quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Deus! Cuida de mim!


No profundo da minha dor eu clamei 
Queria ouvir uma voz que me ouvisse 
Que olhasse para mim 
Alguém que estendesse suas mãos 
E me ajudasse. 
Eu me sentia sozinho 
Parecia que tudo estava contra mim 
Pessoas me olhavam com ódio 
Olhares de rancor queriam ver o meu fim 
E meus passos vacilaram. 
Na minha angústia eu clamei: 
- Deus, cuida de mim! 
No mais profundo do abismo 
Na escuridão tenebrosa da solidão 
Onde eu não encontrava mais esperança 
Eis que as mãos suaves do Senhor 
Foram estendidas para mim. 

Acusaram-me com mentiras 
E disseram que eu não ia conseguir. 
Os meus pecados lançavam em meu rosto 
E uma dor terrível se apoderou de mim 
Eu só queria ouvir uma voz de amor 
De compaixão. 
Na minha angústia eu clamei: 
- Deus, cuida de mim! 
Eu sei o quanto sou falho diante de ti 
Mas, não permita que meus inimigos zombem de mim 
Eles querem ver o meu fim 
A minha queda 
Não permita, oh Senhor! 
Deveras sou teu servo e busco a tua face 
Com lágrimas de arrependimento. 
Se não fora a tua bondade 
Certamente eles teriam prevalecido contra o teu servo. 
Na minha angústia eu clamei: 
- Deus, cuida de mim! 
E o Senhor 
Com suas mãos de puro amor estendida sobre mim 
Ajuda-me a caminhar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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