segunda-feira, 29 de junho de 2020

Insensato coração



Na simplicidade de seus olhos 
Vi a beleza da flor 
E a fragrância sublime 
Em mim, fez nascer o amor. 

Como louco fui em sua direção 
Na esperança de te abraçar 
Desejava tanto por seu carinho 
E só queria te amar. 

Mas, você era apenas uma miragem, 
Que desapareceu no amanhecer 
Deixou-me sozinho a caminhar 
Na solidão desse viver. 

Tenho em mim tristeza e angustia 
De uma grande desilusão 
Pois, seus olhos foram à escolha errada, 
Do meu insensato coração. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 26 de junho de 2020

O tempo que insiste em não passar



São dias de muita saudade 
Seus olhos eu não consigo ver 
Sinto falta do seu mover 
Nas avenidas dessa cidade. 

Parece uma eternidade 
Que insiste em me atormentar 
O desejo em te amar 
Provoca mais ansiedade. 

O tempo, lento e cruel, 
Insiste em não passar 
Essa noite não vi a luz do luar 
Pois você é o meu céu. 

Como sinto sua falta 
Quando não a vejo sorrir 
E eu nem posso me despedir 
Sob as luzes de ribalta. 

Hoje só quero você 
Linda e sedutora a sorrir 
Como a primavera a florir 
Fazendo essa ausência desaparecer. 

Quando vejo seu lindo sorriso 
Percebo o quanto é bom te amar 
Pois, desse amor posso afirmar, 
De que é tudo o que preciso. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Nada a perder



Quero que abra os olhos para ver 
Os olhos da alma 
Abra os seus ouvidos para ouvir 
Abra o seu coração. 
Deixo minha alma falar 
Expor os meus sentimentos 
O amor que sinto em mim 
Mas, que tem em você a fonte. 
Você é a razão do meu viver 
A beleza do amor no alvorecer 
É você a luz que dissipa a escuridão 
A esperança do meu coração. 
Com você eu não tenho nada a perder 
Porque você me dá razão para viver. 
E como gostaria de saber falar 
As palavras certas 
Que pudessem expressar o meu sentimento 
Com a profundidade 
E a intensidade 
Que sinto na minha alma. 
Ah! Você é o motivo do meu sorriso 
A alegria no alvorecer 
A canção do meu viver. 
Amar-te ei por todo sempre 
Até o infinito 
Cantarei a melodia deste amor 
Que nasceu no meu coração. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 23 de junho de 2020

O demônio que sai à meia-noite



O silêncio que foi bruscamente rompido 
É apenas o início da angústia da alma que sofre 
Sem ter a esperança nos olhos 
Já cansados de ver tantas misérias a sua volta. 
Nem mesmo o canto das aves noturnas
Que se misturam aos uivos dos lobos na noite escura 
Pode ofuscar as rugas de dias tão ruins 
Na vida deste sofredor desesperado. 
Garras do inferno estão impregnados em sua pele 
E correntes pesadas e frias apertam seus ossos 
Arrancam sua pele como batatas em água fervente 
E suas lágrimas misturam as águas da chuva ácida. 
Desespero de uma vida perdida 
No labirinto cruel da existência 
Onde os caminhos são tenebrosos e sem sentidos 
Para os passos trôpegos de um andarilho. 
O demônio sai à meia-noite 
E estraçalha os seus sonhos mais profundos 
Tirando-lhe o sono que poderia lhe acalmar 
E dar descanso as pálpebras feridas. 
Os olhos vermelhos mostram o sofrimento 
De noites mal dormidas 
Tormentos cruéis de insônia 
Que lhe estraçalha o coração já em pedaços. 
O que fazer contra todos os males que assolam sua alma? 
Como curar dessa dor terrível que sufoca-lhe o coração? 
Livrar-se-á algum dia das garras infernais desses demônios? 
Alguém pode ouvir o seu grito de desespero? 
Deixarei que possa abrir os olhos para ver 
Além do horizonte perdido a esperança 
De um amanhã que desponta com a luz da aurora 
Espantando toda a escuridão dessa alma 
E os demônios que a atormentava. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 22 de junho de 2020

O que posso fazer se amo você?



A alma anela por um dia de paz 
Na caminhada solitária da vida. 
O anseio de dias menos sufocantes 
Na trajetória por mim escolhida. 

O desejo que percorre o sentimento 
Estraçalha o coração 
Transforma os sonhos reais 
Na mais pura ilusão. 

Caminho na escuridão da noite 
Tentando dar paz ao meu viver 
Mas, seus olhos me perseguem na noite fria 
Dizendo-me que não posso te esquecer. 

Durante o dia escondo-me do sentimento 
E procuro nas lembranças me acalmar 
Seu perfume conduzido pelo vento 
Vem até mim e de você me faz lembrar. 

Quero esquecer o seu carinho 
Que um dia me acalmou 
Mas, não consigo deixar de pensar 
Naquela que meu coração sempre amou. 

O que posso fazer se amo você? 
É a pergunta que me alucina 
Sem ter uma resposta plausível 
Porque sua beleza me fascina. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Devaneios de um poeta


O momento marcante do encontro onde os nossos sonhos se cruzaram 
Como se fossem em uma encruzilhada... 
Você tão diferente, no pensamento, nas palavras! 
Talvez seja isso que tenha nos unidos... 
É, eu falando em união quando na verdade não sei exatamente o que seja isso! 
Suas ideias tão distantes da minha realidade... 
Sei lá que realidade seja essa! 
Tudo bem se você me acha um louco, acho que na verdade eu seja! 
Louco por você. 
E eu que não pretendia falar em loucura, 
Na verdade, o que queria mesmo era ter palavras para expressar o sentimento... 
Que sentimento? 
Sei lá! 
Não penso no amanhã... 
Penso no hoje, por que hoje vejo o brilho do seu olhar. 
Hoje ouço o seu sorriso, hoje sinto o pulsar do seu coração... 
Cada batida! 
O que nos reserva o futuro? 
Acho loucura falar em futuro... 
Se você é o meu presente! 
Presente, futuro, passado... 
Palavras tão simples que expressam longos acontecimentos! 
Ah, aquele sorriso depois de um olhar... 
Aquele silêncio antes do beijo... 
Sabe como te imagino? 
Como te vejo? 
Não existe noção de tempo para nós, 
Ou pelo menos não deveria existir... 
Não existe passado sem o seu encanto, 
O presente não seria presente sem a sua presença, 
Vejo o futuro no seu sorriso como uma eterna lembrança de um tempo tão lindo! 
Talvez você não esteja entendendo nada 
E seus olhos não conseguem encontrar o sentido das minhas palavras... 
Essa é a sensação de um coração cheio de palavras que se perdem diante do brilho intenso de seu olhar! 
Falar o que? 
É certo o pensamento de que as melhores palavras são ditas no silêncio de um olhar. 
No entanto, minha alma de poeta me leva a rascunhar-te essas singelas letras 
E as imagino encontrando guarida no lado esquerdo de seu seio. 
O que imagino é a loucura de não somente pensar em ti... 
Mas a loucura de nunca te esquecer! 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Um olhar e um sorriso


Eu misturo as emoções 
Não sei definir ao certo 
Seu sorriso ou seu olhar. 
Qual dos dois causa em mim 
Maior emoção. 
Seu sorriso é contagiante 
E o seu olhar é encantador. 
Deixo-me, então, viver 
Esse momento 
Sob a beleza do seu sorriso 
E o encanto do seu olhar. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 16 de junho de 2020

O atroz encanto de ser idiota



Agora ele fica em silêncio e se recusa abrir a boca 
Quer parecer um mártir 
De que adianta tudo isso agora? 
Poderia proferir os seus berros demoníacos 
Gritar as asneiras que extravasa o tempo todo 
Agora é a hora de mostrar o quanto é um imbecil. 
Os olhos estão curvados 
Olha o chão onde pisa com o asco de uma mente doentia 
E não dá ouvidos aos horrores dos choros e gemidos 
Dos que foram por ele destroçados sem piedade. 
Qual a figura de um monstro do medievo 
Que poderíamos simplesmente ver desaparecer 
Sem sentirmos falta alguma. 
Provoca o ódio dos inimigos 
E não se pode dizer que tem amigos, 
Aproveitadores talvez. 

Esse atroz encanto de ser idiota 
Que cativa admiradores tão ou mais imbecis que ele. 
Por que ousa molestar o mundo inteiro? 
Deixe as pessoas viverem 
Não tirem delas o sonho mais puro de se viver. 
Não tem elas direito a vida? 
Esse idiota não sabe disso? 
Ossos são expostos das fraturas que não serão mais curadas 
E ouvidos são estourados por tantas besteiras ditas 
Por um atroz idiota que não quer se calar. 

Nunca mais? 
Essa é a pergunta que perturba minha mente 
Como fazer para não errarmos nunca mais? 
Agora não adianta mais o seu silêncio 
As vítimas já estão esparramadas pelo chão 
E são pisoteadas por um rolo compressor 
Formando as bases de uma sociedade 
Tão idiota como esse animal ensandecido. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 15 de junho de 2020

A primeira vez que me mataram




Houve uma revolução por minutos 
Mataram os lobos da estrada 
Ou será que foram os lobos que mataram 
Os viajantes no caminho? 
Bem, não sei ao certo 
Tudo é muito confuso na minha mente. 
A primeira vez que me mataram 
Eu parecia perdido 
Sem saber para onde ir 
Deitei-me solitário na beira do caminho 
Não ouvi os passos 
Nem mesmo os gritos e risadas dos malfeitores 
Que espancaram os meus sonhos 
De forma brutal e covarde. 
O sangue jorrava 
Tudo agora está vermelho 
As flores, o sangue, as lágrimas… 
São lobos cerebrais 
Que nem consegui ver como eram. 
Não consigo enxergar 
Não ouço o barulho das ruas 
Nem sinto o vento das campinas. 
Tudo é escuro 
Mas, por incrível que pareça 
Não sinto medo. 
Parece que estou voando 
E percorro um caminho onde não sinto os meus pés. 
Há uma paz celestial na minha alma 
E, aos poucos, começo a ver a pequena luz. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 14 de junho de 2020

Saudades


Saudade 
Palavra que expressa um sentimento, 
Distancia, ausência, não sei 
Saudades eu tenho de você... 
Os nossos momentos são tão preciosos 
Que me vem a lembrança 
No momento em que você está distante... 
Seus olhos meigos me vem a lembrança 
Assim como o suave aroma de teu perfume. 
Saudade que faz o coração arder 
Ele bate descompassado sem saber 
Onde anda os seus passos! 
Saudade, de você que é minha vida 
Algo de imenso valor para mim... 
Como gostaria de poder expressar esse sentimento 
Traduzi-lo com tamanha exatidão 
Que revelasse a todos o quanto sinto sua falta. 
Hoje sei com certeza que o sentimento 
Que tenho se traduz em amor... 
Amor que sinto por você! 
Como é penoso os momentos distantes de você. 
As horas não passam 
Os dias são intermináveis 
E a saudade aumenta a cada segundo... 
Saudade. 
Palavra que expressa um sentimento! 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Hoje sei


Indeciso. 
Sem saber o rumo certo. 
Qual decisão tomar. 
Errei. 
Todos os dias nos deparamos com essas ilusões. 
Decisões. 
Seus olhos me fascinaram 
Seu sorriso me conduzia 
E me mostrava uma nova oportunidade. 
Mas, eu estava preso. 
Anos de convivência 
Noites e noites de companhia. 
Não era fácil tomar uma decisão. 
Escolher uma nova emoção. 
Errei na escolha. 
Naquele momento escolhi continuar na prisão. 
Você se foi na noite fria. 
Triste. 
Sentindo a dor do abandono. 
Descobri o quanto errei. 
Chorei. 
Arrependi-me. 
E, hoje voltei. 
Aqui estou diante de ti. 
Preciso do seu amor, 
Do seu carinho, do seu sorriso. 
Mas, você tem medo. 
E com razão. 
O quanto sofreu. 
Mas, não siga os meus passos. 
Não erre na decisão. 
Quero te dar todo amor que você merece. 
Quero me redimir. 
Provar que te amo de verdade. 
E que hoje não tenho mais as incertezas de outrora. 
Hoje sei que só quero o seu amor. 
Quero contigo viver. 
Quero te amar com ternura. 
Preciso de você. 
Por isso estou aqui. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Você é mais do que os olhos podem ver


As rosas exalam um perfume natural 
Que elevam meus pensamentos até o horizonte 
Onde contemplo seu olhar. 
Sinto uma emoção que domina minha alma 
E uma força que me faz te desejar. 

Sou a essência de um sentimento 
Que me transporta para bem distante 
Onde é difícil definir o amor. 
Tenho a lembrança de dias frios 
Onde você me aqueceu com seu calor. 

O brilho intenso que vejo em seus olhos 
Apresenta-me a virtude de um sonho 
Que busco na minha imaginação. 
Saio à procura deles na noite fria 
Para que dissipe de mim a escuridão. 

Você é a flor singela desse imenso jardim 
Que se apresenta diante dos meus olhos 
E que contemplo na sinceridade. 
Tu és a flor que exala a fragrância 
Que trás a minha vida felicidade. 

Revelo-te neste poema o imenso amor 
Que sai do meu coração 
Para que você não me venha a esquecer. 
Você é a essência de um amor tão bonito 
Que me fez reviver. 

Meu amor é todo seu 
Pois descobri que você é 
Mais do que os olhos podem ver. 
Você é o doce mistério da minha vida 
E a alegria do meu alvorecer. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 9 de junho de 2020

Amar é


Amar é ver você preencher o vazio do meu coração; 
Amar é sentir que a vida tem sentido. 
Amar é ver seus olhos a brilhar 
Amar é ver seu sorriso maravilhoso a encantar meu coração. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 8 de junho de 2020

A cidade que te esconde



O tempo tem sido cruel comigo 
Nesse período em que caminho sozinho 
Desde que você se foi 
Na madrugada fria de inverno 
Em que minha alma ficou sem te ver. 

A tristeza maior do meu coração 
É não saber para onde foram seus passos 
E por que deixou de me amar.

Não entendi sua despedida
Percorro os lugares mais inóspitos 
Na esperança de encontrar seu sorriso 
Mas minha busca é vã. 
Mesmo os melhores sorrisos que vejo 
Não se compara ao seu sorriso. 
Os olhares fugazes das mulheres mais lindas 
São incapazes de ofuscar o brilho do seu olhar. 

Tenho sua imagem gravada em meu coração 
E fico olhando-a quando deito. 
Os momentos alegres que passamos juntos 
Desfilam em flashes 
E faz-me recordar os bons momentos 
De um amor que aconteceu. 

Percorro as ruas desertas e gélidas 
Da cidade que te esconde. 
Preciso te encontrar 
Para afastar de minha vida a solidão 
Que sinto em não te ver. 
Nada se compara a você 
E nada vai substituir a sua presença. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 7 de junho de 2020

Nunca mais verá o meu sorriso



Houve um tempo em que meu sorriso era espontâneo. 
Existia em mim uma felicidade 
Que fazia meu coração pulsar 
E eu nunca imaginava a saudade. 

Nunca mais verá o meu sorriso. 
O coração que ofereceu a ti o amor 
Já não tem a coragem de te encarar 
E carrega consigo imensa dor. 

O meu semblante estará sempre fechado. 
Como um pesadelo terrível na noite 
Despertei-me do sonho cruel 
E aceitei em mim o açoite. 

Sua alegria que se foi com o tempo me fazia sorrir. 
Já não existe aqui aquela flor 
Do jardim encantado na primavera 
Pois secaram na claridade desse calor. 

Nunca mais verá o meu sorriso. 
Mesmo que voltes da sua ausência 
Meus passos seguirão o pôr do sol 
Para tentar acalmar essa minha carência. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 6 de junho de 2020

Sempre haverá beleza em ti



O sol que silenciosamente tenta esconder 
No horizonte distante 
Detrás das árvores ao longe. 
Suas flores a exultar a singeleza do alvorecer 
Nas ruas centenárias 
De histórias aconchegantes. 
Seus pássaros a cantar a melodia do viver 
Nas folhas dos ipês 
A colorir as paisagens exuberantes. 
Sempre haverá beleza em ti 
Oh! Cáceres Querida! 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Deixa o sol nos levar amor



Não sei falar tudo que queria dizer 
Nem consigo expressar o sentimento 
Que de tão profundo 
Extravasa meu coração tão sonhador. 
Se não fosse a escuridão 
Que sinto quando não vejo seu olhar 
Eu acho que seria livre 
Desejo estar junto a ti 
Como se fosse o último desejo da minha alma. 
Deixa o sol nos levar amor 
Juntos ouvindo a nossa canção 
Que de tal bela e única 
Faz o dia ser mais lindo. 
Tem tantas coisas que não sei dizer 
Coisas sobre a sua alma 
Que eu acalento em meus sonhos 
E que sempre estará no meu coração. 
Não sei falar tudo que queria dizer 
Mas deixo meu coração expressar 
O sentimento mais puro e singelo 
Que está na minha alma e é todo seu. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Por amor



Por amor eu deixo meu coração 
Desse olhar tão lindo falar; 
Afasto do meu peito a ilusão 
E eternamente quero você amar. 

Por amor quero nas nuvens caminhar 
Em seus braços deixar-me existir 
Pois, não há no mundo, outro lugar 
Que seja melhor para sorrir. 

Por amor eu me entrego a você 
De corpo, alma e coração 
Para ao seu lado viver. 

Afasto do meu peito toda solidão 
Que um dia me fez entristecer 
Por amor vivo essa paixão. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 3 de junho de 2020

O Curioso Caso de Paulo Coelho



Foi totalmente incrível tudo aquilo. 
Ninguém notou a falta dele no começo. 
A maioria continuaram a fazer as suas coisas. 
Cada um em seu mundo. 
Alguns faziam a tarefa do dia anterior. 
Outros copiavam de colegas. 
E ninguém notou a falta dele. 
Mas, notaram a falta dela. 
A menina mais bonita da sala não tinha vindo esse dia. 
O que havia acontecido com ela? 
Logo a professora chegaria. 
Então perceberam. 
Ele também não estava. 
Por que? 
Alguns até desconfiaram. 
Outros não acreditavam. 
Havia um curioso caso sobre eles. 
Não poderia ser possível. 
Ela era a garota mais bonita da cidade. 
Não poderia ter fugido com ele. 
Ele era apenas o rapaz que criava coelhos. 
Chamava-se Paulo. 
Apelidaram-no de Paulo Coelho. 
Não tinha relação com o escritor. 
Diziam apenas que ela era apaixonada por coelhos.
Quem pode dizer alguma coisa
Contra as coisas do coração?

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 2 de junho de 2020

Pequeno momento



Aquele pequeno momento me fez prender 
os meus olhos nele, 
ele me olhava, me vigiava, 
quando percebi, 
eu estava admirada pelo seu olhar inocente e apaixonado. 

Seu olhar único, me mostrava 
o amor, 
a paixão que me prendia naquele olhar, 
eu só precisei um pequeno momento, 
para perceber o seu olhar. 

Foi aquele pequeno momento, 
me mostrou o amor da minha vida, 
foi aquele pequeno momento, 
que me mostrou o quanto eu era amada, 
foi aquele pequeno momento, 
que me mostrou o meu futuro, 
foi aquele pequeno momento, 
que tive mais desejo para viver nele, 
mas, foi naquele momento
onde vi a coisa mais bela da vida, 
o momento do silêncio, 
me fez perceber o quanto você me ama, 
e o quanto te amo. 

Com um simples momento de silêncio, 
eu me 
apaixonei . 

Poema: Yasmin Mayumi