Teu olhar, doçura em forma de alvorada,
Desperta o sol nas sombras do meu dia,
Traz a leveza em brisa delicada
E acalma em mim a dor que antes doía.
Há um silêncio terno em tua pupila,
Que diz mais que mil frases no ar suspensas,
E o mundo, ao ver teu brilho que cintila,
Se curva à luz de intenções tão imensas.
É como se os anjos, em reverência,
Derramassem nos olhos tua essência,
E o tempo parasse só para te mirar.
Oh, se soubesses quanto me fascina
Essa ternura pura, cristalina,
Que mora serena no teu doce olhar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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