Poesias Cacerense

"O poeta tem uma alma sublime,/ Alma que o impossível quer sonhar;/ Como um pássaro alado/ As mais altas nuvens voar". Poema: Odair José, Poeta Cacerense - Um poeta nascido às margens do Rio Paraguai expressa aqui o seu sentimento de gratidão por ser cacerense. Para todos apreciadores da eterna poesia.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Transformações no mundo

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 O mundo não errou — apenas se moveu.  As ruas antigas, que um dia guardaram passos lentos,  Agora tremem sob a pressa de relógios que ningu...
quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Amar não precisa doer

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Te amei sem saber me guardar,  Sem freio, sem rede, sem chão.  Te dei o que havia para dar,  Sem nunca escutar o "não".    Te ame...
terça-feira, 18 de novembro de 2025

Prisioneiros socioculturais

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 Somos moldes de barro seco,  Que nunca tocaram a água do próprio desejo.  Vestimos máscaras herdadas,  Chamamos de “eu” o que é apenas espe...
segunda-feira, 17 de novembro de 2025

A casa do pensamento

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Há uma casa invisível dentro de cada mente.  Suas paredes são feitas de horas,  E o teto, de silêncio.  Ali, a disciplina é quem varre o chã...
domingo, 16 de novembro de 2025

Canto o meu próprio ser

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 Eu canto o meu próprio ser  Como quem afia uma lâmina na própria sombra.  Cada verso nasce de uma pequena ferida,  E ainda assim é música, ...
sábado, 15 de novembro de 2025

Mesmo que as crenças morram

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 Há quem diga que a perdição é o fim.  Mas às vezes ela é só o início de um silêncio  Tão profundo  Que nele podemos finalmente ouvir  A nos...
sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Sala sem portas

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 Às vezes acho que estou preso  Dentro de um espelho rachado.  Cada pedaço tenta refletir um pedaço de mim,  Mas nenhum diz a verdade inteir...
quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Cinquenta e dois anos de caminhos

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Cinquenta e dois sóis já nasceram em mim,  Cada um acendendo memórias no corpo,  E deixando em minhas mãos  O mapa daquilo que fui.  Sou gr...
quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Crônicas de meio século

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Carrego meio século nas mãos,  Não como peso, mas como mapa.  Cada linha da palma guarda um rio,  Um erro, um rosto, um silêncio.    O temp...
terça-feira, 11 de novembro de 2025

Entre dois séculos

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Teu olhar foi a pausa entre dois séculos,  E nesse intervalo suspenso,  Onde o ar se tornou memória,  O universo esqueceu o próprio nome.  ...
segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Os bons sentimentos estão em extinção (Mas ninguém ligou)

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Todo mundo quer ser ouvido,  Mas ninguém suporta silêncio que não seja o próprio.  Todo mundo quer colo,  Mas não sabe onde pôr os braços  ...
domingo, 9 de novembro de 2025

O vírus é a palavra

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 O vírus é a cura.  Ele entra pelas fendas do silêncio,  E desperta o que dorme nas margens da carne.  Ele elimina os obstáculos da mente  O...
sábado, 8 de novembro de 2025

Talvez Deus esteja dormindo

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 Tudo é cinza e descascado por aí.  O tempo mastiga as fachadas, as almas, os nomes.  Os relógios já não marcam horas,  Apenas feridas que s...
sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Resquício do sonhador

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Ontem foi um mau sonho que alguém teve por mim.  E eu acordei dentro dele.  As horas se arrastavam como sombras indecisas,  E o ar parecia ...
quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Há algo no teu sorriso

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Há algo no teu sorriso  Que não sei nomear,  Talvez um eco de casa,  Ou o presságio de um abismo.    Quando ele surge,  Meu peito, que tant...
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Quem sou eu

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Odair José
Poeta e Escritor Cacerense. Professor de História e Filosofia. Especialista em Gestão Ambiental. Técnico Administrativo da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Amante de poesia, literatura, cinema e um eterno aprendiz da arte da escrita...Desenvolvo aqui as idéias que me vem a cabeça...
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