quarta-feira, 14 de julho de 2010

Seriam os dias tão solitários assim



Naquele encontro
Casual que tivemos
E do sorriso contumaz
Que saiu do seu lábio
E invadiu o coração
Nasceu a paixão
De abraçar seu corpo meigo.
A alegria de viver
Sob o olhar encantador
De um sonho real
Que me fascinou
Durante um longo tempo.
Derrepente você mudou
Deixando só a saudade
A fazer parte da minha vida.
Na linha do tempo se foi
E não mais sorriu.
O coração solitário
Ao ver passar os dias
Lentamente
Pergunta-se
Seriam os dias tão solitários assim
Caso não houvesse
Acontecido aquele encontro?
A resposta cabe ao tempo
Que tudo constrói
De acordo com sua vontade.
Tempo paradoxal
Com você ele passa tão veloz
Pois não vemos como passa,
Longe de você
Ele lentamente nos tortura
E parece a eternidade.
Quero gritar
A sua lembrança
Para que o tempo
Ajude-me a encontra-te outra vez.
E que os dias solitários
Se esfacelem
Deixando-me com os sonhos
E a esperança
De, outra vez, ter o seu sorriso.

Poema: Odair

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