sexta-feira, 29 de novembro de 2019

O brilho do sol


Tentei viver uma vida sem você 
No entanto, o brilho do sol se tornou frio 
As nuvens não deram chuvas 
O vento tornou-se tempestade 
E a vida acabou... 

Ando, vivo e respiro 
No entanto, nada na vida tem valor 
Você é o brilho do sol 
É a chuva das nuvens 
É a brisa do vento 
Você é a minha vida... 

Os dias passam lentamente 
Os minutos são eternidades 
Numa esperança louca de ter-te 
E outra vez poder sorrir. 

Por que não voltas 
Para o lugar onde eras a felicidade? 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Ponto final


Chega um determinado dia 
Que cansado da vida 
Resolvemos dar um basta na situação. 
O ponto final da história 
Que sempre foi marcada pela indiferença 
Chega ao limite do coração. 

As palavras são feridas 
E o sentimento dolorido 
Que ofuscam a visão do amor. 
A distancia e a ausência 
Que trazem a saudade 
Provoca uma imensa dor. 

Mas, apesar desse sofrimento, 
A vida é melhor assim 
Do que a ilusão de te amar. 
Pois, o seu amor já não existe 
Da forma que o coração merece 
E, sendo assim, não adianta chorar. 

Viver longe de você 
Faz com que meu existir seja triste 
No entanto, sem queixa. 
Vou vivendo e tento te esquecer 
A cada dia aventurando-me em ti não pensar 
A saudade é que não deixa. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Porque te amo


Por mais que se procure uma definição 
É impossível descrever tal sentimento 
Um amor que se move no coração 
E não sai do meu pensamento. 

Desde o dia em que descobri na primavera 
Seus lindos olhos a brilhar 
Uma paixão tomou conta da minha vida 
E hoje eu só sei em ti pensar. 

Perguntas por que te amo 
Mas é difícil responder 
Pois o sentimento que sinto por você 
Não é fácil descrever. 

Amo-te porque você é linda 
Por que tem na alma uma magia 
Que transforma os dias tristes 
Na mais perfeita alegria. 

Amo-te porque tem um sorriso encantador 
Que alegra a minha alma 
Mesmo nos dias de incertezas 
Ele me transmite a perfeita calma. 

Amo-te porque é o amor 
Que sempre quis para mim 
É a flor que alegra meus dias 
Nesse magnífico jardim. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 17 de novembro de 2019

Pra não dar tempo de pensar em você


Eu precisei correr com os olhos fechados 
Sentindo a brisa cortar o meu rosto 
Na esperança de afastar de mim 
As lembranças de seu sorriso 
Uma tristeza profunda tomava conta 
Do meu coração em pedaços 
Ao lembrar a meiguice do seu olhar 
Que já não olhava em minha direção 
Eu quisera ser o seu sonho 
E aquecer os seus dias de inverno 
Mas, seus passos se foram 
Para distante de mim na primavera 
Meu isolamento do mundo tem um motivo 
Que é esconder dos olhares fugazes 
De pessoas que sorriem da minha tristeza 
Causada pela sua ausência 
Eu fugi do mundo a minha volta 
Pra não dar tempo de pensar em você 
E assim não deixar transparecer 
A minha grande dor 
Sou o lobo solitário no deserto 
Sem um sentido para existir 
Depois que você se foi para sempre 
Da vida que sonhei para mim. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 16 de novembro de 2019

É o fim do amor sincero que senti


Eu amei cada vez que vi o seu olhar 
E a beleza que neles encontrei me fizeram apaixonar 
O mistério que queria muito desvendar 
Fizeram-me com o profundo coração te amar. 

O seu sorriso tão lindo era minha razão de viver 
Como uma primavera florida no amanhecer 
Sua beleza ao sorrir causava o encanto ao te ver 
E mostrava o quanto o amor podia crescer. 

E poderia falar das coisas do meu coração 
Todas as vezes que sentia essa emoção 
De olhar em seus olhos e procurar a paixão 
Que poderia tirar-me da triste solidão. 

Mas você não era sincera com o sentimento 
E nem queria caminhar comigo sentindo o vento 
Eu não estava junto a você em nenhum momento 
Pois não fazia parte do seu pensamento. 

Chorei a triste ilusão de saber que não tinha o seu amor 
E no meu peito instalou-se uma profunda dor 
Que carrego nos dias maus sem esplendor 
Do qual não consigo me livrar seja por onde for. 

É o fim do amor sincero que senti em meu peito 
Do amor que não me deixa pensar direito 
Do amor que desejava ser eleito 
Mas que na manhã do tempo foi desfeito. 

Sigo o caminho dessa triste solidão 
Seus olhos foram a causa da minha ilusão 
Você que sempre cativou a minha emoção 
Já não é mais minha fonte de inspiração. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Nefasto sentimento de um coração iludido


Pode pensar o que quiser que não me importo 
Nem um pouco. 
Rasgue o seu coração e as roupas se quiser 
Pode suar sangue e ri das próprias desgraças 
Que não ligo de forma nenhuma. 
Sou arredio 
Não tenho escrúpulo e nem sinto compaixão 
Dessa dor que você diz estar sentindo. 
Nefasto sentimento de um coração iludido. 
Eu disse que se me levasse não poderia me fazer voltar 
Eu avisei que com o meu coração você não poderia brincar 
Que você choraria nas madrugadas 
E eu não me importaria mais. 
Não posso ficar nem mais um minuto com você 
Não faz bem aos meus olhos 
Não faz bem ao meu coração. 
Esse olhar tão cruel que estraçalhou minha mente 
Foi arrancado de dentro do meu coração 
E as cicatrizes ainda doem. 
Não quero ver o seu olhar 
Nem sentir o seu perfume outra vez. 
Despedaço o quadro onde você sorria 
Apago as fotos que mostravam um período de felicidade 
E arranco do meu peito toda e qualquer lembrança 
De quando imaginava um amor sem fim. 
Vejo um sol que desponta no horizonte 
Onde eu jamais havia imaginado 
E corro pelas planícies sentindo a brisa 
De um novo alvorecer. 
Você foi e não é mais 
Eu não fui 
E hoje sou 
A poesia livre a voar 
Pelos campos floridos na primavera. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Lançamento do livro: Às Margens do Rio Paraguai


Odair José, Poeta Cacerense fez a cerimônia de lançamento do seu novo livro "Às Margens do Rio Paraguai". 

O evento aconteceu na noite de terça-feira (12/11) na Câmara dos Vereadores de Cáceres.
O livro reúne poemas que falam de Amor; Tristeza; Críticas Sociais; Deus e, principalmente, sobre Cáceres e as belezas do Rio Paraguai.

Texto: Odair José 
Fotos: Daniel Moraes
































sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Nego-me a entregar-te meu coração


Nem precisa me olhar desse jeito 
Minha esperança não está mais nesse olhar 
Nego-me a entregar-te meu coração 
E prefiro sofrer sozinho a minha solidão. 
Você arrancou do meu peito o amor 
A paixão que sentia se esvaiu 
Os pensamentos fogem como pássaros sem rumo 
E eu me perco nos destinos do mundo. 
Sinto-me exilado em minha própria terra 
Como o mais inútil ser humano 
Mas não quero deixar de pensar no amanhã 
De um dia com raios de sol a iluminar. 
Você foi a razão da minha canção 
Que não terminei na longa noite do tempo 
Foi a alma sequiosa que desfaleceu 
Na minha triste solidão das madrugadas. 
Mesmo que chore a sua ausência 
Que sinta a saudade cortar minha alma 
Não mais quero ter você comigo 
E por isso, no meu brado de angústia 
Nego-me a entregar-te meu coração. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Saudade cruel


A saudade em mim é tão cruel 
Quando me lembro de você 
É mais amarga do que o fel 
Pois não consigo te esquecer. 

Trova: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 3 de novembro de 2019

Descrição de um coração que te ama


Eu olhei para o azul do céu e vi a beleza da natureza 
Um pássaro voou baixinho bem pertinho de mim 
E podia até alcançar as borboletas do jardim florido 
Onde sentia a fragrância do perfume de essência tão atraente 
Que perdi até a respiração. 
Neste cenário tão divino de um paraíso surreal 
Eu vi o seu olhar tão magnífico e senti o amor 
Que meu coração sempre desejou 
E que ainda não havia alcançado. 
Eu queria tanto ter o dom divino das palavras 
Para expressar o quanto você mudou a minha vida 
O quanto você é importante para mim 
Que sempre busquei pelo amor verdadeiro. 
Você é tão meiga que não consigo expressar em palavras 
Não consigo descrever a beleza de seus olhos 
E a sedução de seu sorriso quando caminha em minha direção 
Mostrando que o paraíso você carrega consigo. 
Esta é a descrição de um coração que te ama 
Que suspira pelo seu carinho 
E que vive a pensar em você em todo momento 
De todas as formas que a imaginação permite. 
Você é tão linda que nem o melhor artista poderia pintar 
Tão sedutora que nem mesmo o melhor escritor poderia descrever 
E tão sensível que conduz o meu coração ao horizonte 
Onde está o seu encanto tão divino. 
O sentimento que tenho por ti é sem medida 
O meu coração transborda de felicidade 
Por ter encontrado uma pessoa tão meiga e gentil 
Com um olhar tão misterioso e encantador. 
Seu sorriso é a causa da minha loucura 
Dos meus surtos nas madrugadas 
Quando fico pensando em você 
Sonhando com o seu amor tão divino. 
Você é mais que o azul do céu 
Mais espetacular do que o canto dos pássaros 
A flor mais linda do jardim 
Em que você é a borboleta mais colorida. 
Eis a descrição de um coração que te ama. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

O sorriso que me deste


Naquela manhã fria de inverno 
Seus olhos procuraram o infinito 
Na busca de um alento para a alma fria 
E de um sol para o dia ficar mais bonito. 

Na ilusão da eternidade 
Caminhava eu sem direção 
Com a alma triste de sofrimento 
E sem alento no coração. 

Na encruzilhada do longo caminho 
Meus olhos encontraram os seus 
E o sorriso que me deste 
Tirou toda a angústia dos meus. 

Não que fosse um sorriso novo 
Mas foi um sorriso diferente 
Espontâneo e sedutor 
Que transformou a minha mente. 

A ilusão já não existe 
Na alma alegre deste jovem poeta 
Pois seu sorriso a transformou 
Em uma eterna seresta. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense