sexta-feira, 8 de junho de 2018

Escrevo e descrevo minh’alma


O que hoje escrevo com lágrimas 
É sobre sorrisos largos de felicidade 
Essas histórias, sonhos e fantasias 
Na minha lembrança 
Reencontros de encontros e abraços 
Que não se perderam pelo tempo. 
Nas noites, madrugadas de solidão 
Onde o sono não aparece 
E as desilusões esclarecem 
No fazer amor, sexo casual 
Paixão e momentos felizes 
Na tristeza de momentos de decepções… 
Busco rimas para um poema 
Que transmita minhas sensações 
Que traduza o meu coração 
As dores, os amores 
Que tornaram-se desamores 
Na longa jornada do tempo. 
Desilusões de um olhar que se foi 
Sem ao menos despedir-se 
Que tornaram as noites solitárias 
E as madrugadas frias. 
Leia-me com atenção 
Sou um livro aberto pelo tempo 
Experiência e solidão 
Expresso meus sentimentos 
Nos versos, nas rimas de uma canção 
Que nunca irei cantar. 
Palavras sentidas 
Que ecoam de um coração que ama 
Que sofre por amor 
Que expressa esse sentimento 
Sem medo da dor. 
Escrevo e descrevo a minh'alma 
Páginas de sentimentos 
Escorrem pelos dedos 
E alcança o seu coração… 
Escrevi-te uma carta de amor 
Deletei-te dos meus pensamentos 
Os rascunhos joguei no lixo 
E permito revelar-te essa paixão 
Que não consigo guardar no peito. 
Então, descrevo-te 
Inspiro-me em sua beleza 
E deixo meu coração falar 
Da meiguice desse teu olhar. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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