quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Se você não pudesse me ver


Eu poderia me perder no caminho 
Não saberia nem voltar 
As estrelas que hoje brilham no céu 
Ofuscaria a minha noção de tempo. 
Se você não pudesse me ver 
Com os olhos cheios de lágrimas 
Você nunca saberia a minha dor 
E o sonho que não posso ter. 
Ando sozinho na praia 
Vejo as ondas e sinto a brisa 
Mas, não vejo aqueles olhos 
E sinto o vazio no coração. 
Eu nem sinto vontade chorar 
E nem tenho raiva de você 
Sinto o aperto no coração 
E a tristeza de um dia sem sol. 
Mas a vida me ensinou a ser forte 
A ter sempre esperança. 
Por isso sigo o meu caminho 
Conduzido pelo coração 
Que sempre esteve comigo 
Nas horas mais triste do meu viver. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Quando se ama de verdade



As noites sempre são de escuridão 
Mesmo que sejam iluminadas de esplendor. 
Os dias sempre são de esperança 
Mesmo que o sol não dê o seu fulgor. 

Por mais que se viva uma noite de angústia 
Existe uma nova existência ao amanhecer; 
E os momentos de tristeza que possas passar 
São transformados em uma nova razão de viver. 

Quando se ama de verdade 
O cheiro da flor tem mais fragrância; 
Mesmo que sejas ferido pelos espinhos 
A beleza da rosa tem mais elegância. 

Nada melhor que o sorriso da pessoa amada 
Para espantar o isolamento do coração; 
O calor do corpo aquece a alma 
De quem esteve na solidão. 

Por tudo que possas passar na vida 
Só o verdadeiro amor pode ser a razão 
De conduzir a exata paz interior 
E dar serenidade ao coração. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 27 de outubro de 2019

Eu tenho o amor no meu coração


Não posso guardar este sentimento apenas para mim. 
Não. 
Eu preciso que você saiba o quanto eu a amo. 
O quanto eu penso em você. 
E o quanto eu quero estar com você por toda minha vida. 
Eu vejo você em meus sonhos quando durmo. 
Em meus pensamentos quando estou acordado. 
Eu respiro você. 
Ah! O amor que está em meu coração 
É um sentimento tão puro, tão verdadeiro. 
E eu penso no seu sorriso. 
No seu olhar tão cativante. 
Tão lindo como uma manhã de primavera. 
Eu queria ter o dom dos poetas 
E expressar o sentimento em forma de uma linda melodia poética. 
Queria que o mundo todo percebesse 
O quanto você é uma pessoa especial. 
Eu tenho o amor no meu coração. 
Tenho um amor que é mais alto que as montanhas 
E mais profundo que o oceano. 
Eu encanto-me com sua beleza rara, com sua magia. 
Você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. 
É o amor que sempre sonhei encontrar. 
Você é minha paz. 
Eu tenho o amor no meu coração. 
O amor que vi em seu olhar. 
O amor que vi em seu sorriso. 
O amor que vi no seu coração. 
Sim. 
Eu vejo o amor no seu coração. 
Vejo o amor quando você sorri. 
Vejo o amor quando você me olha. 
Ah! Quis o destino que a encontrasse neste exato momento da minha vida. 
Quando eu já não acreditava mais no amor. 
Eis que você surge como o sol no amanhecer 
Depois de dias intensos de inverno. 
E aquece a minha esperança. 
E traz-me o calor que meu coração tanto precisava. 
Você é tão meiga. 
Tão sensível que conquistou o meu coração sonhador com apenas um olhar. 
O seu olhar tão intenso, 
Tão misterioso, 
Tão encantador é a razão de me perder neste labirinto. 
O seu olhar revela os mistérios de um coração cheio de amor, 
Cheio de sonhos que quero viver a minha vida toda. 
Eu tenho o amor no meu coração. 
E esse amor pertence a você. 
Esse amor é todo seu. 
Este sentimento mais puro e belo é o que me motiva caminhar 
E esperar o momento mágico e único de estar em seus braços. 
De ouvir a sua voz e de sentir o seu calor. 
Eu a amo mais do que tudo nesta vida. 
Eu a amo porque eu tenho o amor no meu coração. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Como senti sua falta



Foram dias de muita saudade 
Seus olhos eu não conseguia ver 
Senti falta do seu mover 
Nas avenidas dessa cidade. 

Parecia uma eternidade 
Que insistia a me atormentar 
Em mim o desejo de te amar 
Provocava mais ansiedade. 

O tempo, lento e cruel, 
Insistia em não passar 
Não vi a luz do luar 
Pois você é o meu céu. 

Como senti sua falta 
Quando vi você partir 
E eu nem pude me despedir 
Sob a luz de ribalta. 

Hoje vi você 
Linda e sedutora a me sorrir 
Como a primavera a florir 
Fazendo a saudade desaparecer. 

Ao ver seu lindo sorriso 
Percebi o quanto é bom te amar 
Pois, desse amor posso falar, 
De que é tudo o que preciso. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Com você estar


Quero sempre com você estar 
Viver o seu amor no coração 
Cada dia ter comigo seu olhar 
Que tira da alma a solidão. 

Trova: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 22 de outubro de 2019

O amor no meu coração


Ah! Aquele lindo olhar 
Na tarde quente de verão 
Acabou por revelar 
O amor no meu coração; 
Ali comecei a te amar 
Com uma ardente paixão 
Quero em seus braços estar 
Para não viver na solidão. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

O que penso do ser humano?



Um dia este corpo será apenas uma carcaça 
Irá se desfazer em cinzas 
E até suas lembranças se apagará para sempre. 
O que penso do ser humano? 
Que ele deva ser honesto e justo 
E que pense com sua própria cabeça. 
Toda ideia nova é perigosa 
Mas, o que seria do ser humano 
Se não fosse essa incógnita que ele enfrenta no dia a dia? 
Em qual esquina a Morte nos espera? 
Para viver neste mundo é preciso algumas coisas 
Algumas habilidades: 
Saber dialogar 
E expor suas ideias de forma cativante e simples. 
Aprender a viver em sociedade 
Sempre respeitando o espaço do outro 
A liberdade de expressão 
E a sua propriedade. 
Saber relativizar tudo que ouve e vê. 
Nem tudo que ouvimos é digno da nossa atenção 
Nem tudo que vemos é da forma que vemos. 
Quando aprendemos a lidar com isso 
Evitamos muitos males. 
O ser humano deve ser um espírito livre. 
Livre de crenças fanáticas 
Livre de ideologias racistas e preconceituosas 
Livre de superstições religiosas. 
Faça uma reflexão de sua vida 
Como você está vivendo? 
Qual o sentido da vida? 
Não busco falar com os que não ouvem 
Mas, para aqueles que buscam uma reflexão na vida 
Para aqueles que almejam o bem da sociedade. 
Eis o que penso do ser humano. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Aprenda a vencer os seus medos



O pesadelo da noite anterior ainda me perturba 
E de meus olhos vermelhos não consigo fugir 
O medo da solidão que dilacera o coração 
Ainda pulsa em minhas veias o sangue. 
Sou a nuvem levada pelo vento 
Sem forças para reagir 
Sem saber a direção certa do horizonte 
Tão distante e irreal aos meus olhos. 
Eu até tento esboçar um grito 
Que não ouço nem mesmo o eco 
Uma lágrima que escorre do rosto 
Apaga a maquiagem da noite anterior. 
Não chore meu menino, diz uma voz 
Como se eu fosse o causador de todo esse mal 
O tormento de uma vida vazia 
Que pensa ser a solidão o melhor caminho a seguir. 
Quem disse que homem não chora 
Só poderia não ter passado por essa dor 
Que esmaga a alma no mais recôndito 
Do vazio existencial de uma vida. 
Não vou ficar lamentando o que passou 
Nem deixar transparecer a minha fúria 
Aprendi a vencer os meus medos 
E recomendo você a fazer o mesmo. 
De que adianta seguir uma estrada cercada de flores 
Se os espinhos insistem em furar os seus pés? 
Escale as montanhas sem receio 
E veja o sol que brilha do outro lado. 
Calo-me diante deste enigmático universo 
Do qual não sei muita coisa 
E trilho um caminho de descobertas a cada passo 
Que dou na busca pelo conhecimento. 
Não diga que não posso alcançar os meus sonhos 
E que não conseguirei galgar os espaços 
Que almeja a minha esperança 
Porque eu posso! 
Aprenda a vencer os seus medos 
E viva uma vida de conhecimento e nostalgia. 
Determinação e força de vontade 
Pode levar-te ao topo mais alto da montanha. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Na minha solidão



