
Do lado oposto do vale estou
E meus olhos a contemplar
Da outra margem a miragem
Que ofusca meu olhar.
Uma beleza indescritível
De uma donzela inocente
De olhos claros sedutores
Que atiça o desejo da gente.
O vale de ossos secos
De indiferentes personagens
Separa a nossa felicidade
E distancia as nossas imagens.
Não permita que esse obstáculo
Interfira em nosso amor
Voaremos os espaços sagrados
Ao sol sentir seu calor.
A paixão de duas almas
Que se amam com devoção
Vence as agruras dessa vida
E dá conforto ao coração.
O vale de ossos secos
Que representa os invejosos
Não pode nos separar
Pois somos vitoriosos.
Poema – Odair
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