segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O combate


A luta foi travada num combate sem igual. 
As partes não queriam ceder espaço um ao outro 
Na ânsia de vencer o oponente 
O campo de batalha era infernal. 
O desejo de esquecer a angustia da sua ausência 
Confrontava-se com o desejo de amar-te além da vida. 
O coração virou campo de lutas constantes 
Causando grande conflito na consciência. 
Mas o importante na batalha é não ter medo 
Pois o medo corrói a alma e traz tristeza ao coração 
Provoca ansiedade ao espírito e confusão a mente 
Tirando do ser humano todo o enredo. 
Esquecer atacava-me constantemente 
No desejo incontido de tirar você do coração. 
Enquanto o desejo de ter você outra vez 
Fugia-me do controle e da mente. 
Na batalha que se tornou o meu coração 
Atacar e fugir são meras situações da batalha. 
O combate renhido domina-me 
Tirando o controle da minha razão. 
Os olhos não conseguem esconder 
As noites mal dormidas por causa da insônia. 
Nem o corpo reflete mais o anseio da vida 
Ao contrário, tira-me à vontade de viver. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Deveria ter segurado em suas mãos



Nesse longo tempo 
Em que seus olhos me guiaram 
Não consegui ver direito. 
O brilho do seu olhar ofuscou minha visão 
E eu vacilei. 
Quando você olhou nos meus olhos 
E de seus lábios a sentença saiu 
Não é você, sou eu! 
Eu sabia que meu destino estava selado. 
Meus pés vacilaram 
Meu coração sentiu 
E eu chorei a saudade que já sentia. 
Um abismo se abriu sob meus pés 
E a solidão entrou sem bater na porta. 
A música que tocava 
É a mesma que ouço agora 
Mas, não tem mais o encanto 
De quando ao seu lado eu a ouvia. 
Eu deveria ter segurado em suas mãos 
E caminhado ao seu lado 
Como se o amanhã nos pertencesse! 
Deveria tê-la ouvido um pouco mais 
Enviado flores 
E não pensado só em mim. 
Se isto não fosse suficiente, 
Não me sentiria o tolo de agora. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

E o silêncio tomou conta de mim



E o silêncio tomou conta de mim 
E eu bem que queria imaginar 
Que tudo isso não passasse de um tempo perdido 
De uma ilusão que escorre pelos dedos 
Porque eu sou tão jovem 
Para querer mudar o mundo. 
Mas, na solidão dos meus dias 
Não havia grito na penumbra 
Nem o vento queria soprar as folhas 
Apenas o silêncio existia... 
E permanecia na escuridão da noite. 
Busquei um esconderijo 
Onde pudesse me refugiar 
De tudo que me fazia pensar nos seus olhos 
E eu não sei como tudo isso aconteceu. 
Então, o silêncio tomou conta de mim 
E eu adormeci 
Sabendo que a noite escura me condenava 
Tal qual um peregrino na jornada. 
Mas isso não importava muito 
Porque eu só queria estar longe outra vez 
Do sonho que um dia 
Se apossou dos meus sentimentos. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Você mudou o meu viver



Eu pensei que tudo tivesse chegado ao fim 
Quase perdi a esperança 
Pensei que meu coração não pulsaria mais 
E tudo me parecia um inverno rigoroso 
Um frio que cortava a minha alma 
E fazia meus ossos estremecerem 
De angústia e solidão. 
Mas, quando parecia não haver outra saída 
Eu vi você. 
Eu vi o seu sorriso 
Vi o seu olhar que brilhava 
Como uma estrela na noite escura 
E esse brilho invadiu a minha alma 
Como o sol do meio dia 
Aqueceu-me 
Mudou a minha estação 
Tirando-me daquele inverno gélido 
Que torturava-me sem piedade. 
Senti-me no verão do seu calor 
E o aroma das flores da primavera 
Penetrar meu sentimento. 
Você tornou os meus dias melhores 
Você me fez sorrir 
Fez-me ter esperança. 
Quando pensei não mais ter amor 
Eis que seus olhos lindos 
Seu sorriso encantador 
Fez renascer em mim esse sentimento. 
Um amor que toma conta de todo o meu ser 
Que me faz cantar no amanhecer. 
Sou feliz em te conhecer 
Porque somente você 
Fez o impossível acontecer... 
Você mudou o meu viver. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Não posso te esquecer


A alma anela por um dia de paz 
Na caminhada solitária da vida. 
O anseio de dias menos sufocantes 
Na trajetória por mim escolhida. 

O desejo que percorre o sentimento 
Estraçalha o coração 
Transforma os sonhos reais 
Na mais pura ilusão. 

Caminho na escuridão da noite 
Tentando dar paz ao meu viver 
Mas, seus olhos me perseguem na noite fria 
Me dizendo que não posso te esquecer. 

Durante o dia escondo-me do sentimento 
E procuro nas lembranças me acalmar 
Seu perfume conduzido pelo vento 
Vem até mim e de você me faz lembrar. 

Quero esquecer o seu carinho 
Que um dia me acalmou 
Mas, não consigo deixar de pensar 
Naquela que meu coração sempre amou. 

O que posso fazer se amo você? 
É a pergunta que me alucina 
Sem ter uma resposta plausível 
Porque sua beleza me fascina. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sábado, 20 de agosto de 2016

Um Estranho no Ninho


Não encontro meu lugar, 
Meus olhos estão vermelhos 
Inchados de tanto lamentar. 
Uma tristeza abstrata invade meu ser. 
Demônios sobrevoam meus espaços 
Sufocam-me de pavor. 
Uma mistura de medo e sofrimento 
Abate-se sobre minha alma aflita e desorientada. 
O caminho é espinhoso. 
As noites são escuras, sem brilho nenhum. 
Preso aos grilhões da desilusão 
Algemado às correntes da incerteza 
Meus passos são trêmulos e sem rumo. 
Não encontro um ombro amigo 
Para ajudar-me nesse instante. 
Os olhares são fugazes 
Arrasadores mesmo 
Arrancam pedaços de minha carne. 
Sinto as fagulhas do inferno a me torturar 
Na tristeza de um dia sem esperança. 
Sinto-me um estranho no ninho 
Longe da sua estação 
Perdido no tempo 
Sem saber onde é o norte. 
Vivo um pesadelo 
Do qual não consigo me despertar. 
Minha vida sem sentido 
Caminha nas margens desse purgatório 
Sentindo as labaredas do Hades 
Que me sufocam e aterrorizam. 
Quero me libertar 
Preciso de salvação, libertação, 
Se isso ainda é possível. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

Obs: 
Poema que retrata a situação angustiante
De muitas pessoas que ainda
Não encontraram Jesus Cristo!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Eu e você


Eu e você fazemos parte do mundo 
Encontramos-nos no momento certo e único 
Onde os caminhos se cruzaram. 
Faço parte da sua vida e dos seus sonhos 
E você vive em meu coração. 
Mas, existe o inverso na vida 
Onde você não é mais que uma miragem 
Ofuscada pelas areias do tempo. 
Eu e você fizemos as malas 
E não sabemos para onde irmos. 
Eu preciso de você para seguir no caminho 
E você sabe caminhar sem depender de mim. 
Triste vida a sonhar com seus beijos 
Seus carinhos que não são meus. 
Eu e você somos de um universo paralelo 
Vivo a sua vida sem esquecer o seu sorriso 
Você sabe andar na escuridão sem minha luz. 
Sou um andarilho vagando sozinho pelas noites 
Desejando encontrar-te em uma esquina qualquer 
E você não está em lugar nenhum. 
Você voa por entre as árvores do jardim 
Como um pássaro solto no ar 
Sabe viver a liberdade que eu não tenho. 
Sou um anjo com as asas quebradas 
Que não sabe a direção certa dos seus olhos 
E vive a incerteza do amanhã. 
Eu e você somos anjos. 
Você é um anjo que acalenta minha vida 
Suas asas são perfeitas e cheias de carinho 
Mas, não sinto seu calor porque não estão aqui. 
Um anjo rebelde que se afasta de mim 
Não se preocupa com minha angustia 
E não se importa com meu corpo frágil e sozinho. 
Eu e você somos o inverso do universo. 
Sou você em cada respiração 
Em cada olhar, em cada brisa do amanhecer. 
Sua vida é o que dá vida a minha vida. 
E você não está aqui. 
Você é o desespero da madrugada fria 
Quando me vejo sozinho. 
Eu e você estamos na mesma estrada 
Só que você caminha em outra direção 
Às margens frias da displicência 
Não dá a mínima atenção ao meu amor. 
Cabeça erguida como se o mundo a pertencesse 
Você segue firme em sua decisão 
De não dar vida a esse sentimento. 
Eu e você estamos juntos. 
Olho firme em seu olhar e contemplo seu coração 
Ele deseja o amor sincero para ser feliz 
E resiste em não me aceitar. 
Eu e você não conseguimos esconder as lágrimas 
Que insistem em escorrer de nossos olhos 
Na medida em que o amor aumenta. 
Você tem medo. 
Medo de sofrer outra vez como a muito sofreu. 
Medo de se entregar a um amor que mente 
Para seu coração tão singelo. 
Somos feitos de solidão. 
Posso ter todas as mulheres do mundo 
E mesmo assim meu coração te procura. 
Suas mãos tremem ao tocar as minhas 
E você sabe que precisa viver esse amor 
Sabe que precisa acreditar no sonho. 
Eu e você já sofremos muito 
E a desilusão faz o coração temer outro amor 
Mas, preciso de você para viver. 
Preciso do seu carinho, do seu amor 
Preciso do seu olhar e das suas mãos 
A conduzir meus passos trôpegos e inseguros. 
Quero muito você perto de mim 
Para me orientar no caminho certo 
Que encontrei no seu olhar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Elogio a Ignorância



Quem são estes que insistem no conhecimento 
Como sendo a razão completa da vida? 
Se a vida que vivemos é uma busca incessante 
Pela sabedoria em algum lugar escondida. 

Clamas nas praças e avenidas 
Que o conhecimento é a solução dos problemas 
E, quanto mais conhecimento se tem ao longo do tempo, 
Mais aumentam nos homens seus dilemas. 

Eis que vive em cada esquina e ruas da cidade 
Aquela que os abraça com um adoto apertado 
Dentro das salas e bancos escolares 
Fazendo dos homens um eterno dominado. 

Ela está em toda parte e com todos 
Legando os seus tentáculos com suave dominação 
Provando que o conhecimento não existe 
E que ela é a senhora da vida e do coração. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Solidão que sinto em não te ver


O tempo tem sido cruel comigo 
Nesse período em que caminho sozinho 
Desde que você se foi 
Na madrugada fria do inverno 
E minha alma ficou sem te ver. 
A tristeza maior do meu coração 
É não saber para onde foram seus passos 
E por que deixou de me amar. 
Não entendo sua despedida. 
Percorro os lugares mais inóspitos 
Na esperança de encontrar seu sorriso 
Mas minha busca é vã. 
Mesmo os melhores sorrisos que vejo 
Não se compara ao seu sorriso. 
Os olhares fugazes das mulheres mais lindas 
São incapazes de ofuscar o brilho do seu olhar. 
Tenho sua imagem gravada em meu coração 
E fico olhando-a quando deito. 
Os momentos alegres que passamos juntos 
Desfilam em flash 
E faz-me recordar os bons momentos 
De um amor que aconteceu. 
Percorro as ruas desertas e gélidas 
Da cidade que te esconde. 
Preciso te encontrar 
Para afastar de minha vida a solidão 
Que sinto em não te ver. 
Nada se compara a você 
E nada vai substituir a sua presença. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

