sexta-feira, 21 de março de 2014

República do lixo



Fiz uma poesia,
só que ela era um lixo.
Deixei na rua,
não levaram;
veio a chuva,
que a carregou.

A poesia entupiu bueiros,
a rua encheu,
uma criança morreu,
o Prefeito correu,
e a pobre poesia...
Foi decretada culpada
por tudo o que aconteceu.

Bruno Rico.
http://sentimentocritico.blogspot.com.br/2014/03/republica-do-lixo.html

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