O universo se estende como um livro sem fim,
Cada estrela uma palavra,
Cada galáxia, um capítulo não escrito.
E nossa imaginação,
A pena inquieta
Que ousa sonhar o que ainda não foi lido.
Na dança silenciosa dos astros,
Há segredos que nem a luz alcança.
Mas no escuro do pensamento humano,
Brilham ideias
Que viajam mais longe que qualquer cometa.
Somos poeira de estrelas
Sonhando com o infinito.
Enquanto o cosmos se expande,
Nossos sonhos o acompanham,
Saltando buracos negros,
Sussurrando para quasares,
Recriando mundos em silêncio.
A mente é um telescópio voltado para dentro.
Quanto mais olhamos,
Mais percebemos que o universo lá fora
Reflete o infinito que carregamos por dentro.
Se há fim nas galáxias,
Ele não detém a alma que imagina.
Porque onde a física silencia,
A poesia continua.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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