quinta-feira, 30 de junho de 2022

Não deixe de falar o que sente

Pode voar 
Se você se sente livre 
Pode ir 
Não se prenda aos obstáculos deste mundo 
Voe o mais alto que puder 
E não deixe ninguém limitar a sua mente 
Seus pensamentos há de alcançar alguém 
Alguma pessoa, em algum lugar 
Que precise ouvir essas palavras 
Então não pare por nada 
Cruze montanhas 
Atravesse rios 
Enfrente perigos 
Mas não deixe de falar o que sente.
Suas palavras há de transformar alguém 
Inflamar uma fagulha que seja 
Acender a chama do pensamento 
Transformar a sociedade 
Voe 
Vá o mais alto possível 
E espalhe os seus pensamentos 
Até o infinito 
Até onde não há limites 
Para a busca do saber 
E esse sentimento 
Vai mudar alguém 
Que precisa ouvir o seu pensamento. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Sentir nos lábios

Dos olhares alheios tentou esconder 
O que estava no seu olhar estampado 
O coração havia sido conquistado 
Como se fosse a alegria do viver. 
 
Não queria deixar-se ser envolvido 
Pela beleza daquele lindo sorriso 
E agora sente-se todo indeciso 
Se entrega o coração e seja ferido. 
 
O que poderá fazer contra o sentimento 
Se não pode lutar contra o pensamento 
Que atiça-lhe profundamente o desejo? 
 
 Sente na alma uma profunda sensação 
Que o leva a sonhar com a singela emoção 
De sentir nos lábios o seu beijo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 28 de junho de 2022

Faz de conta

Transforme água em vinho 
A tristeza em alegria 
E deixe voar os seus sonhos
Procure a sua liberdade 
Descubra onde ela está. 
 
Tudo é tão normal 
Até mesmo o olhar mais profundo 
Que dirige a mim 
Na esperança de ver um sorriso 
Onde não existe nenhum. 
 
Faz de conta que é real 
Que ainda sente emoção 
Quando tudo está um caos 
Na mente insana de pensar 
Que o amanhã poderia ser diferente. 
 
Não olhe mais dessa forma 
Por que deixaria que descobrissem? 
Os seus pés estão sobre areia movediça 
Perceba a agitação da multidão 
Quando olham a sua ruína. 
 
Nem se preocupe em falar 
Ninguém quer ouvir sua voz 
Porque andam correndo de um lado a outro 
Só desejam ver um final triste 
Para que possam sorrir. 
 
Erga suas mãos ao céu 
O azul agora é tão real 
Que não existe nenhuma nuvem 
No deserto que está os seus pés 
O sol nem consegue crepitar. 
 
 Agora pode abrir os olhos 
Pode enxergar a sua volta 
Não vês nada do que imaginou 
Então esqueça tudo isso 
Faz de conta que era apenas um sonho. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 27 de junho de 2022

O regresso a inevitável casa

Passos lentos e inseguros 
Trôpegos 
Olhar voltado para o chão 
Sem saber ao certo onde estás a pisar 
Envolto no medo 
Que acelera o coração 
Sem saber o que lhe espera 
Quando virar a próxima esquina 
E vislumbrar 
O lugar de onde um dia partiu 
Sem saber que não poderia esquecer 
E agora sente o arrependimento 
Quando volta 
Para o lugar do aconchego 
O regresso a inevitável casa 
Que abandonou quando criança 
Para andar pelo mundo 
Sem saber que sofreria todos os dias 
Com a saudade de seus velhos pais 
Que ficaram olhando no portão. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Sem esperança não há vida

O que fazer para amenizar a nossa dor 
E não sofrermos mais com os olhares alheios 
Que não podem e não querem nos ajudar? 
Esquecer o que nos entristece 
É o caminho a seguir. 
 
Uma coisa é ser ferido 
Outra coisa é sentirmo-nos abalados 
Porque fomos feridos. 
 
Não devemos temer as mudanças em nossas vidas 
Antes devemos olhar para a esperança 
E confiar que o melhor de Deus 
Está por vir 
Sem esperança não há vida 
E a vida está em Cristo. 
 
Os pensamentos de Deus são mais altos 
Mais elevados do que os meus 
E a vontade de Deus é perfeita 
Então, nEle devo confiar a minha vida 
As minhas decisões tão urgentes 
Porque Ele me guiará pelo caminho certo. 
 
Deixar-me-ei ser moldado pelo amor 
E confiarei nos conselhos eternos de Deus 
Para viver uma vida na plenitude 
Desfrutando de sua presença no meu coração. 
 
O que o mundo pode me oferecer 
A não ser mais dor e sofrimento? 
Em Jesus eu tenho paz 
Porque a esperança está em sua bondade 
E as suas misericórdias não tem fim. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Escravos do medo

Vivemos tempos assustadores 
Onde o medo toma conta da vida moderna 
Porque nunca se sabe 
Quando seremos atingidos 
Por uma bala perdida 
Ou um ladrão levará o nosso patrimônio. 
 
Boa parte das pessoas estão com medo: 
Medo de ficar loucas; 
Medo de se matarem; 
Medo de ficarem sozinhas; 
Medo de um novo vírus; 
Medo de tomarem a vacina que pode impedir o vírus. 
 
O medo de um infarto assusta 
O câncer apavora 
Tanto quanto um acidente 
E o medo de morrer 
De alguma forma provoca o medo terrível 
Que assusta a sociedade 
Hoje escrava do medo. 
 
Mas, porque devo ter medo? 
Se "o Senhor é a minha luz e a minha salvação; 
De que terei medo?" 
O Senhor nosso Deus sempre fortalece 
O coração daqueles que o amam. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Mude a perspectiva da sua vida

A maioria das pessoas estão necessitando de amor 
Não se dá mais carinho e atenção 
Não se tem tempo para um beijo ao acordar 
Antes de sair de casa 
Não se conversa mais na mesa de jantar 
E a solidão toma conta de pessoas 
Em meio a multidão. 
 
Tire um tempinho para um beijo ao sair 
Mude a sua perspectiva de vida 
Gaste menos tempo nas redes sociais 
Invista mais tempo nas coisas boas da vida 
Como sorrir e estender as mãos para quem precisa. 
 
Separe tempo para estar com quem você ama 
Não somos máquinas 
Não somos robôs 
Somos seres humanos 
Dependentes de carinho, de atenção 
De amor no coração. 
 
Vamos aprender a usar melhor o nosso tempo 
Vamos curar a nossa alma 
Não podemos perder tantas oportunidades assim 
A vida passa como um sopro 
E cada dia que passa nos lembra isso! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 23 de junho de 2022

A mais pura paixão

Quando vi a beleza do seu olhar 
Nada mais importava para mim; 
O encanto maior que o luar 
Fez nascer esse amor forte assim. 
 
Em seu sorriso tão perfeito 
Estava estampado o amor; 
Agora meu coração sem jeito 
Só quer sentir o seu calor. 
 
 Tu és a flor mais bonita 
A poesia mais linda já escrita 
Que não sai do meu pensamento; 
 
Em você eu deposito meu coração 
Para viver a mais pura paixão 
Na intensidade deste sentimento. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Aquele sonho

Na manhã de brisa fria 
O coração sentiu a ausência e a dor;
A ilusão da paixão ardente 
Desfez-se na magia do amor. 
 
Aquele sonho de um amor eterno 
Foi apagado da memória infeliz 
De quem amou muito de perto 
Mas, amou quem amor não quis. 
 
Tristemente vagando sem direção 
O dia não tem graça nenhuma;
A alma dilacerada pela consternação 
De esperança alguma. 
 
Porque você se foi 
Sem deixar nada em seu lugar 
Desfazendo o sonho de uma vida 
Que só soube te amar? 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Vai no cais pra ver

Quem nunca viu o rio amanhecer 
Vai no cais pra ver 
O deslizar das águas silenciosas 
Deixar as almas sensivelmente manhosas. 
 
O rio já não tem mais a beleza de outrora 
O ser humano conseguiu destruir 
Resta as lembranças de tempos bons, e agora 
O que se foi tentam reconstruir. 
 
Hoje a natureza é explorada 
Para que se tenha o desenvolvimento 
Esquecem que ela só deseja ser cuidada 
Para continuar em nosso pensamento. 
 
Quem nunca viu o rio no entardecer 
Vai no cais pra ver 
O sol que se põe no horizonte distante 
Nos faz lembrar: preservar é importante! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Imagem: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 21 de junho de 2022

Silenciosa saudade

Este coração é devedor 
Tem que pagar um alto preço; 
Deixou-se envolver no amor 
Quando isso lhe servia de tropeço. 
 
Agora chora pela madrugada 
Sem saber ao certo o que deseja; 
Longe está os olhos da amada 
Que sua alma tanto almeja. 
 
Agora só resta o consolo 
Da silenciosa saudade 
Que friamente deita em seu colo; 
 
Desejava tanto a felicidade 
Que adorava como um símbolo 
A representar essa dura verdade. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Rasgar a alma

Hoje eu queria rasgar a alma 
Dilacerar o coração 
Me deu vontade alçar um voo permanente 
Rumo a um mundo novo sem ilusão. 
 
Encontrar em algum lugar 
Um alento para um coração que ama loucamente 
Entregar a vida a uma aventura nostálgica 
E esquecer seus olhos negros que me deixa doente. 
 
Mas não alcancei essa saída 
Nem a paz que tanto desejava ter;
Na moldura sua fotografia 
Escancarou minha dependência em você. 
 
Mesmo que meus passos pudessem 
Conduzir me a esse refúgio secreto 
No escuro da caverna 
O brilho seria esses olhos que me seguem de perto. 
 
Segui o anseio da minha alma 
E destruí-te no profundo de meu ser;
Quisera eu que ao acordar amanhã e 
Já não me lembre da angústia que passei ao não te ver. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Em suas mãos

Eu nem mesmo queria mais lembrar 
Que o seu olhar invadiu meu coração; 
Mas eu só sabia agora pensar 
E ser guiado pela forte emoção. 
 
O sentimento mostrou-se mais forte 
Do que minha vontade de esquecer; 
Eu não posso lutar contra a sorte 
Se sei que sem você não posso viver. 
 
É uma força incrível esse sentimento 
Que toma conta do meu pobre coração 
E não dá paz para os meus pensamentos; 
 
Dentro de mim não há mais nenhuma razão 
E eu vivo dentro desse terrível tormento 
De ver você com o meu amor em suas mãos. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 18 de junho de 2022

O caminhar da humanidade

Palavras que se perdem na escuridão 
Sonhos desfeitos no amanhecer 
E a vida passa de forma rotineira 
Para os que ainda não sabem viver 
Que não percebem o que pode desejar 
Além do que está nos pensamentos. 
 
Tudo que falo agora não é novo 
Alguém já pode ter pensado nisso 
Quem sabe em seus sonhos mais loucos 
De que o mundo poderia ser diferente 
Talvez os índios e negros 
E quem sabe os brancos incapazes 
De perceber a realidade. 
 
A maldição que um dia foi imposta 
Nas falácias de oligarcas barrigudos 
Em meio as fumaças de seus charutos 
E tilintar dos copos de uísques 
Como se o mundo pertencesse a uma minoria 
Que detém todo monopólio humano. 
 
Palavras apenas não bastam 
Para expulsar o casal do paraíso 
Onde a felicidade foi inventada 
Nos olhares de quem espreitava na escuridão 
Tentando se esconder da fúria 
Dos monstros desfigurados pelo tempo. 
 
 Andando pelas ruas desertas 
Se percebe a incompreensão humana 
Com os que precisam todas as manhãs 
Do leite para as crianças 
E não sabem onde encontrar 
Porque as vacas estão sempre magras demais. 
 
O caminhar da humanidade 
Tão acelerado como as partículas de luz 
No vasto universo da imaginação 
É um pedido de socorro tão explícito 
Que chega a ser ignorado 
Porque ninguém deseja ser interrompido 
Na sua caminhada em direção ao abismo. 
 
Pode pensar o que você quiser 
És livre para isso se assim pensa 
Mas não se esqueça de apagar as luzes 
Para não impedir os pensamentos de voarem 
Quando a escuridão revelar 
Que não há muito o que se fazer agora.
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 17 de junho de 2022

A grande noite do lançamento - Disponível para assistir!


    Uma rara oportunidade de assistir a grande noite de lançamento das obras do Poeta Cacerense. 
 
    Na íntegra os discursos de Hélio Santana; Leonardo Almeida, Olga Castrillon e do autor, Odair José, Poeta Cacerense
 
    Assista, comente e compartilhe!

 

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Mensagem do Pr. Izaque Barbosa para o Poeta Cacerense

    Odair, a paz do Senhor. Assisti a live do lançamento de seus livros e quero externar a minha percepção de tamanha pessoa que você é perante as autoridades da sociedade cacerense. Você é muito maior do que eu pensava, você é um gigante! Queria estar lá para congratular contigo esse rico e relevantíssimo momento, porém as ocupações inviabilizaram. 
 
    Senti o orgulho de ser seu irmão e companheiro de batalha. As palavras elogiosas referendando seu trabalho, proferidas pelos doutores, destacaram a importância que você tem e o ideal que se encerra por trás de seu nome e do epíteto que você representa. Faltam-me as palavras para expressar-lhe a minha gratidão por tê-lo entre nós. 
 
    Odair, que Deus continue te abençoado ricamente. Saiba, que o Senhor te levará a lugares onde seus pés nunca pisaram e te porá diante de pessoas que você nunca viu para dizer-lhes palavras que você ainda não falou. Meu irmão, receba os meus parabéns! 

Izaque Barbosa
 


Mensagem da Profª. Vera Maquêa para o Poeta Cacerense

    Hoje, 14 de junho de 2022, nosso Poeta Cacerense Odair José nos contempla com a apresentação pública de duas obras literárias. Os títulos, por si só sugestivos, nos capturam de imediato: 
 
    O Homem Que Queimou a Bíblia 
    Contos e Pensamentos do Poeta Cacerense 
 
    Vamos descobrir essa voz, que já ouvimos outras vezes pelo seu blog (odairpoetacacerense.blogspot.com), chegar-nos leve e dura, na plena novidade da palavra multifacetada, para nos dizer de um mundo que é, em si mesmo, contraditório, áspero, humano e delicado. 
 
    Se no lençol da linguagem as palavras buscam se ajeitar no arranjo inusitado de Odair, como já conhecemos, fica agora, de repente, algo maior que nossos ouvidos... que é nossa sorte de poder ouvir esses livros que se abrem à nossa escuta. 
 
    Em tempos persistentes de pandemia, ainda somos privados de convívio. Mas a literatura acolhe e mostra sua voz e estou feliz de seguir nosso poeta cacerense nesse caminho. 
 
Parabéns Odair José. 
 
Profa. Vera Maquêa 
UNEMAT

 

Uma Noite Memorável - Lançamento de livros do Poeta Cacerense

    Na noite de terça-feira, 14 de junho de 2022, Odair José da Silva, o Poeta Cacerense, fez o lançamento oficial de suas novas obras literárias. 
 
    O livro Contos e Pensamentos do Poeta Cacerense (Drago Editorial) e O Homem Que Queimou a Bíblia (Editora Viseu). Foi uma noite memorável. 
 
    O público presente pode desfrutar de uma noite intelectual nas falas do Prof. Hélio Santana, Prof. Dr. Leonardo Almeida e Profª. Drª Olga Castrillon, além do Poeta Cacerense. 
 
Texto: Odair José, Poeta Cacerense
Imagens: Odair José, Poeta Cacerense 
 
Link da trasmissão no YouTube https://www.youtube.com/watch?v=Z2J_jBOsCk8
 
 
 
 
























 

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Que o Inferno vá para o Inferno


Um medo da infância 
Que perdurou por longos anos 
O medo terrível do inferno 
Que sempre viveu me perturbando. 

Ideias de um juízo investigativo 
Que atormentaria a alma na eternidade 
É a consequência de uma vida desregrada 
Vivida sempre na vaidade. 
 
Esse medo terrível 
De um pagamento insuportável 
Atormenta a alma pecadora 
Com uma visão intolerável. 
 
 Que o inferno vá para o inferno 
E que eu sempre viva o amor 
Na esperança de uma vida futura
 Cheia de paz com o Nosso Senhor. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Vivo cada dia

As escolhas que fizestes 
Profundamente ferem o meu coração; 
Mesmo que não te dizem respeito 
É a dor maior dessa minha solidão. 
 
O teu silêncio doentio 
Com relação ao nosso viver; 
Causa em mim uma angústia sem fim 
Que me força a te esquecer. 
 
Vivo cada dia sem o teu carinho 
Sem a alegria do teu olhar; 
Vivo nessa desilusão terrível 
Lembrando o quanto é bom te amar. 
 
Mesmo com a distancia que nos envolve 
Sei que não posso viver sem ti; 
Por isso não sei se vivo 
Se você não estiver aqui. 
 
Preciso expressar esse sentimento 
Que cada dia mais aumenta; 
O desejo de ter você em meus braços 
Que a saudade de ti alimenta. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Nunca se desvanece


Hoje o sol não deu as caras 
Será que ele sentiu vergonha do mundo? 
Não. Com certeza não. 
 
Apenas foi impedido 
Pelas nuvens que trouxeram as chuvas 
Porque o mundo não pode sobreviver só com a luz do sol 
É preciso chuvas para renovar a natureza 
E hoje o sol ficou na dele.
 
O engraçado de tudo isso 
É que amanhã, ou depois, o sol voltará a brilhar 
Porque ele nunca desiste de fazer o que sabe 
Brilhar e dar calor. 
O astro-rei nunca se desvanece diante de obstáculos 
Ele está sempre acima de qualquer coisa que deseja impedi-lo 
Porque ele bem sabe o seu valor.
 
É por isso que admiro o sol 
A bola vermelha que enfeita o azul celeste 
Mostra-me importante lição 
Que nada pode ofuscar 
O brilho daqueles que conhecem o seu potencial 
Daqueles que sabem o seu valor 
E, por isso, continuo a minha jornada 
Porque o meu caminho apenas eu ei de trilhar 
E o destino a mim reservado é apenas para mim mesmo.
 
Não importa se o dia hoje está coberto de nuvens 
O sol continua a fazer a sua trajetória 
Sabe ele que os ventos levarão as nuvens 
E ele voltará a brilhar intensamente 
Da mesma forma que estarei cumprindo a minha jornada 
Porque tudo passa nesta vida. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense