terça-feira, 31 de agosto de 2021

Olhar com esperança

Permita que a alegria tome conta de sua vida 
Esqueça as mágoas de dias passados 
Arranque do seu coração 
Tudo que fere a sua alma 
Não perca nenhum minuto de sua vida 
Com bobagens. 
A vida é uma dádiva dada pelo Criador 
Aproveite cada minuto 
Escolha as coisas boas de cada dia 
Veja o voo das borboletas 
O sorriso de uma criança 
O amor no olhar dos apaixonados. 
Porque lamentar as tragédias 
Remoer os acontecimentos passados 
Que te fazem sofrer? 
Olhe com esperança para o futuro 
Desperte o dom que há em você 
E permita que Deus conduza os seus passos. 
A vida é um dom 
A vida é para ser vivida com abundância 
Alegre-se, portanto, na esperança 
E sorria 
E viva 
E cante essa canção comigo. 
Vale a pena viver 
Cada novo amanhecer! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Só por hoje

Só por hoje 
Preciso saber que não vou mais chorar. 
Que a vida melhorou 
E que, enfim, você retornou. 
 
Só por hoje 
Quero acreditar no amor 
Que seus olhos insistem em me revelar 
E na paixão que revela ao me beijar. 
 
Só por hoje 
Quero viver intensamente 
A alegria de ter o seu calor 
E, nos seus braços, viver esse amor. 
 
Poeta: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 28 de agosto de 2021

Tão certo

Olho profundamente para o meu coração 
Sei que preciso manter os olhos abertos 
O tempo todo em você 
Não posso mais arrumar nenhuma confusão 
Tenho que ter acertos 
Para não precisar te esquecer... 
 
Preciso mais uma vez ser verdadeiro 
No final do dia me encontro sozinho 
Não consigo negar 
Que sou louco por você! 
Penso em você o tempo inteiro 
Você está sempre no meu caminho 
Só fico a pensar 
E não consigo te esquecer! 
 
Tão certo como existe uma noite com luar 
Eu só vivo em você a pensar 
Tão certo como bate o seu coração 
Há em mim, por você, uma louca paixão. 
 
Você achou um jeito de prender-me 
Você encontrou uma maneira 
Desse amor não consigo fugir 
Quero tê-la comigo a vida inteira. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Inocência Roubada

No silêncio da noite roubaram-me 
A inocência de minha alma. 
Com promessas de amor e felicidade 
Palavras induziram-me a entregar 
O corpo para a prostituição. 
 
O vazio da dispensa lá de casa 
E o choro de meus irmãozinhos 
Mistura-se com o vazio da minha alma 
Na busca de prazer 
Para acalmar a minha ilusão. 
 
 Na esperança de encontrar alimento 
Entrego meu corpo. 
Não sei se o que sinto é prazer 
Ou repulsa Sinto-me no fundo do poço. 
 
A vida é ingrata aqui nesta cidade 
Não oferece alternativa de vida. 
O pouco que meus pais ganham 
Não dá pra comprar o pão 
E as dividas estão até o pescoço. 
 
Disseram-me que as crianças 
Têm direito a brincadeira 
Mas me negam a oportunidade de brincar. 
 
Desfizeram minha inocência e minha felicidade 
Nos braços imundos de homens 
Que me obrigam a amar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Descrevo-te nas linhas dessa poesia

O meu coração expressa a ti uma canção 
Que exalta o seu lindo e meigo olhar 
Em todo meu ser há uma profunda emoção 
E eu só vivo, desde então, em você a pensar. 
 
Vi uma magia no seu sorriso encantador 
Que transformou todo o meu pensamento 
Na beleza deste sorriso vi nascer um amor 
Que tomou conta de todo meu sentimento. 
 
Canto a ti essa singela melodia 
Para expressar o amor na sua melhor essência 
Descrevo-te nas linhas dessa poesia 
Pela alegria em encontrar-te na minha existência. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

O triste lamento do Rio Paraguai

Podes conter às lágrimas ao ver toda essa triste realidade? 
Onde estão suas águas? 
Nem mesmo as lágrimas conseguem preencher o vazio 
E as areias estão a mostra 
O descaso que fazem contigo 
Os dejetos que jogam em ti 
É de cortar o coração. 
Em minha memória estão aqueles tempos 
Que caudaloso corria esplendorosamente 
E cantavas a tua beleza em poemas e canções 
E as crianças brincavas em teu leito 
No Daveron 
Do alto da ponte via-se a magnitude de um rio a deslizar 
E não se vê nada mais do que um espectro de silhueta 
O rio se foi 
Resta a triste marcas de um filete de água 
Que tenta resistir a destruição humana. 
Ah! Que dor no coração 
Que tristeza ao ver-te secar sem poder fazer nada 
A não ser um triste poema de lamento 
Rio Paraguai outrora tão majestoso 
A embelezar o cais da Praça Barão 
E agora não mais 
Só um triste cenário coberto por fumaça 
Desespero de uma geração 
Que lamentavelmente deixa o rio morrer. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Sinal do Apocalipse na Cidade de Cáceres

Sufocante nuvem de fumaça cobre a cidade 
Em dias de intenso calor 
As chuvas de outrora deixam imensa saudade 
Nas vidas atingidas pelo sol abrasador. 
 
Um lamento sentido se ouve nos cantos 
Em toda parte por onde caminhamos 
Um lamento de quem perdeu os encantos 
Da primavera que sonhamos. 
 
O fogo dilacera os cerrados secos 
Sem notar sua agonia terrível 
O desmatamento de outrora intrínsecos 
É a causa desse calor horrível. 
 
A natureza reclama os abusos 
De pessoas que não pensaram direito 
Na ânsia destrutiva de seus usos 
Não teve com ela nenhum respeito. 
 
Agora o calor sufocante dos dias 
Provoca enorme desespero na população 
Que não encontram mais nostalgias 
Para acalmar sua longa aflição. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

 

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Como poderia deixar de pensar nestas coisas


Pesadelos de noites mal dormidas 
Era o que poderia ter descrito na lápide silenciosa 
Mesmo no escuro da alma onde se escondia 
E insistia em não ouvir os grilos em sua festa particular 
No desespero de uma alma tão vazia como o abismo 
Onde tentava, mesmo sem esperança, esconder sua dor. 
 
Falava baixinho para si mesmo 
Uma história que ninguém mais queria ouvir 
Contos e fantasias de uma mente tão insana e vazia 
Como a devastação do Vesúvio 
E mesmo assim caminhava pela estrada cheia de transeuntes 
E não dava a mínima para os rostos bucólicos 
Que via na sua frente. 
 
Escrevia na parede suja do viaduto 
Ou será que pintava uma figura diabólica de uma lembrança 
Que atormentava suas noites intermináveis 
Como as tardes insuportáveis de calor no verão 
Daquela cidade que nunca conseguira deixar para trás. 
 
Esconder o que se todos podiam ver escancarado em sua face 
As incertezas que agarravam suas memórias 
Dando a impressão de fazer-lhe companhia como as estrelas na noite de luar. 
 
Bem que desejou não mais padecer 
As agruras de pensamentos insólitos 
Figuras emblemáticas no recôndito da alma 
Uma fagulha prestes a explodir com a sensação inquieta 
No semblante perturbado de dias ensolarados na cabeça. 
 
Como poderia deixar de pensar nestas coisas 
Se via o vento carregar folhas secas de árvores centenárias 
Ruas silenciosas que pareciam esconder monstros em cada buraco nas paredes 
E sabia que tudo não passava de fantasmas de uma mente doentia 
De olhos que não conseguiam fechar no escuro da existência 
Em que vultos tenebrosos percorriam os espaços da mente. 
 
Palavras vazias, sempre pensava consigo mesmo, 
Que não podem ser faladas livremente sem correr o risco 
De serem amordaçadas na penumbra de um quarto qualquer 
Em vasos de flores pendurados na varanda. 
 
Nem notava os latidos dos cachorros 
O caminhar lento e cansado do velho que batalhou a vida toda 
E não se importa nem mesmo com o choro das crianças 
Quando se concentra nas letras garrafais do livro antigo 
Com folhas amareladas pelo tempo 
E gastas pelas mãos que nele pegou 
Os olhos que leram sua história de final tão trágica. 
 
Abre os olhos devagar e tenta ver a claridade 
Tudo é ofuscado pela ternura de um olhar tão meigo 
Como se toda beleza do mundo estivesse ali 
E desliza suas mãos para a pena que poderá usar em sua escrita 
No desejo intenso de registrar tal momento tão sublime 
Que nunca mais poderá encontrar 
Se não descrever minuciosamente toda sua emoção 
Ao contemplar tão misterioso olhar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Ninguém está mais preocupado


Há um sublime em cada canto 
Um sagrado que é profanado 
E o profano é consagrado aos deuses da imaginação 
De sacerdotes 
Pitonisas 
Sábios e entendidos nas artes da ilusão 
Sacrilégios 
Agouros de mentes perturbadas 
Observadores das estrelas 
Na busca incessante de respostas 
Que não sabem as perguntas. 
Onde estão os sábios deste mundo? 
Os videntes de uma tragédia anunciada 
Se o rio vai secar 
A chuva não virá 
E o fogo queimará continuamente 
Confunda sua mente 
No desespero dessa calamidade 
Que acontece na cidade 
Onde todos andam agitados 
Ninguém está mais preocupado 
Com os que já não conseguem dormir. 
Olhos arregalados 
Sonhos alquebrados 
Dessas pessoas esquecidas 
Nas lembranças que foram apagadas pelo tempo. 
Vá dormir e esqueça tudo isso 
Se não existe mais uma solução 
Para os problemas deste mundo 
Por que se preocupar em acordar amanhã? 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 21 de agosto de 2021

Não deixe só o silêncio falar por você


Por que não consegues levantar os seus olhos 
E olhar no fundo da minha alma? 
Saberias, então, quem sabe 
A única razão de pensar em você. 
Mas você não diz nada 
Só um silêncio sepulcral toma conta 
Uma sensação estranha 
Depois de ouvir tanto a sua risada. 
Eu só queria entender tudo isso 
Os motivos de estar tão distante 
Quando sempre sorriu para mim 
Mesmo em meio as turbulências da vida. 
Não deixe só o silêncio falar por você 
Eu não consigo decifrá-lo 
Os enigmas do seu olhar 
Confunde minha mente agora tão frágil. 
Eu nunca pensei que fosse assim 
Uma dor tão profunda por não saber 
O destino dos teus pensamentos 
E o distanciamento do seu olhar. 
Resta-me caminhar para longe 
O tempo irá responder as perguntas 
Que martelam minha mente 
E estraçalha o meu coração. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Como uma chuva


Hoje o dia está tão sereno... 
Procuro o seu olhar em meio aos ventos que sussurram nas árvores... 
Não sinto o seu sorriso... 
E como ele me faz falta 
Sinto que o dia passa devagar. 
A saudade é muita! 
E por que sentimos saudades? 
Pelo pouco que convivemos 
Saudade do que foi bom e marcou 
Sua chegada foi tão marcante que é inesquecível! 
Foi como uma chuva forte depois de meses sem chuvas... 
O cheiro de terra molhada é semelhante ao seu perfume 
Não é possível deixar de pensar em você! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Essas lembranças te farão viver


Sentirás em seu coração 
O desejo intenso do amor 
A sensação maravilhosa 
De uma tarde linda de verão 
Que fará seu sentimento parar. 
 
Haverá em ti uma saudade 
Do tempo em que permaneceu em mim 
Uma alegria ao lembrar 
Do quanto feliz fostes 
Por amar-me sem medo da despedida. 
 
Essas lembranças te farão viver 
Dias de eterna magia 
Um sorriso te fará lembrar 
Da felicidade de outrora 
E do amor intenso que viveu. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Saudades do Céu

O que sonhamos 
E desejamos 
O que está no nosso coração 
É muito mais 
Do que tudo que um dia imaginamos. 
 
Deus nos preparou um lugar 
Uma morada eterna 
Onde gozaremos a paz de Deus 
Que excede todo nosso entendimento. 
 
Só os salvos podem sentir 
Só os santos podem ver 
A Glória eterna em Cristo. 
 
Sinto no coração 
Saudades do Céu 
E desejo estar com meu Senhor 
Nos lugares celestiais 
Que Deus preparou para os que o amam. 
 
Saudades de viver 
A vida abundante em Cristo 
A salvação eterna 
A alegria prometida aos salvos 
Antes da fundação do mundo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Onde estão meus amigos?

 
O tempo passa de forma fugaz 
E, com ele, vai-se a felicidade 
De dias cheios de emoção 
Que nos deixam muita saudade. 
 
Amizades construída com muita luta 
Acabam no esquecimento da correria 
Que os tempos modernos nos conduz 
Sem nos deixar alegria. 
 
 Sonhos de longas horas de conversa 
Compartilhada com amigos íntimos 
Ficam gravados nas lembranças 
De tudo maravilhoso que sentimos. 
 
 Onde estão meus amigos 
Que construí uma amizade 
Ao longo dos anos de vida 
Mas, que não fazem parte dessa realidade? 
 
 Onde estão aqueles que ouviam 
As histórias que eu contava 
Que acreditavam no sonho 
Que eu sempre acalentava? 
 
Onde estão aqueles olhos 
Que viam a minha imaginação 
Que sabia de minhas dores 
E alegravam meu coração? 
 
Continuo a minha caminhada 
Mas não contemplo esses amigos 
Que sempre me ajudaram 
A escapar dos perigos. 
 
Tenho a esperança toda manhã 
De, em alguma esquina encontrar 
Amigos de verdade 
Que possam me acompanhar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Ela fugia

 
Eu sentia em mim uma profunda solidão 
E parecia não haver nada no meu coração 
Que pudesse afastar de mim uma ilusão 
E trazer-me ao peito uma nova canção. 
 
Eu sofria muito e não tinha alegria 
Só uma tristeza que cruelmente me afligia 
Do meu coração eu notava que ela fugia 
E não queria saber de nada que eu sentia. 
 
Foi então que decidi que só desejava esquecer 
Esse amor que em mim um dia vi florescer 
Eu estava cansado demais para assim viver 
Agora estou buscando não mais sofrer. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Você além da moldura

A súplica da minha alma 
É que você não vá embora. 
As lágrimas sentidas 
Teimam rolar dos meus olhos. 
A razão de te amar 
É a razão do sofrimento incontido 
Que permanece no coração. 
A moldura retrata o seu semblante 
Tão meigo e singelo 
Que alegra a minha alma. 
O seu sorriso cheio de encanto 
É que dá alento a minha solidão. 
Os seus olhos cheios de vida 
Revelam amores vividos 
Na plenitude da emoção. 
Amar você é desejar-te além da moldura 
Que permanece intacta diante de mim. 
É imaginar sua presença 
E dormir com você nos meus braços. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 14 de agosto de 2021

Tu és o encanto no meu olhar

A beleza do seu sorriso 
E o brilho do seu olhar 
Fez meu coração se alegrar 
Esse amor é que tanto preciso. 
 
Você é a mais bonita flor 
De um jardim exuberante 
Meu coração está radiante 
E eu só preciso do seu amor. 
 
Tu és o encanto no meu olhar 
Que faz meu coração feliz 
Você é tudo que sempre quis 
Que desse sonho não quero acordar. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Motivos de pensar em você

O brilho no olhar 
Que é sempre mais ofuscante que o sol do meio dia 
A beleza do seu caminhar 
Que é mais encantador 
Do que o desfile das borboletas no jardim 
O encanto do seu sorriso 
Que mais parece o por do sol no horizonte 
Em uma tarde de verão... 
 
Sua maneira suave de falar 
Eu te amo 
Com a voz tão delicada que me faz sonhar 
A alegria de suas mãos 
Ao tocar meus cabelos 
No momento em que estamos juntinhos 
A forma singela de expressar 
Tudo em você me faz te desejar 
E, por tudo isso, tenho muitos 
Motivos de pensar em você. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

A batalha sem fim

Eu quero 
Desejo 
Parece que não posso controlar 
Esse desejo insano 
E eu quero mais que tudo 
Busco forma de realizar 
O desejo humano 
Frágil ímpeto 
Incontrolável 
O desejo do prazer 
Espontâneo 
Um olhar 
E já desejo estar 
Por vezes puro 
Ingênuo 
O desejo a aflorar 
Os passos trôpegos 
Orgulho ferido 
Busca insana 
Desejo humano do prazer 
Sinto-te em mim 
E luto 
Uma guerra íntima 
Uma batalha sem fim 
Contra o desejo humano 
Sinto-te demente em mim 
Minha mente 
Meu coração 
Apunhalado 
Rasgado 
Pelo desejo humano 
O ímpeto insano 
Do coração em busca do prazer. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Não tenha medo de nada nesta vida

Nada que me faça desistir 
No que eu acredito de coração 
O sonho que está na minha mente 
E que não pode ser apagado 
Com situações cotidianas. 
 
Existe muita coisa além dessa existência 
E trilho um caminho conhecido 
Em direção a eternidade que me espera 
Como se eu durasse para sempre 
Na minha própria memória. 
 
Sou um peregrino em terras estranhas 
E carrego comigo os sonhos do mundo 
Desejo mais do que ninguém 
Alcançar os meus ideais 
De deixar um grande legado 
Nos rastros de minha existência. 
 
Acredite nos seus sonhos 
E trilhe o caminho proposto para você 
Não tenha medo de nada nesta vida 
Porque nada pode impedir a sua jornada 
Quando você tem fé no que acredita. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Amor diferente

Meu coração habituou a te amar
Não consigo pensar em outra pessoa
O sentimento é durável e ressoa 
Sob a luz ofuscante do luar. 
 
Por mais que eu queira viver 
Uma outra paixão 
Não existe razão 
Que me faça a ti esquecer. 
 
Sigo meus passos incertos e fugaz 
Na esperança de encontrar 
Alguém a quem possa amar 
E dar ao coração nova paz. 
 
Mas meu íntimo não aceita 
Viver um amor diferente 
Daquele que está na minha mente 
E, sem receio, outro amor ele rejeita. 
 
O destino quis assim e a razão 
Que dá asas a minha saudade 
Traz-me em seus olhos a felicidade 
De quem a ti entrega, para sempre, o coração. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Não permita esse amor ter um fim


Vejo seu sorriso ao ouvir tão sinceras palavras 
Sei porque você acredita 
No amor que está diante dos seus olhos. 
A beleza do olhar 
Parece o encanto de uma manhã primaveril 
Onde os pássaros voa entre as folhas. 
Você tem um coração tão gentil 
Que permite os pensamentos voarem ao longe 
Onde os sonhos descansam nas nuvens. 
O seu sorriso tão encantador 
Ofusca o por do sol nas campinas 
E permite o coração sonhador ir além. 
Não há forma mais singela 
De descrever tão magnífica sensação 
Do que descansar no aconchego de seus braços. 
Ame-me com toda força dessa paixão 
Viva o amor em sua infinita intensidade 
E não permita esse amor ter um fim. 
De todas as sensações íntimas da vida 
Sentir o calor de seu corpo junto ao meu 
É a melhor que um dia já pude experimentar. 
Seu amor é tudo que um dia sonhei 
E por isso deixo-me navegar esse mar de sensações 
Que preenche a minha alma apaixonada. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Longa noite de agonia


Minhas mãos teimam em relatar o que sente o coração 
Meus olhos teimam em não dormir 
E eu que só queria sorrir 
Sou obrigado a viver essa ilusão. 
 
Longa noite de agonia me atormenta 
Com os pensamentos 
De sentimentos 
Que o coração lamenta. 
 
 Triste é viver sem o seu sorriso 
Sem o seu encanto 
Tento substituir o pranto 
E ver se encontro o paraíso. 
 
Tento fechar os olhos e dormir 
Das boas lembranças sonhar 
O sonho de outra vez te amar 
E, quem sabe, voltar a sorrir. 
 
Mas, por mais que tente 
O sono insiste em não aparecer 
Quero somente adormecer 
Para tirar você da mente. 
 
Então sigo nessa agonia e dor 
Na cama rolo a noite inteira 
Não vejo outra maneira 
De esquecer meu grande amor. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 8 de agosto de 2021

Pai

Nascemos e crescemos por uma razão 
Uma razão que da forma a uma alma tão querida 
Essa forma de vida precisa ser conduzida no caminho certo 
Para que possa ser alguém na vida. 
 
O caminho a ser seguido não é o mais fácil 
Nem o menos espinhoso 
Mas, com certeza o mais digno a ser seguido, 
Para isso é preciso ser corajoso. 
 
Ser pai é saber conduzir o filho no caminho justo 
Apresentar-lhe a dualidade da nossa existência 
E o ajudar a escolher o caminho da retidão 
Mesmo que precise de muita experiência. 
 
Se precisar caminhar ao lado do filho 
Nos momentos mais difíceis, em suas mãos segurar, 
Auxiliá-lo no momento de incertezas 
O fará ser decisivo na escolha do seu caminhar. 
 
O verdadeiro pai é aquele que cuida 
Que dá carinho nas horas de dor e de alegria 
Que cobra do filho aquilo que ele pode oferecer 
Que o ensina a ser uma pessoa melhor a cada dia. 
 
Pai é aquele que acorda no meio da madrugada 
Para ver se o filho está coberto 
Ou que nem consegue dormir 
Pensando nesse filho que ainda não está ali perto. 
 
Ser pai é um dom que Deus concede 
E o filho é o presente mais presente que podemos ter; 
Ser pai é ter motivo para sorrir 
Toda vez que olhar para seu anjo e vê-lo crescer. 
 
• Uma homenagem a todos os pais e, em especial, ao meu velho e querido Pai, Sr. Josuel. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

As migalhas de amor


O dilema que a vida me impôs 
É a trágica dor de um sentimento 
Que carrego no coração 
E que não sai do pensamento. 
 
O meu amor por você é tamanho 
Que não consigo esconder no coração 
E, de meus olhos saem a denúncia 
De que vivo uma ilusão. 
 
As migalhas de amor 
Que você deixa cair da sua vida 
É a causa do meu sofrimento 
De uma vida iludida. 
 
Não me completa com o seu carinho 
E nenhuma pena tem de mim 
Caminhas como se fosse dona da verdade 
E provocas um sofrimento sem fim. 
 
Mas, não posso sobreviver só das migalhas, 
E preciso urgente de um novo amor 
Que possa ser o sol do meu amanhecer 
E trazer ao meu coração mais calor. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense