Há silêncios que sustentam florestas inteiras.
A estrela cadente brilha e some,
Mas é o sol oculto da manhã
Que faz a vida florescer.
O diamante repousa no fundo da terra,
Enquanto o vidro estilhaçado brilha à luz do poste.
Os gestos mais profundos não fazem barulho
Um olhar, um perdão,
Um fio de esperança costurado em segredo.
O pavão abre a cauda e rouba os olhos.
A formiga passa despercebida,
Mas carrega o mundo nas costas.
O que grita nem sempre tem razão.
O que cala, às vezes, carrega um universo.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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