sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sonhos de Fim de Ano



No apagar das luzes
De um ano que se finda
Nasce dentro de nós
A esperança que resta ainda.

Os sonhos de Fim de Ano
Renovam-se no alvorecer
Do Ano vindouro
Que joga suas luzes no nosso viver.

Promessas que não cumprimos
Voltam a fazer parte dos nossos anseios
E a esperança de fazer tudo certo
É a chama que, de sonhos, nos deixam cheios.

Do ano que se finda
Resta a nós a simplicidade
Do que aprendemos nas lutas
E do que nos deixará saudade.

Do ano que se inicia
Teremos a oportunidade
De fazer tudo certo
E alcançarmos a felicidade.

Poema: Odair

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Natal de Stone Halls



Aconteceu em uma pequena cidade do Mato Grosso
No final dos anos oitenta
Circulava pela pequena praça da vila
Uma criança que tinha uma vista atenta.

Na noite anterior, véspera de Natal,
Tinha observado as pessoas em festa
Que passava por ele em meio burburinho
Sem saber que em seu estômago nada resta.

Há poucos dias passados sua mãe tinha ido embora
Deixando que ele pudesse sobreviver
Sem a proteção que só uma mãe pode dar
Em um mundo difícil de crescer.

O pai tinha que trabalhar para sustentá-lo
E com ele não podia, naquele dia, estar.
Enquanto as pessoas festejavam
Para ele não sobrava nem um olhar.

O cheiro suave das carnes sendo assada
Em suas narinas chegavam
Deixando sua fome mais apertada
E uma tristeza que seus pensamentos solapavam.

Não sabia por que passava por aquilo
Pois era uma criança que desejava a felicidade
Que tanto propagavam nesses dias
Mas que, para ele, só existia a saudade.

Com os olhos fundos de tristeza
Olhava para as casas cheias de gente
Sentia-se sozinho naquele universo
E sabia que, para eles, era indiferente.

Em sua cabecinha ficava uma inquirição
Que parecia resposta não ter
Por que falavam tanto em espírito natalino
Se ninguém importava com o seu sofrer?

Poema: Odair

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Por sua causa tenho lindos sonhos de amor



Meus olhos procuram ver no horizonte
Uma forma mais bela do que seu olhar
Mas, na procura incessante,
Nada encontra mais sublime para amar.

Meus pensamentos voam distante
Na busca de um sonho mais ditoso
Mas, não consegue encontrar,
Amor que seja mais formoso.

Por sua causa tenho lindos sonhos de amor.
Sonhos que sonho até mesmo acordado
Pois, penso em você a todo instante,
E desejo sempre você ao meu lado.

Seus olhos são a causa desse sentimento
Aflorar de meu peito como lava de um vulcão.
Desde que a vi a sorrir, só sei pensar em você
E não consigo tirar seu sorriso do meu coração.

Como o prisioneiro deseja ter a liberdade
E o peregrino ver sua terra natal
Desejo que esse amor prospere
Pois, você, para mim é a pessoa ideal.

Poema: Odair

sábado, 3 de dezembro de 2011

Alvorada Voraz



Sinto o seu perfume espargido pelos ares
Numa fragrância que conquista e seduz
Detenho-me, então, no amanhecer
Pois, seu encanto, ao paraíso me conduz.

Fico imaginando nos dois
Fixando no mesmo ponto o olhar
Abraçados numa comunhão perfeita
Que entrelaça as formas de amar.

Na alvorada voraz da vida
Seus olhos foram o encanto da felicidade
Que chegou ao coração solitário
E espantou toda a saudade.

O amor é o presente de cada alvorecer
Que vejo nos seus olhos, querida,
A razão da felicidade que tenho
E que sempre quero em minha vida.

Poema: Odair

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Samuel - 10 anos!



Meu inocente menino cresceu
Completa hoje dez anos de vida.
Seus passos são sempre conduzidos
Na esperança pretendida.

Vê-lo crescer me fascina
E mostra-me o quanto é lindo o amor
Que vejo em seus olhos meigos
Que afasta de mim a própria dor.

As memórias de seus primeiros passos
São as lembranças de tempo feliz.
As esperanças de um futuro promissor
São os desejos que sempre quis.

Essa é uma singela homenagem
Para essa data especial registrar.
Que tenhas muitos e muitos anos de vida
Pois, papai e mamãe só sabem te amar.

Poema: Odair
Dedicado: Ao meu filho Samuel, pelos seus dez anos de vida.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nas asas do vento


Senti uma brisa suave pela janela entrar
No meu rosto triste ela veio tocar
Abri meus olhos na esperança de alcançar
A meiguice do seu intenso olhar.

Na noite escura da minha solidão
Busquei seu sorriso na imensidão
Queria que fosse o alento do meu coração
Pois, você é do meu viver, a razão.

Nas asas do vento tentei te esquecer
Voei para longe para não mais te ver
Só queria minha vida viver
E deixar em meu peito outro amor nascer.

Seus olhos foram à razão do meu amor
Distante deles sinto imensa dor
O sol já não tem brilho nem calor
E, no meu jardim, morreu essa flor.

Deixo-me voar nas asas desse vento
Para buscar-te no meu pensamento
Tentar ter paz neste momento
Em que tenho você no meu sentimento.

Poema: Odair

sábado, 26 de novembro de 2011

Nos meus sonhos estou a te amar



Sinto um amor que domina minha vida
Que extrapola meus desejos
Sinto o aroma de seus beijos
Que a torna para mim tão querida...

Transformo minhas noites em sonhos
Dos quais procuro não acordar
Porque neles estou sempre a te amar
E meus olhos não são tristonhos.

Seus olhos tão misteriosos e singelos
Invadem minha triste solidão
Traz alento ao meu frágil coração
E a ele oferece momentos belos.

Tens um sorriso encantador
Que me mostra quão próximo estou do paraíso
Pois, neste belo sorriso
Esqueço minha própria dor.

Amo-te de forma sublime
Pela mágica que tranquiliza minha alma
Por dar-me a preciosa calma
Que meu coração tanto exprime.

Poema: Odair

sábado, 19 de novembro de 2011

Só sei pensar em você


Eu sabia que cedo ou tarde te encontraria.
Não pensei qual seria a nossa reação.
Essas coisas são difíceis planejar
Pois, não se controla o coração.

Você, mais uma vez, não olhou nos meus olhos
E caminhou em outra direção.
Era como se quisesse fugir de uma coisa
Que controla toda sua emoção.

Seus passos, agora tão indecisos,
Mostrou-me o quanto está perdida.
As desilusões do amor te sufocam
E tiram a esperança de sua vida.

Dentro do meu peito existe um sentimento
Que cresce a cada novo amanhecer.
Só sei pensar em você
E ter esperança desse amor florescer.

Busco seus olhos no horizonte distante
Quando não consigo ver o seu olhar.
Quero descobrir o seu coração
E deixar-me em seus braços descansar.

Estou cansado de fugir e me enganar
Só em seus braços posso ser feliz
Quero sair desse labirinto de ilusão
Você é o sonho que sempre quis.

Poema: Odair

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Levante seus olhos


I
Sentes o frio da madrugada
E o medo no seu coração
Não soube livrar da cilada
Que te levaste a essa ilusão
Permaneces com a alma alada
E não ouves mais a canção.
 
II
As promessas que ouvistes do amor
Só fizeram você sofrer
Seu peito sente uma profunda dor
E já não queres mais viver
Não tem na alma mais vigor
E só pensa em morrer.  

III
Mas a vida tem algo a oferecer
Ao seu coração em perigo
Basta em Jesus Cristo crer
Para encontrares o abrigo
Levante seus olhos para ver
Do seu lado, um grande amigo.
 
IV
Ele oferece a ti a salvação
Uma paz que mudará o seu viver
Veja agora a grande consolação
Que pode terminar com o seu sofrer
Receba Ele no seu coração
E sua vida muito feliz há de ser.
 
V
Jesus conhece toda a sua vida
Quer dar paz ao seu coração
Curar da sua alma a ferida
E trazer-te a libertação
Só Ele tem a verdadeira saída
E a mais singela salvação.  

VI
Levante seus olhos nesse instante
Receba a Jesus como seu salvador
Veja-o como uma estrela brilhante
A mostrar-te todo o seu amor
Você será muito triunfante
Quando receber Cristo como seu Senhor.

Poema: Odair.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

TEREZA DE BENGUELA - A RAINHA NEGRA DO PANTANAL


I
Viva a nação brasileira
A nação de todas as raças
Clima e frutos tropicais
E mulheres cheias de graça
O melhor futebol do mundo
E também a melhor cachaça

II
Mas não podemos esquecer
Que tivemos um passado escuro
De tirania e exploração
Maldade e castigo puro
Um povo que aqui sofria
Mas acreditava no futuro

III
Gente triste humilhada
Que teve uma sorte maldita
Foram tantos absurdos
Muita gente não acredita
Mas vou lhe contar uma história
Pode crer que ela é bonita

IV
A história que vou contar
É uma homenagem singela
A uma negra distinta
Foi Tereza de Benguela
Sua saga se passou
Na cidade de Vila Bela

V
De classe média alta
Tereza não era pobre
Veio da África para o Brasil
Seduzida por um nobre
Muitos fatos vergonhosos
A gente não oculta nem cobre

VI
Tereza não sabia
Que estava sendo traída
Que pelo colonizador
Como escrava foi trazida
Trabalharia pra sempre
Só em troca de comida

VII
Tereza desembarcou
Na cidadedo Rio de Janeiro
Não sabia que em liberdade
Aquele dia era o derradeiro
E que de escravidão
O dia seguinte era o primeiro

VIII
A jovem então conheceu
Um rapaz de muita virtude
Foi aí que se apaixonou
Pela beleza da negritude
Fugiram para um quilombo
Pois ele era de atitude

IX
O seu nome era Zé Piolho
Um negão de gênio forte
O casal veio como escravo
Para Mato Grosso, região norte
Formaram o Quilombo do Quariterê
Onde Zé Piolho conheceu a morte

X
Ficou sozinha então
A jovem e linda Tereza
Que de escrava humilhada
Passou a ser a realeza
O quilombo comandava
Sem jamais mostrar fraqueza

XI
No Quilombo Quariterê
Tereza criou um parlamento
Caçavam, pescavam, plantavam
De trabalho produziam os instrumentos
Pois aproveitavam o ferro
Que os brancos usavam como armamento

XII
Mais de noventa pessoas
Vivia nessa comunidade
Viveram durante bom tempo
Bem longe da maldade
O sonho de liberdade
Transformou-se em realidade

XIII
Quariterê ou Quilombo do Piolho
Sobreviveu acima de trinta anos
Mas infelizmente Tereza
Teve interrompido seus planos
O quilombo foi invadido
Foi aí que se deram os danos

XIV
A maioria dos negros
Bruscamente foram capturados
Muitos deles foram mortos
De tanto serem torturados
E os que sobreviveram
Voltaram a ser escravizados

XV
E como ficou Tereza?!
A Rainha Negra do Pantanal?!
Que mesmo sendo negra
Foi rainha no período colonial
Isso por si só prova
O quanto era especial

XVI
Vendo oprimido seu povo
Banhado em sangue, chacina
Tereza não agüentou
O desfecho ninguém imagina
De desgosto, tristeza profunda
Enlouqueceu-se nossa heroína

XVII
O povo mato-grossense
Guardará sempre na memória
Dessa mulher guerreira
Sua triste trajetória
Preferiu antes morrer
Que ver dos tiranos a vitória

XVIII
É uma história intrigante
Retratada em museu
Fala do sofrimento dos negros
Sob o domínio do europeu
Tereza não aceitou essa sorte
Resistiu e então morreu

XIX
Mesmo após muitos anos
Vila Bela ainda guarda o luto
Tereza de Benguela
Virou nome de instituto
É o mínimo que merecia
Receber como tributo

XX
Tereza ganhou fama
Mesmo nunca sendo artista
Pois da história conturbada
De um país escravista
Tereza passou a ser
A maior protagonista

XXI
Tereza de Benguela
Foi até tema de Carnaval
No ano de noventa e quatro
Uma data especial
O samba enredo da Viradouro
Foi a Rainha Negra do Pantanal

XXII
Em Vila Bela todos reconhecem
Que Tereza foi heroína
Todos ficam comovidos
Ao falar de sua sina
Da igreja que os negros construíram
Hoje só restam as ruínas.

Autora: Darci Alves de Souza Moura, professora de Língua Portuguesa e Literatura na Escola Estadual Boa Esperança em Curvelândia/MT.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pensamentos ao vento



Não se pode deixar de viver sua vida para se entregar perdidamente
Fatalmente essa outra pessoa não completará sua vida
Nunca entregue a outrem todo amor de sua mente
Se assim o fizer, terá tido uma existência perdida.

A dor que sufoca seu coração neste longo dia
Pode ser a fuga que você sempre procurou
Para voar novos espaços e encontrar a alegria
Das lembranças de um amor que há tempos acabou.

A paixão que incendeia seu sentimento
É a forma mais singela do verdadeiro amor
Que deve ser da sua existência a direção.

Deixe que os ventos levem o seu pensamento
Na busca incansável daquela flor
Que vai dar nova vida ao seu coração.

Poema: Odair

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ser uma criança



A criança consegue ver o que nos escapa o olhar
Tem sonhos dos quais nos esquecemos
Ser criança é ser feliz sem notar o tempo passar
O mundo é o parque de diversão dos pequenos.

Teríamos paz e harmonia se fôssemos crianças
E não haveria a destruição pela guerra
Pois as guerras e violências que nos tiram as esperanças
São causadas pelos adultos da terra.

Ser uma criança é sentir a brisa o rosto tocar
Correr livre pelos campos da natureza
Ser uma criança é o mal ao próximo não desejar
É ter sorriso lindo a estampar sua beleza.

Que possamos ser como uma criança
Na forma simples de viver
Que não tenhamos no peito vingança
Pois, assim, estaremos sempre a crescer.

Poema: Odair

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Uma sociedade sem direção


O mundo pós-moderno tem sido um verdadeiro caos
Onde as pessoas andam vagando sem direção
Vidas que não sentem o prazer em mais viver
Pois só contemplam a sua volta desilusão.

Há um grito de silencio em cada alma
Que choram tristes na solidão
Não sentem o brilho do sol em seus rostos
E não conseguem mais ter paz no coração.

Por mais que tenham tecnologias e informação
Falta-lhes a paz interior tanto desejada
E sofrem com uma vida cheia de ilusão.

Não sentem nenhuma segurança na jornada
Da esperança já não tem mais nenhuma razão
Para prosseguir nessa solitária caminhada.

Poema: Odair

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Amor sem fim


Meu coração não tem ilusão
Com o seu amor não sinto dor
Não tenho segredo
Pois perdi o medo
De não ter o seu calor.

Sou a imagem dessa miragem
Que ao olhar deseja me amar
Seu amor me enriquece
Seus carinhos me enlouquece
Quando vejo seus olhos brilhar.

Minha flor, você é meu amor
Neste jardim cuida de mim
Tenho uma razão para viver
Jamais vou te esquecer
Pois essa paixão não tem fim.

Poema: Odair

sábado, 24 de setembro de 2011

Hoje é primavera



Amanheceu o dia com cheiro de terra molhada
Almas lavadas de emoção
A chuva chegou depois de muito tempo
Trazendo paz ao coração.

Hoje é primavera na minha vida
E as flores revelam o amor
O vento bate sereno nas folhas
Enchendo a nossa alma de frescor.

A princesinha amanhece respirando
Um novo aroma no ar
As águas límpidas das nuvens
Vieram o tempo seco afastar.

Sinto a brisa suave de um novo tempo
A dar-nos novas esperanças
Os sofrimentos de ontem se foram
E serão para sempre lembranças.

Poema: Odair

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O amanhã espera por nós dois


Os caminhos por onde andei erradamente
Nada de bom me ofereceu
Como um andarilho vaguei sem rumo
E o frio da solidão meu coração sofreu.

