terça-feira, 27 de outubro de 2015

Se distante de mim você sorrir



Um dia cantei a ti o amor 
Tudo aquilo que sentia em meu coração 
Revelei-te o sentimento que em mim crepitava 
Com a mais pura emoção. 

O medo e a desilusão da vida 
Fizeram você de mim se afastar 
Procurou em outros refúgios 
A chama do amor apagar. 

Na noite de despedida selei o juramento: 
Sempre com carinho de ti lembrar 
E, mesmo com o passar do tempo 
Para sempre te amar. 

O sorriso e a lágrima 
Foi o que marcou nosso amor 
Em prosa cantei esse tema 
No qual selo hoje com muita dor. 

Decidi que mais vale para mim 
Longe dos meus braços ver teu sorriso 
Do que sentir suas lágrimas a molhar meu peito 
Por que não é isso o que preciso. 

Se distante de mim você sorrir 
Por sua felicidade encontrar 
Serei feliz em minha tristeza 
De ter saudade do seu olhar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Apenas mais um corpo que cai



O que faz você pensar 
Que é melhor do que os outros? 
Andar nas nuvens deixa nossos olhos ofuscados 
E o vento tortura-me 
No espaço infinito dessa solidão. 
O medo não é meu inimigo 
O ódio sim corrói a alma ferida pela ilusão. 
Fique aqui no seu canto 
Você é especial e não pode sofrer o dano 
Se preciso for, 
Os outros podem dar a vida por você. 
Sacrifício? Não. 
É apenas mais um corpo que cai. 
Não pense que a vida é injusta 
Alguém sempre sofre mesmo. 
Não se iluda com as circunstâncias 
Olhe bem para eles. 
São apenas vítimas desse sistema cruel. 
Há nesses olhos a ilusão da vida 
O sonho da conformação 
O desejo servil. 
Você é um privilegiado 
Nasceu diferente dessa sociedade 
Destinada ao fracasso. 
Que se dane todos eles 
Você é a pessoa certa no tempo 
A usufruir essa ideologia 
De que todos devem curvar à cabeça 
Diante do seu destino de controlar. 
O domínio é seu 
Tudo é seu 
Nada é deles! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense 
Desenho: Pawel Kuczynski 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Obscuridade


Essa incerteza que há em mim 
Que não me deixa pensar direito 
O que realmente sinto. 
Que tira de mim aquela paz 
Tão comum aos que não sabem 
O que é o verdadeiro amor. 
Vivo um estado duvidoso de mim mesmo 
Sem saber se você vive em mim 
Ou se já partiu para outro lugar. 
Busco aquela estrela 
Que vai dar brilho ao meu sonho 
Outrora desfeito 
Pela magia do seu olhar. 
Esse é um mal conhecido 
Que corrói a minha alma. 
Preciso saber até onde vai 
Essa minha obscuridade 
Sobre este sentimento. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Pra não dar tempo de pensar em você



Eu precisei correr com os olhos fechados 
Sentindo a brisa cortar o meu rosto 
Na esperança de afastar de mim 
As lembranças do seu sorriso. 
Uma tristeza profunda tomava conta 
Do meu coração em pedaços 
Ao lembrar a meiguice do seu olhar 
Que já não olhava em minha direção. 
Eu quisera ser o seu sonho 
E aquecer os seus dias de inverno 
Mas, seus passos se foram 
Para distante de mim na primavera. 
Meu isolamento do mundo tem um motivo 
Que é me esconder dos olhares fugazes 
De pessoas que sorriem da minha tristeza 
Causada pela sua ausência. 
Eu fugi do mundo a minha volta 
Pra não dar tempo de pensar em você 
E, assim, não deixar transparecer 
A minha grande dor. 
Sou o lobo solitário do deserto 
Sem um sentido para existir 
Depois que você se foi para sempre 
Da vida que sonhei para mim. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A agonia de querer ser livre


