sábado, 30 de abril de 2022

Palavras apenas não servem

Do nada surgia a ideia 
E era como se já a houvesse formulado há anos 
Os pensamentos 
A imaginação que deixava navegar
O desejo mais profundo do coração
E os sonhos de uma viagem no interior de si mesmo.
 
O que eu poderia descrever
Se palavras apenas não servem
Para explicar a forma surreal do sentimento
Quando ele é apenas ilusão
O desejo de ser livre
Não passa de uma vontade idiota
Porque no fundo sente-se feliz na sua prisão.
 
Borboletas se misturam no jardim
Com as folhas das árvores
Que o vento até tentou levar quando caíram
E os segredos ficaram expostos
No olhar tão fugaz
Que tentou de todas as formas esconder.
 
O tempo é traiçoeiro com alguns
Que permanecem dormindo
Esperando que ao acordar tudo esteja ali
Quando, na verdade, o mal não dorme
E muitas coisas acontecem numa fração de minutos
Como o pensamento de agora
Não pode ser controlado.
 
Palavras são veículos
Que levam o pensamento além do coração
Até preencher o sorriso
Naquela que desejava ouvir boas novas
Como a flecha do cupido
Que voa, quase sempre, sem direção.
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
 
 

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Enquanto dormia

Cansado da caminhada 
Deixei-me cair na sombra da frondosa árvore 
Refúgio para os viajantes nas tardes de calor; 
Em mim havia a esperança 
De alcançar a flor levada pelo vento 
Onde cuidava eu estar o amor. 
 
 O vento suave amenizava a fadiga 
E o cansaço levou-me ao sono 
Que logo roubou a minha visão; 
Deitei-me na relva sob a árvore 
E observei as borboletas a voarem 
Formando o que parecia ser um coração. 
 
 Se não tivesse dormido aquela tarde 
Teria visto o que aconteceu 
Mas nunca saberei, de fato, toda história; 
Apenas levo no pensamento 
O que não consigo decifrar se foi sonho 
Ou realidade o que tenho na memória. 
 
Mal tinha fechado os olhos 
Um casal passou por ali 
E em seus olhos havia um ar de curiosidade; 
Desejava encontrar alguém 
Que pudesse ser como um filho 
E seu nome levasse para a posteridade. 
 
Entre eles houve um breve diálogo 
Se me acordava e convidava 
Para ser o filho adotivo desejado; 
Seria alguém para conversar 
Ensinar lições preciosas 
E, no coração deles, seria amado. 
 
No fundo mesmo o que queriam 
Era alguém que pudesse herdar o que tinham 
Sua fortuna deixaria nesta vida; 
Eu nem nos melhores sonhos poderia imaginar 
Que o casal que me olhava 
Pudesse mudar minha situação sofrida. 
 
Enquanto dormia o sono dos anjos 
A riqueza bateu a minha porta 
Mas não quis tirar-me do descanso; 
Então o casal olhou para o dormente 
E continuaram a sua trajetória 
Deixando-me sob o tempo suave e manso. 
 
O sol agora já começava a declinar-se 
Suavemente no horizonte 
Colorindo de cores vibrantes o céu no verão; 
E eu dormindo o sono dos justos 
Sonhando com um amor que se foi 
Deixando em frangalhos o meu pobre coração. 
 
Então surge na estrada 
A moça mais linda que poderia existir 
De beleza tão ímpar como a primavera; 
Ela para diante do jovem a dormir 
Por um instante mágico o contempla 
Sem saber que ele o amor a tanto tempo espera. 
 
 Ela pensa em roubar-lhe um beijo 
E se dobra diante de seu rosto 
Mas, como poderia, de tão belo sono acordar-lhe; 
Parou por um instante 
Refletiu sobre a sua vida 
E espantou um mosquito que tentava perturbar-lhe. 
 
Não era justo interromper 
Tão magnífico sono como aquele 
O certo era ir embora e enfrentar o calor; 
 Ela se foi e eu não percebi 
Que aquela donzela tinha o que procurava 
O mais puro e verdadeiro amor. 
 
Enquanto dormia o sono de descanso 
O amor bateu a minha porta 
E não quis interromper a minha sonolência; 
Virei-me para o lado confortavelmente 
E viajava em meus sonhos 
Sem saber que perdia muito na minha inocência. 
 
Foi então que apareceu o malfeitor 
Vinha fugindo de algum lugar 
E não tinha nada de bom em seu coração; 
Ao me ver ali dormindo 
Pensou em roubar-me o que tivesse de valor 
Ir embora com meus recursos e deixar-me na mão. 
 
Arrancou a sua faca 
Caso eu tivesse alguma reação 
E nos bolsos tentou ver o que havia; 
Revirei-me na relva e o assustei 
Olhando para os lados se retirou 
E eu dormindo nem sabia o que comigo acontecia. 
 
Enquanto dormia o sono da liberdade 
A morte passou tão perto de mim 
Que poderia ter profundamente me assustado; 
Mas estava tão entregue ao sono 
Que não percebi nada disso 
E, por muito tempo, permaneci ali deitado. 
 
O sol já havia se escondido 
Quando acordei para a vida 
E percebi que precisava continuar; 
Depois de sacudir a poeira 
Não sabia eu nada do que aconteceu 
E, na estrada a luz das estrelas, pus-me a caminhar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Resta um poeta morto!

Às vozes se calaram agora 
Cessaram as cantorias 
Ninguém ousa dançar 
Nem mesmo os pássaros 
Apenas os grilos ousam quebrar o silêncio 
Tão quieto que se pode ouvir a respiração 
Dos que antes exultavam de alegria... 
 
O poeta está morto 
Deixou de registrar a sua revolta 
As suas incertezas já não causam mais pavor 
O olhar que tinha sobre o mundo se foi 
Resta um poeta morto 
Na sua solidão contínua 
Por viver em um mundo que não lhe presta nenhuma atenção. 
 
Então, que se dane todo mundo 
Que pisem o seu cadáver 
Que queimem suas poesias 
Seus versos não podem ser imortalizados 
Eles incomodam 
Perturbam a ordem pública 
De gente que só quer viver um vida boa. 
 
Se esse poeta não morresse 
O mundo nem mesmo sentiria sua falta 
Deixaria que morresse de outra forma 
No abandono de uma vida medíocre 
Embrulhado nas folhas rasgadas de seus cadernos empoeirados. 
 
Mataram o poeta 
Ignoraram as suas palavras 
Taparam os ouvidos para não ouvirem as declamações 
E ligaram seus celulares 
Para ouvirem suas músicas preferidas. 
 
Por que não calam a boca dele? 
Alguns pensavam em silêncio, 
Suas palavras causam comichões nos ouvidos 
São duras e realistas demais 
Quando preferimos o sono indolente 
A ociosidade nos embala e não queremos sair da caverna. 
 
Ainda bem que o poeta morreu 
Parou de falar seus poemas 
Cessou de escrever seus versos contumazes 
Que escancarava a nossa mediocridade 
Fecham a porta do esquife 
Vai que ele ressuscite e volte tudo de novo 
Sua luz poderia ofuscar os nossos olhos, 
Vedem a tampa do caixão e jogue logo a terra por cima 
Apague, de uma vez, a sua memória! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Corra com os cavalos

Corra com os cavalos. 
Não desanime na jornada. 
O deserto é longo, 
O sol é escaldante, mas não desanime. 
A Terra Prometida 
Sempre fica do outro lado do deserto. 
Corra com os cavalos. 
Não se fatigue 
Com as dificuldades do caminho. 
Confie sempre na bondade de Deus. 
Ele cuida de cada um de seus filhos 
Como se só houvesse um único filho. 
Creia que você é especial 
E que Deus te sustenta 
Com suas mãos fortes e poderosas. 
Corra com os cavalos. 
Não se fatigue com as lutas diárias. 
Acredite sempre na vitória. 
Ela só é alcançada com disposição e luta. 
Seja um guerreiro e vença essa batalha. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Reflexões sobre o mundo

O mundo nunca é o mesmo um dia depois. 
Por quê? 
Os dias nunca retornam, como nunca vão embora... 
O mundo não é o que conhecemos, 
O que podemos ver prossegue infinitamente, 
Nada acaba quando queremos... 
Nem mesmo todas as eternidades do mundo 
Poderão apagar o seu dia ruim... 
Mas, o homem pode voar algumas vezes, 
Escrevendo histórias na sua história... 
O mundo é um local de brincadeiras a ser conquistado 
E, nós somos muito mais do que pensamos ser 
E viver é diferente de todas as coisas... 
O mundo é um lugar de conquistas 
Não se pode ficar de braços cruzados. 
A Terra Prometida 
Fica sempre depois do deserto 
E não é bom reclamar 
Pois isso impedirá você de chegar. 
No mundo haverá aflição 
Mas tenha bom ânimo 
E conforte seu coração... 
Você não está aqui por acaso 
És um projeto das mãos do Criador 
Faça sua vida valer a pena... 
A eternidade está no seu coração 
Caminhe com determinação. 
Como diz um provérbio africano: 
O sol caminha devagar, 
Mas atravessa o mundo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 26 de abril de 2022

Sonhar para realizar - Roda de conversa entre professores e alunos do 2º e 3º ano E.M da Escola Senador Mario Motta

    Na manhã desta terça-feira, no auditório do Juba Atacadão foi realizado um Roda de conversa entre professores e alunos do 2º e 3º Ano do Ensino Médio cuja temática foi: O combate à depressão na sociedade brasileira. 
 
    O Projeto, idealizado pela Professora Almerinda, de Geografia e Professora Wanessa, de Língua Portuguesa e que contou com a colaboração da Professora Solange, também de Língua Portuguesa. Participaram da palestra alunos do 2º Ano A, B e C e 3º Ano A e B da Escola Senador Mário Motta
 
    A Psicóloga Joselaine Silva Pouso falou sobre o que é depressão, os sintomas e os cuidados que devemos ter ao diagnosticar o problema. 
 
    Odair José, Poeta Cacerense, em breve palavras falou sobre o seu enfrentamento ao problema da depressão e o seu aprendizado. A partir de problemas depressivos tornou-se um escritor apaixonado pela vida. Destacou a sua arte através da escrita e ficou emocionado quando a jovem Ingrid Pereira Carvalho leu um de seus poemas preferidos. 
 
    Na sequência o Diretor Mirko Frank Ribeiro do Atacado Juba destacou a importância do aprendizado para a vida e a carreira profissional. 
 
    Quando olhamos para os olhos de jovens que nos olham atentamente e sabemos que muitos deles passam por sérios problemas familiares, sociais e econômicos, percebemos o quanto é importante diálogos dessa natureza. A vida é uma eterna conquista. Vale a pena viver! Viver é vencer os desafios!
 
Texto: Odair José, Poeta Cacerense 
Professora Almerinda fala com os ouvintes
Apresentação musical dos alunos

Participantes atentos
Equipe organizadora
Odair José, Poeta Cacerense


Jovem Ingrid lê o poema
Diretor do Juba Mirko Frank Ribeiro
Psicóloga Joselaine Silva Pouso
Poeta Cacerense
 


segunda-feira, 25 de abril de 2022

A Canção do Amor Eterno

Disseram-me que não viveria com você 
Que seus olhos distantes eram enganadores 
Que a frieza de seu sorriso não permitia 
Libertar almas de sofredores. 
 
Disseram-me que não seria feliz com você 
Pois, a direção de seus sonhos, 
Diferentemente dos meus 
Eram sempre tristonhos. 
 
Acreditei que meu coração 
Para mim não mentia 
Quando me disse que você era o sonho 
Que há tempos me prometia. 
 
Na busca pela felicidade 
Encontrei segurança em seu olhar, 
A esperança da vida 
E a forma singela de amar. 
 
E, contra todos os prognósticos, 
Das incertezas que falavam 
Encontrei em você o verdadeiro amor 
E os devaneios que me faltavam. 
 
Caminho com você a longo tempo 
Sentindo o pulsar do seu coração 
Que dá vida a minha vida 
E, aos meus sonhos, direção. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 23 de abril de 2022

Ponto de apoio

Ao tropeçar os meus pés 
Coisa que pode acontecer na minha caminhada 
O que encontrarei? 
Legalistas que passarão de largo 
Críticos para acusar 
Julgadores que jogarão pedras? 
 
Encontrarei um ponto de apoio 
Para que possa levantar-me 
Dos escombros no qual tropecei? 
 
A vida nos oferece oportunidades, 
Mas existem obstáculos pelo caminho 
Que nem sempre percebemos. 
E quando caímos, nem todas as pessoas 
Terão o bom senso em nos ajudar. 
 
Embora em alguns momentos da vida 
Eu não consiga encontrar 
Um ponto de apoio que me permita levantar 
Devo acreditar 
Que a jornada continua. 
 
De onde tirarei forças? 
De onde me virá o socorro? 
Não devo esperar dos homens 
Mas devo confiar em Deus 
Só Ele pode nos ajudar quando caímos 
Só Ele pode ser o ponto de apoio 
Capaz de nos olhar
Com olhar de misericórdia. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Grandes esperanças

O que te leva a acreditar em tudo que te diz? 
Será que tens escolhas em suas decisões? 
O que faz você pensar que tem liberdade? 
E você sabe que tudo não passa de perguntas 
Das quais você não tem nenhuma garantia de respostas. 
 
Onde foi escrito o seu destino? 
O que acontece com você já estava predestinado? 
Você poderia ter feito uma escolha diferente? 
E você não sabe de quase nada 
Está diante de um grande abismo 
Você olha para ele e ele olha de volta para você 
E nada mais te assusta 
Nem mesmo o desconhecido 
Porque parece que nada mais faz sentido nesta vida. 
 
Acorde e abra sua janela 
Deixe a luz do sol adentrar o ambiente 
Deixe dissipar toda escuridão 
Sinta o frescor do ar puro das manhãs 
E viva a sensação de liberdade que está no ar. 
 
A vida segue o seu curso natural 
Enquanto o camponês ara sua terra para semear a semente 
Em um canto qualquer do mundo 
Uma criança é atingida por mais uma bomba 
Lançada a mando de um déspota 
Que acredita ser o senhor das armas. 
 
E o que eu posso fazer em relação a isso? 
Tudo não está predeterminado e não acontecerá assim? 
Olhe as estrelas e tente entendê-las 
Cada uma tenta lhe contar uma história 
Veja o Surfista Prateado deslizando nas galáxias 
Buscando um planeta para alimentar Galactus. 
Aqui na esquina de casa um mendigo vasculha restos do lixo 
Na procura de algo que possa amenizar a sua fome.
 
O que pode fazer sentido nesta vida? 
O que pode conduzir o ser humano a pensar? 
Se você deseja ser alguma coisa nesta vida 
Faça a sua vida ser um canal de oportunidade 
Para os que desejam ter esperança 
Porque o mundo carece de grandes esperanças. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Poetas, artesãos da vida

Sejam agradáveis as palavras da minha boca 
Seja agradável a meditação do meu coração 
As palavras que saem da minha alma 
A meditação que faz a reflexão 
Sobre o mundo e sobre a vida 
Que aborda com audácia e realismo 
O drama vivido pelo ser humano 
Diante das adversidades da existência... 
 
Que seja bálsamo ao descrever tragédias 
Mas que sejam eufóricas 
Ao exaltar os momentos de glórias. 
 
O poeta, artesão da vida, 
Descreve em suas palavras 
As belezas naturais da vida 
Os seus olhos veem a perfeição 
Enxerga com riquezas de detalhes 
E enche o coração das pessoas sensíveis 
As quais se deslumbram de contentamento. 
 
A poesia é de linguagem universal 
Fala ao coração do ser humano 
Na sua intimidade 
Na sua consciência 
A poesia fala de tudo 
Nunca se cansa, nunca se esgota. 
 
A poesia, às vezes, quer ser apenas compreendida 
Outras vezes, 
Ela quer simplesmente ser amada 
Apreciada em sua verdadeira essência. 
 
O poeta, artesão da vida, 
É uma pessoa comum, falível 
Sujeito às paixões da vida. 
 Mas os poetas 
São inspirados 
E escrevem suas poesias 
Com a alma 
Na sinceridade dos seus pensamentos 
E, com isso, 
Revelam a alma de todas as pessoas 
Sensíveis e apaixonadas. 
 
É pela pena dos poetas 
Que o ser humano é descrito 
Os poetas traçam o perfil da conduta humana 
Diante das adversidades, 
Falam dos sofrimentos, 
Descrevem os prazeres e alegrias, 
As escolhas, 
As incertezas, 
A fé e a razão. 
 
A vida diante do poeta 
É como uma tela de um pintor, 
Como uma prancheta para o arquiteto, 
Uma melodia para o músico... 
 
Os poetas, artesãos da vida 
São coautores de verdadeiros 
E exuberantes momentos da humanidade! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Quero Receber Teu Beijo

Nos lindos olhos que tens 
Quando brilham ao luar 
Nasce o desejo em mim 
De para sempre te amar. 
 
No lindo sorriso a desabrochar 
De uma boca tão formosa 
Surge o anseio de amor 
Da minha alma tão fogosa. 
 
Viver sem ver seus lábios 
É estar em uma úmida prisão 
Quero receber teu beijo gostoso 
Para aquecer meu coração. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 19 de abril de 2022

O Homem Que Queimou a Bíblia - O Livro que pode mudar a sua vida!

Acaba de ser disponibilizado no mercado editorial o livro  

"O Homem Que Queimou a Bíblia"

    O Homem que queimou a Bíblia é o relato de meu pai, irmão Josuel, de um fato que aconteceu na sua vida antes de conhecer o amor de Deus. Sabedor de que Deus não leva em conta o tempo da ignorância do homem, esse testemunho é para engrandecer o nome do Senhor. O livro traz outras mensagens para reflexão. São mensagens fruto de longas horas diante da Palavra do Senhor que espero possa ajudar o leitor no enriquecimento espiritual. 

    Que o amor de Deus possa falar melhor em cada coração.

Autor: Odair José, Poeta Cacerense

Ajudem a divulgar o nosso trabalho! 

Livro disponível nas seguintes plataformas: 

Amazon https://www.amazon.com.br/homem-que-queimou-B%C3%ADblia-ebook/dp/B09TC9KJRW

 Amazon (livro físico) https://www.amazon.com.br/homem-que-queimou-B%C3%ADblia/dp/6525411106/ref=tmm_pap_swatch_0?_encoding=UTF8&qid=&sr=

Google Play https://play.google.com/store/books/details/O_homem_que_queimou_a_B%C3%ADblia?id=OwNhEAAAQBAJ&hl=en_US&gl=US

Editora Viseu https://www.editoraviseu.com.br/categoria/contos/o-homem-que-queimou-a-biblia-prod.html




Razão de amar

Foi nos seus olhos que vi 
A esperança. 
Foi no seu sorriso que encontrei 
O alento. 
Foi nos seus olhos que perdi 
O medo. 
Foi no seu sorriso 
Que vi a beleza do sonho. 
Seus olhos, 
Misteriosos, faceiros, 
Revelam o amor. 
Seu sorriso 
Espontâneo, singelo, 
Transforma o coração. 
Que razão teria melhor 
Para te amar? 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Órfão da luz do teu olhar

Caminhando na solidão do tempo 
Sozinho e sem uma direção certa 
Órfão da luz do teu olhar 
É como se o mundo não fizesse mais sentido 
Porque a falta que você faz 
É maior do que se possa imaginar. 
 
Tudo não passou de ilusão 
O desejo tão intenso do coração 
E quase apagou do pensamento 
Tudo que um dia pensou sentir profundamente 
E acreditava tivesse na alma 
O verdadeiro e mais sincero sentimento. 
 
Você se foi como a luz no entardecer 
Deixou apenas a sensação triste 
De uma amarga solidão 
Que corrói drasticamente meu coração 
E tal como um órfão esquecido 
Devo conformar-me com o amor perdido. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 16 de abril de 2022

Magnífica Cáceres!

Cáceres querida 
Cantada em versos e canções 
És tão magnífica 
Encantas os olhares 
Que param para te ver! 

 Magnífica Cáceres 
Como não encantar com tua beleza 
Tua indubitável singeleza 
Imponente pintura 
Que em ti vejo florescer! 

 Cáceres de encantos mil 
De majestosa formosura 
És tu para sempre 
O lugar mais amado da terra 
A perfeição do Criador! 

 Magnífica Cáceres 
De graciosidade exuberante 
Que alegra os nossos olhos 
E faz com que vejamos 
A magnitude do amor! 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense 
Imagens: Odair José, Poeta Cacerense