quarta-feira, 31 de março de 2021

Recria tua vida

Aprenda a ver as belas coisas 
Até no coração 
Das coisas menos percebidas 
A luz do sol 
O voo dos pássaros 
Recria tua vida 
Não precisa ficar chorando 
Pelos erros cometidos 
Reflita sobre os novos caminhos 
E siga em frente 
Faz da tua vida 
Uma linda jornada 
Seja poesia 
Seja uma canção 
Viva com o coração. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 30 de março de 2021

Revelação

Percebi quando ela fechou os olhos 
E parecia que fazia uma viagem 
Vi sua beleza singela 
E seu perfume solto no ar 
Que o vento trouxe até mim. 
 
Quisera eu romper as barreiras do tempo 
E abraçá-la com ternura. 
 
Era a imagem mais linda 
Que meus olhos podiam ver 
A essência pura do amor 
Do sentimento que invadia meu coração. 
 
Ah! Se você soubesse, 
Foi minha revelação, 
O quanto eu penso em você. 
 
Ela sorriu 
Estava ali, tão perto de mim, 
E voava os espaços do infinito 
Levando consigo o meu coração. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Quando se pensa neste amor

Aquele brilho tão intenso no olhar 
Fez em mim o amor renascer; 
Eu que só desejava te amar 
Vi em mim a esperança reviver. 
 
Eu amei cada detalhe em você 
Cada pensamento do meu coração; 
Apenas agora eu podia ver 
Que não passava de uma ilusão. 
 
Você deu nova vida ao meu viver 
Quando se pensa neste amor 
Que tirou de mim toda dor. 
 
Eu vi o sentimento renascer 
Senti no meu peito a felicidade 
Quando senti esse amor de verdade. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 29 de março de 2021

Necropsia

Jaz uma esperança 
No limbo 
Uma alma a vagar pela imensidão 
Um corpo estendido pelo chão 
Mais um 
Apenas um número nas estatísticas 
De um mundo que se vai 
Nas lembranças e desejos 
De uma nova era. 
 
Incertezas 
De como deixou de respirar 
Não há como negar 
Que a vida se foi. 
 
Vamos fazer a necropsia 
E ver qual foi a causa mortis 
Do cadáver desta sociedade. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 28 de março de 2021

Se eu for fiel

Se eu for fiel 
Lá verei o meu Rei 
Eis uma promessa 
Que vem direto de Deus. 
 
Devo ser fiel 
Para estar com Cristo 
O Senhor Jesus 
É o nosso Salvador. 
 
O mundo passa 
E suas concupiscências 
Mas, aquele que é fiel 
Permanece para sempre. 
 
Se eu for fiel 
O Senhor cuidará de mim 
A recompensa vem do Senhor 
Que nos sustenta até o fim. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 27 de março de 2021

Covas abertas quando se falta o ar

Ninguém pode sair às ruas 
Agora elas devem estar desertas 
Um vazio enorme na sociedade 
Um vírus invisível que mata aos milhares 
E não deixa ninguém respirar.
 
Falta o ar dos pulmões 
O oxigênio dos hospitais 
A vida dos pacientes 
Das famílias que se vão solitárias 
Dos profissionais da saúde que estão exaustos. 
 
O mundo já não será o mesmo 
Nunca mais será
Ninguém está seguro 
E alguns ainda brincam com tudo isso 
E não respeitam a dor alheia 
E fazem aglomerações 
Parecem não ter nada nos corações. 
 
Triste a nossa realidade 
Tal como uma figueira que balança com o vento 
O mundo é sacudido 
E só os fortes podem sobreviver 
Em meio a esse funeral. 
 
Milhares de covas abertas 
Uma juntinha da outra 
Enquanto nos leitos 
Cada um se vai sozinho 
Sem ao menos poder se despedir 
Daqueles que mais amam. 
 
A dor é tamanha 
A solidão estranha 
Quando se falta o próprio ar 
Para aqueles que só querem respirar 
A vida que se vai silenciosa. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 26 de março de 2021

As pedras entre os espinhos

Era uma viagem que teria que ser feita 
Caminhos não trilhados pelos seus pés 
Um horizonte que reservava belezas 
E surpresas 
Como as borboletas coloridas 
Na manhã de primavera 
E os pássaros nas árvores 
Tocadas pelo vento. 
 
Não ousava pensar em desistir 
Queria mesmo era insistir 
Na busca pela liberdade tão sonhada 
De um amor que já havia quase esquecido 
Se não fora as lembranças daquele olhar 
Que sempre mexia com seu coração. 
 
Falava sempre as escondidas 
E sentia o pulsar de seu próprio coração 
Que palpitava Sempre que lembrava 
De seu sorriso tão singelo. 
 
Não conseguia ver as pequenas flores 
Nem as pedras entre os espinhos 
Mas, via em seus pensamentos, 
A imagem tão real 
Daquela que não podia esquecer. 
 
E o caminho tornou-se solitário 
As nuvens aparecia no azul-celeste 
Dando-lhe a sensação do infinito 
Nas lembranças daquele rosto bonito 
Que povoavam seu sentimento. 
 
Uma viagem sem fim 
Em direção ao coração 
É sempre uma aventura inexplicável. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 25 de março de 2021

Nascem as borboletas nas danças dos anjos


Eu imaginei durante muito tempo 
O dia em que via você chegar; 
Eu saberia que toda minha espera 
Seria dissipada pela beleza do seu olhar. 
 
Em você eu encontrei o amor 
E posso agora fazer essa canção; 
Você é um sonho tão lindo 
Que trouxe alento ao meu coração. 
 
Nascem as borboletas nas danças dos anjos 
E vejo a alegria reinar no jardim; 
Sua beleza tão singela no alvorecer 
Traz a paz e o alento para junto de mim. 
 
Cantar-te-ei em versos e canções 
Porque tens na alma o mais puro amor; 
Em seus braços sei que sou feliz 
Porque você é, neste jardim, a mais linda flor. 
 
Receba esta simples mensagem 
Que sai do meu sincero coração; 
Para que você saiba o quanto te amo 
Escrevo-te esta linda e singela canção. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

No profundo de sua alma

Minha vida nunca mais foi a mesma 
Desde o dia em que vi o seu lindo olhar 
Foi como se existisse além do horizonte perdido 
Um amor tão profundo como o oceano 
Que eu poderia encontrar. 
 
Olhei no profundo de sua alma 
E vi a beleza do amor que existia nela 
Estava estampado em seu sorriso 
Quando alguma coisa a fazia sorrir 
E a vida parecia ser muito mais bela. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 24 de março de 2021

O mundo é um lugar estranho agora

As ruas estão desertas 
Vazias como descritas nas profecias antigas 
Pode se ouvir o som do vento nas folhas 
E o silêncio nas madrugadas. 
Não se vê a alegria de outrora 
Apenas corpos espalhados pelo chão 
Nos cantos dos muros 
Algumas plantas ainda tentam sobreviver. 
O mundo é um lugar estranho agora 
Um amontoado de almas solitárias 
Que desejam partir com o vento 
Para onde o sol ainda existe. 
Nada do que foi será como antes 
Nem mesmo as canções tão singelas 
Conseguem fazer as pessoas dançarem 
Tudo tem um tenebroso mistério escondido. 
Em algum lugar do universo 
Alguém olha profundamente 
Para este pequeno planeta azul 
E sabe que tudo chegou ao fim. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 23 de março de 2021

Pequenos ruídos de uma alma inquieta na manhã do tempo

Nem mesmo o silêncio de uma eternidade era capaz 
Nada poderia dispersar aqueles olhos insensíveis 
Que insistia em olhar para o vazio do infinito 
Na manhã silenciosa de uma primavera qualquer. 
 
Até os pássaros evitavam levantar voos rasantes 
Não desejavam ser atingidos pelas flechas da desilusão 
Ouvia-se o lamento de alguém que estava as escondidas 
E pequenos ruídos de uma alma inquieta na manhã do tempo. 
 
Disseram que ninguém poderia fazer nada para ajudar 
Uma vez que cada pessoa escolhe o seu próprio destino 
E quem era eu para dizer o contrário disso tudo 
Quando o mundo a sua volta parecia estar em erupção. 
 
Lanças de pratas cortavam os céus com violência 
E as borboletas tentavam sobreviver a fúria das rosas 
Em um jardim que tentava manter o perfume das flores 
Sem saberem que tudo não passava de uma ilusão perdida. 
 
Calou-se diante da magnitude dos sonhos desfeitos 
E imaginou uma outra realidade que parecia distante 
Sabia que a jornada seria longa e solitária 
Mas desejava alcançar aquela tal liberdade prometida. 
 
Cruzou os desertos escaldantes da solidão 
Sentia a alma sedenta pelo refrigério do amor 
Lutou contra os monstros imaginários de sua mente 
E viu além do horizonte a luz que tanto desejava. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 22 de março de 2021

Flagelos

O corpo é dilacerado pelo sofrimento 
A pele é arrancada sem piedade 
E querem me convencer de uma verdade tão irreal 
Quando o sol de cilício na madrugada. 
São monstros impiedosos 
Crápulas de um mundo invisível 
Onde andam as espreitas pelos becos escuros 
Na tentativa sádica de sugar sangue alheio. 
Vampiros, lobisomens e outros monstros 
Que vivem nas penumbras das cidades 
O mundo coberto por uma nuvem escura 
E gotas de uma chuva ácida que não para de cair. 
Somos o caos de uma sociedade em ruínas 
Flagelos 
Corpos atirados pelo chão 
E vidas ceifadas pela boca insaciável do abismo. 
Calar-me-ei se não puder olhar 
Com medo de ser atingido 
Pelos dardos malignos dos demônios 
Que deslizam sorrateiramente pelas paredes. 
Ouvem-se os gritos nos porões 
Torturam os corpos dos hereges 
Na esperança inútil de salvar suas almas 
Quando ninguém pode ser salvo da barbárie desoladora. 
Vejo o caos 
Os flagelos 
A falta de escrúpulos 
Dos que poderiam fazer algo pela sociedade. 
Deixo-me descansar desta angústia 
O mundo não pode ser melhorado 
Não é o que querem 
Os que dominam a sociedade. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 19 de março de 2021

Será que estou no lugar certo?

Existe um lugar 
Que basta querer olhar 
Com os olhos da alma para saber 
Que você está nos pensamentos 
De quem não pode esquecer. 
Uma viagem que fazemos 
Até o profundo de nossa alma 
Na busca incessante pelo paraíso 
De um amor que já não existe 
Em nossos pensamentos. 
Voe os espaços silenciosos 
Ande pelas ruas desertas 
Ouça o som na escuridão 
E tudo não passará de uma grande ilusão. 
Será que estou no lugar certo? 
Na existência de um mundo irreal? 
Por que não sinto os meus próprios pés? 
Quando desejo caminhar na direção do infinito? 
Não há razão para acreditar 
Que tudo começou por causa de um olhar 
Que o sonho de amor parecia tão real 
E tudo foi desfeito 
Quando parecia tão perfeito 
Abraçar o mundo por um forte ideal. 
Estou na jornada correta 
Tenho certeza de tudo isso 
Vejo beleza por onde ando 
E deixo esperança pelo caminho. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 18 de março de 2021

Nas caladas do silêncio

Sempre existirá um lugar secreto na alma 
Onde os pensamentos serão livres para voarem 
Os infinitos do universo 
Na busca incessante do olhar apaixonado 
Do primeiro amor inesquecível. 
Tudo pode ser compreendido em um único momento 
Quando a alma deixa-se permitir 
Sentir a brisa do alvorecer 
Depois de uma noite silenciosa. 
Nas caladas do silêncio 
Ouve-se o sussurrar da voz tão singela 
Que aquece o coração aflito 
Pela saudade e solidão de outrora. 
Sente o arrepio tão comum 
Aos apaixonados de primeira viagem 
E pensava, então, o amor ser para sempre 
Quando, na verdade, nem mesmo sabe se um dia existiu. 
Anela-se pela liberdade de um tempo 
Que se perdeu na ausência de seus olhos 
Onde desejava ter sido criança para sempre 
A brincar pelos campos solitários na primavera. 
Agora tudo faz parte de um passado 
Que sufoca nas horas mais sombrias 
Quando sente o frio da solidão 
Percorrer todo o seu ser 
Fazendo-o perceber que só resta para ele 
Tentar imaginar um dia feliz 
Nas caladas do silêncio que jaz agora. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 17 de março de 2021

O que queremos?

Há um desejo 
Que aos poucos toma forma 
Cresce no coração 
Enlaça o pensamento 
E desperta para o viver. 
Um desejo que transforma 
A tristeza 
Em alegria. 
Que age como bálsamo 
Nas feridas da alma. 
O que queremos? 
A felicidade, 
O amor, 
A alegria, 
Queremos a paz. 
Tudo o que deseja 
O coração do homem 
Só pode ser encontrado 
Em Jesus Cristo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 16 de março de 2021

O presente mais precioso

Levanta silenciosamente da cadeira 
Anda lentamente até o portão 
Observa os pássaros nas árvores do quintal da frente 
Os pássaros voam 
Fazem barulhos e desaparecem no azul celeste 
Ao longe contempla pequenas nuvens 
Pode ser que chova 
Chuvas fazem bem para as plantas 
Que agora ele olha fixamente 
E vê o voo das borboletas 
Tudo é tão real 
Deixa escapar um leve sorriso 
O ontem já se foi 
O amanhã é uma incógnita 
Por isso deve aproveitar intensamente 
O dia de hoje 
O fôlego de vida é o presente mais precioso 
Tudo mais é passageiro nesta vida. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 15 de março de 2021

Percepção

Caminho devagar 
Em uma estrada que parece não ter fim 
Seus olhos estão distantes 
São miragem que foge de mim. 
 
Uma tristeza alucinante 
Revela um semblante em dor 
Meus passos são lentos 
Pois não conheço mais o amor. 
 
Tenho a percepção 
De uma cruel realidade 
Que transforma meu riso em pranto 
Quando aumenta em mim a saudade. 
 
Seus olhos tão meigos 
Era a razão do meu viver 
Sem eles sou um andarilho 
Que não consegue te esquecer. 
 
Deixo-me cair na margem da estrada 
Pois não consigo mais caminhar 
Sou a imagem da desilusão 
De quem só soube te amar. 
 
Minha percepção embaraça-me 
E sou confundido pela realidade 
Não sei se você existiu 
E se fez parte da minha felicidade. 
 
Quem sabe você foi apenas 
A ilusão do amanhecer 
Dominou meus pensamentos 
E deixou-me no entardecer. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 13 de março de 2021

Os Profetas do Círculo Negro

Nos sonhos inescrutáveis desta noite 
A batalha chega ao fim 
E apenas quatro almas permanecem vivas para ajudar 
No silêncio que é preciso caminhar 
Como quem entra em ninhos de serpentes 
É melhor estar mudo quando se caminha para a morte certa. 
Fizeram um ato profano e monstruoso 
Quando resolveram enfrentar os demônios 
Da mesma forma que combatem os seres humanos. 
Por um momento o silêncio total reina 
Nos corações perturbados pelo tempo 
Como um vento afiado que açoita as árvores 
Em dias tempestuosos. 
Sozinhos e nervosos rosnam blasfêmias 
E assustam-se com risadas de escárnios 
Que chegam aos seus ouvidos, até então, insensíveis. 
Quando olham para as pessoas 
Seus olhares sugerem maldades 
São quatro figuras de túnicas negras que ficam paradas 
Quando ninguém as viu chegando 
Apenas estão lá, 
Os profetas do círculo negro. 
E, em meio a um barulho como de um trovão 
Pode ser ouvido um último e lamurioso murmúrio de terror. 
Mas, a voz de um anjo soa como o sino de um templo 
Trazendo até nós o regozijo para a alma. 
Por fim, mesmo com medo e o sangue fervendo, 
Ela se deixa prender em seus braços 
E aperta os lábios antes do beijo final. 
O silêncio reina outra vez 
E tudo é dissipado pela luz do sol que entra pela janela. 
A última coisa que consegue ouvir 
É o sussurrar de uma voz de gratidão: 
- Eu sabia que você não me abandonaria 
Neste antro desprezível de demônios! 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 12 de março de 2021

Sentimentos de outrora

Vozes silenciadas pelo tempo 
 Nos lugares vazios da existência 
E nem mesmo queriam parar para ouvir 
Só ouviam os sussurros nas janelas 
E nem percebiam as ciladas do passarinheiro. 
Buscavam glórias para si mesmo 
Sem saber que deuses de barros quebram um dia 
Os olhos foram furados pelas pragas 
E os vermes se deliciavam com suas carnes 
O esplendor de outros tempos 
Agora estavam espalhados com os destroços 
Poeiras e teias de aranhas. 
Em seu rosto agora encurvado pelo tempo 
O sentimento de outrora 
Lembravam as suas noites de orgias intermináveis 
Em meio as gritarias. 
Um dia tudo passa na vida das pessoas 
Nada dura para sempre 
Nem mesmo a maior das alegrias 
E deveria saber de tudo isso 
Era considerado um sábio pelos que o ouviam 
Quando, na verdade, não passava de um tolo moribundo 
Jogado às traças do destino 
Sozinho e sem esperança. 
De que adianta as lágrimas sentidas 
Se não há ninguém que possa ouvi-lo agora? 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 11 de março de 2021

A beleza pura do amor estava em seus olhos


Viu as borboletas voarem entre as flores naquela manhã 
Era primavera e podia se ver o azul do céu tão bonito 
Como os olhos cintilantes daquela que ocupava seus pensamentos 
E não o deixava dançar com o vento. 
Ela bailava como as folhas que caiam das árvores e eram levadas ao léu 
Pela brisa da manhã silenciosa. 
Ouvia-se o cantar dos pássaros e podia sentir as batidas do coração 
Afinal, era tanto sentimento que não podia guardar só para si. 
Olhou outra vez para aqueles lindos olhos 
Que mistério há neste lugar? 
Indagava-se a si mesmo sem notar o sorriso de leve em seu rosto. 
Só desejava poder estar ao lado dela naquele momento 
Em que sua alma tanto anelava por carinho. 
Sabia que não poderia prendê-la 
Não se prendem os sonhos e a imaginação 
E não se sabe os pensamentos do coração 
Quando ele é um território desconhecido. 
Vislumbrou a dança surreal de seu bailado sobre as nuvens 
E poderia viver para sempre aquele sentimento 
Não desejava nunca ter deixado ela sair de perto de si. 
A viu deitando de leve na relva e olhando para as borboletas 
Os cabelos cacheados espalhados pelo chão 
Os sonhos voando as alturas 
Os desejos expostos em seus olhos tão sedutores. 
Parecia tão despreocupada como se o mundo a pertencesse 
E deixava transparecer a alegria do seu coração. 
A beleza pura do amor estava em seus olhos 
Os misteriosos olhos daquela que roubara seu coração 
E tomava conta de todo seu pensamento. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 10 de março de 2021

Este chão

Este chão é um encanto 
onde a vida é construída 
e os pássaros são livres 
as árvores são viçosas 
e, as borboletas, 
voam livres pela floresta. 
 
Este chão é transformado 
lentamente 
por mãos labutosas 
cheias de esperança 
em um mundo melhor 
ou não. 
 
Este chão é diferente 
e o grão é sua riqueza 
a cidade sua alma 
a crescer na imensidão 
daquele verde 
de outrora. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 9 de março de 2021

Alguém sussurrou em meus ouvidos


Pode ser que tudo acabe 
Antes mesmo de começar. 
Os passos eram tão imprecisos 
Que ninguém nem mesmo notava 
Quando ela estava perdida em seus pensamentos. 
 
Tudo parecia solto ao vento 
As flores que exalavam perfumes 
E os balões que subiam rumo ao infinito. 
 O céu era tão azul 
Que ofuscava minha visão 
O sonho estava perdido 
O coração sem nenhuma consolação 
E tudo que eu queria era estar em paz. 
Caminhar silenciosamente o meu caminho 
Que, às vezes, parecia tão solitário. 
E ela sempre fora a causa dessa procura 
Porque ocultava de mim os seus olhos. 
 
Alguém sussurrou em meus ouvidos 
E nem queiram saber o que ouvi. 
Sigo agora o meu caminho 
Na esperança de ver diante de mim 
A materialização dos pensamentos 
Que deu-me uma nova oportunidade. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 8 de março de 2021

Ela

Logo se avista ela 
Com uma expressão cintilante 
Que seu rosto sempre carrega. 
 
Por onde passa 
Espalha amor e bondade 
Com um sorriso escondido 
Muitos corações ela invade. 
 
Seu rosto afetuoso 
Reflete um passado 
Ao qual muitas batalhas 
Ela sempre travara. 
 
Cansaço e desânimo 
Às vezes a acompanha 
Mas, com um sorriso no rosto 
Ela sempre procura estar. 
 
Já se vinha a perceber 
Quem era ela 
Pois seus traços a definiam 
E sua beleza incomparável 
A iluminava. 
 
Uma batalhadora 
Ao qual batalhas estava a travar 
Uma trabalhadora 
Ao qual conquista estava a buscar. 
 
Mas acima de tudo 
Uma mãe 
Na qual eu vejo um amor transbordar 
E uma mulher 
Que um grande exemplo 
Está sempre a prestar. 
 
Poema: Isabella Godoi 
Homenagem a sua mãe Cleonice Godoi e a todas as mulheres!

Um dia quem sabe

O coração sofre as intempéries da vida 
E chora nas noites silenciosas suspeitas 
Na solidão das sombras 
Onde demônios estão às espreitas. 
 
Mas, eu não aceito que fale dessa forma 
Como se conhecesse a minha tristeza 
Não pode sentir o frio da madrugada 
Estando sob brumas de incerteza. 
 
Um dia quem sabe 
Haverá escolhas que possa direcionar 
O seu olhar para a minha angústia 
E com alegria possa me aceitar. 
 
Eu venho em busca de seus sonhos 
De sua presença tão radiante 
Que sempre foi a razão da minha vida 
E agora está tão distante. 
 
Não há razão para se esconder 
Desse meu coração que te ama 
Seus olhos são a minha esperança 
Ouça a voz dessa paixão que por ti clama. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 6 de março de 2021

Os gigantes gêmeos de Satanás versus o tríplice ministério de Jesus

O pecado e a enfermidade 
São os gigantes de Satanás 
Para destruir o ser humano. 
O salário do pecado é a morte 
As enfermidades as consequências 
Por isso o ser humano sofre 
A natureza geme 
E o mundo está um caos 
Tudo isso porque o mundo jaz no maligno. 
 
Onde está a esperança? 
Está em Jesus Cristo, Filho de Deus 
O salvador do Mundo! 
 
Jesus Cristo veio com um tríplice ministério 
Para resgatar o ser humano: 
Ensinar a Palavra de Deus; 
Pregar o arrependimento e as bênçãos do Reino de Deus; 
Curar todo tipo de moléstia, 
Doenças e enfermidades entre o povo. 
 
Aprenda a confiar em Jesus Cristo 
Ele é o Senhor que te sara 
Encha sua mente e o coração com a Palavra de Deus 
Ele veio para dar vida 
E vida com abundância!!! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense