Como se fosse um segredo escrito no vento,
Um sol que nasce por dentro
Toda vez que penso em teu nome.
O que sinto por você é um rio calmo,
Mas profundo,
Ninguém vê a correnteza que me arrasta
Quando você sorri.
É silêncio e tempestade,
É prece e fogo contido.
Amar você em silêncio
É como carregar o céu no peito
Sem que ninguém perceba o azul que me habita.
Sinto por você aquilo que não cabe em palavras,
Por isso guardo,
Como quem esconde uma flor rara
Para que o tempo não a leve embora.
Você é presença mesmo ausente,
É verbo que não conjugo em voz alta,
Mas que vibra em cada gesto meu
Quando ninguém está olhando.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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