De que loucura falamos?

 Da loucura da vida... 

Do que somos 

Do que queremos ser 

Da liberdade que não temos, 

Mas tanto desejamos... 

Da coragem louca 

Que precisamos ter para viver 

Da loucura da realidade! 

Da louca mania em te imaginar 

Viajar nas asas da ilusão 

E, te ver na imensidão. 

Loucura que transborda 

Que não retarda 

Que me faz caminhar. 

Loucura de saber que você existe 

Que está perto de mim, 

Mas não te alcanço. 

Loucura que me faz sonhar. 

Sonhar com você! 

 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Eu falo de um lugar qualquer

Quando acordei pela manhã 

Percebi que o tempo que passou 

Não volta nunca mais 

Tempo perdido que se foi 

E a vida continua a existir 

Me mostrando que não para por ninguém. 

Eu procuro tateando pelo ar 

O que não vejo na escuridão 

Busco respostas para perguntas intrigantes 

Que perpassam minha inquieta mente 

Sem saber que cada resposta 

Apresenta-me outras mil perguntas. 

Deixo o tempo passar então 

E espero ver o que se apresentará 

Na próxima curva do caminho 

O bom da vida são os mistérios 

Os enigmas que intrigam nossa mente 

E, se não fosse assim, nada teria sentido. 

Eu falo de um lugar qualquer 

De onde os elefantes voadores não estão 

Nem borboletas podem voar 

Apenas o pensamento contará as nuvens 

Além das altas montanhas voará 

Na busca de novos horizontes escondidos. 

Sou fruto de meu próprio tempo 

E não posso romper as grossas correntes 

Os fortes grilhões do sistema 

Que prendem a grande maioria dos mortais 

Fazendo deles marionetes nas sarjetas 

E espantalhos de lavouras ameaçadas. 

Quero me guiar apenas pelo silêncio 

Esconder-me em um canto qualquer 

Porque as coisas dificilmente mudarão 

Se ninguém está disposto a dar ouvidos 

Aos clamores de gente miúda 

Na sociedade que tanto cobra moralidade. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Voar e ser livre

Sinto que o tempo nos tem sido cruel. 

Tem tirado de nós a paz que sempre nos uniu 

O amor que sempre vivemos. 

O tempo nos tira o prazer que a saudade constrói. 

Tudo tem sido tão rotineiro 

Sua vida se esvai de forma trágica 

E as feridas da alma não cicatrizam. 

O sorriso é amarelo e indócil 

E não convencem mais o olhar que o vê. 

As lágrimas correm pelo cantos 

Nas horas silenciosas da noite escura. 

O desejo é sufocado pela angústia e temor 

Do sonho evaporado pela chaminé. 

É preciso ter novas realidades 

Quebrar os grilhões que nos prendem a esse sofrimento 

Soltar o grito da liberdade 

E voar os espaços por nós tão desejados. 

O dia da liberdade, enfim, é chegado. 

Voe... bata suas asas e voe. 

Respire o ar puro das alturas e seja feliz. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Não pode haver lágrimas

 O choro de ontem à noite 

Não poderia ter acontecido. 

De seus olhos não poderia ter 

Escorrido aquelas lágrimas. 

Não existe razão para esse sofrimento 

Pois quero te falar de amor. 

Espero que não aconteça outra vez 

De seu coração ficar carregado por tristezas 

Que te causam sofrimento 

Pois o seu sorriso é de imenso valor. 

E foi o que me fez apaixonar por você. 

 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Outra dimensão

Não queria dizer nada 

Nem mesmo deixar transparecer 

O sentimento que estava em mim 

Sem saber que não se pode esconder 

Algo que está além de você. 

Quando vi a beleza desse olhar 

O mistério que o envolvia 

Não pude deixar de notar 

Que o amor está além do que pensamos 

E chega sempre sem avisar. 

Você sorriu silenciosamente 

E deixou que o seu sorriso 

Pudesse transformar a minha tristeza 

Na esperança de uma novo amanhecer 

Porque transmitia toda uma nostalgia. 

Não dá para esconder a admiração 

Toda paixão que arde no peito 

O encanto de um olhar singelo 

A beleza de um encantador sorriso 

É capaz de nos levar a outra dimensão. 

Que seja eterno enquanto dure o sentimento 

A paixão que arde no coração 

Que o seu olhar seja sempre tão singelo 

Com o poder de transformar os sonhos 

E que possa sorrir com vida todos os dias. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Uma razão para sonhar

Abro meu coração 

A janela da alma escancaro 

Para dizer o que sinto 

O sentimento que arde em meu peito 

A paixão por você. 

Nos seus olhos eu vi 

Nascer o amor que sinto 

O sentimento que passou a existir 

Quando me encantei com o sorriso 

Singelo que você não esconde. 

Se existe uma razão para sonhar 

Encontrei no seu olhar 

E agora não sei o que fazer 

Se não deixo de pensar em você 

Todo instante de meu viver! 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Observo o lugar onde sou feliz

Um entardecer 

O por do sol 

A tranquilidade de um lugar 

Pintura feita pelo Criador 

Na calmaria de um fim de tarde 

Observo o lugar onde sou feliz! 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense 

Imagens: Odair José, Poeta Cacerense

O incomensurável amor de Deus

Quando o nosso coração rejeita a desconfiança 

E espanta o desânimo 

O Espírito Santo desperta em nós a fé 

E sopra em nossa alma o vigor divino 

Que nos ajuda a continuar a caminhada. 

 Termine sempre a sua oração a Deus 

Agradecendo pelo que Ele já nos deu 

Quando tratamos com Ele de coração puro 

Ele nos concede muito mais do que pedimos 

Porque Ele sempre sabe o que precisamos. 

 Quando entendemos que Deus é tudo para nós 

Que vivemos, nos movemos e existimos 

No seu favor e grandioso amor 

Temos uma porta aberta direta com Ele 

Porque descobrimos a dimensão de sua glória. 

 Reconheça a presença de Deus em sua vida 

Ele que nos amou com amor eterno 

Sabe muito bem o que precisamos 

Ele não dorme e não tosqueneja nunca 

Porque tem cuidado de cada um de seus filhos. 

 Um dia vamos poder compreender 

Toda dimensão do amor de Deus por nós 

Vamos poder vislumbrar a razão desse amor 

Que não tem explicação 

O grande e incomensurável amor de Deus. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Que o tempo passe devagar

Sonhando te encontrei 

Quando em mim repousava o amor 

No pensamento você chegou 

Quando vi o seu lindo olhar 

E em mim fez morada o sentimento. 

 Não posso explicar 

O que fez meu coração sentir 

O seu sorriso encantou-me 

De tal forma que não consigo descrever 

Minha alma apenas regozija de prazer. 

 Tu tens a essência do amor 

Carrega em seus olhos o sentimento 

Que preenche os espaços do meu coração 

E eu só posso deixar acontecer 

O sentimento tão puro que sinto por você. 

 Há em mim o desejo de amar 

De me entregar inteiramente em seus braços 

Deixar-me-ei viver intensamente 

O sentimento indescritível que sinto 

Desde que vi o seu lindo olhar. 

 Que o tempo possa passar devagar 

Enquanto deslumbro a beleza desse olhar 

Que mostra-me o seu singelo coração 

Que me faz cada dia mais te amar 

Porque em ti encontrei a minha paz. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Grandes mistérios

Um dia eu quis você 

Que se escondeu e não deixou nada 

Nos envolver. 

Uma noite eu sonhei com você 

Mas a realidade foi dura e cruel 

Você não quis viver. 

Eu quis arriscar tudo que tinha 

Por uma felicidade ao seu lado;

Você criou tantas barreiras 

Além das que já existiam e me deixou calado. 

Hoje eu ando vagando como um peregrino 

Por um caminho sem razão;

Não sabendo desvendar os grandes mistérios 

Que envolvem o seu coração. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Limbo existencial

Não é fácil encontrarmos os vivos 

Eles quase não existem mais 

Por todo lado que se anda 

O que podemos ver são os mortos 

Caminhando entre nós. 

 É fácil perceber a diferença 

Está nos olhares de tristeza 

No caminhar de preocupação 

No sorriso das incertezas 

Que a maioria já não conseguem esconder. 

 Quase ninguém nota isso 

Porque cada um está preso em seu mundo 

Apagados de uma existência 

Perambulam como zumbis pelas calçadas 

Milhares que se trombam todos os dias. 

 Uma grande maioria não lembra 

Não sabe nem que existe outras almas 

Presos nas correntes da ignorância 

Preferem a sua solidão existencial 

Do que o árduo caminho da sabedoria. 

 E então caminha assim a humanidade 

Essa geração que prefere estar em seus mundinhos 

Cada um em seu próprio jogo 

Sem desejar uma libertação do limbo existencial 

No qual deixaram-se ser levados sem piedade. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Indiferença

Quão triste é ter um coração vazio 

Insensível como o que tens 

Que não enxerga a dor alheia 

Que menospreza o sentimento dedicado a ti 

E nem faz questão de esconder isso. 

Zomba dos sentimentos revelados 

Não valoriza quem dá a vida por você 

E anda com olhar altivo 

Como se o mundo lhe pertencesse 

E nunca fosse precisar de mais nada. 

Pouco importa para você 

Se há um coração que vela por ti 

Uma alma em frangalhos pela seu desdém 

E não te preocupas com o que dizem 

Porque não tem sentimento de empatia. 

Não sabes tu que alguém chora no silêncio 

Ao lembrar do seu menosprezo 

Ao ser ferido mais uma vez 

Por alguém que não tem compaixão nenhuma 

E que prefere seguir na indiferença. 

Só o tempo poderá revelar 

O quanto foi injusta com quem te ama 

Que não se faz o que você está fazendo 

Que deveria ser verdadeira 

E falar com sinceridade que nunca amou. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Canção do amor nenhum

 Não queira saber o que sinto 

Não poderia dizer 

O sentimento que arde em meu peito 

A saudade que fere a alma 

Eu simplesmente não posso revelar. 

 

O coração é ferido todos os dias 

Quando a saudade é a única companhia 

Que deseja permanecer ao nosso lado 

Enquanto a alma insiste em lembrar 

O encanto que você tinha no olhar. 

 

Essa é minha triste canção 

A canção do amor nenhum 

Porque todo o sentimento do mundo 

Não pode ser revelado no tempo certo 

E tudo não passou de um sonho. 

 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Por muito tempo acreditei

Nenhuma palavra a mais 

Nada que poderia mudar as coisas 

Apenas o silêncio tão perturbador 

As incertezas do amor 

Que domina o sentimento. 

O coração é selvagem 

Arredio como bicho do mato 

Um território desconhecido 

Onde nada parece fazer sentido 

Porque só há um silêncio desconcertante. 

Tento de todas as formas 

Romper o medo profundo 

Não quero sentir a dor da saudade 

Mas por mais que tente, a verdade 

É que estou agora tão sozinho. 

Por muito tempo acreditei 

Que existisse um sentimento 

Que o amor fizesse morada no coração 

E quando percebi com a razão 

Nada mais estava ali. 

Sigo só no silêncio do caminho 

Na esperança de dias melhores 

Onde possa haver um motivo real 

Que me faça esquecer essa dor letal 

Que sempre fere o coração. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Te amar é um sonho

 Eu amo você 

O que mais poderia dizer? 

Te amar é um sonho 

Do qual nunca quero acordar 

Apenas a beleza do seu olhar 

Quero que faça morada no meu coração. 

 

Eu amo você 

E deixo o meu coração dizer 

Que em você encontrei a paz 

E meus dias são melhores 

Do que tudo que um dia sonhei 

Porque você é a luz do meu viver. 

 

Eu amo você 

E não posso jamais esconder 

O sentimento que flui do meu ser 

A paixão que sinto ao te ver 

Com esse sorriso tão contagiante 

Que transforma o meu amanhecer. 

 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Quem sabe?

Queria poder expressar 

Nesta folha de papel 

Ou, quem sabe, no seu coração. 

Toda a angustia 

Toda a tristeza 

Que me traz essa solidão. 

Mas não existe forma, 

Nem mesmo palavras 

Que expressem a minha dor. 

O peito bate muito lentamente 

Quase que indolente 

A mágoa de um grande amor. 

 

Amor, este, que dediquei a você 

Quase que totalmente a minha alma 

Mas que você não retribuiu. 

Então o coração foi invadido 

Pelo vento da indiferença 

E, nem por um momento, jamais sorriu. 

Agora vago por este universo 

A procura daquela flor 

Que ira desabrochar em um chão de giz. 

Ela será a mais linda e maravilhosa 

E irá me fazer esquecer 

Alguém que não soube me fazer feliz. 

 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Não seja inspirado, seja inspirador

Mude o foco de sua vida 

Faça algo diferente 

Algo que possa inspirar alguém 

A ser cada dia melhor 

Não apenas mais um seguidor de nada 

Faça algo que vale a pena 

Algo que faça sentido na existência humana. 

Queremos seguir os exemplos dos heróis 

Dos grandes feitos da humanidade 

Mas nos esquecemos que todos eles 

Não passavam de meros mortais 

Apenas decidiram fazer a coisa certa 

Tiveram a coragem de fazer a diferença. 

Alguns levantam todas as manhãs 

E em seus rostos podem se ver o desânimo 

Querem algo que os motive 

Que os inspire a ver a vida de forma diferente 

Não seja inspirado, seja inspirador! 

Erga sua cabeça e faça acontecer 

Não espere cair do céu 

Porque a única coisa que cai do céu é a chuva 

E ela só desce quando as nuvens estão carregadas 

Levante-se do marasmo existencial 

E faça a diferença neste planeta. 

Sua vida é o reflexo de suas escolhas 

O ontem não se pode mudar porque já é passado 

O amanhã não nos pertence porque está no futuro 

O único dia que temos para fazer algo inspirador 

É o tempo presente 

O exato momento em que você está vivendo. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Lindo olhar

Seu lindo olhar 

 Fascina-me a todo instante 

Apaixono-me 

Todas as vezes que os vejo brilhar. 

Sinto saudades 

 Quando não os contemplo 

O brilho deles 

Ilumina o meu caminhar. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

A vida que brilha no seu olhar

Abra esse sorriso lindo que você tem 

Deixe a alegria do seu coração 

Ser revelada ao mundo 

Saiba que você é muito especial 

E pode transformar vidas 

Com a magia incrível de sua alma. 

Permita o amor fazer parte dos sonhos 

Acredite além do possível 

Porque a vida que brilha no seu olhar 

É maravilhosa para muitos 

Que se alegram ao ver você sorrir 

Porque você deixa o mundo mais incrível. 

Tens a beleza da vida em seu olhar 

E o encanto sublime nesse sorriso 

Que contagia quem mais precisa 

Mostre ao mundo o seu valor 

Estenda suas mãos para quem necessita 

Porque o seu coração é cheio de amor. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Não tenho escolha

Você é maravilhosa e humana 

Comete erros como todo mundo 

Mas se levanta e continua a lutar 

Enfrenta seus fracassos e os supera 

Eis a diferença que tens! 

Você não precisa se matar 

Tentando ser perfeita 

Ninguém é e nem pode ser 

Não precisa ter as melhores notas 

Não precisa ser a melhor 

Não precisa ser excelente em tudo 

Mesmo assim não a deixarei de amar. 

Vou amar você não importa o que aconteça 

Pode fracassar que a amarei do mesmo jeito 

Porque o amor está além de tudo isso 

E não precisa mudar suas prioridades 

Apenas deixar o sentimento acontecer. 

Não tenho escolha 

Não tenho interesse em mais ninguém 

Quero que funcione com você 

Que aconteça com você os melhores momentos 

De que quero me lembrar no futuro 

Porque você me inspira ser sempre mais. 

Então é você e mais ninguém 

A luz que dissipou a minha escuridão 

A fonte que saciou a minha sede 

Você é mais do que um dia sonhei 

E por isso te amarei por toda vida! 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Espelho

No espelho vi o reflexo da ilusão 

Que nas asas do vento elevou-se além da visão 

De olhos que não viram a esperança. 

 

Sonhos de uma tarde de primavera 

Que a angústia do tempo desfizera 

No longo caminho da lembrança. 

 

Lembrança de tempos memoráveis 

Que vi seus olhos tão amáveis 

Preencher o vazio do meu coração. 

 

Lembrança que me fez navegar 

Os mares ocultos de seu olhar 

E viver com você uma grande paixão. 

 

A imagem refletida no espelho 

Não passa de um espectro vermelho 

Que vive a atormentar meus pensamentos. 

 

Sou a imagem do incompreensível 

De momentos que fui tão sensível 

Ao revelar a você meus sentimentos. 

 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

A longa jornada da existência humana

Em que tempo da história humana estamos? 

Em qual tempo podemos dizer que chegamos? 

Estamos no final da existência humana? 

Ainda nos resta metade do caminho? 

Ou apenas iniciamos a nossa longa jornada? 

São perguntas que dificilmente responderemos 

O nosso tempo existencial é tão pequeno 

Um sopro e nós voamos como as nuvens 

Ontem chegamos aqui e amanhã já não estaremos mais 

E a vida continua para milhares de pessoas. 

Como podemos acreditar que haverá um fim? 

Quem tem a previsão precisa dos acontecimentos? 

Somos aterrorizados com a ideia de um apocalipse 

Com um mundo totalmente devastado 

 Pela insensibilidade humana 

E destruído pela ganância desenfreada de muitos. 

 Mas, como podemos afirmar que realmente é assim mesmo? 

Não haveria a possibilidade do ser humano se reinventar? 

Será mesmo que o fim de todas as coisas acontecerá 

Da forma que fomos informados pelas previsões 

Ou tudo faz parte dos grandes mistérios da humanidade 

Que nunca nos será revelado integralmente? 

 É mais uma manhã que levanto-me com essas dúvidas 

Com perguntas que a maioria evitam fazer 

Porque ninguém tem as respostas precisas 

E é muito melhor acreditar no que acreditamos 

Do que questionar as certezas que temos 

E no final não temos certeza nenhuma de nada nesta vida. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Se eu te amar

Se eu te amar 

Que seja amor verdadeiro; 

Se eu te tocar 

Que seja por inteiro. 

Se eu te sentir 

Que seja pelo coração; 

Se eu te ouvir 

Que seja minha canção. 

 

Seu olhar na imensidão 

Traz alento ao meu coração; 

Seu sorriso tão meigo 

É a força da minha emoção. 

 

Se eu te amar 

Que seja por toda vida; 

Se eu te tocar 

Que seja na alma sentida. 

Se eu te olhar 

Que veja sempre a sua beleza; 

Se eu te deixar 

Que não me esqueça da tua grandeza. 

 

 Seu olhar tão intenso 

Provoca em mim a paixão; 

Seu sorriso tão singelo 

É a fonte da minha canção. 

 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Imaginação

Você é à força da minha imaginação 

A musa que inspira meu coração 

A alegria do meu amanhecer 

A razão que me faz viver. 

Quero muito estar ao seu lado 

Sem ter medo de nenhum pecado 

Fazer valer a pena esse sentimento 

Que tomou conta do meu pensamento. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Quando se sabe o caminho a seguir

Não há borboletas voando entre as flores do jardim 

Pelo menos não diante dos meus olhos 

Pode ser que sejam invisíveis 

Ou simplesmente resolveram se esconder 

Eu não sei por qual motivo se isso foi assim. 

 Eu caminho por entre as flores 

Nas minhas lembranças aparece o seu olhar 

O mesmo que não sabia disfarçar quando estava feliz 

E sorria lindamente como o desabrochar do sol 

E nada mais faz sentido sem você aqui. 

 Perguntas martelam a minha mente 

E eu não tenho respostas para nenhuma delas 

Porque não sei ao certo o que aconteceu 

Porque tudo se desmoronou em um dia qualquer 

Se o meu coração nunca deixou de te amar. 

 Andar entre as flores é libertador 

Quando se sabe o caminho a seguir 

Mas torna-se uma tortura mental difícil de superar 

Se você percebe que está caminhando sozinho 

A jornada que sempre sonhou ao lado do seu amor. 

 E a vida prega peças estranhas como essa 

Quando a saudade te faz perceber que é o fim 

Que você não pode mais ver as borboletas 

Porque elas eram uma extensão daquele sorriso 

E voavam de alegria quando percebia o seu olhar. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense