sexta-feira, 27 de junho de 2025

Sonhando com o infinito

O universo se estende como um livro sem fim, 
Cada estrela uma palavra, 
Cada galáxia, um capítulo não escrito. 
E nossa imaginação, 
A pena inquieta 
Que ousa sonhar o que ainda não foi lido. 
 
Na dança silenciosa dos astros, 
Há segredos que nem a luz alcança. 
Mas no escuro do pensamento humano, 
Brilham ideias 
Que viajam mais longe que qualquer cometa. 
 
Somos poeira de estrelas 
Sonhando com o infinito. 
Enquanto o cosmos se expande, 
Nossos sonhos o acompanham, 
Saltando buracos negros, 
Sussurrando para quasares, 
Recriando mundos em silêncio. 
 
A mente é um telescópio voltado para dentro. 
Quanto mais olhamos, 
Mais percebemos que o universo lá fora 
Reflete o infinito que carregamos por dentro. 
 
Se há fim nas galáxias, 
Ele não detém a alma que imagina. 
Porque onde a física silencia, 
A poesia continua. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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