sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Alma ferida pelo tempo



Naquela tarde eu vi seus olhos 
Serenos e meigos a me revelar sonhos 
Depois você se despediu com um aceno de mãos 
E um sorriso lindo nos lábios. 
Meu coração está quebrantado 
Uma dor cruel perturba-me o tempo todo 
Sinto as dores que sentes 
Na alma ferida pelo tempo. 
Devo chorar essa ausência? 
Ou será que vai ser melhor assim? 
De meus olhos saem lágrimas 
Por não saber a resposta certa. 
Deixei-me enamorar seus olhos meigos 
Mas já não sei se os quero outra vez comigo. 
Você me faz sofrer 
E eu não posso mais te querer. 
No silêncio do entardecer 
Despeço-me de seus lindos olhos 
Para nunca mais voltar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Eu só queria esquecer


Eu só queria esquecer. 
Fechava meus olhos 
Na tentativa de esquecer tudo aquilo. 
Mas, quanto mais eu tentava esquecer, 
Mais meu espírito era perturbado 
Pela visão de sua beleza fugaz 
A invadir meu coração. 
E eu pensava. 
E como pensava. 
Às vezes me pegava pensando alto. 
Outras vezes pensando longe. 
Lá no futuro. 
Como seria estar ao lado dela? 
Como seria compartilhar com ela 
Momentos de intimidades? 
Mas, ai eu voltava à razão. 
Na verdade, acho que ela 
Nem mesmo pensava em mim. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Incertezas



Quanto tempo fiquei pensando em você 
Na esperança de um dia voltar. 
A tristeza invadia a minha alma 
E não me deixava mais sonhar. 

As incertezas dominaram-me 
Sem deixar-me uma saída. 
Os sonhos de longas noites 
Acalentavam minha vida.

Mas você não dava sinal 
De que poderia um dia regressar. 
E minha vida seguia o destino 
De caminhar e em você pensar. 

Hoje substitui as incertezas 
Pela esperança de esquecer. 
Não vale a pena somente existir 
Eu preciso, também, viver. 

Mas o tempo é bastante cruel 
Nas noites de solidão. 
Tenho que sufocar as dores 
Causadas ao coração. 

E outra vez as incertezas 
Companhia vem me fazer. 
Na tentativa de esquecer 
Mais penso em você! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O coração não fala, pula!


Ai esse meu coração com a sua mudez... 
Que não guarda o segredo que deveria 
E a todos grita, em todos os cantos à vez 
E verso a verso tudo diz numa poesia! 

O coração não fala, pula! 
Mas a caneta é para escrever 
A flor perfuma a carta 
Mande-a por um passarinho 
Que alguém vai receber... 

Ah, coração... 
Queria apenas que ficasse em silêncio 
Assim, não teria revelado 
Esse amor tão intenso 
Que deveria ter sido guardado. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O sorriso que vem do coração



Ao despertar-me 
Com o sol a entrar pela janela do meu quarto 
Me pego pensando em você. 
Você que preenche o vazio dos meus dias 
E a solidão das minhas noites 
Com o seu amor e carinho. 
Meu coração, então, solta um largo sorriso 
Que vem acabar em meus lábios 
Dando a nítida impressão que eles estão sorrindo 
Mas, esse sorriso vem do coração. 

Eu não sinto o vazio de meus dias 
Nem a solidão de minhas noites 
Porque você está ao meu lado 
Evitando que isso aconteça. 
Sua forma singela de ser e cuidar de mim 
Faz-me sentir amado. 

Se você não estivesse aqui 
Meus dias seriam vazios, sem sentido, 
E, com certeza, insuportáveis. 
E o que dizer de minhas noites? 
Elas seriam tristes e melancólicas 
Sem ter alguém para compartilhar 
Momentos de alegria e de tristeza. 
Seria como deitar ao relento 
Numa noite fria de inverno 
Sem ter alguém para aquecer a alma 
Da triste solidão. 

Quando acordo e penso em você 
Tenho a sensação feliz do amor 
Que vejo em seus olhos a brilharem 
Na manhã do tempo 
Que jamais desejo que termine. 
Sua existência 
Preenche o vazio do meu coração 
E faz-me sonhar com o futuro 
Sempre ao seu lado aconchegante. 

