segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Não te encontrarei antes da noite


O coração silenciosamente é desfeito 
Nas cinzas frias da solidão; 
A esperança vai fugindo pelas sombras 
Fugazes dessa eterna ilusão. 

Seu olhar tão distante dos meus 
Deixa em mim essa grande tristeza 
Que escondo no meio da multidão 
Ao caminhar nessa minha incerteza. 

Não te encontrarei antes da noite 
Que se abateu sobre a minha alma; 
Agora sou apenas o reflexo da solidão 
Que tira de mim toda calma. 

O coração que silenciosamente é desfeito 
Na primavera que teima em desabrochar 
Sente os golpes cruéis dessa saudade 
Que tenho do seu lindo olhar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Quem dera eu tivesse o poder



No momento em que sua imagem eu vi 
Linda e sedutora a desfilar 
Meus pensamentos me levaram 
A meiguice do seu lindo olhar. 

No momento sublime que vislumbrei 
Seu sorriso encantador 
Uma emoção tomou conta do coração 
Que hoje anseia pelo seu calor. 

Seu rosto angelical e diferente 
Envolto pelos seus cabelos lisos 
Realça uma beleza ímpar 
Que só vejo em seu sorriso. 

Seu corpo esbelto e sedutor 
Revela a sensibilidade de mulher 
Sereia que seduz pelo encanto 
Esteja onde estiver. 

Quem dera eu tivesse o poder 
De seu coração conquistar 
Para aquecer-me no inverno 
E, na primavera, te amar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Recuso a despedir-me


Eu me lembro com saudade 
O tempo em que seus olhos me fascinaram. 
O brilho intenso que neles vi 
Na tarde de um verão qualquer. 
O sonho desejado de uma felicidade 
Que invadiu a alma irrequieta. 
Fantasia de um amor que para mim sorria 
E prometia o paraíso. 
O tempo tão cruel e traiçoeiro 
Confundiu minha mente insana 
Tirando minha paz 
Escondendo o meu sentimento. 
O calor do seu corpo de outrora 
Transformou-se no frio gélido da manhã 
E as angústias de uma alma presa 
Que almejava a liberdade 
Corromperam minha imaginação. 
Sem despedida, saio da sua vida. 
Sem lamentar esse dia triste. 
Sei que não haverá lagrimas 
Porque o amor já não existe. 
Apenas o tempo, esse mesmo, 
Vai provar o quanto te amei. 
E, por amar-te tanto assim, 
É que recuso a despedir-me. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Acredite no impossível


Hoje de seus olhos saíram lágrimas de dor. 
Você sentiu na alma as marcas da decepção 
E do abandono. 
Mas, não permita que essa dor 
Tome posse do seu coração. 
Creia no milagre. 
Acredite no impossível. 
Deus opera milagres 
Quando não podemos mais avançar 
Ele mostra-nos o seu amor 
E cuidado todo especial com cada um de seus filhos. 
Creia que Deus recolheu essas lágrimas 
E está tão perto de você 
Que é possível sentir o calor de seus braços 
Acolhendo-te em seu colo. 
Essa tristeza que tomou conta de sua alma nesse dia 
Não pode ser comparada 
Com a alegria que está por vir. 
Creia que há sempre um arco-íris após a tempestade. 
Erga sua cabeça e siga em frente. 
Deus é contigo. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Labirinto


Já estou cansado de caminhar 
Nesta estrada que não tem fim 
Meus olhos estão marejados de lágrimas 
Que teimam em escorrer silenciosamente 
E tento disfarçar minha dor. 
Sinto um cansaço terrível 
De sonhar com este amor impossível 
Que tira de mim toda esperança de ser feliz. 
Neste labirinto da solidão 
Não há expectativa de ver seus olhos 
Para mim, outra vez brilharem. 
Não ouço mais a sua risada 
Nem vejo a alegria em seus olhos. 
Uma tristeza sem sentido invade a minha alma 
Cansada de caminhar neste labirinto. 
Sempre há uma esquina a ser dobrada 
Mas, não encontro nada além de outro caminho 
Solitário para percorrer. 
Meus pensamentos te procuram 
Na esperança de libertar o meu coração 
Dessa triste solidão. 
E assim vou caminhando 
Sem saber o que me acontecerá 
Quando eu dobrar a próxima esquina 
Desse labirinto sem fim. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A serpente entre os livros


Eu estendi minhas mãos para alcançá-los 
Os livros na minha estante 
Sem saber qual deles me conduziria 
Para a viagem que queria fazer 
Naquele momento. 
Senti o veneno percorrer minhas veias 
O coração acelerar 
Senti falta de ar 
E vontade pular do mais alto penhasco 
Aniquilar de minha memória qualquer lembrança. 
Tudo é vaidade e correr atrás do vento 
Não há esperança na luta 
Contra a ignorância dessa gente. 
Havia uma serpente entre os livros 
E fui seduzido por ela 
Ferido mortalmente 
Pela ilusão das muitas letras 
Que me fizeram delirar. 
Não havia antídoto 
Não havia salvação 
Os livros dançavam diante de meus olhos 
E senti o chão se afastar de meus pés. 
Deixei-me cair sobre a mesa 
Recostei a cabeça nas folhas 
Algumas ainda em branco 
E adormeci. 
O veneno parecia fazer efeito 
E a morte, lentamente, se aproximava. 
Meus olhos turvos não viram 
Quando ela abriu a janela. 
Um vento suave espalhou as folhas de papel pelo chão 
Tocou o meu rosto 
E levou consigo a minha ilusão 
E eu ainda estou vivo. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Fascinação



O brilho de seu olhar em meio a multidão 
Quando procuram os olhos meus 
Causa em mim uma sublime tentação 
Que procuro esconder dos olhos seus. 

O encanto que você tem 
É o castigo que trago em meu coração 
Pois, depois de conhecer-te, mais ninguém 
Consegue dar paz a minha razão. 

Quando você surge em cada amanhecer 
Provoca em mim uma certa fascinação 
De amar-te com um amor pra valer 
Pois, já está presente no meu coração. 

O encanto que você traz em seu olhar 
Mas, que também, em seu sorriso 
Faz com que o desejo de te amar 
Me transporte ao mais lindo paraíso. 

Não sei se algum dia posso ter-te comigo 
Mas caminho nessa firme esperança 
De não ser apenas seu amigo 
Mas, um amor que fique na lembrança. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Sussurros do coração



Ouça a voz de seu coração. 
Afaste todos os fantasmas que te assustam 
E deixe-se viver essa paixão sem medo de ser feliz. 
Cada momento que passo sem você 
Parece-me uma eternidade. 
Deixe-me abraçar você 
E sussurrar em seus ouvidos 
As palavras que saem do meu coração. 
Deixe-me conduzir você carinhosamente 
Ao amor que te ofereço sem restrições. 
Tenho experiência o bastante 
Para não errar outra vez. 
Quero dedicar-te todo o meu carinho 
E fazer de você uma mulher muito feliz. 
Tenho em meu peito um amor 
Que extrapola todos os meus sentidos. 
Amo-te muito 
E quero poder provar o quanto quero você 
Para viver ao meu lado. 
Estou disposto a fazer o que estiver ao meu alcance 
E realizar os seus sonhos e dar-te muito carinho. 
Passo horas e horas lembrando o sabor de seus beijos 
E o calor do seu corpo 
Naquele abraço cheio de ternura. 
Que você dê ouvidos aos meus sussurros 
E ouça a voz do coração. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

Não olhes assim para mim


Não olhes assim para mim 
Não com esse seu olhar 
Visto que eu não sei evitar 
O meu coração de te admirar. 

Sinto o toque suave de suas mãos 
E as batidas do meu coração 
Toda vez que vejo esse olhar 
Que tira de mim toda razão. 

Foi assim que me perdi 
Na noite alegre de verão 
Quando seu olhar cativou 
O meu pobre coração. 

Não há como te esquecer 
Depois que passei a te amar 
Pois só uma fonte de inspiração 
E ela vem do seu meigo olhar. 

Sou como o pássaro alado 
Que os espaços que voar 
Não há no mundo coisa alguma 
Que desejo mais que seu olhar. 

Fique comigo nesta hora 
Deixe-me de ti aproximar 
Porque hoje o meu coração 
Os seus olhos quer encontrar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Intermitente


Uma ausência sentida 
Uma saudade vazia 
Você vai embora dos meus pensamentos 
E eu fico bem. 
Então eu vejo as flores 
Sinto o aroma das folhas 
E o gotejar da chuva que cai lá fora. 
Eu sou livre e posso voar; 
Então tudo se desfaz 
E no instante seguinte 
Você está de volta ao seu convívio normal. 
Você toma todos os meus espaços 
Você está em todos os meus pensamentos 
E eu já não posso ficar sem você. 
É intermitente este meu sentimento 
Por você. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Um amor que não me traz felicidade



Senti que o mundo havia acabado 
Na distância que não mais vi o seu olhar 
No meu peito bateu forte o açoite 
Do medo em não me acostumar. 

Diante do amor que revelei por ti 
Saber que não mais pertence a mim seu coração 
Pois seu amor já não está aqui 
E caminhas em outra direção. 

Meus pés deslizaram na solidão 
De uma tristeza sem fim 
Ao ver você fugir de mim. 

Já não posso viver essa ilusão 
De um amor que não me traz felicidade 
O que me resta? Só a saudade! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Quero ser seu amor eterno



Quero pegar em suas mãos e voar 
Esquecer as lutas do dia a dia 
Porque você está comigo. 
Quero ver o seu sorriso no alvorecer 
Lá onde os pássaros molham os pés 
Com o orvalho da madrugada. 
Quero ver seus olhos meigos 
Se fechando lentamente 
Na esperança de um beijo receber. 
Quero sentir o pulsar do seu coração 
A bater mais forte com minha presença 
Ao saber que a amo muito. 
Quero estar ao seu lado na noite fria 
E aquecer o seu corpo meigo 
Do inverno triste da alma. 
Quero ser seu por toda vida 
Dedicar-te todo meu amor 
Para que se sinta protegida. 
Quero acariciar seus cabelos 
Deixando que sinta o toque 
Do imenso carinho que tenho por ti. 
Quero compartilhar seus sonhos 
Planejar o futuro 
Onde serás muito feliz. 
Quero ser o seu refúgio 
Nas noites de solidão 
Para que não sofras nunca. 
Quero pegar em suas mãos e voar 
Nas altas nuvens sentir seu perfume 
Espargido pelos ares. 
Quero ser seu amor eterno 
E deixar-te louca de paixão 
E aquecer seu coração. 
Eis o amor que te ofereço. 
Quero que compreendas essa canção 
Que tem o objetivo de mostrar-te 
O que sinto no coração. 
Quero que aceite esse amor 
Que te ofereço com meu coração
Para provar o carinho
Que tenho por você. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

Escondo dos teus olhos


Escondo dos teus olhos 
A verdade que me dói no coração; 
Mas, você sabe de cor 
O que me faz perder a razão. 

Escondo dos teus olhos 
Um amor que não sai do pensamento; 
Uma paixão tão forte 
Que domina meu sentimento. 

Eu não consigo disfarçar 
O que está escondido no meu coração; 
Que seus olhos sedutores 
Dominou-me com muita paixão. 

Eu procuro em seus braços 
Um abrigo seguro só para mim; 
Quero sonhar com você 
Como uma flor sempre em meu jardim. 

Escondo dos teus olhos 
Que vivo tentando fugir da solidão; 
Eu só quero com você estar 
E afastar de mim toda ilusão. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sábado, 12 de setembro de 2015

Deus não tem Facebook


Dos altos céus o Senhor contempla os homens 
Ele os fez a sua imagem e semelhança 
Observa suas atitudes e seus caminhos 
Atenta para suas necessidades e desejos 
E considera sua maneira de buscar nas fontes erradas 
Fontes secas que não tem águas. 
Será que o Senhor curtiu as mazelas causadas pelo ser humano? 
Será que Ele compartilha de nossas atitudes cotidianas? 
Toda natureza geme 
O animal geme 
O homem geme 
E lastima a sua tremenda dor 
A sua solidão! 
Que mistérios há no universo que nossa mente 
Limitada não consegue entender? 

Deus não tem Facebook 
Ele é onisciente, onipotente e onipresente. 
Não podemos nos esconder dos seus olhos 
E nem escapar da sua ira. 
Mas, Ele nos olha com amor eterno 
Com bondade! 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira 
Um amor incomensurável 
Grandioso. 
Se não fosse a misericórdia de Deus os nossos inimigos 
Já nos teriam engolidos vivos. 
Miserável homem que sou! 
Quem me livrará do corpo dessa morte? 
Só a bondade e misericórdia de Deus para nos livrar 
Do terrível castigo reservados aos desobedientes 
Aos obstinados que preferem 
Os prazeres desse mundo. 

Deus não tem Facebook 
Então, por que gastamos mais tempo no Facebook 
Do que falando com Ele? 
Por que expressamos nossas angústias nas redes sociais 
E não tiramos tempo 
Para entrar no nosso quarto e falar com nosso Pai 
Em secreto? 

Deus não tem Facebook 
Porque Ele não precisa ficar perguntando 
O que eu estou pensando. 
Ele conhece os nossos pensamentos 
Antes mesmos de os pensarmos. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Entre na sala em silêncio



Não diga nada quando chegar aqui 
Em silêncio caminhe até mim 
E deixe-me abraçá-la com ternura. 
Quero apenas ver em seus olhos 
O seu coração. 
Deixe-me, então, tocar os seus cabelos 
De mansinho. 
Em silêncio quero ouvir 
As batidas do seu coração. 
Entre na sala em silêncio 
E caminhe na minha direção 
Como se o mundo pertencesse a nós dois. 
Deixe-me beijá-la secretamente 
Com o beijo do amor 
Para alegrar seu coração. 
Quero olhar em seus olhos 
E ver o seu sorriso tão lindo 
A encantar os olhos meus. 
Deixe-me pegar em suas mãos 
E caminhar rumo ao horizonte 
Sem medo de nos entregar ao amor verdadeiro! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

Coração confuso


Há em mim um coração confuso 
Que ama o impossível 
E quer alcançar as nuvens 
E o seu olhar. 
Um coração que chora a sua ausência 
Que ama a sua presença 
E quer estar ao seu lado o tempo todo 
Sem medo da solidão. 
Um coração que não quer sentir 
O toque das suas mãos 
A acariciar os meus cabelos 
E pensar que você nunca esteve aqui. 
Meu coração é confuso 
Nele há o amor que eternizei em seu olhar 
Mas não quero me entregar 
Aos gestos líricos de sua face tão singela. 
Deixo meu coração falar 
E ele grita nas alturas dessa noite 
O quanto é bom 
Sentir a brisa suave com o seu perfume. 
Meu coração quer você 
O toque singelo de suas mãos a me acariciar 
Na noite fria de inverno 
Onde quero nos seus braços estar. 
Sim, 
Meu coração pode estar confuso 
Mas sabe bem o que quer: 
Viver esse amor que vi em seus olhos. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Perdido em pensamentos



Perdido em pensamentos 
Eu deixo-me levar 
Até aquela noite. 
O seu abraço 
O vento a soprar suavemente 
Sua respiração
Acelerada. 
O tempo me faz lembrar 
A sua imagem tão real 
Tão bela 
A seduzir-me na magia do amor. 
Minhas mãos segurando as suas com força 
E os sonhos acalentavam o desejo. 
Eu queria saber o seus pensamentos 
Seus medos 
O que você pensava de mim. 
Perdido em pensamentos 
Eu busco o seu olhar 
Os seus braços 
Que me faz viver 
Que me faz te amar. 
Quero estar com você 
Na noite do tempo 
Além da linha do horizonte 
Onde o coração sente o vento do amor. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

Deixe marcas de felicidade por onde passar


Você é uma pessoa muito especial.
Uma jóia rara feita pelas mãos do Criador
Com infinito amor.
A sua felicidade não depende 
De bens materiais, 
De coisas que terminam aqui. 
A sua felicidade depende 
Do seu amor 
Da sua dedicação, 
Do seu coração! 
Viva intensamente 
A vida que Deus te deu. 
Dedique amor às pessoas 
Sorria sempre 
Mesmo em meio às tempestades. 
Deixe renascer a esperança 
Faça do seu tempo 
Uma história marcante. 
Ajude uma criança, 
Abrace um idoso, 
Contemple as flores 
Ouça os pássaros. 
Deixe marcas de felicidade 
Por onde passar! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
Dedicado: F.V.D

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Não leia este poema



Quando você olhou nos meus olhos 
Eu vi a beleza do amor 
Que estava escondida no seu coração. 
O brilho intenso do seu olhar 
Percorreu distância e invadiu 
Meus pensamentos. 
Fecho os olhos e não consigo esquecer 
A magia intensa causada pelo seu olhar. 
Minha tristeza dissipou-se 
E eu passei a pensar em você 
De forma intensa e palpável. 
Eu queria sentir você em todos os momentos 
Queria tocar você 
Entrar no seu coração e dizer: 
- Olha, estou aqui! 
Por favor, não leia este poema 
Ele fala de amor 
Fala de um sentimento que nasceu 
Quando me deparei com os mistérios de seu olhar. 
Não leia este poema 
Pois, ele revela o meu coração 
Expõe o sentimento que tenho por você 
Mostra que não consigo te esquecer! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

Deus! Cuida de mim!


No profundo da minha dor eu clamei 
Queria ouvir uma voz que me ouvisse 
Que olhasse para mim 
Alguém que estendesse suas mãos 
E me ajudasse. 
Eu me sentia sozinho 
Parecia que tudo estava contra mim 
Pessoas me olhavam com ódio 
Olhares de rancor queriam ver o meu fim 
E meus passos vacilaram. 
Na minha angústia eu clamei: 
- Deus, cuida de mim! 
No mais profundo do abismo 
Na escuridão tenebrosa da solidão 
Onde eu não encontrava mais esperança 
Eis que as mãos suaves do Senhor 
Foram estendidas para mim. 

Acusaram-me com mentiras 
E disseram que eu não ia conseguir. 
Os meus pecados lançavam em meu rosto 
E uma dor terrível se apoderou de mim 
Eu só queria ouvir uma voz de amor 
De compaixão. 
Na minha angústia eu clamei: 
- Deus, cuida de mim! 
Eu sei o quanto sou falho diante de ti 
Mas, não permita que meus inimigos zombem de mim 
Eles querem ver o meu fim 
A minha queda 
Não permita, oh Senhor! 
Deveras sou teu servo e busco a tua face 
Com lágrimas de arrependimento. 
Se não fora a tua bondade 
Certamente eles teriam prevalecido contra o teu servo. 
Na minha angústia eu clamei: 
- Deus, cuida de mim! 
E o Senhor 
Com suas mãos de puro amor estendida sobre mim 
Ajuda-me a caminhar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Eu quero apenas amar você



Na simplicidade da vida 
Que vi no brilho do seu olhar 
Eu consegui ver a beleza do amor 
Que sempre sonhei encontrar. 

Você chegou de mansinho 
E transformou o mundo a minha volta 
Tirou minha solidão e tristeza 
Que provocava em mim tanta revolta. 

Quando o seu olhar penetrou 
O meu perdido e triste coração 
Ele mostrou-me a magia do amor 
Que sonhei encontrar com emoção. 

Eu quero apenas amar você 
Viver essa linda e intensa paixão 
Deixar-me descansar em seus braços 
E afastar de mim toda ilusão. 

Você tornou o meu amanhecer 
Numa primavera que me encantou 
Dedico-te essa singela canção 
Pois, o meu coração você conquistou. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

Apenas Trovas de Amor


I 

Meu coração se encantou 
Pela beleza de seu olhar: 
Quando você para mim olhou 
Eu comecei a te amar. 

II 

Meu amor foi tanto desejo 
Foi um sonho tão profundo; 
Que quero a ternura de seu beijo 
A encantar o meu mundo! 

III 

Meu coração foi reagindo... 
Depois que você chegou 
Vi toda tristeza partindo 
Quando seu olhar me encantou. 

Trovas: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Desejo de amar


Eu imagino você 
Toda linda a encantar o meu dia 
Seu sorriso tão meigo 
Seu olhar sedutor e misterioso 
Que revela seu coração... 
O desejo de amar 
De viver 
Com você 
Um grande amor... 
Imagino seus lábios tão delicados 
Seus olhos se fechando 
O beijo 
O toque suave de suas mãos 
Há um desejo 
Que perpassa os meus pensamentos 
Um desejo de estar com você 
De sentir você 
De ouvir sua voz 
E sentir o seu perfume... 
O seu olhar 
Faz-me imaginar tudo isso... 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense 
Foto: Hyago e Rafaela - Meus agradecimentos!

Se alguém me matar eu perdoo a morte


Ela ainda é uma jovem 
Mas está bem debilitada com o tempo 
Roupas em frangalhos 
Pele castigada pelas escoriações 
Olhos vermelhos de tanto chorar pelas madrugadas. 
Na sua angústia ela reclama de Deus 
Diz que Ele é o culpado de estar nesta situação 
Se Deus é Pai, porque me deixa sofrer assim? 
Prisioneira das drogas 
Precisa se prostituir para conseguir manter seu vício 
E, no seu desespero deixa rolar suas lágrimas. 

Ela já não é tão jovem 
Teve uma vida abençoada por um bom tempo 
Mas, agora se encontra pelos valados e sarjetas da cidade 
Em grupos eles se reúnem para fumar e ingerir suas drogas 
Sem uma perspectiva de solução. 
Está embaixo da ponte juntamente com outros na mesma situação 
Quando aquele homem de rosto simpático 
Desce até eles com alguns mantimentos 
Conversa com ela 
Sorri por fora e tenta ser gentil. 
Lembra-se dela todos os dias 
E leva-lhe compras sempre quando pode. 
Ele se despede e ela sente no seu coração que ele a ama 
Seu velho e querido pai que sempre a encontra 
Independente do buraco onde ela esteja. 

Ele ainda é jovem 
Anda pelas madrugadas, cansado das bebidas 
Das brigas e das mulheres da vida que se joga em seus braços 
Dentro da alma há um desespero 
Quer uma libertação para sua vida 
Ao caminhar chora silenciosamente pelo desespero 
De uma vida sem sentido. 
O que será do futuro? 
E nesse desespero da alma ele grita pelas ruas: 
- Se alguém me matar eu perdoo a morte! 

Essas histórias aqui ilustradas 
São verdadeiras 
Ao contemplar essas cenas me veio à pergunta 
- Deus, o que fazer? 
O que posso fazer é dizer nestas linhas 
Só Jesus Cristo é a solução para essas vidas! 
Ele veio buscar e salvar o que se havia perdido 
Aceite-O como Senhor e Salvador de sua vida 
E conhecereis a verdade 
E a verdade vos libertará! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense