sexta-feira, 11 de maio de 2018

Que seu coração era como as areias do mar



Os olhos de uma beleza ímpar 
Fez com que o tempo parasse uma vez mais 
Os pássaros que cantavam fez uma pausa 
E o brilho da lua se intensificou. 
A alma chorou em silêncio 
No alvorecer de mais um dia 
Onde as borboletas voavam 
Levando a sua primavera. 
E você olhou para mim tão tristemente 
Que pensei haver uma angústia 
Sobressaindo de seu coração 
Como fagulhas de solidão. 
Então você sorriu 
E, ao sorrir, transformou o mundo a sua volta 
Com aquele sorriso tão lindo 
Como o por do sol mais espetacular. 
Deslumbrado eu fiquei a imaginar 
Que seu coração era como as areias do mar 
Onde eu queria descansar de toda dor 
Que encontrei na minha jornada. 
Vejo em seus olhos aquele amor 
Que preenche o meu coração 
Da maior felicidade que alguém já sentiu 
E que os olhos já vislumbraram. 
Quero expressar-te esse amor 
E caminhar pelas areias do mar 
Segurando suas meigas e delicadas mãos 
Que repousa em meu sentimento. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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