Você é a causa da minha alegria 
E da expressão do sorriso nos meus lábios 
Que vem direto do meu coração 
Ao despertar-me todas as manhãs. 
O meu sorriso é tão somente 
A expressão singela de um coração feliz! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Se for para viver esse amor


Não deixarei que essa ilusão 
Acabe com o meu coração 
Se eu vi a beleza do seu olhar 
É só você que desejo amar. 

Nada no mundo tem maior beleza 
Do que o seu lindo sorriso 
Ao vê-lo desfaz-se logo a tristeza 
E sei que só de você preciso. 

Se for para viver esse amor 
Que seja como um amanhecer 
Cheio de magnífico esplendor 
Dando-nos força para viver. 

Deixo-me em seus braços descansar 
De minha triste solidão; 
Quando vejo o brilho do seu olhar 
Alegrar o meu pobre coração. 

Sinto, então, a esperança 
Minha alma preencher; 
Que seja eterna essa aliança 
De amar-te enquanto viver. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Por amor


Por amor eu deixo meu coração 
Desse olhar tão lindo falar; 
Afasto do meu peito a ilusão 
E eternamente quero você amar. 

Por amor quero nas nuvens caminhar 
Em seus braços deixar-me existir 
Pois, não há no mundo, outro lugar 
Que seja melhor para sorrir. 

Por amor eu me entrego a você 
De corpo, alma e coração 
Para ao seu lado viver. 

Afasto do meu peito toda solidão 
Que um dia me fez entristecer 
Por amor vivo essa paixão. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A beleza do seu coração


O que importa a duração da vida 
Em relação ao universo? 
Na viagem que faço nesta vida 
Encontrei a beleza do seu coração 
Que marca minha passagem na história. 

O grande momento 
A apoteose de uma vida 
Foi ver em seus olhos 
A magia de um coração cheio de amor. 
Cativaste-me de tal forma 
Que não me importa outra coisa 
A não ser a beleza do seu coração. 

Tudo mudou a partir do momento 
Em que meus olhos se ofuscaram 
Diante da tua beleza tão singela 
Fizeste, então, minha alma feliz 
Com um simples sorriso! 

Ter-te ao meu lado no dia a dia 
Faz toda diferença nesta vida 
Torna-me um ser humano mais feliz 
Por você ser essa pessoa tão querida. 

Ter-te ao meu lado, meu amor, 
É simplesmente saber que dormirei 
Como um anjo e acordarei 
Mais feliz do que na manhã anterior. 

Deixa-me ser feliz com você 
Encostar-me-ei em seus braços, 
Meu porto seguro 
E caminharei em direção a felicidade 
Tão notória assim 
Na beleza do seu coração. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Na noite serena do tempo



Linda e meiga eis que surges ao longe 
E, caminhando vens ao meu encontro 
Não diz o que queres seu coração 
Indago, então, 
Porque provocas em mim essa paixão 
Levando-me a sonhar com seu beijo 
Deixe-me estar ao seu lado 
Amar-te é o que resta à minha razão. 
Em meu coração sonhador 
Sua imagem tão real 
Transforma qualquer ilusão 
Em sentimento de amor. 
Linda e meiga vejo o seu caminhar 
Na noite serena do tempo 
Em que encontrei a alegria 
E descanso para o meu coração. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Amor que não cabe no coração



Meu amor por você é tanto 
Que não cabe no coração 
Por isso alegremente canto 
A alegria dessa grande paixão. 

Trova: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A vida do homem sem Deus


A vida do homem sem Deus 
É como o vento que passa. 
Sem direção 
O homem sem Deus 
É igual uma noite sem lua. 

A vida do homem sem Deus 
No mundo é só tristeza 
E sofrimento. 
As alegrias são efêmeras 
E as lagrimas constantes. 
Há um vazio na alma 
Que só pode ser preenchido 
Pela Paz de Jesus Cristo. 

Mas, a vida do homem com Deus 
É cheia de paz celestial. 
O Senhor enche nossa vida de alegria 
E transforma o nosso sofrer 
Em esperança de vitória. 

As aflições desta vida 
Não se podem comparar 
Com as bênçãos do céu. 
O homem com Deus 
Tem a salvação em Jesus 
E não teme nada desta vida. 

Se a sua vida tem sido como o vento 
Sendo levado em todas as direções 
Deixe Cristo conduzir o seu caminho 
E você terá a verdadeira alegria 
Que só Jesus Cristo pode oferecer. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Insensatos


Coração magoado 
Triste situação 
De uma vida destruída 
Pela insensatez. 

Afasta-te cada vez mais do caminho 
Que andou durante anos 
Nas asas do espírito 
Voando as maiores alturas 
Da graça de Deus! 

Agora vives na carne 
E deixastes o homem natural 
Tomar conta da sua vida 
Antes tão espiritual. 

Insensatos! 
Como deixastes a loucura 
Tomar conta de sua vida 
E voltaste-te para a apostasia 
Que solapa sua vida inteira. 

Estamos em uma guerra espiritual 
E a carne deve ser crucificada 
Não pode ela ser alimentada 
Pelas paixões deste mundo. 

Lembra-te de onde caíste 
Pratique as primeiras obras 
Volte-se para Deus 
Que compadecerá de sua vida. 

O filho insensato entristece 
O Deus que deu sua vida para salvá-lo. 
Não permita que essa falta de juízo 
Domine o seu coração. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Controle


Queria muito entender 
Como funciona o sistema 
Não é possível saber 
Se é o mercado 
Que controla o estado 
Ou se é o estado 
Que controla o mercado. 

Só é possível perceber 
Uma forma de dominação 
Que faz da alienação 
Uma forma de viver. 

Há um mundo tão cruel 
Mas, não parece ser real 
Cercado pelo mal 
Amargo como fel. 

Esse controle tão severo 
De uma sociedade perversa 
Causa-nos uma náusea 
No coração 
Desolado pela razão inversa 
De uma triste ilusão. 

Libertar-nos-emos? 
Só se pensarmos 
Nos nossos próprios enganos 
Saber que somos humanos 
Dependentes de Deus 
Que pode libertar os seus. 

Abra os olhos para a vida 
Deixe raiar o sol da justiça 
No seu coração sofredor 
Aceite aquele grande amor 
Oferecido na cruz 
Pelo Filho de Deus! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O cair mansinho de uma chuva fria


Nada importa na vida 
Mais do que ver o alvorecer 
De um novo dia 
Após uma noite de tristeza. 

No horizonte 
Ao esperar o sol 
Contemplamos o cair mansinho 
De uma chuva fria. 
Em cada gota a molhar 
O corpo ainda quente da cama 
Vemos a esperança 
De uma nova realidade. 

Não vou chorar dessa vez 
Não vale a pena derramar 
Minhas lágrimas 
Por quem não sabe amar. 
Lamentar não é preciso. 

A vida ensina lições preciosas 
Colhemos os frutos 
Das sementes que plantamos. 

Aos poucos meu corpo 
Vai ficando molhado. 
O frio espanta o medo 
E minha alma é lavada. 
Com isso sinto a liberdade 
De uma alma livre 
A voar silenciosamente 
Rumo ao infinito. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Como os ponteiros de um relógio


Fico pensando 
No que você representa para minha vida 
No que sou a partir do momento 
Em que passou a fazer parte dos meus pensamentos. 

Vejo minha vida misturada com a sua 
Como os ponteiros de um relógio 
Que se encontram diversas vezes ao longo do dia 
Todos os dias do ano. 
Não importa se faça sol ou chuva 
Nosso amor não é marcado pelo calendário 
Ele existe em todos os momentos. 

Sinto uma felicidade 
Permeando meu sentimento 
Ao vislumbrar a beleza do seu olhar. 

Tu és minha amada, 
Meus momentos de maior alegria 
O meu amanhã eterno. 
Amar-te todos os dias é meu maior desejo 
É como se tudo que eu pensasse 
Fosse tão somente pensando em você. 

