terça-feira, 28 de junho de 2016

Quando te encontrei


Quando te encontrei 
Estava tão triste e sem esperança 
Que não notei 
O brilho intenso de seu lindo olhar. 
Sem saber que havia esperança 
Continuei a sofrer 
E ao coração dolorido 
Não dei nenhuma esperança de amor. 
Eu havia desistido da vida 
E não encontrava mais saída. 
Tudo eram ilusão e angústia. 
Seus olhos serenos 
De um brilho tão intenso 
Levou uma fagulha para o coração 
Quando levantei o meu olhar 
E os encontrei. 
Mesmo que eu não acreditasse mais no amor 
Seus olhos me revelaram 
Uma nova razão para amar outra vez. 
O medo de me entregar 
E sofrer 
Foi vencido pela magia deste olhar 
Que me ensinou a acreditar 
Que há esperança no amor. 
Quando te encontrei 
Não sabia que podia ser feliz outra vez. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sábado, 25 de junho de 2016

A loucura que é o amor


Quando chega não quer mais sair 
Chega invadindo sem mesmo pedir 
Vem igual um furacão 
Chega e mexe com a gente 
Faz-nos cair ao chão 
E comanda nossa mente. 
Você já pensou? 
Sabe o que quer? 
É o que você falou 
É esse “querer” 
Que nós chamamos de amor. 
Quem já sentiu sabe 
Que a gente sofre com uma dor 
Que parece não caber no peito 
Mas, o que se pode fazer? 
Não se sabe com quem 
Nem de onde 
Só sei que o coração quer 
Ele manda e o corpo responde. 
Às vezes até sentimos vergonha 
Outras vezes tem até alguns 
De olho gordo naquela que enche os nossos olhos 
Mas, então, buscamos o que queremos 
E conseguimos. 
Eu ainda não entendo o amor 
Ele é contra a física 
Sentimos dor 
Que às vezes queremos pegar uma faca 
E fazer o sangue jorrar 
Mas temos que aguentar 
Ficar longe da pessoa amada 
Por isso que quero mandar 
O amor se danar 
Porque não dá para entender. 
Só sei que sei duas coisas: 
O amor é uma loucura 
Daquelas raras 
Que são vindas das casas; 
E a segunda coisa que sei 
É que o poema que estou escrevendo 
É para você. 
Para dizer que amo você 
E que quero ficar com você 
Por toda minha vida. 
O que podes me dizer? 

Poema: Jhonatan S. Miyake 
(2º ano EM - Q.I. Centro Educacional) 
Orientação: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Confissões


Chorava eu pelas madrugadas 
E não imaginava o que poderia 
Dissipar aquela angústia nefasta 
De mais um dia de solidão. 
Havia uma penúria 
Que dilacerava as últimas esperanças 
De uma vida sonhadora. 
Não há sonhos que resistam 
À força destruidora 
De olhares incriminadores. 

O desejo era libertar-me 
Das amarras cortantes e sufocadoras 
De uma ilusão 
Que insistia em rasgar-me o coração. 
O meu lamento era cruel e espantoso 
De uma vida sem sentido 
Rumo ao abismo eterno. 

Mas, no profundo do meu sofrimento, 
Quando eu pensava 
Não ter mais nenhuma esperança 
É que descobri não estar sozinho. 
Descobri que Tu estavas comigo. 
Tu me procuravas 
Como o Pastor busca sua ovelha perdida. 

Quando pensavas não ter mais livramento 
Dos grilhões que me prendiam 
Eis que tua luz invadiu 
Meu caminho envolto em trevas 
E libertou-me! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 21 de junho de 2016

Tem alguém



Eu não sei dizer como aconteceu 
Nem consigo expressar o sentimento 
Que preenche o meu coração 
E não me sai do pensamento. 

Eu só sei dizer que tem alguém 
Que me fascina com esse olhar 
Que me fez sair da solidão 
E no verdadeiro amor acreditar. 

Tem alguém que olha para mim 
Com um olhar tão encantador 
Que não consigo mais disfarçar 
No meu peito esse grande amor. 

Naquele sorriso tão singelo 
De uma linda e meiga flor 
Eu vejo a esperança renascer 
No meu coração sonhador. 

Tem alguém que acreditou 
Que meu sonho não é fantasia 
A ela dedico com todo carinho 
Essa singela poesia. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 20 de junho de 2016

O tempo que passa


Coragem me faltava 
Não sabia se estava preparado 
Levantei-me da cama depois de muito tempo 
Não sei o que estava correndo mais rápido 
O tempo da minha vontade voltar a dormir 
E sonhar novamente 
Porém me lembrei que não tinha outra escolha 
A não ser acordar e enfrentar o dia que estava por vir. 
Olhava-me no espelho 
E via aquele mesmo rosto de sempre 
Cansado e desesperado para que chegasse o final de semana 
Até pensei ser quinta-feira 
Mas lembrei que ainda era segunda-feira 
Longe de ser sexta-feira. 
Já estava perdido no tempo 
E acabo de perder minha animação 
A qual estava ganhando. 
Estou tentando de todas as minhas forças 
Voltar a ser como eu era quando criança 
Mas o tempo levou consigo 
Tudo que eu tinha. 

Poema: Kemuel Campos - 2º Ano EM - Q. I. Centro Educacional
Orientação: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Lágrimas



O que tem de tão assustador 
Em derramar algumas lágrimas? 
Lágrimas é a fuga da alma 
A dor que escapa pelo olhar. 
Lágrimas não é sinal de moleza 
Não é fraqueza 
Não é infantilidade. 
Lágrimas revelam a felicidade 
Que vem chegando 
Depois de um dia tempestuoso. 
As lágrimas acontecem 
Quando sentimos o toque de Deus 
Na alma silenciosa. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Seu nome gravado no meu pensamento



Existe em mim um sentimento tão grande 
Um amor que não sai do meu coração 
E eu quero gritar ao mundo inteiro 
O quanto eu amo a beleza que vem de ti. 
É um sentimento que aumenta a cada dia 
Que me faz pensar em você toda hora. 
No silêncio do meu caminhar os seus olhos 
Fazem companhia aos meus pensamentos. 
Tenho que confessar o que sinto 
Já não posso guardar em meu peito 
Este sentimento que é tão profundo 
E que me faz pensar em você o tempo todo. 
Tenho seu nome gravado no meu pensamento 
E é gostoso pensar em você. 
Sinto a brisa da manhã tocar o meu rosto 
E nasce em mim a esperança de ver você sorrir. 
Não me pergunte porque te amo tanto 
Eu não saberia responder 
Só sei que tenho guardado comigo 
Um amor tão sublime que é todo seu. 
Deixe-me pegar em suas mãos 
E andar pelas nuvens da eternidade 
Para que eu possa entender este amor 
Que vi nascer no seu olhar. 
Tenho seu nome gravado no meu pensamento 
E durante o dia você é o meu sonho mais bonito 
Quando a noite chega você é realidade 
No meu coração que só sabe pensar em você. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 14 de junho de 2016

No silêncio do meu sentimento



Eu só queria fugir do silêncio do seu olhar 
Que me incomodava. 
Havia uma inquietação no meu coração 
Uma esperança sem sentido 
Talvez eu quisesse te abraçar 
Para sentir o calor do seu corpo junto ao meu. 

A noite estava fria 
E um vento suave tocava nossos rostos 
Mas, ele trazia consigo lembranças 
Que machucava meu coração. 
Você me olhava com ternura 
Não era amor o que seus olhos deixava transparecer 
Era mais parecido com compaixão 
Talvez uma incerteza do futuro. 
Eu não queria que sentisse isso de mim 
Se não pode me amar 
Não precisa, também, se preocupar 
A vida sempre nos dá novas escolhas para seguir 
Novos olhares cruzam a nossa vida 
Um novo amor há de aparecer 
Assim como o sol brilha depois do inverno. 

Deixo-me cair sobre minha dor 
No silêncio do meu sentimento 
Que já não pode mais resistir a essa solidão 
E busca abrigo nas lembranças do seu sorriso. 

O porto seguro tão desejado 
Depois das tempestades 
Não pode ser vislumbrado. 
Uma taça de vinho é me oferecida 
E eu só sei ficar olhando para você 
Na esperança de dançar comigo. 
Mas, não mais chance para esse amor 
Que eu quisera dedicar-te 
Pois, ele só existiu em mim 
Como uma miragem no deserto. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Onde os fracos não têm vez



No caminho silencioso que trilho 
Nas horas sombrias que a vida reserva 
A dor de uma ausência sentida 
De olhos que se foram na escuridão. 
Sonhos que se desfazem 
Nas agruras de dias tenebrosos 
Qual castelo de areia 
Demolido pelas águas do mar. 
Porque chorar pela fuga desenfreada 
De ilusões tão patentes 
Na esperança de dias melhores 
Quando nunca houve dias assim? 
Nas paragens desse caminho 
Sento-me sozinho e triste 
Onde os fracos não têm vez 
De chorar sua desilusão. 
Não se pode recriar fantasia 
De que o pesadelo não é real 
Quando a dor é passageira 
E uma nova aurora surge no horizonte. 
A alma, no entanto, nisso não crê. 
Quando desperta nas noites frias 
Sem sentir o calor daquele corpo 
Que do frio o aquecia. 
Lembranças que fazem doerem 
A sensação do esquecimento 
De olhos marejados 
Que sofriam na prisão. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

domingo, 12 de junho de 2016

Uma canção de amor para minha namorada!


Felizes para sempre 
Este é o desejo do meu coração 
Todas às vezes 
Que vejo o brilho do seu olhar. 
De forma singela e com humildade 
Você revelou-me o encanto 
Que tens na alma. 
Seus sonhos 
Revelou-me a esperança 
De uma alma que confia em Deus. 
Estou feliz em encontrar você 
Feliz pelo carinho que tens por mim 
E pela alegria contagiante de seu coração. 
Você fez renascer em mim 
A esperança de amor. 
Por isso, neste dia especial 
Ofereço-te esta canção; 
Que tem um único objetivo: 
Alcançar seu coração! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Quem ama ouve sempre a voz do amor


O amor é um sentimento sublime 
Que falta-nos palavras certas para defini-lo 
Só mesmo o coração que sente 
Pode descrever tal sentimento. 
Quem ama de verdade 
Ouve sempre a voz do amor 
Aquela voz tão suave 
Que sussurra no silêncio da existência. 
Amar é sentir o peito bater forte 
Só em imaginar você chegando de mansinho 
Pois, o desejo aumenta a cada passo 
E nos conduz ao infinito. 
Quem ama de verdade 
Sabe que nem o tempo é capaz 
De destruir tão grande amor. 
Meu coração está em silêncio 
E nele ouço apenas a voz do amor 
De braços abertos espero você chegar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 7 de junho de 2016

Nos meus sonhos estou a te amar



Sinto um amor que domina minha vida 
Que extrapola meus desejos 
Sinto o aroma de seus beijos 
Que a torna para mim tão querida... 

Transformo minhas noites em sonhos 
Dos quais procuro não acordar 
Porque neles estou sempre a te amar 
E meus olhos não são tristonhos. 

Seus olhos tão misteriosos e singelos 
Invadem minha triste solidão 
Traz alento ao meu frágil coração 
E a ele oferece momentos belos. 

Tens um sorriso encantador 
Que mostra-me quão próximo estou do paraíso 
Pois, neste belo sorriso 
Esqueço minha própria dor. 

Amo-te de forma sublime 
Pela mágica que tranquiliza minha alma 
Por dar-me a preciosa calma 
Que meu coração tanto exprime. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Num piscar de olhos



 Antes que tivesse fim 
A ausência que invadia meu coração 
Seus olhos negros 
Mostraram-me uma nova razão. 

Como um pássaro alado 
Procurei o seu carinho no alvorecer 
Depois de uma noite fria 
Precisava dele para continuar a viver. 

Por algum tempo 
Pensei não ter mais o seu amor 
Pois a saudade queria 
Preencher meu coração de dor. 

Num piscar de olhos 
Vi você em minha direção caminhar 
Seu sorriso tão singelo 
A revelar-me o quanto é bom te amar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Preciso que você saiba



Preciso que você saiba 
Que o amor ainda está aqui 
Que meus sonhos ainda te pertencem 
E que a vida sem você não faz sentido. 

Preciso que você saiba 
Que os dias sem você são diferentes 
Que as manhãs não brilham 
Que as tardes são sufocantes. 

Preciso que você saiba 
Que o meu sentimento é verdadeiro 
Que hoje descobri que te amo 
Por que a vida sem você não é vida. 

Preciso que você saiba 
Que sinto falta do seu sorriso 
Da sua risada gostosa 
E da sua alegria contagiante. 

Preciso que você saiba 
Que quero o seu carinho 
Que preciso do seu amor 
E que almejo contigo viver. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Coração de serpente


Coração de serpente é quente 
Fere a alma da gente 
E não existe antídoto para o seu veneno 
Somos atraídos 
Somos feridos 
E nos tornamos seres pequenos. 
Desde o jardim do Éden 
O sorriso engana 
Nos inflama 
Diz que nos ama 
E então nos deixa no sofrimento 
Não existe alento 
O brilho dos olhos ofusca 
Entramos em uma eterna busca 
Para curar a cicatriz 
E por um triz 
Somos devorados em nossa paixão 
Ah... Coração de serpente!

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense