quinta-feira, 19 de maio de 2016

Vivo da saudade que sinto



Quando os olhos já não contemplam 
A vida que se esvai 
A solidão invade a alma 
De quem amou demais. 
O sorriso já se foi 
A tristeza faz companhia. 
O olhar, outrora lindo, 
Reflete, agora, sofrimento. 
O erro não foi te amar demais 
O erro foi não saber demonstrar. 
As situações da vida corriqueira 
Fez o amor se ofuscar 
E, escondido, não soube se expressar 
A forma simples de amar. 
A minha luta é esquecer 
Mesmo sabendo que é difícil 
Um amor que nos fez tão bem 
Não poderia terminar assim. 
Vivo da saudade que sinto 
Sustentado pela esperança 
De um dia você voltar 
Para alegrar minha vida de criança. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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