Não consigo ver o futuro 
Sem que nele esteja você a sorrir para mim. 
E minha oração a Deus 
É que haja uma união de nossas almas 
E que você seja feliz! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O lamento de um amigo


Por muitos anos nós fomos amigos 
Partilhando junto os mesmos sonhos; 
Você era, então, o meu grande amigo 
Sempre presente, amigo de fato. 

Minha fé em você era forte e firme 
Tamanha amizade resistente e dura 
Nenhum desacordo surgiu entre nós 
Os mesmos amigos, inimigos iguais. 

Que tristeza, amigo, então descobrir 
Que você não foi assim tão amigo 
Quando findou minha vida na terra 
Percebi afinal o grande engano. 

Todos esses anos em que juntos passamos 
E você não me disse de um novo nascer 
Jamais mencionou minha alma perdida 
Nada disse de Cristo e do seu sacrifício. 

Eu imploro hoje aqui no inferno 
E lhe digo agora o meu desejo final 
Você não pode fazer nada por mim 
Mais nenhuma palavra me tira esse jugo. 

Mas não erre de novo, ó meu amigo 
Faça tudo que pode pelas almas dos homens 
Implore, suplique, insista de novo 
Não deixe que venham para o inferno comigo. 

Poema: Autor desconhecido

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Uma Eternidade Numa Pequena Fração de Tempo


Encontrar você 
Foi como encontrar 
O mais perfeito grão de areia 
Na imensidão do oceano. 
Conhecer você 
Foi muito mais que um sonho 
Foi como uma dádiva de Deus 
Para alegrar meu coração. 
Quero viver ao seu lado 
E ter uma realização plena 
De uma vida cheia de amor 
Viver uma infinidade de vidas 
Numa única vida. 
Viver uma eternidade 
Nessa pequena fração de tempo 
Que é a vida humana. 
Deixe-me pegar em suas mãos 
E viver esse amor 
Para todo o sempre!!! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A Pedra



Já dizia o poeta que no caminho tinha uma pedra. 
Tinha uma pedra no meio do caminho. 
Uma pedra é um corpo duro e sólido, 
Da natureza das rochas. 
Uma pequena pedra derrubou um gigante. 
Uma grande pedra 
Impedia que Lázaro saísse do túmulo. 
Jogaram pedras no rei Davi 
Anjos removeram a pedra que estava na sepultura do Rei. 
Uma pedra foi feita de travesseiro. 
Houve uma chuva de pedras. 
Existe terra cujas pedras são ferro. 
Certa mulher lançou uma pedra 
E quebrou o crânio de Abimeleque. 
Deus disse que tiraria o coração de pedra. 
Jesus é a Pedra Angular 
E preciosa que os homens rejeitaram. 
Jesus disse que Deus poderia suscitar 
Das pedras filhos de Abraão. 
E, qual pai, que se o filho pedir pão lhe dará uma pedra? 
"A pedra que os edificadores rejeitaram 
Tornou-se cabeça de esquina. 
Foi o Senhor que fez isto, 
E é coisa maravilhosa aos nossos olhos. 
Este é o dia que fez o Senhor; 
Regozijemo-nos e alegremo-nos nele". 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A melodia de uma canção eterna



Eu quero apenas voar livremente 
Pelas nuvens da esperança. 
Acreditar que em seus olhos 
Eu encontrei o amor 
Que habitava os meus sonhos 
Desde tempos remotos. 

Quero andar de mãos dadas 
Na presença de Deus 
Acreditando que Ele fez você 
Para dar vida aos meus dias. 

Levanto meus olhos 
Para ver a beleza do seu sorriso 
A embalar os meus sonhos de amor 
Nas noites em que vejo o brilho 
Das estrelas 
Que realçam a beleza do seu olhar. 

Vejo em você a esperança 
Que renasce em mim 
Todas às vezes 
Que ouço o sussurrar de sua voz 
Tal como a melodia 
De uma canção eterna. 

Quero eternizar em meu coração 
O momento sublime 
Em que, de forma singela, 
Passou a viver em meus pensamentos. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense