sexta-feira, 1 de novembro de 2019

O sorriso que me deste


Naquela manhã fria de inverno 
Seus olhos procuraram o infinito 
Na busca de um alento para a alma fria 
E de um sol para o dia ficar mais bonito. 

Na ilusão da eternidade 
Caminhava eu sem direção 
Com a alma triste de sofrimento 
E sem alento no coração. 

Na encruzilhada do longo caminho 
Meus olhos encontraram os seus 
E o sorriso que me deste 
Tirou toda a angústia dos meus. 

Não que fosse um sorriso novo 
Mas foi um sorriso diferente 
Espontâneo e sedutor 
Que transformou a minha mente. 

A ilusão já não existe 
Na alma alegre deste jovem poeta 
Pois seu sorriso a transformou 
Em uma eterna seresta. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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