quarta-feira, 30 de junho de 2010

Intimidade




Íntimo.
Profundo e sedutor foi aquele momento
Em que seu corpo
Revelou-me a sedução.
Intimidade
Que calafrios fez-me sentir
Na ansiedade do prazer
A invadir meu coração.
Quais pétalas de rosas
Soltas ao vento
Seu corpo maravilhoso
Invade meu pensamento.
O ápice da felicidade
Encontrei na sua intimidade.

Poema: Odair

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Lágrimas



O que tem de tão assustador
Em derramar algumas lágrimas?
Lágrimas é a fuga da alma
A dor que escapa pelo olhar.
Lágrimas não é sinal de moleza
Não é fraqueza
Não é infantilidade.
Lágrimas revelam a felicidade
Que vem chegando
Depois de um dia tempestuoso.
As lágrimas acontecem
Quando sentimos o toque de Deus
Na alma silenciosa.

Poema: Odair

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cadáveres ambulantes



Dentes podres, sem apetite,
O estômago vazio.
Vesícula inflamada
Os olhos amarelados.
Respiração difícil, sem oxigênio no sangue,
Órgãos genitais afetados
Veias em colapso.
Cicatrizes roxas
Tumores,
Dores cruciais torturam o corpo
E a mente.
Nervos à flor da pele
Temores imaginários
Fantasmas que rondam a imaginação
Insanidade.
Sem forças para lutar
Para se libertar.
Os viciados em drogas
São cadáveres ambulantes.
Não se deixe levar pelas ofertas
Pela sensação do bem-estar inicial.
É melhor viver sem elas
Do que ser um zumbi neste planeta.

Poema: Odair
Adaptado de A cruz e o Punhal.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Não espere eu ir embora



Caminho por uma estrada sem fim
Na esperança de alcançar o seu olhar
Perambulo pelas noites sombrias
Sem ter a noção de onde está o luar.

Dedico-te um sentimento que me domina
Declaro-te um amor que nasceu no coração
Uma paixão que procuras a muito tempo
Pois não queres mais viver na ilusão.

Falas-me de amor que tens na alma
Da esperança em dias felizes viver
Queres que seja o seu horizonte tão desejado
E que te faças o medo esquecer.

Não espere eu ir embora de sua vida
Sem mesmo ter tentado viver essa paixão
Não permita que seu destino seja controlado
Por quem não sabe o que sentes no coração.

Vem viver comigo esse amor
Que nos mostra a felicidade
Para que possamos caminhar juntos
E não ficarmos sós com a saudade.

Poema: Odair

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Estrela Perdida



O meu sonho era real
Era um sonho tão legal,
Mas o destino tão cruel
Tornou-se amargo como fel.
Eu nasci para te amar
Só queria ser feliz
Minha vida era sonhar
Com o mundo que eu sempre quis.
Mas, você se foi.
Deixou comigo só a saudade.
As lembranças de um grande amor
Que era minha felicidade.
Hoje ando vagando sem rumo
Não sei aonde vão os meus passos,
Minha vida é sem sentido
Sou uma estrela perdida no espaço.
Se um dia você voltar
Com certeza eu irei sorrir.
O mundo terá mais encanto
E a natureza vai florir.


Odair José
Poeta e Escritor Cacerense

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Viver


Quero apenas viver
A vida que Deus
Com muito amor me concedeu...
Quero realizar
O sonho do presente
Que em minhas mãos Ele me deu.
Compartilhar esse sonho
Que vi em seus olhos
Que encontrei em seu sorriso
E me fez entender
O significado da vida.
Pois, em você
Descobri o amor.

Poema: Odair

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Que esse amor aconteça


Meus olhos marejados estão
Tentam revelar-te o amor que sinto
Estou neste labirinto
Entre a paixão e a solidão.

Sou uma pessoa apaixonada
Que não consegue viver sem você
Hoje quero te ver
Não deixe minha alma isolada.

Reconheço que errei
Que você pode não mais me querer
Não deixe-me triste viver
Pois você é quem mais amei.

A distância não pode impedir
Que esse amor aconteça
Por favor, não me esqueça
Pois quero contigo sorrir.

Não podemos viver uma amizade
Pois existe um lindo amor
Que nos enche de calor
E pode nos dar felicidade.

Poema: Odair

sábado, 5 de junho de 2010

Nos meus sonhos estou a te amar...


Sinto um amor que domina minha vida
Que extrapola meus desejos
Sinto o aroma de seus beijos
Que a torna para mim tão querida...

Transformo minhas noites em sonhos
Dos quais procuro não acordar
Porque neles estou sempre a te amar
E meus olhos não são tristonhos.

Seus olhos tão misteriosos e singelos
Invadem minha triste solidão
Traz alento ao meu frágil coração
E a ele oferece momentos belos.

Tens um sorriso encantador
Que mostra-me quão próximo estou do paraíso
Pois, neste belo sorriso
Esqueço minha própria dor.

Amo-te de forma sublime
Pela mágica que tranquiliza minha alma
Por dar-me a preciosa calma
Que meu coração tanto exprime.

Poema: Odair