quarta-feira, 30 de abril de 2014

A Verdadeira Liberdade



As pessoas buscam a liberdade
Em lugares errados.
Ela não está nos bares da vida,
Não está nos jogos,
Não está nas drogas e bebidas,
Não está nas falsas religiões
E nem na política.
A verdadeira liberdade
Está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Quem sabe você tem andado
Procurando essa liberdade
Em diferentes lugares
E ainda não encontrou.
Veja a liberdade
Que Cristo vos oferece.
Ele está de braços abertos te esperando.
O alto preço da sua salvação
Ele já pagou.
O próximo passo é seu.
E conheceres a verdade
E a verdade vos libertará.
Aceite-o como seu Salvador
E você experimentará
A verdadeira liberdade.

Poema: Odair

terça-feira, 29 de abril de 2014

Esse sentimento tão sublime



Uma janela se abre na imensidão
E a alma vê o sol brilhar
A brisa leve da manhã toca o rosto
E o coração volta a palpitar.

A noite parecia sem fim
E o amor escorria pelos mãos
A saudade do seu olhar
Abalavam minhas sensações.

Esse sentimento tão sublime
Não pode naufragar
Seus olhos buscam o amor
Que sua alma vive a desejar.

A luz do sol é ofuscante
E espanta do quarto a solidão
A esperança se renova
E novas forças trazem ao coração.

Te amar é aquele desejo louco
Que não sai do pensamento
Sou andarilho nesta vida
Se não tiver seu sentimento.

Quero sempre contigo estar
E ao seu lado sempre viver
Não permita essa chama apagar
E nem nosso amor morrer.

Seus olhos são as cendelhas da alma
Seu sorriso um encanto profundo
Sua voz é sempre tão calma
A melhor coisa desse mundo.

Poema: Odair

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Se é pra falar de amor



Deixo meu coração aberto
Quero ouvir o sussurrar do vento
Que a luz mais brilhante nele penetre
E me mostre o caminho perfeito.
Se é pra falar de amor
Permita-me que a ti me aproximes
Jogue seus cabelos para o lado
E deixe-me falar baixinho.
Seus olhos são como as estrelas
Que o céu vivem a iluminar
Sua voz é tão suave
Que melodia melhor não há.
Sinto o toque suave de sua pele
E meus sonhos transformam-se
Na mais pura realidade da vida.
Se é pra falar de amor
Quero falar do seu sorriso
Que encanta e seduz.
Sou a essência da vida
Que precisa de você para caminhar
No horizonte só chagarei
Se comigo você estiver.
Se é pra falar de amor
Não poderia ser possível
Se não fora tua presença
A dar vida a minha vida.

Poema: Odair
Foto: Joe Bengala. (Às Margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Na voracidade do tempo



O vento sussurrava ferozmente lá fora
Ouvia-se o balançar das árvores cada vez mais forte
Uma tempestade se aproximava violentamente
E os olhos aterrorizavam ante a morte.

Da janela podia se ver a destruição
Da casa construida sobre a areia
O sangue jorrava de vidas desoladas
Esguichadas violentamente das veias.

Mas, a minha confiança estava em Deus
Que me orientou sobre a rocha construir
Sabia Ele que quando viesse a fúria dos ventos
A base sólida não deixaria minha casa ruir.

Mesmo na voracidade do tempo
Posso ver as mãos de Deus a me guiar
Como o barquinho que chega seguro no porto
Nas mãos de Deus posso descansar.

Como tens planejado sua vida?
Sobre o que é feito a sua construção?
Entrega teus caminhos ao Senhor
E Ele conduzirá seu coração.

Poema: Odair

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O orvalho



Há um brilho no olhar
Como o orvalho na relva
A resplandecer pela luz do luar.
O amor corre pelos ventos
Além da montanhas gélidas
E alcança o coração.
Na manhã serena do tempo
Em que o desejo se acende
E quer sufocar a alma.
Um sentimento tão profundo
Que não se pode expressar
Mas, que se pode sentir.
O orvalho dá vida
A pequenina flor
E transforma o desejo
Em um lindo amor.

Poema: Odair
Foto: Joe Bengala (Às Margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Acalmando a tempestade



Seus olhos descansavam
Depois de uma longa jornada
Sobre o balançar do mar
Deixava-se aliviar na almofada.
Mas, eis que do sono é desperto
Por gritos de desespero
De homens aterrorizados
Por medo no corpo inteiro.
Não vês que pereçamos?
Clamam por compaixão
E o Mestre os olha com amor
Por que atemorizas o coração?
Por que sois tão tímidos?
Fé ainda não adquiristes?
Um temporal de vento
Águas sobre os barcos subistes.
Jesus olha para o mar
Sua voz suave o mar alcança
Cala-te, aquieta-te!
E houve grande bonança.

Poema: Odair

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Livro



Ah! Como eu gosto de ti
Em muitos momentos
Minha melhor companhia.
Como gosto de ouvir
As histórias que me contas
De ver
As imagens que me mostras.
De tudo que sei
De tudo que aprendi
Muito eu devo a ti.
Gosto do seu cheiro
Quando novinho é
Mas, gosto também,
De suas páginas amareladas
Pelo tempo.
Passo horas na livraria
Apreciando sua beleza
Quem me dera tê-los todos para mim.
Você, meu amigo livro,
É um ótimo companheiro.

Poema: Odair

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O renascer do amor



Quero declarar o amor que tenho no coração
Falar baixinho e não deixar confusão
Preciso segurar em sua mão
Tirar do peito a ilusão
Que causa aflição
Ser feliz então
Sempre.
Sempre desejei
Amar mais do que amei
Ser feliz alem do que sonhei
Viver em harmonia com o que almejei
Para, então, ir além do que eu sempre pensei.
Mas senti no meu coração uma imensa dor
Quando vi cair ao longe uma bela flor
Violentada cruelmente pelo calor
Como morreu em mim o amor
E passou a existir a dor
Que causa temor
Tira o vigor
Do amor.
Renascer
É preciso viver
Deixar em mim crescer
O sonho real no entardecer
Tudo isso é o que quero dizer
Para que seu amor eu possa haver
Desse objetivo ninguém pode me deter 
É um sonho que busco e vou lutar para obter.

Poema: Odair.
Foto: Joe Bengala. (Às Margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

As palavras que jamais te falarei



Tenho guardado em meu peito
Um amor que é sublime
Maior que as altas montanhas
Mais singelo que a beleza da flor.
Um sentimento profundo
Que alcança a eternidade
Que voa alto como o vento
E te toca no silêncio.
Uma lembrança de você
Que me faz sorrir
Que me faz viver
E aquece meu coração.
Esse amor tão singelo
Escrito nas estrelas
Que voa como as nuvens
E toca os seus cabelos.
Ele existe no meu pensamento
Mas, está guardado,
E essas palavras que quero dizer
São palavras que jamais te falarei.

Poema: Odair
Foto: Joe Bengala (Às Margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT)

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Irmão amigo



“O homem de muitos amigos 
deve mostrar-se amigável, 
mas há um amigo 
mais chegado do que um irmão”. 
Provérbios 18:24.

Durante minha juventude
Não caminhei sozinho
Meu irmão estava comigo
Naquele caminho.
Não sabíamos o futuro
Nem mesmo o que ia acontecer
Pelas estradas da vida
Tivemos que percorrer.
Um amigo pode ser bom
Para nos ajudar na vida
Mas, um irmão amigo
Pode ser mais na lida.
Agradeço ao Deus do céu
Por ter me dado um irmão
Para mim, sempre importante,
E que mora no coração.
Que Deus possa continuar
Benção sobre ti a derramar
Que sua vida seja vitoriosa
E que, para ti,
O sol possa sempre brilhar.

