terça-feira, 26 de março de 2019

A invenção das inverdades



Não me permita afirmar o que vejo 
Pois, nada é o que parece ser. 
Há uma construção de inverdades 
Que corroem a inocência do meu coração. 
Queria acreditar no que dizem os seus olhos 
Mas, eles mentem para mim a todo instante. 
Quero alcançar as nuvens 
E acreditar que posso voar 
E eles, simplesmente, cortam minhas asas. 
Há uma angústia que permeiam minha solidão 
E procuro andar pelos caminhos escuros 
Onde não vejo sua presença. 
Dizem que é verdade que o amor acabou 
E eu não consigo acreditar nessa ilusão. 
Sigo, então, meu caminho 
Sem acreditar que tudo não passou de um sonho. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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