quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Ainda meus olhos te procuram



Mesmo que eu tente disfarçar 
Não é possível esconder 
Que meus olhos procuram por você 
Na esperança de ver o seu olhar. 
Quando não os vejo sinto a solidão 
O silêncio do tempo a me sufocar o desejo 
Em te encontrar 
E ver o seu sorriso tão encantador. 
Você não mais está aqui 
E meus passos se perderam na noite do adeus 
Em que disse as últimas palavras 
Que me fizeram chorar. 

Ainda meus olhos te procuram 
Porque há no meu coração sofredor 
Uma esperança de encontrar-te 
Na noite dos meus sonhos 
Sob a luz do luar. 

Há no meu coração um desejo 
Que me faz ter esperança em te encontrar 
E ver você sorrindo como uma borboleta 
A desfilar sua beleza pelos jardins da vida. 
No espelho te procuro 
Mas só vejo a minha própria miragem tão triste 
Desde o dia em que deixou comigo a saudade 
De seus olhos sedutores. 

Ainda meus olhos te procuram 
Mesmo que seja por um momento qualquer 
Eles possam contemplar a sua forma singela 
De encantar quem vê a beleza da sua alma 
Estampada em seu olhar. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A flor do meu jardim



Eu sempre quis poder expressar 
De forma simples e verdadeira 
O amor que sinto por ti 
E que digo sem brincadeira. 

Seus olhos sempre me fascinaram 
Pois revelam o poder da atração 
São eles a fonte da minha inspiração 
Que me move a escrever-te essa canção. 

Seu sorriso, sempre lindo e contagiante, 
Dos meus sonhos é a razão 
De caminhar com alegria 
Pois ele aquece meu coração. 

Você é à flor do meu jardim 
Que exala a mais suave fragrância 
Que me atiça os desejos 
E me acalma com sua elegância. 

Uma flor que quero sempre viva 
A deslumbrar o meu olhar 
Que me entregue o seu perfume 
E que saiba me amar. 

A ti dedico essa singela poesia 
Escrita com todo carinho e amor 
Aquela que sempre me fascinou 
À minha linda e meiga flor. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 17 de novembro de 2018

A última mensagem visualizada


É. Outra vez aconteceu. 
Outra pessoa foi embora. 
Saiu pela porta, vi pela janela, cruzou a rua. 
Foi embora. 
Não vai mais voltar. 
Desta vez não me sinto triste. 
Não sinto nada. 
Apenas escrevo a minha desilusão. 
A tristeza depois da fuga, 
Depois da última mensagem visualizada 
E não respondida. 
Não é a distância que machuca, é a indiferença. 
É isso que entristece a alma. 
Deu vontade gritar 
Quem sabe abrir o portão e correr atrás. 
Mas, pra quê? 
Não posso sentir-me culpado. 
Ou será que fiz alguma coisa errada? 
Acabou. 
E agora resta a dor. 
Ainda dói muito. 
Não vou tentar me enganar desta vez. 
Claro que dói. E como dói. 
Uma dor cruel sem precedentes, 
Terrível. 
Mas, amanhã quem sabe já passou. 
É o desejo do meu coração... 
Siga seu caminho em paz! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A dor do amor depois da partida


Eu hoje sei que é amor verdadeiro 
O que eu sinto por você. 
E sei, porque você não está aqui 
Depois de tudo que fiz para te perder. 
A dor do amor depois da partida 
Rasga o coração na madrugada 
Tira-nos o sono e traz a angustia no lugar 
E não há nada que possa fazer. 
Eu era um bom rapaz 
Só não soube valorizar o seu carinho 
Preferia na minha solidão andar sozinho 
Sem saber que a sua ausência doía tanto. 
Não vou pedir para que volte 
Eu mesmo já não quero isso 
Os seus olhos cansados das lágrimas 
Já começam a secar 
E não tenho o direito de, outra vez, os magoar. 
Sigo o meu destino sem você 
Carregando a dor do arrependimento 
De não ter valorizado tão meigo olhar 
Que era direcionado ao meu coração. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Nas asas do vento


Senti uma brisa suave pela janela entrar 
No meu rosto triste ela veio tocar 
Abri meus olhos na esperança de alcançar 
A meiguice do seu intenso olhar. 

Na noite escura da minha solidão 
Busquei seu sorriso na imensidão 
Queria que fosse o alento do meu coração 
Pois você é, do meu viver, a razão. 

Nas asas do vento tentei te esquecer 
Voei para longe para não mais te ver 
Só queria minha vida viver 
E deixar em meu peito outro amor nascer. 

Seus olhos foram à razão do meu amor 
Distante deles sinto imensa dor 
O sol já não tem brilho nem calor 
E, no meu jardim, morreu essa flor. 

Deixo-me voar nas asas desse vento 
Para buscar-te no meu pensamento 
Tentar ter paz neste momento 
Em que tenho você no meu sentimento. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Encontro


Quanto tempo não te via... 
Mas, ao te ver hoje, 
Meus olhos se refizeram. 
Amo a beleza do seu olhar 
A meiguice do seu sorriso 
E o encanto da sua magia. 
Como gostaria de dizer as palavras 
Que durante muito tempo elaborei 
Mas, as palavras não saíram 
E o silêncio do seu olhar me confundiu. 
A saudade de ter você 
Se transformou no desejo de ser sempre seu. 
Te amar na beleza do seu perfume 
Foi o que me seduziu. 
Hoje tenho certeza 
Que quero você!

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 3 de novembro de 2018

Percepção



Caminho devagar 
Em uma estrada que parece não ter fim 
Seus olhos estão distantes 
São miragem que foge de mim. 

Uma tristeza alucinante 
Revela um semblante em dor 
Meus passos são lentos 
Pois não conheço mais o amor. 

Tenho a percepção 
De uma cruel realidade 
Que transforma meu riso em pranto 
Quando aumenta em mim a saudade. 

Seus olhos tão meigos 
Era a razão do meu viver 
Sem eles sou um andarilho 
Que não consegue te esquecer. 

Deixo-me cair na margem da estrada 
Pois não consigo mais caminhar 
Sou a imagem da desilusão 
De quem só soube te amar. 

Minha percepção embaraça-me 
E sou confundido pela realidade 
Não sei se você existiu 
E se fez parte da minha felicidade. 

Quem sabe você foi apenas 
A ilusão do amanhecer 
Dominou meus pensamentos 
E deixou-me no entardecer. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense