"O poeta tem uma alma sublime,/ Alma que o impossível quer sonhar;/ Como um pássaro alado/ As mais altas nuvens voar". Poema: Odair José, Poeta Cacerense - Um poeta nascido às margens do Rio Paraguai expressa aqui o seu sentimento de gratidão por ser cacerense. Para todos apreciadores da eterna poesia.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Vejo seu sorriso e fico a contemplar-te
Dentro de mim existe um sentimento
Que meus olhos não propagam
Para que o mundo tenha conhecimento
Do amor e angustia que me esmagam.
Caminho como um peregrino alado
Em uma estrada longa e sofrida
Por carregar no peito e sofrer calado
Uma paixão secreta e dorida.
Paixão que nasceu ao contemplar seu olhar
Em um dia alegre de verão
Mesmo com o passar do tempo e vindo o luar
Não mais consegui tira-lo do coração.
Amo-te com um desejo profundo
De aquecer-me em seus braços na noite fria
Apagar de mim a tristeza do mundo
E encontrar no seu carinho a alegria.
Fico parado no tempo como um admirador
Na distancia vejo seu sorriso e fico a contemplar
Enquanto no meu peito surge uma dor
Porque te amo e não posso te falar.
No meu profundo e silencioso sofrer
O tempo parece ser meu inimigo
Pois você segue firme em seu viver
E considera-me apenas como amigo.
Preciso encontrar uma forma de te dizer
O quanto causas em mim um desejo
Que preciso ir além da amizade, o querer,
Possuir teus lábios em um beijo.
Por isso escrevo-te hoje essa poesia
Que expressa, por você, todo meu amor,
Espero que não ache ser apenas uma fantasia
Mas, que venha dar-me o seu calor.
Que ela possa adentrar seu coração
Como uma flecha lançada ao luar
E que transmita a minha paixão
E toda a vontade em te amar.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Aquele Beijo Era o Fim
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
O Vale de Ossos Secos
Do lado oposto do vale estou
E meus olhos a contemplar
Da outra margem a miragem
Que ofusca meu olhar.
Uma beleza indescritível
De uma donzela inocente
De olhos claros sedutores
Que atiça o desejo da gente.
O vale de ossos secos
De indiferentes personagens
Separa a nossa felicidade
E distancia as nossas imagens.
Não permita que esse obstáculo
Interfira em nosso amor
Voaremos os espaços sagrados
Ao sol sentir seu calor.
A paixão de duas almas
Que se amam com devoção
Vence as agruras dessa vida
E dá conforto ao coração.
O vale de ossos secos
Que representa os invejosos
Não pode nos separar
Pois somos vitoriosos.
Poema – Odair
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Sua presença é o que me faz viver
Hoje quero falar de amor
Um sentimento que invade meu coração
Que transforma minha vida
Em um misto de sonho e ilusão.
A tristeza que transcende de seus olhos
Deixa minha vida presa em seu olhar
Na esperança que você compreenda
Todo meu desejo em te amar.
Sua presença é o que me faz viver
Que me mostra o caminho da felicidade
Mesmo que não perceba isso
Dos seus encantos sinto saudade.
Quando não te vejo a caminhar
Sinto falta e desejo de um amor
Que encontro em seu viver
Que tira do meu peito a dor.
Preciso que conheça meu sentimento
O qual não consigo disfarçar
Em todo momento de minha existência
O que importa é te amar.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Miragem
Vejo seus olhos lindos
Que brilham sob a luz do luar
Que me indicam caminhos
Por onde devo trilhar.
Vejo seu sorriso singelo
Que transforma a minha vida
Que afasta a solidão terrível
E mostra-me uma paz querida.
Vejo seu corpo sensual
Que provoca nos olhos a sensação
De um desejo tão profundo
Que invade meu coração.
Vejo a felicidade que trazes
A esse coração sofredor
A paz que transforma o sentimento
E espanta a terrível dor.
Vejo a promessa de um encontro
Que pode trazer a felicidade
Nos braços de uma linda sereia
Não haverá mais saudade.
No alvorecer de um novo dia
Desperto-me dessa viagem
Vejo que você não mais está aqui
E que o que vi foi uma miragem.
Poema: Odair
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