domingo, 14 de agosto de 2016

Pai, minha expressão de amor



Era já alta noite e o vento frio soprava lá fora 
Meus olhos já se fechavam 
Seus passos silenciosos, 
No entanto, vinha em minha direção 
E estendia sobre mim o cobertor. 
Naquela noite eu não sentiria frio 
Pois havia sobre mim a proteção de meu pai. 
Quantas noites ele passou em claro 
Em cima de um trator ele trabalhava 
Enquanto o frio apertava cada vez mais 
Eu ouvia o roncar do motor 
Misturado com o uivo do vento a soprar lá fora. 
Outras noites nas madrugadas 
Ao acordar eu podia ver 
Ele de joelhos dobrados ao lado da cama 
Intercedendo pelas nossas vidas! 
E hoje me pergunto se isso não é a causa 
De estarmos todos bem. 
Os anos se passam 
Sua barba está branca 
E o senhor ainda passa os dias trabalhando 
Fazendo garapa, rapadura e outras coisas mais. 
De todas as coisas boas que aprendi 
A admiração pela sua confiança em Deus 
É a que mais toca o meu coração. 
Quisera eu ter a fé inabalável 
Que move a sua vida 
E o entendimento das escrituras sagradas 
Que tenta passar para mim. 
Peço a Deus que nos dê tempo 
Para juntos escrevermos essas mensagens 
Que tocaram muitos corações. 
Posso não saber demonstrar 
E isso, talvez, aprendi com o senhor, 
Mas eu o amo de todo meu coração. 
O senhor sempre foi o baluarte da minha vida 
E, pode ter certeza de uma coisa, 
Que nunca vou esquecer os seus conselhos 
E lições para minha vida. 
Neste dia especial receba o meu carinho 
Da forma que mais sei expressar: 
Nesta poesia! 
Te amo, meu pai! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense 
Dedicado: Meu pai - Sr. Josuel Marins da Silva

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Amar você



Amar você é sentir a alma pulsar 
Sentir o coração acelerar 
Em cada momento em que seus olhos brilham 
Revelando a magia do amor. 

Amar você é sorrir 
É nunca mais me iludir 
Que a esperança não exista no meu ser 
É sentir na alma seu calor. 

Amar você é caminhar contente 
Num delírio inconsequente 
Sabendo que o seu amor é a luz 
Que ilumina minha vida. 

Amar você é inexplicável 
Que a descrição é inabalável 
Pois se perdem no tempo do nosso amor 
Por tudo isso, te amo, querida! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Coração de estudante


Em busca do conhecimento 
Tenho me debruçado 
Nos livros tenho buscado 
Elevar meus pensamentos. 
Estudante da arte da vida 
Procuro alcançar objetivos 
Desafiar a ociosidade mental 
E conquistar novo saber. 
Meu coração é alegre 
Quando penso no que posso descobrir 
Alexandre ouvindo o mestre Aristóteles 
Paulo aos pés de Gamaliel 
Como não admirar essa busca pelo saber? 
Sou eterno aprendiz 
Na escola da vida 
Estudante de coração feliz 
Pela oportunidade de aprender 
Com qualidade integral. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Não Fale de Amor



Quero apenas estar em silêncio 
Viver o amanhã 
Sem me preocupar com as lágrimas. 
O amor já não está aqui 
O peito está vazio 
E o medo já não existe. 
Seus olhos ofuscam minha visão 
E quero me libertar 
Do sonho construído. 
Seja o que for 
Não quero mais me arriscar 
Nesse amor tão complicado. 
Sinto a distância tomar conta 
Mesmo estando junto de ti 
E meus sonhos buscarem outras formas. 
Não fale de amor comigo 
Já não quero nem saber 
O que poderia ter sido. 
Saio em busca do horizonte 
Onde espero encontrar 
Outras formas de prazer. 
Sem arrependimento, 
Sem traumas. 
Que fiquem as lembranças 
De seu sorriso tão lindo na primavera 
E dos meigos abraços nas noites de lua. 
Não fale de amor 
Para não magoar o coração 
E não me espere mais. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O encanto que você tem



O brilho de seu olhar em meio a multidão 
Quando procuram os olhos meus 
Causa mim uma sublime tentação 
Que procuro esconder dos olhos seus. 

O encanto que você tem 
É o castigo que trago em meu coração 
Pois, depois de conhecer-te, mais ninguém 
Consegue dar paz a minha razão. 

Quando você surge em cada amanhecer 
Provoca em mim um forte desejo 
De amar-te com um amor pra valer 
E, sufocar em mim esse ensejo. 

O encanto que você traz em seu olhar 
Mas, que também, em seu sorriso 
Faz com que o desejo de te amar 
Me transporte ao mais lindo paraíso. 

