"O poeta tem uma alma sublime,/ Alma que o impossível quer sonhar;/ Como um pássaro alado/ As mais altas nuvens voar". Poema: Odair José, Poeta Cacerense - Um poeta nascido às margens do Rio Paraguai expressa aqui o seu sentimento de gratidão por ser cacerense. Para todos apreciadores da eterna poesia.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Um Amor Que Nasceu Forte
Durante muito tempo carreguei
Uma tristeza muito grande no coração
Um medo que ultrapassava a razão
E a solidão a qual me entreguei.
Sonhos de uma vida com felicidade
Não chegava ao meu sentimento
Pois sempre tinha um arrependimento
De ficar com medo da saudade.
As agruras de um coração ferido
Transpassado pela perda e pela dor
Já não considerava o amor
Para um espírito tão sofrido.
O medo persistia em controlar
A direção que me apresentava
E quanto mais o tempo passava
Ia-se embora o desejo de se entregar.
Ver seus olhos brilhando pra mim
E a meiguice de seu lindo sorriso
Fez-me compreender: é isso que preciso
Para ser feliz enfim.
O medo foi consumido na alvorada
De um amor que nasceu forte
Hoje sei que tenho sorte
Em ter você como namorada.
Poema: Odair
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Lu ... Tipo ... Assim ...
Tipo dengosa.
Um dengo cativante que mexe com o coração.
Que comove a alma de quem a conhece.
Tipo misteriosa.
Um mistério que encanta e fascina
Na esperança de desvendar o seu enigma.
Tipo criança.
Que chora quando não lhe dão o quer
Mas que sorri com a alma
E dá o que tem de melhor:
Um coração sincero.
Tipo mulher.
Que tem a sua sedução
Que tem a sua sensualidade
Mas, nunca, de forma alguma,
Deixa-se levar pela emoção.
Tipo anjo.
Que nos vigia a cada momento
Que nos mostra a sua bondade
E nos protege das ingratidões.
Tipo sereia.
Que grita
Que canta
Mas se transforma.
Tipo princesa.
Que tens seus súditos aos pés
Que atrai até si os olhares
E revela o coração alegre que tens.
Enfim...
Tipo alguém que não conseguimos esquecer.
Quem me dera ter palavras
Para expressar o meu amor por você.
Quero que sejas feliz.
Saudade imensa de você.
Felicidades!
* Dedicado a minha querida irmã Lucimar que faz aniversário hoje. Te amo maninha.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Voar e Ser Livre
Sinto que o tempo nos tem sido cruel.
Tem tirado de nós a paz que sempre nos uniu
O amor que sempre vivemos.
O tempo nos tira o prazer que a saudade constrói.
Tudo tem sido tão rotineiro
Sua vida se esvai de forma trágica
E as feridas da alma não cicatrizam.
O sorriso é amarelo e indócil
E não convencem mais o olhar que vê.
As lágrimas correm pelo cantos
Nas horas silenciosas da noite escura.
O desejo é sufocado pela angústia e temor
Do sonho evaporado pela chaminé.
É preciso ter novas realidades
Quebrar os grilhõs que nos prende a esse sofrimento
Soltar o grito da liberdade
E voar os espaços por nós tão desejados.
O dia da liberdade, enfim, é chegado.
Voe... bata suas asas e voe.
Respire o ar puro das alturas e seja feliz.
Poema: Odair
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Quero Receber Teu Beijo
Nos lindos olhos que tens
Quando brilham ao luar
Nasce o desejo em mim
De para sempre te amar.
No lindo sorriso a desabrochar
De uma boca tão formosa
Surge o anseio de amor
Da minha alma tão fogosa.
Viver sem ver seus lábios
É estar em uma úmida prisão
Quero receber teu beijo gostoso
Para aquecer meu coração.
Poema: Odair
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Desejos de Ano Novo
Nesse novo ano que começa hoje
Quero ser diferente
Quero me entregar mais aos sonhos
E ser bem mais diligente.
Desejo ser bem mais atento
As vozes que saem do coração
Que chegam em nossas vidas
Vindo da mais singela emoção.
Desejo me entregar ao amor
Que sempre nos dá inspiração
E viver uma vida de alegria
Mesmo em meio a frustração.
Desejo que as pessoas vivam
Na intensidade do amor
Pois, com amor tudo se resolve
Mesmo a mais profunda dor.
Desejo que o ano seja de vitórias
Após as duras lutas da vida
Aos bravos que não se entregam
À ilusão que surgem na lida.
Os sonhos tem que ser cultivado
Na busca da realização
Que o Ano Novo possa ser de vitórias
Para as pessoas de bom coração.
Poema: Odair
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