sábado, 8 de dezembro de 2018

Um dia quem sabe


O coração sofre as intempéries da vida 
E chora nas noites silenciosas suspeitas 
Na solidão das sombras 
Onde demônios estão às espreitas. 

Mas, eu não aceito que fale dessa forma 
Como se conhecesse a minha tristeza 
Não pode sentir o frio da madrugada 
Estando sob brumas de incerteza. 

Um dia quem sabe 
Haverá escolhas que possa direcionar 
O seu olhar para a minha angústia 
E com alegria possa me aceitar. 

Eu venho em busca de seus sonhos 
De sua presença tão radiante 
Que sempre foi a razão da minha vida 
E agora está tão distante. 

Não há razão para se esconder 
Desse meu coração que te ama 
Seus olhos são a minha esperança 
Ouça a voz dessa paixão que por ti clama. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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