Hoje estava pensando nessa tal liberdade. 
Daí me veio a mente 
Os diversos questionamentos 
Que ouço todos os dias a minha volta. 
Um dos mais paradoxal diz respeito ao amor: 
Enquanto uns dizem saber o que ele é 
Outros afirmam, categoricamente, não saber explicá-lo. 
Na verdade é difícil expressar algo que não vemos. 
As pessoas não entendem 
O que é estar preso a um sentimento onde, 
Por mais que você queira, não consegue se livrar. 
Liberdade é quando você pode sonhar 
E realizar aquele sonho. 
Mas, daí entra outra questão pertinente: 
Ora, um sonho já se explica automaticamente... 
Sonho é sonho. 
O que se realiza não é sonho é realidade. 
Pois bem, voltando a liberdade. 
Nas encruzilhadas da vida, 
Cansados de tanto caminhar pela longa estrada, 
De repente nos deparamos 
Com o olhar de uma pessoa que acaba de chegar ali 
Naquele exato momento. 
O que eu procuro ela procura. 
Não existem palavras, 
Apenas a troca de olhares 
O que é suficiente 
Para desestabilizar todo um planejamento. 
A partir daquele momento 
 Já não podemos andar mais sozinho, 
A liberdade se foi... 
Somos prisioneiros. 
Que coisa mais complicada. 
Acontece que, por passar situações semelhantes, 
As pessoas querem dar palpites 
Dizendo que sabe o que estamos passando... 
Sabe nada. 
Nem a outra pessoa sabe. 
Só nós sabemos o que realmente passamos 
(ou também não sabemos coisa alguma). 
A agonia de querer ser livre 
E fazer o que bem queremos. 
Mas não temos 
Nem a liberdade de escolher no que pensar. 
Outra coisa fundamental nessa questão 
É o "prejulgamento" que os externos 
Fazem da nossa situação. 
Observam o nosso semblante e, 
No ato, dizem saber o que estamos sentindo: 
"Nossa, você viu o passarinho verde? 
Está tão feliz!". 
Ou: "Poxa vida, por quem você está apaixonado?"... 
Caramba, quem disse que estou apaixonado? 
E se estou, o que tem isso? 
Pode ser que esteja feliz 
Porque passo por um momento bom de minha vida 
Onde consigo escrever o que gosto. 
Adoro falar de sentimento... 
Adoro escrever sobre o mundo, 
Sobre as divagações de um coração 
Anelante pelo prazer de ver 
As letras surgindo como se fossem automáticas... 
Sim, é isso! 
A liberdade que tanto almejo 
É aquela de poder dizer, 
Sentir e escrever o que quero 
Sem ter que lidar com esse "prejulgamento" ridículo 
Que prejudica uma alma livre como a minha. 
Notaram o paradoxo? 
Eu falo de alma livre 
E questiono a liberdade de expressão. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Poema de amor não correspondido



Por Odair José da Silva 

Eu era ainda garoto. Mas, por algum motivo estava empolgado naquele dia. Em sala de aula o professor falou sobre alguma coisa de literatura. Depois, nos mandou fazer um texto, um poema, qualquer coisa. Era para que fizéssemos alguma coisa. Eu olhei para o outro lado da sala e fitei, por alguns segundos, aquela garota. Ela seria a minha inspiração e eu sabia o que ia escrever: um poema!

Por alguns minutos eu labutei com as palavras. Escrevia, lia e apagava. Não estava bom. Que droga! Queria ter o dom dos poetas. Queria traduzir em palavras o que o meu coração sentia. Mas, não saia nada. O tempo passava. O professor andava entre as fileiras de carteiras com as mãos cruzadas nas costas. Um olhar de reprovação. Eu tinha medo dele. Tinha dias que ele era muito bravo. Aquele, pelo jeito, não era um de seus melhores dias.

Olhei mais uma vez para a garota que, inocentemente, de cabeça curvada, escrevia o seu texto ou poema, sei lá. No que ela pensava? Pensava eu. Ela nunca me olhou. Então, com certeza, não é em mim que ela pensa. Ah! Já sei o que vou escrever. Vou fazer um poema de um amor não correspondido. E lá fui eu. Do nada as palavras foram saindo e eu construí uma epopeia sobre um amor não correspondido. Pelo menos eu pensava assim. Quando terminei a minha obra de arte eu não aguentava em mim a ansiedade. Ia chamar o professor, mostrar para ele. Ele ia ler, elogiar e falar para a turma: olha só que texto maravilhoso! E ai, ela ia ter que olhar para mim.

Chamei o professor. Chamei não, gritei. Toda sala olhou para mim. O professor se aproximou. Pegou meu texto e leu. Todos os olhares da sala estavam fitos em mim. O professor terminou de ler o texto. Fitou os olhos em mim. Fez uma careta. Amassou a folha de papel e balbuciou:

- Uma bosta!

Ela reparou em mim. Não sei se porque fiquei branco ou se porque fiquei vermelho. Uma das duas coisas aconteceu. Meus olhos encheram-se de água.

- Vê se produza algo melhor! - foi a sentença.

Quando todos saíram depois da aula eu fui no lixeiro e peguei o meu rascunho. Deitado na minha cama horas depois, eu peguei a folha de papel, desamassei-a e reli o que tinha escrito. Fechei os olhos e chorei. As lágrimas me aliviaram. Depois de muito tempo reli o texto outra vez. - Uma bosta! - pensei. Guardei a folha. Depois de muito pensar acabei dormindo.

Anos mais tarde. Voltei-me aos meus rascunhos. Alguns amarelados pelo tempo, outros comidos pelas baratas. Revisitei-os. Como é bom lembrar de tempos remotos. Uma maravilha. Minha memória fervilha. Busco cada acontecimento na esperança de lembrar porque eu escrevi aquele texto. Não me lembro da fisionomia daquela garota, nem mesmo de seu sorriso que era lindo. Não lembro daquele professor, a não ser de sua cara amarrada nos dias ruins para ele que, era quase todos. Mas, de uma coisa eu nunca me esqueço. Das lágrimas que derramei naquele dia. Do sonho que nasceu em mim naquela noite: - Ainda vou ser um grande escritor!

Pode não parecer muito, mas eu escrevo porque gosto de escrever. A escrita me liberta. E eu sou muito feliz!

Na noite de lançamento do meu terceiro livro me veio à mente toda essa história e a lembrança de que ninguém poderia destruir os meus sonhos.

Texto: Odair José da Silva

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Noite de Lançamento do livro - Levante seus olhos


Foi realizado na noite de ontem 14/10
A cerimônia de lançamento do livro Levante seus olhos.
Muito obrigado a todos que colaboraram com esse projeto!
Uma noite especial com pessoas especiais.

Meus sinceros agradecimentos
Ao Eliezer Martins pelo cerimonial;
Ao Prof. Dr. Taisir Karin - Palestrante
Ao Pastor Izaque Barbosa - Palestrante
Minha família.
E a todos os demais participantes

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense
Fotos: Luiz Carlos.


Odair José, o Poeta Cacerense

Pr. Izaque Barbosa

Odair José faz a apresentação da sua obra

Odair José faz seu discurso

Pr. Izaque Barbosa fazendo seu discurso

Prof. Dr. Taisir Karin

Odair José, o Poeta Cacerense

Público seleto prestigiando o lançamento

Público seleto na noite de lançamento

Acadêmicas da Pedagogia

Um público especial

Prof. Dr. Taisir Karin faz o seu discurso

Pb. Usias Pereira

Pr. Izaque Barbosa

Prof. Dr. Dimas Santana

Diácono Gilmar Brito

Entrevista para a TV local

Eliezer Martins

Odair José, o Poeta Cacerense

Exposição do livro Levante seus olhos

Público atento aos discursos

Prof. Dr. Taisir Karin discursa

Uma noite de gala

Pastor Izaque Barbosa discursa

Livro Levante seus olhos

Cerimonial - Eliezer Martins

O Poeta destaca sua luta para chegar a este momento

Autógrafos

Minha irmã Lucinha e meu filho Samuel

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Corra com os cavalos


Corra com os cavalos. 
Não desanime na jornada. 
O deserto é longo, 
O sol é escaldante, mas não desanime. 
A Terra Prometida 
Sempre fica do outro lado do deserto. 
Corra com os cavalos. 
Não se fatigue 
Com as dificuldades do caminho. 
Confie sempre na bondade de Deus. 
Ele cuida de cada um de seus filhos 
Como se só houvesse um único filho. 
Creia que você é especial 
E que Deus te sustenta 
Com suas mãos fortes e poderosas. 
Corra com os cavalos. 
Não se fatigue com as lutas diárias. 
Acredite sempre na vitória. 
Ela só é alcançada com disposição e luta. 
Seja um guerreiro e vença essa batalha. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O beijo que uniu nossas almas



Não consigo esquecer 
O sublime momento, 
Em que nossos lábios se uniram. 
Foi como a brisa suave que assopra 
De mansinho após a tempestade. 
Foi um momento sublime de amor 
Que encantou o meu coração, 
Foi como o desabrochar de uma flor, 
Na manhã, após uma noite triste. 
No instante do beijo 
Que uniu nossas almas, 
O céu desceu sobre nossas cabeças 
E uma estrela, 
Talvez a nossa estrela, 
Brilhou mais forte e encantou. 
Não consigo esquecer 
O sublime momento 
Em que nossos lábios se uniram, 
Porque foi uma união tão linda 
Que para sempre será lembrada 
Por mim e por você. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Um dia feliz será alma formosa


Há em mim o desejo de um dia te encontrar 
No mais profundo do meu coração 
Pois, seus olhos tão distantes 
É a causa dessa triste solidão. 

Provocas em mim um estado de nostalgia 
A ponto de me fazer calar 
Distante de um amor verdadeiro 
Que não vejo diante do meu olhar. 

A tristeza que abraça a solidão 
Criou uma alma ansiosa 
Que não tem controle da razão 
E vive de forma lastimosa. 

Falta em mim um lugar para repousar 
E que eu tenha confiança 
Dessa forma angustiosa não posso ficar 
E nem viver só de lembrança. 

A alma ansiosa dá lugar a esperança 
De novos amores encontrar. 
Melhor ter uma alma de criança 
Onde o amor possa se alojar. 

Um dia será seu dia, 
De ansiosa e lastimosa 
Feliz será alma formosa 
Preenchida de alegria!!! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

500 Poemas



São quinhentos poemas 
Extraídos de um coração 
E depositados neste espaço. 
Poemas de amor 
Poemas de saudade 
Poemas de esperança 
Poemas que mostra felicidade! 
Um dom? 
Talento que Deus me deu? 
Expresso as ideias da cabeça 
E o sentimento do coração. 
Agradeço aos leitores 
Àqueles que disponibilizam 
Parte do seu precioso tempo 
Para ler um poema. 
Sou feliz por tudo 
Que a poesia representa 
Na minha vida! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Cáceres - Paixão de Poeta! - Homenagem aos seus 237 anos!



Cáceres, Princesinha do Rio Paraguai falada 
Cidade de luzes e encanto 
Feita de flores, calor e acalanto 
Pelo sol brilhante sempre iluminada. 

Banhada pelo Rio Paraguai caudaloso 
Cercada de florestas pantaneiras; 
Frondosos capins como esteiras, 
Lagoas e animais lindos e formosos. 

Capital Internacional da pesca 
Região pantaneira do Turismo; 
Conquistando espaço e patriotismo 
Onde todos participam de festa. 

Cidade de lindas garotas 
D’aquelas que exalam perfume por onde passa; 
Sua beleza encanta e realça 
Por serem belas, meigas e marotas. 

Cáceres, por ti tenho imenso amor, 
Pois nesse silêncio que encontro em ti; 
Escrevo minhas poesias, feitas aqui 
E que um dia terá imenso valor. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
Parabéns pelos seus 237 anos!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Tudo no mundo são sombras que passam



Delírios de uma sociedade efêmera 
Onde o sucesso é o desejo maior 
Para satisfazer o ego doentio das pessoas 
Que não pensam o futuro. 
Querem estar em evidências 
Querem estar no topo 
Sem ao menos se esforçar para isso. 
Tudo no mundo são sombras que passam; 
Nossa vida é como o dia de ontem que passou 
E o que fizemos? 
Olhos que fingem estar abertos 
Vaidade de uma sociedade 
Que só valoriza o ter 
Sem atentar que o sopro da vida 
Se esvai quando menos esperamos. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Regresso - Que bom ver você de volta!


Um dia bati asas e voei. 
Distante do lar 
Procurei viver minha vida. 
Os sonhos de liberdade 
Os anseios de felicidade 
Motivaram-me a sair. 
Entreguei-me a vida boemia, 
Vivi os amores 
As ilusões e os calores do mundo. 
Vaguei sem rumo 
A esperança se foi 
E perdido fiquei. 
A saudade de casa 
Do abraço carinhoso do pai 
O calor da família 
Fazia-me lembrar do quanto era feliz. 
Agora, abandonado na sarjeta, 
Sem rumo na vida 
Olho para a casa do pai. 
Como voltar? 
Com os passos trôpegos e indecisos 
Ponho-me a caminhar. 
Mesmo que seja tratado como um servo 
A vida em casa será melhor do que essa que vivo. 
O dia do regresso chegou. 
Os olhos de meu pai se enchem de lágrimas. 
Para minha surpresa 
Ele me abraça e diz: 
_ Que bom ver você de volta! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Aprendi a amar-te com o tempo


As flores perfumadas do caminho 
Irradiadas pelo sol da manhã 
Fizeram meu olhar buscar o horizonte 
Para descobrir o seu amor. 
O pássaro que voou perto de mim 
Deixou transparecer suas cores mágicas 
Um brilho intenso a ofuscar minha visão 
Por mais que buscasse o seu olhar. 
Meu amor por você é especial 
É um amor que permanece imutável 
Mesmo com os obstáculos 
Que surgem a cada dia. 
Seus olhos são a esperança que move-me 
A sonhar com dias melhores 
Pois seu olhar é como uma torre forte 
Que não se abala com a tempestade. 
Seu sorriso é a força motriz 
Que alegra as manhãs gélidas do tempo 
Faz-me esquecer as tristezas 
Que abalam minha emoção. 
Aprendi a amar-te com o tempo 
E viver a paixão dos seus encantos 
Você é a razão do meu viver 
O sonho lindo do meu adormecer. 
Quero estar sempre ao seu lado 
Mergulhar nas suas emoções 
Viver a magia dos seus sonhos 
E navegar as suas fantasias. 
Sou a vida que passa devagar 
Na sombra fresca de uma árvore 
Você é o refúgio do sol abrasador 
E a minha fonte de amor. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense 
Foto: Geisiele Camargos (Meus agradecimentos)