sexta-feira, 30 de julho de 2021

Te amo de tal forma

Eu te amo de tal forma 
Que não a tiro do pensamento 
O seu sorriso me transforma 
E aumenta o meu sentimento. 
 
Penso sempre no seu encanto 
Na sua beleza exuberante 
Posso dizer que a amo tanto 
Que pareço estar delirante. 
 
O amor que sinto no coração 
É o sustento do meu viver 
Com você não penso na solidão;
 
Você fez em mim renascer 
Do fundo da alma essa canção 
Que eu venho lhe oferecer. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 29 de julho de 2021

O que separa a alma do coração

Sinta o calor que emana de minhas mãos 
A sensação inexplicável das batidas do meu coração 
Todas as vezes que me aproximo de ti; 
Uma luz ilumina a escuridão da alma 
O vento toca silenciosamente nosso rosto 
E você sorri com os olhos mais lindo que um dia vi. 
 
É tão bom sentir o carinho 
Suas mãos acariciando os meus cabelos 
E o sussurrar de sua canção mais apaixonada; 
Os pensamentos voam sem direção certa 
Buscam nos sonhos mais distantes a certeza 
De que esse amor será para sempre a fonte de alegria. 
 
Nada pode escapar ao tempo da saudade 
As lembranças que tornam os dias suportáveis 
Depois que tudo foi desfeito com sua partida repentina; 
Uma miragem no deserto escaldante 
Não passa de mais uma projeção na mente 
Agora tão absorta em seus devaneios cotidianos. 
 
A distância que não pode ser percorrida 
É aquela que separa a alma do coração 
E apaga dos sonhos toda esperança de uma época; 
O tempo que teima em não apagar 
As lembranças mais profundas de um amor 
Que agora existe apenas no secreto do coração ferido. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Se você ama com sinceridade

O desejo de estar com você 
Faz apertar o coração 
Acende a chama da alma 
Tira do peito a calma 
De quem viveu na solidão 
E só quer ver o amor renascer. 
 
Toda alma é imortal 
E deseja o amor viver 
Busca sempre a felicidade 
Porque não quer a saudade 
E não pretende esquecer 
Um sentimento tão normal. 
 
Se você ama com sinceridade 
Deve viver esse amor 
Na intensidade da paixão 
Deixar reviver o coração 
Sem medo de sentir a dor 
Pois esse amor é de verdade. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 27 de julho de 2021

O toque suave na alma

Caminhando no silêncio da manhã 
A brisa no rosto 
O sonho nos pensamentos 
E as lembranças do olhar mais lindo 
Que os seus olhos viram na vida. 
 
Sonhar é tão bom 
Quando há o amor no coração 
O toque suave na alma 
Ao sentir a presença tão desejada 
Desde quando aprendeu a amar. 
 
Uma borboleta voou lindamente 
Sob os raios de sol 
No jardim cheio de flores 
E, junto ao perfume das rosas, 
Descobriu o mais puro sentimento. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Quero ser livre

O crime, a violência se alastra, 
A fome e a miséria também, 
A guerra está destruindo tudo, 
Neste mundo quase ninguém 
Está livre do ataque inimigo. 
 
Vivemos a porta do mal 
O amor está se extinguindo 
Onde está a paz afinal? 
 
Quero ser livre para viver 
Em um mundo mais bonito;
Onde exista a paz e a alegria 
Para todo o infinito. 
 
Quero ser livre para amar 
E ver o sorriso de uma criança;
Por viver em um mundo 
Onde só exista a esperança.
 
Quero ser livre para ajudar 
A construir um novo mundo;
Onde todos possam trabalhar 
E terem um carinho profundo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

A Bíblia é para mim

Uma fonte inesgotável de sabedoria 
Que pode transformar a sua vida 
Meditar nela traz refrigério para a alma 
E afasta toda a dúvida do coração. 
A Palavra de Deus é fonte de inspiração 
Uma luz que nos dá certeza do caminho a seguir 
Ilumina nossa vida e nosso caminhar 
E está registrado os ensinamentos de Deus. 
A Bíblia é para mim 
Uma fonte transbordante de alegria 
Meditar nela dia e noite dá muito prazer 
E me leva ao seio do Senhor. 
Estude bem as escrituras 
E adquira conhecimento; 
O conhecimento dos conselhos de Deus 
Fará você firmar na fé. 
Tente entender a Palavra de Deus 
E permita que ela habite o seu coração; 
Deus se revela na sua Palavra 
No Livro santo que dá vigor e alegria. 
Leia-a para ser sábio 
Viva-a para ser santo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 25 de julho de 2021

Quando se fala de amor

Quando se fala de amor 
E sente no coração 
Uma paz que refrigera a alma 
É porque encontrou a felicidade 
Já não sofre de saudade 
E só pensa nessa paixão. 
 
Uma paixão que incendeia 
Os pensamentos no peito 
Cria um mundo novo 
Cheio de magia e encanto 
Não há mais dor e pranto 
Se o amor que sente é perfeito. 
 
Só há uma razão para amar 
Quando se fala de amor 
Deixar o sentimento fluir 
Sentir a paz profunda no coração 
Não sentir mais medo da ilusão 
Porque agora o mundo é encantador. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 24 de julho de 2021

Uma mulher especial

Dedico uma singela homenagem 
A esta tão especial mulher 
Que dedica sua vida em ajudar as pessoas 
E sempre está disposta venha o que vier. 
 
Uma mulher que não mede esforço 
E tratar-nos com dedicação e amor 
Uma estrela que brilha na minha vida 
Do meu jardim a mais linda flor. 
 
Quero, nesta data especial, 
Toda felicidade do mundo te desejar 
Que Deus lhe conceda muitos anos de vida 
E que mantenha sempre o seu lindo olhar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense 
Dedicado à Cleonice Godoi

quarta-feira, 21 de julho de 2021

A razão principal

Queria poder expressar neste momento, 
Em forma de uma poesia 
Tudo o que sinto por você 
Ou, talvez, em uma melodia. 
 
Contudo, eu sou limitado, 
E quem sou eu para escrever 
A sensação maravilhosa 
Que descobri ao te ver? 
 
Assim como escorre a gota de orvalho 
De uma flor 
Escorre a minha alma 
A sensação incrível desse amor. 
 
Você é aquela pessoa 
Que o meu coração sempre sonhou, 
Com seu olhar misterioso 
E o encanto de sua alma 
Você me conquistou. 
 
Você é a única razão de minha felicidade 
É o tema principal de minha poesia, 
O brilho que existe no entardecer 
E toda a minha alegria. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Felicidade passageira

Quando se ama o coração sente 
O desejo de estar bem juntinho 
O amor é a loucura dos apaixonados 
A viagem a ser feita rumo ao paraíso. 
Quando se está amando 
Perde-se o juízo e passa a sonhar 
Com o amor que tanto desejava 
E perde-se a razão. 
Não dorme mais sem pensar 
No amor que aperta o coração 
Não pensa que felicidade 
É uma coisa passageira e pode ir embora. 
Quando a chuva molha o seu rosto 
Penso em proteger-te 
Para que você sinta o meu amor 
Então chega a noite e as estrelas 
E ninguém pode secar suas lágrimas 
De um amor que se foi na tempestade. 
Eu queria apenas te fazer feliz 
Desejei amar-te no tempo 
Busquei os seus olhos na eternidade 
Sem saber que você não via 
E nem acreditava na existência 
De um sentimento tão forte assim. 
E eu poderia ir até o fim do mundo 
Só para ver o seu sorriso outra vez 
Mesmo sabendo que isso não mudaria 
Os pensamentos do seu coração. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 20 de julho de 2021

O futuro é tão incerto quanto o presente

Tudo vai muito bem até que termina em lágrimas 
O sonho tão desejado desmorona na manhã gélida 
O tempo escorre pelas mãos de forma sombria 
Como o amanhã que não sabemos existir 
Mas procuramos sempre insistir que volte 
Porque o futuro é tão incerto quanto o presente. 
 
Casas construídas nas esquinas da cidade 
Onde escondem rostos frios da saudade 
O lamento da morte nos olhos de quem pensa viver 
Mas que não consegue esquecer toda violência 
Que fizera com as próprias mãos nos dias passados 
Do peito foi arrancado a magia do amor. 
 
Volte agora os seus olhos e veja atentamente 
As figuras simbólicas que contorcem ao vento 
Espantalhos feitos na escuridão do tempo 
No limbo da existência que se foi no alvorecer 
Quando deixou-se seduzir pelas folhas 
E tudo parece sem sentido e muito confuso 
Sem saber que o que dá vigor à vida sustenta a morte. 
 
Onde estão os braços dos escravos 
As mulheres escondidas nas casas noturnas 
Homens furiosos que assobiam na escuridão 
As autoridades que deveriam cumprir a lei 
Onde estão todos eles quando precisam? 
Quão miseráveis são todos esses espantalhos 
Todos esses corruptos asquerosos que vivem nas sombras 
E permanecem na penumbra de uma existência 
Todo o passado deixamos para trás 
Mas não emergimos em uma nova ordem 
Porque não desejamos que haja um futuro. 
 
Ó ilustres sonhadores! 
Não deixem apagar a luz no fundo da alma 
Se ainda existe uma fagulha 
Busque a iluminação dos sonhos na esperança 
Se queres um futuro melhor aprenda agora 
E abre os seus olhos para a luz fora da caverna. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 19 de julho de 2021

O brusco despertar de um povo

Envoltos em um sono profundo 
Dormia uma nação inteira 
E nem mesmo via o caos instalado nas ruas 
E o desespero nas grandes cidades 
O pânico de vidas desoladas 
A carestia e o preço dos alimentos subindo 
O combustível 
O fogo debaixo das cinzas 
E o sangue fora das veias abertas 
Na sociedade perdida em seus pesadelos 
Boletos e impostos sem fim 
Sugando até a última gota de suor 
De um povo que ainda dorme o sono da indiferença. 
 
Cala essa boca! 
Gritavam nas calçadas 
Os velhos insatisfeitos com os jovens 
Escondidos nos matagais e muros caídos 
Ninguém notava a angústia dos trabalhadores 
Varrendo o lixo das vielas 
Nas favelas 
Tiros na madrugada fria 
E os sem tetos cobertos de folhas de jornal 
Parece um mal 
Na sociedade capitalista selvagem. 
 
O brusco despertar de um povo 
É tão aguardado como o sol no inverno 
Para ver se vai para o inferno 
Todos os sanguessugas do mundo hodierno. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

O amor é a essência da vida

A sensação pura de felicidade 
A magia da beleza no olhar 
Sentir pulsar no coração 
A força incrível de sonhar. 
 
O amor é a essência da vida 
A luz que dissipa a escuridão 
Faz o mundo de alguém se transformar 
E apaga o sofrer da solidão. 
 
Abra o seu coração para o amor 
Veja a beleza na força da esperança 
O amor é a essência da vida 
O melhor que fica de uma lembrança. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 18 de julho de 2021

Depois do adeus

Pôde sentir o vento 
Ouvi-lo 
Nas folhas lá fora 
Sentir o coração chorando na madrugada fria 
O silêncio 
O soluço da alma 
Na ausência 
Na saudade de um olhar 
Meigo 
Sedutor 
Que lembrava o sorriso 
A lembrança 
No pensamento 
Um sentimento tão profundo 
Do amor mais puro 
Que tivera na vida
Olha-se no espelho quebrado
Agora sente o frio 
Calafrios 
De uma vida solitária 
Depois do adeus 
De quem disse um dia 
Nunca dizer adeus! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 17 de julho de 2021

A magia do amor eterno que senti ao seu lado

Faz-me sentir o pulsar do seu coração 
Deixe-me descansar em seus braços 
Não quero parecer perdido 
Apesar de saber que estou sem você 
Onde tudo transforma-se em solidão. 
 
Quero ver o brilho dos seus olhos 
A magia intensa nesse olhar que fascina 
O seu sorriso tão lindo e sedutor 
Que preenche o vazio do meu coração 
E, por isso, nunca consigo te esquecer. 
 
Toca-me com seu toque singelo 
Acaricia os meus cabelos como o vento 
Sentir o toque de suas mãos 
Afasta de mim os pesadelos terríveis 
E o medo de ficar sem você aqui comigo. 
 
Permita-me amar-te no amanhecer 
Depois de viver ao seu lado 
Por uma noite inteira de prazer 
Quero apenas sentir a sensação outra vez 
De que você é real em mim. 
 
Há em meu peito um desejo intenso 
Que me faz lembrar a todo momento 
O quanto você é especial para mim 
A magia do amor eterno que senti ao seu lado 
Não pode ser apagado do pensamento. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Vento e pensamento

Sentiu no rosto a sensação do vento 
No coração tinha o mais puro sentimento 
Nem notou ao longe o céu tornar-se cinzento 
Porque só tinha aquele sorriso no pensamento 
Queria afastar de si todo o antigo sofrimento 
As noites em que não tivera nenhum alento 
Não fazia mais parte deste lindo momento. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Bala perdida, chocolates e vacinas

Perambula feito ébrio pelas ruas vazias 
Não existe esperança e nem mesmo tristeza 
No fundo nem mesmo sabe o que sente 
Solidão 
Alegria 
Uma sensação de vazio existencial 
Ou o êxtase de ser um ser tão importante. 
Quem poderá dar as respostas que ninguém sabe as perguntas? 
Por que ainda ouve os choros nas casas abandonadas? 
Há sons de cantos e danças nas vilas 
Luzes acesas e fumaças subindo em direção ao céu 
Enquanto uma criança está sozinha em um canto qualquer 
Com a cabeça entre as pernas tremendo de frio. 
Jovens pulam em volta da fogueira 
Parecem possuídos ou sob efeito das drogas 
Uma senhora grávida carrega um pesado balde na cabeça 
Sem direção certa. 
Caminhos de uma sociedade líquida 
Onde os amores não fazem mais sentido algum 
E os sonhos são desfeitos 
Na trajetória de mais uma bala perdida 
Que, na verdade, tinha uma direção certa 
A cabeça de mais um pequeno inocente da favela. 
Lá na Capital Federal eles discutem 
Os sexos dos anjos, as cores do arco-íris 
E desviam milhões de reais em propinas 
Chocolates, vacinas 
Parece mais ser o fim de uma sociedade 
Que não pensam no próximo 
Orgulho 
Egoísmo 
Para de perambular pelas ruas desertas 
E deita sob a frondosa figueira solitária 
Na saída da cidade 
Onde poderia ser a entrada se assim o quisesse definir. 
Tudo é tão confuso como os vaga-lumes que sobrevoam sua cabeça 
E os grilos que cantarolam despreocupados 
Então fecha os olhos e abraça a escuridão. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Sonhei pelas margens do rio

Eu vi o reflexo do sol nas águas do majestoso rio 
Vi o reflexo do céu de verão nas águas 
Senti a brisa no amanhecer 
E observei as lágrimas que escorriam dos olhos 
Na solidão eterna de um tempo que se esvaia das mãos 
Pequenos barcos saiam silenciosamente antes do amanhecer 
E podia ouvir os passos apressados dos trabalhadores 
Transitando pela calçada 
E na praça alguém fazia exercícios 
Eu também andei pelas ruas estreitas feitas de paralelepípedos 
Eu também senti as dúvidas 
Que surgiram curiosas e abruptas agitando-se em mim 
O que me permite estar livre agora? 
Eu andei entre as multidões eufóricas nos festivais 
Sonhei pelas margens do rio 
Que deixava-se deslizar sem pressa nenhuma de ir embora 
E eu vi a escuridão que chegava 
O que pensas de mim agora? 
Vejo as águas secando e contemplo as areias solitárias 
As lembranças são fantasmas de um tempo feliz 
Senti seus braços quando parei para observar tudo isso 
Desce, rio, desce tranquilamente 
Se ainda haverá esperança para ti não posso afirmar 
Apenas sonho com dias melhores 
E alguns casais ainda passeiam pelas margens de mãos dadas 
Porque onde há vida há esperança. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 13 de julho de 2021

O sonho tão real em mim

Provocas em mim a sensação 
O desejo intenso 
De amar-te! 
O brilho do seu olhar 
A meiguice do seu sorriso 
O encanto do amor 
Em seu coração tão singelo. 
Amar você é 
Um sonho tão bonito 
Do qual não quero acordar. 
É viver 
Uma sensação maravilhosa 
Ao sentir o toque de suas mãos 
Macias a acariciar-me. 
Tu és a essência do amor 
A magia sublime do coração 
O sonho tão real em mim 
Que me faz sorrir. 
Desejaria muito ter as palavras certas 
Para expressar esse sentimento 
Abrir o coração ao mundo 
E dizer o quanto amo você! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Não foi fácil mentir para o coração

Quem me dera se pudesse esconder 
Ou mesmo esquecer 
Toda a dor que apertava o coração 
Durante todo o tempo 
Em que não podia mais ver o seu olhar 
E tentava apagar da memória o sorriso 
Que encantava os meus dias 
Quando podia desfrutar esse privilégio. 
 
Não foi fácil mentir para o coração 
E fazê-lo aceitar a despedida 
A sensação de abandono 
De alguém que nunca mais estaria aqui 
Não foi nada fácil 
Tentar apagar todas as lembranças 
De momentos tão maravilhosos 
Inesquecíveis 
Que só poderiam permanecer no coração 
Envolto em sua própria solidão. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

O reino dos loucos amores


Ninguém poderia dizer algo mais profundo 
Do que o sentimento visto naquele olhar 
Uma sensação de êxtase inexplicável 
Que do sonho tão lindo não quisera despertar. 
 
Havia na alma um desejo tão intenso 
De viver o mais puro e lindo amor 
Que sentiu a magia preencher o coração 
Antes frio e agora cheio de calor. 
 
Quisera ser apenas mais um amante 
Daqueles olhos tão meigos e encantadores 
Que deixou-se navegar nos pensamentos 
Em direção ao reino dos loucos amores. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 10 de julho de 2021

O coração na coisa certa

O que é o coração humano? 
Enganoso, diz a Bíblia 
O coração do ser humano 
É mal desde a sua meninice. 
Há o coração bom? 
Certeza que há 
O coração cheio de virtudes 
Cheio de bondade 
Que ainda assim 
Não se aplica à coisa certa. 
Como ter um coração 
Segundo a vontade de Deus? 
Fazer a coisa certa 
No tempo certo 
Para as pessoas certas. 
No mundo atual 
Existem muitas pessoas de bom coração 
Que por um ideal egoísta 
Fazem coisas ruins 
Torturas físicas em nome de Deus 
Torturas psicológicas em nome da ciência 
Boas intenções 
Que provocam sequelas terríveis 
Nossa oração deve ser 
Para que Deus nos dê um coração sábio 
Que possamos ter 
O coração na coisa certa a se fazer. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Pode até negar-me o seu amor...

O meu sentimento não pode ser escondido 
Podia ver-se no meu olhar 
Na minha forma de admirar-te 
Quando via o seu lindo sorriso. 
Um sentimento assim não poderia ter um fim 
Não poderia simplesmente acabar 
Quando o coração só tinha espaço para você 
Como pode deixar-me assim tão triste? 
A minha alma suspira por ti 
O meu coração palpita pelo seu amor 
O meu sentimento é puro e verdadeiro 
Então, por que se afasta de mim? 
Pode até negar-me o seu amor 
Pode fugir e se esconder do sentimento 
Ou buscar a felicidade em outro lugar 
Mas, eu não deixarei de amar-te profundamente. 
O meu amor é singelo 
Está no fundo da minha alma 
Mas pode ser visto no meu olhar 
Quando vejo você sorrir. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Do fundo da alma

Sentiu o frio da solidão na madrugada fria 
O medo de estar sozinho com seus pensamentos 
E sabia que não poderia fazer mais nada 
Que amenizasse a sua desilusão tão profunda 
O coração parecia não querer obedecer 
A voz silenciosa da sua razão sempre tão alerta 
De que a ilusão dos amores secretos acontecem 
Quando não se espera mais nada do futuro. 
 
Do fundo da alma podia sentir a ausência 
De um amor que sempre estivera em seus pensamentos 
O olhar que o havia enfeitiçado não mais existia 
E nem o sorriso tão sedutor envolto em mistérios 
Poderia agora trazer sua felicidade de volta. 
 
Uma linha tênue havia sido ultrapassada 
O limite entre a dor e a razão que causa estranheza 
Entre o sonho e a realidade encontrava-se perdido 
Sem saber qual era o melhor caminho a seguir. 
 
Em silêncio deixou se cair sobre o chão frio 
Enquanto fechava os olhos para toda essa solidão 
O vazio que sentia na alma era atroz 
Como um barco solitário no meio do oceano
Podia ouvir o som do vento lá fora 
E sentir o frio da solidão em sua alma vazia 
Deixar-se-ia ser levado pela morte cruel 
De um amor que nunca deveria ter sentido no coração. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

É tão bom viver


É tão bom viver 
Sentir a brisa da manhã 
 
É tão bom viver 
Sentir o calor do sol 
E ver o voo das borboletas 
 
Ah! a vida é tão maravilhosa 
Sinta o amor de Deus 
No perfume das flores 
 
Aquele por do sol 
Encantador 
Que arrebata a nossa alma 
 
O deslizar das águas silenciosas 
Do rio 
Os peixes a pular 
E os pássaros a cantar nas suas margens 
 
Viver 
Sonhar 
E acreditar no milagre da vida 
Deus em tudo isso 
 
É tão bom viver 
Sob a proteção das mãos do Criador. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Alma ansiosa

A ansiedade de um dia te encontrar 
No mais profundo do meu coração. 
Pois seus olhos tão distantes 
Me causavam a eterna solidão. 
 
Provocou em mim um estado de nostalgia 
A ponto de me fazer chorar 
Lágrimas de um amor verdadeiro 
Por estar distante do meu olhar. 
 
A tristeza da solidão 
Criou a alma ansiosa 
Que não tem controle da sua razão 
E vive de forma lastimosa. 
 
Falta em mim um lugar para repousar 
E que eu tenha confiança. 
Dessa forma angustiosa não posso ficar 
E nem viver só de lembrança. 
 
A alma ansiosa dá lugar a esperança 
De novos amores encontrar. 
Melhor ter uma alma de criança 
Onde o amor possa se alojar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense