quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Universo de encanto e mistério

 
Oh, a beleza que em teu olhar reside, 
Um universo de encanto e mistério, 
Nele se espelha o céu e seu império, 
E o brilho das estrelas que colide. 
 
Teus olhos, onde o sol encontra abrigo, 
Refletem a pureza de um rio sereno, 
E neles mergulho, sem medo, puro veneno, 
Pois é o único lugar que não corro perigo. 
 
Oh, como é belo contemplar-te assim, 
Nesse olhar onde a alma se desnuda, 
E a verdade encontra o seu jardim. 
 
És a própria poesia em forma de luz, 
Um oásis de paz onde a vida se ajuda, 
Nesse olhar, eterno e sedutor, conduz. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Ao meu amor

As flores perfumadas do caminho 
Irradiadas pelo sol da manhã 
Fizeram meu olhar buscar o horizonte 
Para descobrir o seu amor. 
O pássaro que voou perto de mim 
Deixou transparecer suas cores mágicas 
Um brilho intenso a ofuscar minha visão 
Por mais que buscasse o seu olhar. 
Meu amor por você é especial 
É um amor que permanece imutável 
Mesmo com os obstáculos 
Que surgem a cada dia. 
Seus olhos são a esperança que move-me 
A sonhar com dias melhores 
Pois seu olhar é como uma torre forte 
Que não se abala com a tempestade. 
Seu sorriso é a força motriz 
Que alegra as manhãs gélidas do tempo 
Faz-me esquecer as tristezas 
Que abalam minha emoção. 
Aprendi a amar-te com o tempo 
E viver a paixão dos seus encantos 
Você é a razão do meu viver 
O sonho lindo do meu adormecer. 
Quero estar sempre ao seu lado 
Mergulhar nas suas emoções 
Viver a magia dos seus sonhos 
E navegar as suas fantasias. 
Sou a vida que passa devagar 
Na sombra fresca de uma árvore 
Você é o refúgio do sol abrasador 
E a minha fonte de amor. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Melodia dos anjos

Venho de um lugar muito distante 
E desejava apenas viver em paz comigo mesmo 
Eu sou o NÃO escarrado em sua cara 
Aquele que vive escondido 
Sem saber o certo onde colocar os pés 
A brisa corrupta da podridão 
O que detém a chave do mundo 
Que abre os portões enferrujados 
E escancara as jaulas da Bastilha 
Porque sou colecionador de cabeças humanas. 

Quem são esses que estão com punhados de dinheiro 
Que vendem falsas esperanças 
E gritam como loucos pelas ruas da cidade 
Tentando enganar os que passam despercebidos 
Pelas vielas escuras e fedorentas? 
Quem são os que tentam de todas as formas 
Esconderem os timbres firulados? 
Que fazem esculturas dos personagens midiáticos 
Com o barro calcificado de um morro 
Que desmoronou com as chuvas de janeiro. 

Por que nada mais importa para os homens 
Que desprezam as orientações de Deus? 
Será que o ópio de Deus é o vento? 
Quem sabe explicar a melodia dos anjos 
Que vivem entoando sem parar as suas canções 
No infinito simplório e misterioso universo? 
Definitivamente o mundo não é o que conhecemos 
E nem um dia será como foi o anterior 
E como videntes em um campo de batalha 
Deslumbramos o casamento entre o céu e o inferno. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Veja

Olhe bem em meus olhos 
Veja o que sempre quis ver 
O grande amor que sinto 
O desejo que tenho em te querer 
Você verá mais ainda 
A luz que ilumina o amanhecer 
Porque o sentimento em mim 
É o que não me deixa te esquecer. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Aleijados pelo tempo

Os amaldiçoados irão brilhar 
Muito mais do que as estrelas da manhã 
E aqueles que ainda tem 
Os olhos fechados para o mundo 
Serão arrancados de seus casulos 
Sem dó nem piedade alguma. 

Os herdeiros dos tormentos do rock'n roll 
Serão expurgados de seus casebres 
Como pragas que devoram as lavouras 
E nunca mais terão tempo de sobra 
Para fazerem suas canções perturbadoras 
Que martelam cérebros incapazes. 

Os descampados de tanto sofrimento 
Aleijados pelo tempo de espera 
Serão feitos reféns em salas fechadas 
Para que possam pensar sobre suas vidas 
E lembrarem onde exatamente erraram 
Para que pudessem sofrer amarguras. 

Os aventureiros das noites escuras 
Que espreitam suas vítimas adormecidas 
Terão seus olhos vazados com agulhas 
E seus cérebros arrancados com as mãos 
Porque não podem mais coexistir 
Com os santos que perambulam na cidade. 

Os artistas que tentam sobreviver 
Que labutam na solidão pela sua arte 
Hão de ultrapassar as barreiras invisíveis 
Da ignorância humana e ir além 
Porque não se pode apagar da memória 
As coisas eternas da verdadeira arte. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Sentimento de perda

Este inquietante sentimento de perda 
A saudade que permanece em mim 
Os dias que não passam 
As noites que não durmo 
Contando os minutos para o amanhecer 
Faz o coração perceber 
Onde foi que errou. 

Seus olhos que brilhavam para mim 
Agora fitam outro olhar 
Os seus braços que me aqueciam 
Estão envoltos em outros 
E permaneço em minha solidão 
Sabendo que poderia ter sido diferente. 

Ninguém sabe o dia de amanhã 
Mas sabe quando perde o amor 
Sabe quando tudo chega ao fim 
E nada mais poderá ser como antes 
Porque não foi sincero 
E não valorizou os melhores afetos 
A vida trata de ser justa. 

Os caminhos que percorro agora 
Não são os que sempre sonhei 
Meus passos estão sozinhos 
Porque foi isso que procurei 
Mesmo sabendo que você está feliz 
Não consigo esquecer quem tanto amei. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Saudade que fere

 Oh, saudade que fere e dilacera, 
Como uma lâmina afiada no peito, 
Queima a alma, entristece e desespera, 
Num manto de pura ausência. 
 
Num eco triste de memórias distantes, 
Saudade ecoa, fere o coração, 
Como um suspiro em noites inconstantes, 
Aflora a dor, a solidão aperta. 
 
Nas dobras do tempo, a lembrança ardente, 
Tece saudades de um tempo que se foi, 
E o coração, num lamento latente, 
Chora ausências que o tempo não apaga. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Doce sabor proibido

Nos olhos teus, mora a perdição, 
Sedutora chama que incendeia o desejo, 
No fogo ardente dessa tentação, 
Minh'alma se entrega ao seu beijo. 
 
Teu olhar, labirinto de paixão, 
Me leva ao caminho do profundo amor, 
E me perco em tua doce ilusão, 
Num mar revolto cheio de esplendor. 
 
Ah, como é doce o sabor proibido, 
Dessa loucura que nos consome, 
Em teus olhos, o meu destino é decidido. 
 
Por ti, me entrego ao abismo sem dó, 
Em teus braços, meu mundo some, 
E na loucura do amor, não me encontro só. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Pense em mim

Pense em mim como uma voz silenciosa 
Que fala suavemente aos seus ouvidos 
As palavras de uma canção de amor 
Que acalma a sua alma tão inquieta. 

Pense em mim como o som do trovão 
Que desperta o seu triste coração 
Para viver uma outra realidade 
Um outro amor que tanto desejava. 

Pense em mim como um raio de luz 
Que ilumina o seu caminhar 
Que carrega consigo esperança 
Ao te fazer sonhar com um novo amanhecer. 

Pense em mim em teus sonhos mais bonitos 
Em tua solidão tão inquietante 
Para que eu não deixe de existir em ti 
Mas que esteja nos seus momentos de loucura. 

Pense em mim como um belo dia de sol 
Onde os raios iluminados 
Aqueçam a sua alma sempre meiga 
E possa incendiar a sua paixão voraz. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

O erro do coração

O sentimento mais profundo 
Está no meu coração. 

Que hoje anda sozinho 
Sem ter ao certo uma direção. 

Tudo que desejava 
Era não estar na solidão. 

Mas nem sempre o desejo 
É atendido pela nossa razão. 

E assim caminha solitário 
Carregando consigo essa paixão. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Trovas de amor e saudade V

I 

Na noite escura, vem a solidão, 
E a tua ausência me invade. 
Mas no coração, a paixão 
Por ti, amor, não se apaga, arde. 

II 

Longe de ti, sinto o vazio, 
Que a saudade não consegue preencher. 
No meu peito, há um sinuoso rio 
De amor que não cansa de te querer. 

III 

Nas lembranças, te encontro a sorrir, 
Num tempo que não volta mais. 
Mas no meu peito, hei de sentir 
O amor sincero que nunca se desfaz. 

IV 

Se a distância nos separa agora, 
O coração nos une além. 
No amor, a saudade aflora, 
Eternizando o que sempre vem. 

V 

Que a saudade não seja tristeza, 
Mas a doce lembrança de nós dois. 
Pois no amor, a mais pura beleza 
É saber que somos eternos depois. 

 Trovas: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Nuvem passageira

Nem mesmo lembrou de fechar a porta 
No desespero que saiu 
Nem mesmo olhou para trás 
E todo um sonho um dia idealizado 
Se desfez no ar 
Como uma nuvem passageira. 
Ao ver a porta aberta 
E saber que não veria mais 
Aquele sorriso tão lindo 
O coração sentiu a dor profunda 
O vazio que esmaga a alma 
Tudo havia chegado ao fim. 
Um dia os olhares se cruzaram 
Um desejo nasceu no coração 
O amor cresceu na sua intensidade 
Mas não perdurou por muito tempo 
Era uma semente em solo raso 
Não vingou a flor do jardim 
E tudo chegou ao fim. 
Olhar a porta aberta 
E saber que não mais está aqui 
Faz o coração sangrar de saudade 
E a vida ficar mais infeliz 
No pensamento as lembranças 
De um amor que poderia 
Durar um pouco mais. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

O desejo que arde em mim

Quando o coração não consegue mais 
Ele deixa escapar os seus segredos 
Não consegue esconder o desejo 
O quanto ama aquele singelo olhar 
E não tem outra razão 
Que não seja se entregar. 
Eu não pedi para sentir o que sinto 
Não pedi para te amar assim 
Mas meus pensamentos só sabem 
Voar em uma única direção 
O destino é sempre o seu coração. 
Eu não pedi para te desejar 
Simplesmente aconteceu 
Não pude fugir do seu olhar 
Nem me esconder desse seu sorriso 
Que deu novas esperanças 
Que preencheu o vazio da minha alma. 
Agora não posso mais esconder 
O desejo que arde em mim 
Que não me deixa te esquecer 
Que pensa somente em você 
Por onde é que eu vá 
Sua presença é o que me faz viver. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Eu penso em ti

Eu penso em ti 
Não há outra razão 
Que não seja pensar em ti 
Nem outro motivo melhor 
Que possa ocupar meus pensamentos 
Penso em ti 
No seu sorriso encantador 
No seu singelo olhar 
Que me provoca desejo 
Eu penso em ti 
Que mudou a minha vida 
Com a sua chegada 
Com o seu carinho 
E não há nada no mundo 
Que me faça deixar de pensar em ti. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

O poder sagrado da jornada

Por que caminhar em linha reta 
Se você pode explorar diferentes trajetórias 
Outros caminhos até então desconhecido? 
Adolescentes do simbolismo traçam seu imaginário 
Percorrendo as campinas ressequidas 
Na esperança perdida de encontrar algo diferente. 

A criatura que deita do outro lado da porta 
Reside com uma horda de deuses 
Que desejam arrancar a sua pele. 
E no alto de uma plataforma um pseudo líder 
Proclama inverdades de forma aleatória 
Para milhares de seguidores desatentos. 

Somente há esperança para aqueles 
Que ousarem brindar com suas taças cristalinas 
E sorverem o néctar venenoso de um só gole. 
Por que idolatrar um ídolo qualquer 
Se você mesmo é capaz de ter a sua própria ilusão 
No caminho que percorre sem razão? 

Nos quartos secretos dos palácios 
Existem muitos olhos eternamente fechados 
Para tudo e todos que existem no mundo. 
Nas casas mais humildes das cidades 
Alguns sonhadores se escondem na penumbra 
Tendo os olhos fechados para a realidade. 

Na caminhada sem direção de muitos 
Alguns poucos descobrem que para viver no deserto 
Precisam tornar-se seus senhores absolutos. 
Por que procurar um sentido para a vida 
Se você pode viver em um mundo sem razão 
Um lugar totalmente abandonado a própria sorte? 

Quando se descobre o poder sagrado da jornada 
Descobre-se que os amaldiçoados 
Irão brilhar como estrelas da manhã. 
Descobre-se, também, que os poucos sábios escondidos 
Mantém longas conversas com suas almas 
Escrevendo histórias que serão alentos um dia. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Distância cruel

Na vastidão dos dias sem fim, 
O eco dos suspiros paira em mim. 
Saudades me abraçam como a brisa do mar, 
Aflorando lembranças que não quer me deixar. 

Nos cantos do peito, um vazio se faz, 
Onde antes pulsava o calor do nosso abraço audaz. 
Teu sorriso, como sol a brilhar, 
Ilumina meu ser, mesmo longe do teu olhar. 

Nas noites solitárias, tua voz ecoa, 
Como uma melodia que acalma e entoa. 
Cada palavra tua é um bálsamo, um alívio, 
Nas estradas da vida, és meu guia, meu convívio. 

Ah, como dói essa distância cruel, 
Que separa nossas almas, do desejo fiel. 
Mas não tão longe, te carrego comigo, 
Em cada batida do coração, pensando prossigo. 

Espero ansiosamente pelo reencontro, 
Onde a saudade se dissolverá em pranto. 
Até lá, guardarei nossas memórias com fervor, 
E alimentarei a esperança de reviver esse amor. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Portal do amor

O pensamento é indomável 
Ele percorre caminhos tortuosos 
Alguns perigosos 
Porque deseja te encontrar. 

Não consigo detê-lo 
É um sentimento tão profundo 
O maior do mundo 
Que busca o seu sorriso. 

Quando você sorri 
Sinto meu mundo mudar 
Um desejo de te amar 
Percorre o meu coração solitário. 

Você é a flor desse jardim 
A esperança do coração 
E não é sem razão 
Que o pensamento busca por você. 

Não há mais como esconder 
A paixão que sinto em mim 
É muito forte assim 
Amar o seu jeito singelo de ser. 

E ao atravessar o portal do amor 
Que abriu-se no desabrochar 
Quando vi o seu olhar 
É o que me faz pensar tanto assim. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Saiu da alma, virou poesia

Eu canto o amor e a alegria 
Mesmo estando com o coração em dor. 
Não há tristeza que possa 
Fazer-me esquecer do amor. 

Cantarei a melodia eterna 
De uma magnífica canção 
Que possa mudar sua vida 
E atingir seu coração. 

Falo de amor que é sublime 
Que suplanta toda dor 
Que alegra a alma moribunda 
Arrancando-lhe todo terror. 

Amor que está no coração do poeta 
Que expressa a mais linda alegria 
O que está na alma silenciosa 
Saiu da alma, virou poesia. 

A poesia é liberdade 
De seu sentimento poder expressar 
Ao mundo inteiro, em alta voz, 
Do seu amor poder falar. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Trovas de amor e saudade IV

I 

No meu peito a saudade arde, 
Por ti, meu doce amor, 
No silêncio do sofrer nunca é tarde, 
Pois só deseja o teu calor. 

II 

Na noite escura e fria, 
Só tua lembrança me aquece, 
A saudade, minha eterna companhia, 
Sabe que meu coração não te esquece. 

III 

No triste silêncio da madrugada, 
Teu nome ecoa na minha mente, 
A saudade é uma longa estrada, 
Que me leva a ti, docemente. 

IV 

No jardim das lembranças minha, 
Floresce o amor que um dia senti, 
Quando na verdade a saudade tinha, 
Memórias dos momentos que penso em ti. 


Esse amor é um rio que corre, 
A saudade, uma ponte onde se passa, 
Entre os dois, o que nos socorre, 
É a esperança que sempre nos alça. 

 Trovas: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

A canção de um Historiador

No tecido do tempo, onde o passado se inscreve, 
Reside um amor profundo que jamais se dissolve, 
Pois na trama das eras, a História se revela, 
E em cada página, um acontecimento nos comove. 
 
Nas ruínas ancestrais e nos pergaminhos antigos, 
O coração da humanidade pulsa com vigor, 
Pois o amor pela História é um laço indissolúvel, 
Que une o presente ao passado com fervor. 
 
Nos relatos de batalhas e nos feitos grandiosos, 
Encontramos lições de coragem e de dor, 
E no seio das civilizações que se ergueram e caíram, 
Percebemos que o amor à História é um fervoroso amor. 
 
Por entre as pedras gastas dos castelos medievais, 
E nos murais das tumbas dos faraós do Egito, 
Reside a essência da vida, a herança dos que vieram antes, 
E o amor à História é o tributo que lhes é infinito. 
 
Em cada descoberta arqueológica, um suspiro se exala, 
Pois desvendar os mistérios do passado é um deleite, 
E ao mergulhar nas crônicas de povos esquecidos, 
O amor à História se torna mais do que um simples enfeite. 
 
É um compromisso com a verdade, com a compreensão, 
Um respeito pelos que vieram antes e pelos que virão, 
Pois ao amar a História, abraçamos nossa própria jornada, 
E compreendemos que somos parte de um grande e eterno refrão. 
 
Assim, que seja eterno o amor pela Historiografia, 
Pois em suas páginas está entrelaçada nossa própria memória, 
E ao nutrir esse amor, nutrimos também nossa alma, 
Com a sabedoria e a beleza que só nos alcança a História. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Apenas um minuto

Não precisou de muito tempo 
E tudo que sonhamos 
Foi-se por água abaixo 
Apenas um minuto 
E havia chegado o fim 
Sem nenhuma chance de continuar 
Todos os sonhos desfeitos 
E lágrimas a jorrar 
O coração em frangalhos 
A saudade pedindo passagem 
Encostando em nós 
E fazendo companhia à solidão 
Sem saber o que fazer 
E nem mesmo porque chegou ao fim 
O nosso amor agora é passado 
E viverá apenas nas lembranças 
De um tempo que éramos felizes 
E não sabíamos 
Coisas do amor 
De olhares que se cruzam na eternidade 
Que não sabem o futuro 
Onde o tempo não perdoa as falhas 
Abrindo caminho para a saudade 
Que agora toma o seu lugar. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Nas entrelinhas dos teus olhos

 Por este olhar mais singelo, uma canção se forma, 
Notas dançam no ar, 
Como a brisa que te envolve e te encanta. 
Teu sorriso, oh, tão encantador, 
Ilumina como o sol ao amanhecer, 
Radiante e caloroso. 
Nas entrelinhas dos teus olhos, 
Segredos se revelam, 
Histórias que só o coração sabe contar. 
E no teu sorriso, um universo se desvenda, 
Cheio de alegria, ternura, e doçura sem par. 
Oh, como é belo contemplar a tua essência, 
Como um jardim florido em plena primavera. 
Em cada gesto, em cada olhar, 
A beleza da vida se faz presente, verdadeira. 
Que essa canção seja um tributo ao teu ser, 
Ao teu olhar singelo e ao teu sorriso encantador. 
Que eles sempre guiem teus passos, 
E te encham de amor, de paz e de calor. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Arrebata-me

No silêncio da manhã eu penso em você 
Mas, não somente agora 
Quando sinto a brisa tocar o meu rosto. 
Não. 
Eu pensei em você ao me deitar 
E durante a noite sonhei 
Nos meus sonhos você estava 
Com seu brilho especial 
Com esse olhar que arrebata-me 
E esse sorriso 
Que transforma a minha vida. 
É fácil dizer o que sinto 
Um amor profundo por você 
Você que mudou 
A minha forma de ver o mundo 
De enxergar a beleza da vida 
Por isso eu posso afirmar com certeza 
Eu amo você mais que tudo na vida 
Amo com amor sincero 
E desejo-te sempre comigo. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Trovas de amor e saudade III


Clamo ao vento, a saudade no peito 
Teu nome ecoa na brisa serena, 
Nos versos que escrevo, amor perfeito, 
Guardo a lembrança, da alma morena. 

II 

Na minha solidão só teu sorriso reluz, 
Em cada estrela, vejo o teu olhar, 
A saudade é o eco que me conduz, 
Onde permanece a esperança em te amar. 

III 

 Nas noites frias, o meu coração suspira, 
Lembranças doces, como mel a fluir, 
Teu perfume, em minha alma, inspira, 
Versos que escrevo, tudo me faz te sentir. 

IV 

 Amor e saudade, essa canção eterna, 
Uma brisa canta, teu nome a chamar, 
Na dança do tempo, em devoção terna, 
Minha alma busca, procura te encontrar. 


 Nos suspiros da noite, te procuro, 
Em cada estrela, vejo teu olhar, 
No silêncio, no coração murmuro, 
Teu amor, em minha alma, a sonhar. 

 Trovas: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Abrigo no seu olhar

Se olho para você e não vejo o seu sorriso 
Como faço para ter um dia feliz? 
A sua alegria tão contagiante 
A sua gargalhada tão meiga 
Essa sensibilidade que toca a alma 
Como posso dizer que não amo tudo isso? 
Ver o brilho no seu olhar 
O seu sorriso tão encantador 
Transforma o meu dia mais cinzento 
E um colorido que não sei como explicar. 
Te amar é o meu pensamento diário 
O meu sentimento dentro do seu olhar 
Onde habita o meu coração 
Todo o desejo da minha alma 
De poder expressar o meu grande amor por você. 
E assim vou caminhando 
Na direção do seu lindo e meigo olhar 
Que dá esperança ao meu coração 
Que um dia foi tão ferido 
Mas que encontrou abrigo no seu olhar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense