quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Era um cadáver que caminhava

 
Tentava esconder as lágrimas
Os olhos cansados
E a tristeza do coração...
Nada fazia sentido
Nem mesmo viver.
Lamentava o tempo perdido
As poucas amizades
E a grande dor que carregava consigo.
Agora era apenas um espectro
Um cadáver que caminhava
E do mundo queria sumir.
Na noite fria deu o último suspiro
E deixou a vida esvair-se lentamente.
A última coisa que seus olhos viram
Foi o quadro na perede
A menina balançava em uma cadeira
E as borboletas voavam
No jardim florido ao fundo.
Não imaginava ela
Que um lindo dia a esperava no alvorecer.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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