Poema: Odair
Homenagem: Meu irmão Márcio pelo seu aniversário.
Foto: Meu irmão Márcio e nossa irmã Sônia.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Quando me banhavas em ti (Às Margens do Rio Paraguai IV)



(Às Margens do Rio Paraguai IV)

Quando me banhavas em ti
E deixava-me deslisar pelas águas
Até na areia macia parar.
Lembranças de dias tão bons
Que sinto vontade voltar
E em ti outra vez me banhar.
As águas do Rio Paraguai
Nas tardes quentes de verão
Enchia minha alma de paz
E de alegria meu coração.
Deixava-me levar pelas ondas
E na praia descansava sozinho
Não tinha tristeza comigo
Era lindo aquele caminho.
De quando era criança
Tenho muitas lembranças
Aquele por do sol tão lindo
Não me deixava perder a esperança.
Distante de ti hoje estou
Mas, contigo está meu pensamento,
Das horas que em ti me deixei cair
E ser arrastado pelo vento.
Suas águas encantadoras
Os olhos humanos faz brilhar
Pela beleza que Deus fez em ti
Para que pudéssemos admirar.

Poema: Odair
Foto: Joe (Às margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT).

terça-feira, 8 de abril de 2014

Hieróglifos dançantes



A linguagem é incompreensível
Como se fora hieróglifos dançantes
Tento de toda forma expressar-me
Para que meu amor compreendas.

Nas paredes eternas do coração
Iluminadas pelas luzes do tempo
A sua presença é grafada
Nas colunas desse grande templo.

Nem as areias escaldantes do deserto
Podem esse amor sucumbir
Pois, ele encontra-se registrado
Nos mármores da eternidade.

As inúmeras tentativas do tempo
Em apagar esse memorial
Não conseguem tirar da alma
Um amor que sempre existirá.

Poema: Odair

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Ecce Homo



Vestes a melhor túnica e o espera chegar
Seus olhos admirados estão
Anseia por ver aquele de que tanto ouves falar
O homem que tira outros homens da solidão.

A porta, então, até o fim é aberta
E uma luz ofusca sua visão
Espera até suas vistas ser descoberta
Para contemplar com perfeição.

Diante dele está um jovem radiante
Que traz consigo um grande esplendor
Pilatos, então se vê diante
Aquele declarado como Salvador.

És tu o rei dos Judeus?
De seus lábios é a pergunta que sai
Tu o dizes ou um dos seus
Homens que da terra cai.

Eis o homem! A turba grita
Pois desejam vê-lo morrer
Mas não responde e nem agita
Maravilhado estou em ver.

Não vejo nele alguma culpa
Nem algo que a morte venha merecer
Mas, se o povo assim deseja, não tenho desculpa
E entrego-o a vocês para morrer.

Poema: Odair

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nostalgia



O tempo é o amigo das lembranças
De um momento que ficou
Nas soleiras das janelas
Quando olhava a chuva cair suavemente.
Na manhã gélida do tempo
Olhava as folhas molhadas
Sendo balançada pelo vento
Que levava minhas lembranças.
O pensamento voava solto
Em direção ao infinito
Na busca incessante
Do meu sonho fugaz.
Aquelas águas
Silenciosas a cair
Construíam o sonho
Do qual me lembro agora.

Poema: Odair

terça-feira, 1 de abril de 2014

O anelo de um sonho lindo



Meus pensamentos se elevam
Acima da imensidão
Vejo no horizonte distante
O brilho do seu coração.

Sinto a brisa no amanhecer
A dar vida a minha vida
Traz consigo um frescor tão bom
Que muda minha alma sentida.

Sou o anelo de um sonho lindo
Que alcança seu pensamento
E transforma o meu desejo.

Escrevo-te, então, esta canção
Que transpira minha alma
Na magia de um terno beijo.

Poema: Odair
Foto: Joe. (Rio Paraguai - Cáceres, MT).