Não sei se algum dia posso ter-te comigo 
Mas caminho com essa esperança 
De não ser apenas seu amigo 
Mas, um amor que fique na lembrança. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

domingo, 7 de agosto de 2016

Ferido de Deus e oprimido


Minha alma agora sente o alívio 
E sinto a brisa do amor de Deus 
Tocar meu pequeno coração. 
Mas nem sempre foi assim 
Na minha caminhada. 
Eu chorava pelas madrugadas 
E sentia um vazio 
Que parecia não fazer sentido algum. 
Eu só não sabia que essa tristeza 
Era o meu distanciamento de Deus. 
Eu andava desgarrado 
Como ovelha que não tem pastor. 
E quando parecia não ter outra saída 
Eis que eu conheci a verdade. 
Jesus morreu na cruz por mim 
Ele foi ferido pelas minhas iniqüidades 
O castigo que podia me trazer a paz 
Estava sobre Ele lá no Calvário. 
Jesus Cristo, o Filho de Deus 
Morreu em meu lugar. 
Eis uma verdade que incomoda 
Que não tem explicação. 
Isso é o amor de Deus 
Demonstrado para toda humanidade. 
Ferido de Deus e oprimido 
E sobre Ele estavam os meus pecados 
E pelo seu sangue fui comprado 
Por bom preço. 
Jesus Cristo é a salvação 
Só Ele é o caminho, e a verdade e a vida 
Ninguém vai ao Pai 
A não ser por Jesus Cristo. 
Hoje há uma alegria na minha alma 
A alegria de saber 
Que sou herdeiro com Cristo 
E que Ele perdoou todos os meus pecados. 
Aceite esse amor 
E tenha sua vida transformada! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Talvez seja a última vez


Quero um sorriso seu 
Para que possas sempre dele me lembrar 
Devo lembrar-me do amor 
Que vi em seus olhos naquela manhã 
Tão linda de primavera. 
Você sorriu 
E seu sorriso tão lindo tocou minha alma 
E me fez apaixonar 
Pelos seus olhos sedutores. 
Mas, o tempo passou 
E você se afastou de mim 
E o amor já não existe 
No seu coração. 
Talvez seja a última vez 
Que venho contemplar os seus olhos 
Por isso quero ver o seu sorriso 
Para que seja a minha lembrança. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Você é mais do que os olhos podem ver



As rosas exalam um perfume natural 
Que elevam meus pensamentos até o horizonte 
Onde contemplo seu olhar. 
Sinto uma emoção que domina minha alma 
E uma força que me faz te desejar. 

Sou a essência de um sentimento 
Que me transporta para bem distante 
Onde é difícil definir o amor. 
Tenho a lembrança de dias frios 
Onde você me aqueceu com seu calor. 

O brilho intenso que vejo em seus olhos 
Apresenta-me a virtude de um sonho 
Que busco na minha imaginação. 
Saio à procura deles na noite fria 
Para que dissipe de mim a escuridão. 

Você é a flor singela desse imenso jardim 
Que se apresenta diante dos meus olhos 
E que contemplo na sinceridade. 
Tu és a flor que exala a fragrância 
Que trás a minha vida felicidade. 

Revelo-te neste poema o imenso amor 
Que sai do meu coração 
Para que você não me venha a esquecer. 
Você é a essência de um amor tão bonito 
Que me fez reviver. 

Meu amor é todo seu 
Pois descobri que você é 
Mais do que os olhos podem ver. 
Você é o doce mistério da minha vida 
E a alegria do meu alvorecer. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Insensato coração


Na simplicidade de seus olhos 
Vi a beleza da flor 
E a fragrância sublime 
Em mim, fez nascer o amor. 

Como louco fui em sua direção 
Na esperança de te abraçar 
Desejava tanto por seu carinho 
E só queria te amar. 

Mas, você era apenas uma miragem, 
Que desapareceu no amanhecer 
Deixou-me sozinho a caminhar 
Na solidão desse viver. 

Tenho em mim tristeza e angustia 
De uma grande desilusão 
Pois, seus olhos foram à escolha errada, 
Do meu insensato coração. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense