domingo, 7 de agosto de 2011

A sombra do meu vulto



Na caminhada solitária a qual me propus andar
Vejo pessoas idênticas a me observar
Querem se sentir um pouco mais humanas
E não escondem as lágrimas a rolar.

As escolhas que fazemos nessa vida
Nem sempre são fáceis de decidir
Pois, nossa natureza sempre quer,
O que não podemos possuir.

O coração sofre as agruras da solidão
Porque almeja o brilho do seu olhar
Coisa que está distante de acontecer
Se não tens a pretensão de me amar.

Sou à sombra do meu vulto
Nos lugares sombrios a percorrer
Procurando dar esperança a minha alma
De que um dia possa me querer.

Se ainda não sentiu a brisa da manhã
Que carrega o meu sentimento
Deixe a janela aberta para sentir
O meu amor que te leva o vento.

Poema: Odair

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