Vejo em seus olhos 
O amor 
Como um por do sol 
Sinto seu calor 
Na minha solidão 
Seu carinho 
Pode amenizar minha dor. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Navegando nuvens de ilusão


Desabrochar para a vida 
Acreditar naquele sonho 
E batalhar para alcançar o sucesso. 
Metas de uma vida 
Que lutamos para vencer. 
O sol brilha para todos 
Mas, quem pode resistir ao seu calor abrasador? 
Estou dormindo 
O sonho tão real vem à minha mente 
Noites que trazem alento 
E desespero para uma mente confusa. 
Fechar os olhos 
Navegar as nuvens da ilusão 
E aportar em seus braços 
Na manhã gélida do tempo. 
Há coisas que não voltam 
Sorrisos que não veremos outra vez! 
Deixo escapar um sorriso 
Há em meu peito uma esperança 
Que brota como rebento 
Na terra fértil do meu coração. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Rio Paraguai



Rio Paraguai 
Caudaloso 
Belo no por do sol 
Às suas margens ergue-se 
Cáceres 
Princesinha 
Na beleza do entardecer. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Foto: Josi Pereira

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Falo coisas do coração


Quisera eu ter o dom 
De escrever hieróglifos 
Poemas de rara maestria. 
Não consigo. 
Eu sou simples. 
Falo coisas que está no meu coração. 
Entendo coisas assim. 
Respeito quem pensa diferente 
Mas quero que leiam meus poemas 
E vejam a simplicidade do meu olhar 
E do meu sentimento. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Esperança



Por toda minha vida 
Esperar-te-ei 
Da lembrança dos seus olhos 
Hei de viver 
Na minha saudade 
Meus pensamentos 
Há de ser 
A razão da minha vida 
Pensar em você. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 6 de outubro de 2019

Nascida de sonhos



Nascida de sonhos, 
Crescida de forças somadas, 
Sua existência uma história viva, 
Contada, reconhecida e admirada. 

Suas antigas ruas são velhas senhoras 
Contadoras de histórias, 
Suas arquiteturas são marcas dos séculos esculpidos, 
São retratos de suas vanglorias. 

Linda princesa, amante da natureza, 
Se banha nas águas do rio Paraguai, águas misteriosas, 
Que hora alimenta a vida, outrora a consome, 
Águas que correm quilômetros, mas levam tua história, 
Tua identidade o teu nome. 

Em teu peito teu enorme coração, 
A imponente Catedral, 
Majestosa, ímpar, encantadora 
E lendária eternal. 

Traz consigo também o Marco do Jauru, 
Precioso brinco da nossa princesa, 
Que a muito tempo foi limite de terras, 
Espanholas e portuguesas. 

Minha Terra, rica em fauna e flora, 
Internacionalmente conhecida pelo grande festival, 
Seu hospitaleiro povo, sua simplicidade, 
Sua Riqueza cultural. 

A ponte Marechal Rondon 
Arqueada sobre o Paraguaizão, 
Mais um encanto de nossa cidade, 
Nosso símbolo de união. 

Suas fazendas de séculos passados 
Trazem memórias e histórias erguidas, 
Palcos de imensuráveis acontecimentos, 
Retratos da princesinha querida. 

Nossa gente hospitaleira 
Quanta história pra contar, 
Quantos contos, quantas lendas, 
Muito pra nos ensinar, 
Gente boa de prosa, 
Gente pra se guardar. 

Praça Barão do Rio Branco
Cupido de muitos casais
Lado a lado com a Sicmatur
Palco de shows e festivais
Representa muito nossa gente
Nossas raízes tradicionais.
 
Fostes tu óh terra querida 
Sonhada por nossos ancestrais, 
Terra fértil, terra rica, 
Terra de encantos naturais, 
Ainda que distante de ti, 
Teus filhos te esquecerão jamais. 

Nos mantém sempre unidos 
Esse amor fraternal, 
Te Amo Cáceres querida, 
Eterno Portal do Pantanal. 

Poema: Alejandro Marques

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Museu Histórico de Cáceres


O que faz a história de uma cidade? 
Como preservar a memória 
De acontecimentos que marcaram essa narrativa? 
Ah! E como a nossa História é bonita 
Espetacular como o pôr do sol às margens do Rio Paraguai. 
Nada mais justo do que um Museu moderno 
Para guardar essas lembranças 
Preservar a memória de tempos idos 
Dos ipês floridos 
E do sorriso de nossa gente. 
História e memória 
Patrimônio cultural de uma cidade bicentenária 
Lendária em sua beleza 
Que reflete a natureza de um povo hospitaleiro. 
Cáceres, Princesinha do Rio Paraguai 
Como não se encantar com sua linda história? 
Tu ganhas hoje um Museu moderno 
Para a preservação dessa crônica 
Que encanta gerações 
E está em nossos corações. 
O Museu que remonta as origens do ser humano 
Como local de registros de suas conquistas e aventuras 
Onde se conserva as poesias, a música, a oratória 
Onde se celebram as conquistas 
Choram as tragédias e riem-se das comédias 
Registram as danças e o sorriso das crianças. 
O Museu, lugar sagrado de memória 
E Cáceres tem a sua História 
Que deve ser preservada e anunciada ao mundo todo. 
E o que dizer de Emília Darci de Souza Cuiabano? 
Essa aguerrida professora 
Que doou os primeiros acervos para o Museu 
E incentivou a preservação de nossos relatos históricos 
O Museu Histórico de Cáceres 
Quando completa seus 41 anos de existência 
Ganha o ar de modernidade 
Guardas histórias para a eternidade 
E preserva as conquistas de um povo 
Que conquista o novo 
E faz sua própria história acontecer. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Sabes ler o meu olhar?



Falar de amor é complexo 
Pois dele nada sabemos ao certo. 
Mas, amar os seus olhos é real, 
E quero sempre tê-los por perto. 

A paixão que arde em meu peito 
Revela um amor sem precedente 
Que me leva a imaginar-te 
Em todos os recantos da minha mente. 

Se quiseres ter a certeza disso 
Basta ler o meu olhar 
Então conhecerás o encanto do coração 
Que nasceu para te amar. 

Sabes ler o meu olhar? 
Ficará feliz se saber 
Pois eles, na magia do silêncio, 
Só sabem te querer. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Destino ou devaneios?



Na noite de tempos remotos 
Minha boca a sua encontrou 
E o beijo ali sentido 
Para mim, o tempo marcou. 

Compreendi que o destino 
Foi duramente cruel 
Mas você nele não acredita 
E a realidade é como fel. 

Na sua compreensão foi devaneio 
O encontro naquele lugar 
Sem perceber 
Que existia o desejo de amar. 

Os desejos são assim 
Às vezes, difícil de controlar, 
Uns resistidos no coração 
Simplesmente vendo a vida passar. 

Outros se entregam 
Aos desejos da paixão 
Vivem os amores da vida 
Mesmo que, às vezes, na ilusão. 

No final para mim foi o destino 
Que não nos permitiu o amor viver. 
Para você foi um devaneio 
E, por isso, não deixou acontecer. 

Poeta: Odair José, Poeta Cacerense