Deus sabe o quanto sofri durante esse tempo
E o quanto te busquei nas noites frias de inverno.
A solidão era o desespero de uma alma vazia
Que desesperadamente fugia do inferno.

Quando no profundo do abismo cheguei
E não tinha mais nenhuma esperança
Eis que vejo raiar uma luz tão brilhante
Que renovou minha vida de criança.

Sua mensagem tão salvadora
Adentrou meu sofrido coração
Mostrando-me o seu grande amor
E tirando do meu ser toda ilusão.

O amanhã espera por nós dois
Meu querido e amado salvador
Nos seus caminhos quero sempre andar
E viver debaixo do seu amor.

Se você ainda é um errante nessa vida
Ouça o que tenho para te dizer
Aceite a Jesus hoje mesmo como salvador
E Ele transformará todo o seu viver.

Poema: Odair

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cada amanhecer



Em cada momento da vida
Ei de invocar o nome do Senhor;
Ele é a razão do meu viver
A Ele entrego todo meu amor.

Viver, sonhar
Tudo que eu quiser fazer
Que seja a Ele e para Ele
Todo louvor que sai do meu ser.

Imagino a cruz lá no alto
Deus-homem, Jesus Cristo ali
Morreu para me salvar
Adoro-o, mesmo estando aqui.

Cada amanhecer, cada minuto,
Cada hora em que eu chorar
Conto a Ele todo o meu sofrer
E Ele, sem demora vem me consolar.

Não estou sozinho no caminho
Jesus está sempre ao meu lado;
Mesmo nos vales mais profundos da vida
Ele diz: siga em frente, não fique parado.

Oh! Que gozo é ter Jesus!
Entregar a Ele o coração.
Pois é Ele quem nos ama
E nos deu a eterna salvação.

Poema: Odair

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Vitória de Cristo no deserto


Minha mente pode imaginar o cenário
Onde os conflitos internos acontecem
As lutas são maiores quando enfrentamos
Os medos que nos enfraquecem.

Se caminhássemos pelo jardim
Não pensaríamos nas batalhas da vida
Mas, estando sozinho no deserto,
Sentiremos a força em nós escondida.

Jesus venceu a batalha no deserto
E faz-nos nessas lutas pensar
Nossos próprios conflitos com o mal
Em vitórias podem resultar?

Aprendemos com Ele a vencer
Para isso é preciso preparo ter
Ele nos dará poder contra a tentação
Para a vitória em Cristo obter.

Lembremo-nos que no jardim
Adão não resistiu à tentação
Mas, Jesus nos deu o exemplo no deserto,
Para que o tenhamos no coração.

Poema: Odair

domingo, 11 de setembro de 2011

E a chuva não veio...



Fiquei até altas horas acordado
O calor sufocava minha alma
Os pensamentos sobrevoavam minha mente
No silencio da madrugada acabou-se minha calma.

Desejei ouvir o barulho da chuva
Que pudesse a terra seca molhar
Fechava os olhos na esperança de dormir
E, para sempre, esquecer o seu olhar.

O vento balançava as folhas das árvores lá fora
E levava com ele a minha ilusão
O amor que sufoca meu peito
É um sentimento preso ao coração.

Como a terra sedenta deseja
A chuva fria que possa dar-lhe alento
Meu coração sonha com seu amor
Que pode amenizar esse sofrimento.

Mas, a chuva não chegou nesta noite,
E o dia raiou mais uma vez na sequidão
Por não conseguir te esquecer
Seguirei carregando comigo essa paixão.

Poema: Odair

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um amor amigo



Cada brilho do seu olhar é capaz de seduzir
Seu perfume exala o encanto de mulher
A paixão que vejo em seu sorriso vai me conduzir
E ofereço-te o amor que tanto quer.
Sou o pássaro ferido que busca o abrigo
Na sombra fresca de seu carinho
Tudo que preciso é de um amor amigo
Que possas me guiar no caminho.

Poema: Odair

sábado, 27 de agosto de 2011

O sorriso da mulher


No encanto da flor posso ver o amor,
No frescor da brisa posso sentir o que preciso
Na fragância do amanhecer sentir o aroma
Mas, a felicidade, que preciso para viver,
Só encontro no sorriso da mulher.

Poema: Odair

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Homem é um animal



Se conhecêssemos a nossa natureza humana
Saberíamos o qual incapazes somos.
Míseros humanos que carregam a soberba na frente do nariz.
Quanto mais estudamos descobrimos a nossa ignorância
Mas, não damos valor a isso,
Ou pelo menos, não aprendemos com isso.
Você pensa que tem o controle e, descobre, de forma trágica,
Que não é possível ter o controle de coisas que você não conhece.
Deveríamos ser mais humildes
Para reconhecer a nossa incompetência,
Mas não somos.
A soberba da vida corrompe o nosso âmago
E acreditamos que regemos o mundo.
Sem saber que a maldade ronda o nosso cotidiano.
E a dor da decepção por saber qual limitado você é deixa-nos confuso.
Quero sair dessa prisão.
Ser livre e voar os espaços da plenitude celestial.
O homem é um animal miserável
Que necessita urgentemente da misericórdia divina.
A alma é dilacerada com a descoberta da sua insignificância.
Pensamos na carreira prospera
E nos deparamos com as valas da decepção.
Choramos a ausência de quem nunca esteve presente
E, mesmo assim, sonhamos
Com a sua volta que nunca vai acontecer.
Os sonhos são castelos de areias
Que desfazem-se com as ondas do mar.
Restam os desejos que sobrepujam nossa alma sedenta de realizações.
Olhamos as vitrines e expomos as paixões que nos cegam.
Seria tão bom poder apenas ver o pôr-do-sol
E contentarmo-nos com sua beleza.
No entanto, não é isso que nos satisfazem.
O coração tem anseios de coisas que não nos farão bem.
As tristezas sufocam a alegria quando deveria ser o contrário.
O dia da morte é melhor que o dia do nascimento.
E viva o controle absoluto dos instintos animalesco.
O lobo uiva nas paragens mais escuras da noite
Seu grito ecoa no silêncio sepulcral de nossa existência falida.
O filho pródigo recorre as bolotas que o porcos comem
Para acalmar o seu estômago vazio.
Mas, a alma continua com fome.
O animal deita na relva.
Esta cansado da fadiga.
Passou o dia correndo atras da presa e não acalmou a sua fúria.
Somos o caos da criação.
E a solução é a misericórdia que está sendo oferecida.
Desçamos do pedestal onde nos colocamos
deixemos o trono da soberba e vivamos uma vida de humildade.
Quem sabe assim seremos resgatados.

Texto: Odair

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Imaginação VII



VII

Como uma borboleta a voar
Pelo jardim florido
Na manhã primeira da primavera
Vejo você voar os meus sonhos.
Como a brisa fresca do alvorecer
Seu perfume invade minha alma
E faz-me desejar-te a cada dia
Desfazendo meus dias tristonhos.

Poema: Odair

sábado, 13 de agosto de 2011

Pai



Nascemos e crescemos por uma razão
Uma razão que da forma a uma alma tão querida
Essa forma de vida precisa ser conduzida no caminho certo
Para que possa ser alguém na vida.

O caminho a ser seguido não é o mais fácil
Nem o menos espinhoso
Mas, com certeza o mais digno a ser seguido,
Para isso é preciso ser corajoso.

Ser pai é saber conduzir o filho no caminho justo
Apresentar-lhe a dualidade da nossa existência
E o ajudar a escolher o caminho da retidão
Mesmo que precise de muita experiência.

Se precisar caminhar ao lado do filho
Nos momentos mais difíceis, em suas mãos segurar,
Auxiliá-lo no momento de incertezas
O fará ser decisivo na escolha do seu caminhar.

O verdadeiro pai é aquele que cuida
Que dá carinho nas horas de dor e de alegria
Que cobra do filho aquilo que ele pode oferecer
Que o ensina a ser uma pessoa melhor a cada dia.

Pai é aquele que acorda no meio da madrugada
Para ver se o filho está coberto
Ou que nem consegue dormir
Pensando nesse filho que ainda não está ali perto.

Ser pai é um dom que Deus concede
E o filho é o presente mais presente que podemos ter;
Ser pai é ter motivo para sorrir
Toda vez que olhar para seu anjo e vê-lo crescer.

Poema: Odair
Uma homenagem a todos os pais e, em especial, ao meu velho e querido Pai, Sr. Josuel.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O sonho



Quando os sonhos se vão sobra apenas o espectro do ser humano. A vida é a grandeza da existência e você deve valorizar o dom que tem. Sinta o frescor da manhã e o calor do dia. Sonhe e seja feliz! Essa é a maior virtude do ser humano!

Frase: Odair

domingo, 7 de agosto de 2011

A sombra do meu vulto



Na caminhada solitária a qual me propus andar
Vejo pessoas idênticas a me observar
Querem se sentir um pouco mais humanas
E não escondem as lágrimas a rolar.

As escolhas que fazemos nessa vida
Nem sempre são fáceis de decidir
Pois, nossa natureza sempre quer,
O que não podemos possuir.

O coração sofre as agruras da solidão
Porque almeja o brilho do seu olhar
Coisa que está distante de acontecer
Se não tens a pretensão de me amar.

Sou à sombra do meu vulto
Nos lugares sombrios a percorrer
Procurando dar esperança a minha alma
De que um dia possa me querer.

Se ainda não sentiu a brisa da manhã
Que carrega o meu sentimento
Deixe a janela aberta para sentir
O meu amor que te leva o vento.

Poema: Odair

sábado, 6 de agosto de 2011

De que loucuras falamos?


Da loucura da vida...
Do que somos
Do que queremos ser
Da liberdade que não temos,
Mas tanto desejamos...
Da coragem louca
Que precisamos ter para viver
Da loucura da realidade!
Da louca mania em te imaginar
Viajar nas asas da ilusão
E, te ver na imensidão.
Loucura que transborda
Que não retarda
Que me faz caminhar.
Loucura de saber que você existe
Que está perto de mim,
Mas não te alcanço.
Loucura que me faz sonhar.
Sonhar com você!

Poema: Odair

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como esquecer?


Como esquecer alguém como você?
Que um dia surgiu em minha vida
E me fez sonhar;
Apareceu como a mais linda estrela
E me fez apaixonar.
Você que me proporcionou
Momentos de felicidade,
Trouxe alegria para o meu mundo
E tirou de mim toda a saudade.
Como esquecer os momentos felizes
Que juntos vivemos
Onde o mundo se tornou um paraíso
E na magia do amor estivemos.
Agora você me pede para esquecer
Tudo que nos aconteceu
Você quer viver uma vida livre
Mas, não sabe que quem sofre sou eu.
Como esquecer alguém como você?
Depois que você se foi
Não sei mais o que é viver.
Volte para mim
Ou me ensina a te esquecer!

Poema: Odair

sábado, 23 de julho de 2011

Quando surgiram as flores da manhã



Quando surgiram as flores da manhã
Onde seus olhos brilharam com o amor
Que nasceu do desejo envolvente
De almas sofridas de grande dor.

Cada flor no jardim do tempo
Apresentava novas e fortes emoções
Que invadiram nossas almas sedentas
E envolveram nossos corações.

O amor, então, brilhou em seu olhar
E mudou minha forma de viver
Fazendo-me, por ti, apaixonar

Não quero, jamais, te esquecer
E as flores fazem de ti me lembrar
E esse sentimento cada dia crescer.

Poema: Odair

sábado, 16 de julho de 2011

Sonhos do poeta



Sonho com o dia em que a miséria não seja a causa de sofrimento
E que cada criança tenha uma alimentação saudável
Ao alcance de suas mão.

Sonho com o dia em que as pessoas possam respeitar as outras
Sem os preconceitos de qualquer espécie
Que solapam a dignidade humana.

Sonho com o dia em que minhas cãs possam ser alvas como a neve
Para ver os frutos dos frutos do meu rebento
Correndo a minha volta.

Sonho com o dia em que a esperança possa vencer a dúvida
Que as pessoas possam ter em suas vidas
E que sejam felizes por isso.

Sonho com o dia em que possa dormir sem me preocupar
Com o que pode acontecer lá fora
Longe dos meus olhos.

Que o tempo possa me conduzir ao encontro do seu olhar
Para realizar o desejo ardente de viver com você
O sonho que hoje tenho construído.

Poema: Odair

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Devaneios de um poeta



O momento marcante do encontro onde os nossos sonhos se cruzaram
Como se fossem em uma encruzilhada...
Você tão diferente, no pensamento, nas palavras!
Talvez seja isso que tenha nos unidos...
É, eu falando em união quando na verdade não sei exatamente o que seja isso!
Suas idéias tão distantes da minha realidade...
Sei lá que realidade seja essa!
Tudo bem se você me acha um louco, acho que na verdade eu seja!
Louco por você.
E eu que não pretendia falar em loucura,
Na verdade, o que queria mesmo era ter palavras para expressar o sentimento...
Que sentimento? Sei lá!
Não penso no amanhã...
Penso no hoje, por que hoje vejo o brilho do seu olhar.
Hoje ouço o seu sorriso, hoje sinto o pulsar do seu coração...
Cada batida!
O que nos reserva o futuro?
Acho loucura falar em futuro...
Se você é o meu presente!
Presente, futuro, passado...
Palavras tão simples que expressam longos acontecimentos!
Ah, aquele sorriso depois de um olhar...
Aquele silêncio antes do beijo...
Sabe como te imagino? Como te vejo?
Não existe noção de tempo para nós,
Ou pelo menos não deveria existir...
Não existe passado sem o seu encanto,
O presente não seria presente sem a sua presença,
Vejo o futuro no seu sorriso como uma eterna lembrança de um tempo tão lindo!
Talvez você não esteja entendendo nada
E seus olhos não conseguem encontrar o sentido das minhas palavras...
Essa é a sensação de um coração cheio de palavras que se perdem diante do brilho intenso de seu olhar!
Falar o que?
É certo o pensamento de que as melhores palavras são ditas no silêncio de um olhar.
No entanto, minha alma de poeta me leva a rascunhar-te essas singelas letras e as imagino encontrando guarida no lado esquerdo de seu seio.
O que imagino é a loucura de não somente pensar em ti...
Mas a loucura de nunca te esquecer!

Poema: Odair

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quando prendi meu coração



Quando prendi meu coração
Deixei livre o meu espírito
Para que não ficasse aflito
Ao perder-se na sua ilusão.

Chorei pela madrugada fria
O amor que para distante se foi
Na noite escura nem disse oi
Tirando assim toda minha alegria.

Gritei aos quatro cantos
Na esperança de saber onde estava
Meu coração te buscava
Para estancar seus prantos.

Sou filho da solidão eterna
Que massacra o coração
Não consigo sufocar a paixão
Nem sua lembrança tão terna.

Meu espirito livremente voa
Te procura em todos os lugares
Navega até os bravios mares
Para encontrar a sua pessoa.

Quando prendi meu coração
Foi pensando em te encontrar
Por não esquecer o seu olhar
Que expresso nessa canção.

Poema: Odair

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Chegada e partida



Bateu forte na porta e ela abriu-a com delicadeza.
Tinha os olhos lindos da esperança e vendia sonhos.
Apaixonou-se no exato momento
em que fitou seus olhos e deslumbrou seu coração.
Há muito o desejava e agora podia ser feliz.
Era um entardecer lindo
e o sol amarelo vermelho apresentava o frescor da alma.

Ouviu o bater da porta e não o viu partir,
mas sabia que ele se fora.
A madrugada fria e escura não a deixou ver direito
o seu caminhar rumo ao infinito.
Chorou silenciosamente.
O coração sentiu o frio do amanhecer.
Não viu a estrela no céu e nem a esperança da volta.
Sonho que se desfaz no amanhecer.

Poema: Odair

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eu e você



Eu e você fazemos parte do mundo
Encontramo-nos no momento certo e único
Onde os caminhos se cruzaram.
Faço parte da sua vida e dos seus sonhos
E você vive em meu coração.
Mas, existe o inverso na vida
Onde você não é mais que uma miragem
Ofuscada pelas areias do tempo.
Eu e você fizemos as malas
E não sabemos para onde irmos.
Eu preciso de você para seguir no caminho
E você sabe caminhar sem depender de mim.
Triste vida a sonhar com seus beijos
Seus carinhos que não são meus.
Eu e você somos de um universo paralelo
Vivo a sua vida sem esquecer o seu sorriso
Você sabe andar na escuridão sem minha luz.
Sou um andarilho vagando sozinho pelas noites
Desejando encontrar-te em uma esquina qualquer
E você não está em lugar nenhum.
Você voa por entre as árvores do jardim
Como um pássaro solto no ar
Sabe viver a liberdade que eu não tenho.
Sou um anjo com as asas quebradas
Que não sabe a direção certa dos seus olhos
E vive a incerteza do amanhã.
Eu e você somos anjos.
Você é um anjo que acalenta minha vida
Suas asas são perfeitas e cheias de carinho
Mas, não sinto seu calor porque não estão aqui.
Um anjo rebelde que se afasta de mim
Não se preocupa com minha angustia
E não se importa com meu corpo frágil e sozinho.
Eu e você somos o inverso do universo.
Sou você em cada respiração
Em cada olhar, em cada brisa do amanhecer.
Sua vida é o que dá vida a minha vida.
E você não está aqui.
Você é o desespero da madrugada fria
Quando me vejo sozinho.
Eu e você estamos na mesma estrada
Só que você caminha em outra direção
Às margens frias da displicência
Não dá a mínima atenção ao meu amor.
Cabeça erguida como se o mundo a pertencesse
Você segue firme em sua decisão
De não dar vida a esse sentimento.
Eu e você estamos juntos.
Olho firme em seu olhar e contemplo seu coração
Ele deseja o amor sincero para ser feliz
E resiste em não me aceitar.
Eu e você não conseguimos esconder as lágrimas
Que insistem em escorrer de nossos olhos
Na medida em que o amor aumenta.
Você tem medo.
Medo de sofrer outra vez como a muito sofreu.
Medo de se entregar a um amor que mente
Para seu coração tão singelo.
Somos feitos de solidão.
Posso ter todas as mulheres do mundo
E mesmo assim meu coração te procura.
Suas mãos tremem ao tocar as minhas
E você sabe que precisa viver esse amor
Sabe que precisa acreditar no sonho.
Eu e você já sofremos muito
E a desilusão faz o coração temer outro amor
Mas, preciso de você para viver.
Preciso do seu carinho, do seu amor
Preciso do seu olhar e das suas mãos
A conduzir meus passos trôpegos e inseguros.
Quero muito você perto de mim
Para me orientar no caminho certo
Que encontrei no seu olhar.

Poema: Odair

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Quero pegar em suas mãos



Quero pegar em suas mãos e voar
Esquecer as lutas do dia-a-dia
Porque você está comigo.
Quero ver o seu sorriso no alvorecer
Lá onde os pássaros molham os pés
Com o orvalho da madrugada.
Quero ver seus olhos meigos
Se fechando lentamente
Na esperança de um beijo receber.
Quero sentir o pulsar do seu coração
A bater mais forte com minha presença
Ao saber que a amo muito.
Quero estar ao seu lado na noite fria
E aquecer o seu corpo meigo
Do inverno triste da alma.
Quero ser seu por toda vida
Dedicar-te todo meu amor
Para que se sinta protegida.
Quero acariciar seus cabelos
Deixando que sinta o toque
Do imenso carinho que tenho por ti.
Quero compartilhar seus sonhos
Planejar o futuro
Onde serás muito feliz.
Quero ser o seu refúgio
Nas noites de solidão
Para que não sofras nunca.
Quero pegar em suas mãos e voar
Nas altas nuvens sentir seu perfume
Espargido pelos ares.
Quero ser seu amor eterno
E deixar-te louca de paixão
E aquecer seu coração.
Eis o amor que te ofereço.
Quero que compreendas essa canção
Que tem o objetivo de mostrar-te
O que sinto no coração.
Quero que aceite esse amor
Que te ofereço junto com as flores
Para provar o meu carinho por você.

Poema: Odair

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Voar e ser livre



Sinto que o tempo nos tem sido cruel.
Tem tirado de nós a paz que sempre nos uniu
O amor que sempre vivemos.
O tempo nos tira o prazer que a saudade constrói.
Tudo tem sido tão rotineiro
Sua vida se esvai de forma trágica
E as feridas da alma não cicatrizam.
O sorriso é amarelo e indócil
E não convencem mais o olhar que vê.
As lágrimas correm pelos cantos
Nas horas silenciosas da noite escura.
O desejo é sufocado pela angústia e temor
Do sonho evaporado pela chaminé.
É preciso ter novas realidades
Quebrar os grilhões que nos prendem a esse sofrimento
Soltar o grito da liberdade
E voar os espaços por nós tão desejados.
O dia da liberdade, enfim, é chegado.
Voe... bata suas asas e voe.
Respire o ar puro das alturas e seja feliz.

Poema: Odair

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ao meu amor, minha namorada



As flores perfumadas do caminho
Irradiadas pelo sol da manhã
Fizeram meu olhar buscar o horizonte
Para descobrir o seu amor.
O pássaro que voou perto de mim
Deixou transparecer suas cores mágicas
Um brilho intenso a ofuscar minha visão
Por mais que buscasse o seu olhar.
Meu amor por você é especial
É um amor que permanece imutável
Mesmo com os obstáculos
Que surgem a cada dia.
Seus olhos são a esperança que move-me
A sonhar com dias melhores
Pois seu olhar é como uma torre forte
Que não se abala com a tempestade.
Seu sorriso é a força motriz
Que alegra as manhãs gélidas do tempo
Faz-me esquecer as tristezas
Que abalam minha emoção.
Aprendi a amar-te com o tempo
E viver a paixão dos seus encantos
Você é a razão do meu viver
O sonho lindo do meu adormecer.
Quero estar sempre ao seu lado
Mergulhar nas suas emoções
Viver a magia dos seus sonhos
E navegar as suas fantasias.
Sou a vida que passa devagar
Na sombra fresca de uma árvore
Você é o refúgio do sol abrasador
E a minha fonte de amor.

Poema: Odair

terça-feira, 24 de maio de 2011

Imaginação II




Meu coração te deseja
Mesmo não sabendo muito a seu respeito
Ele sonha com você durante o sono
E te imagina mesmo estando acordado.

Sigo seus passos na noite fria
Imaginando seu sorriso lindo e faceiro
Seus olhos serenos e sedutores
E o calor do seu corpo do meu lado.

Poema: Odair

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Roubaram-me o cavalo alado



Não posso mais sonhar acordado
Pois, preciso para mim mesmo olhar
A fuga tornou-se obsessão
Para livrar-me do pesadelo ao luar.

Seus olhos me lembram o desespero
De uma vida que sucumbiu ao tempo.
Roubaram-me o cavalo alado
Não tenho como fugir com o vento.

Na penumbra sombria da alma
Busco o caminho da liberdade
Na esperança de encontrar a razão
Que afaste de mim a saudade.

Sou fruto da árvore infrutífera
Que nasceu às margens do deserto
Quero correr nos campos floridos
Nos vales da sombra aqui perto.

Roubaram-me o cavalo alado
Mas, quero fugir mesmo assim
Tirem os grilhões que prendem minhas asas
Quero alcançar seus olhos enfim.

Poema: Odair

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Saudades



Saudade
Palavra que expressa um sentimento,
Distancia, ausencia, não sei
Saudades eu tenho de você...
Os nossos momentos são tão preciosos
Que me vem a lembrança
No momento em que você está distante...
Seus olhos meigos me vem a lembrança
Assim como o suave aroma de teu perfume.
Saudade que faz o coração arder
Ele bate descompassado sem saber
Onde anda os seus passos!
Saudade, de você que é minha vida
Algo de imenso valor para mim...
Como gostaria de poder expressar esse sentimento
Traduzí-lo com tamanha exatidão
Que revelasse a todos o quanto sinto sua falta.
Hoje sei com certeza que o sentimento
que tenho se traduz em amor...
Amor que sinto por você!
Como é penoso os momentos distantes de você.
As horas não passam
Os dias são intermináveis
E a saudade aumenta a cada segundo...
Saudade.
Palavra que expressa um sentimento!

Poema: Odair

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Essa é minha Mãe



Quero falar de uma mulher
Mas, não é uma mulher qualquer.
É uma mulher guerreira e virtuosa
Uma mulher alegre e muito formosa.
Uma senhora que carrega nos ombros
A marca de uma dura vida
Marcas de sonhos não realizados
De aspirações pretendidas.
Uma mulher que fica em silêncio
Demonstrando longos anos de reflexão
Que não prega os olhos enquanto não chegamos
Para dar tranqüilidade ao seu coração.
Às vezes parece triste com as lutas do dia-a-dia
Com a canseira que os anos proporcionam
Mas, sorri ao ver as bagunças feitas pelos netos,
Nas manhãs que o tempo as harmoniza.
Uma mulher que sofreu para cuidar dos filhos
Que os acalentou no dias frios e tristes
Que deu carinho às filhas distantes
E nelas não deixou de pensar um só dia.
Essa mulher venceu o tempo,
Venceu o frio e o medo
Para nos dar um pouco de paz,
Um pouco de pão e muito de amor.
Ela merece muito de nós
Porque nos deu o melhor que somos
Filhos vencedores que saiu de um ventre
De mãos que souberam nos ensinar o caminho do bem.
Essa é minha mãe.
Essa é a mãe do Márcio, da Sonia, da Lucinha e do Tiago.
Mas é, também, a mãe do Emaxuelber,
Emaxuely, Sarinha, Samuel, Pedro e tantos outros.
Você merece bem mais do que palavras
Mas, são palavras que sei imortalizar.
Por isso te desejo toda felicidade do mundo.
Todos nós te amamos muito.

Poema: Odair

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fim




Não vejo mais brilhar
Os olhos daquela que amei
Não sinto a brisa suave
Nas minhas noites de calor.
O sonho foi desfeito na manhã
Onde não vi mais o seu sorriso.
Sem saber ao certo o destino
Que o tempo me reserva.
Suas mãos já não alcanço
Na minha caminhada.
Você foi à primavera a sorrir
De um tempo tão fugaz
Meu coração sentirá sua falta
Durante muito tempo.
Mas, hoje devo me despedir
Sem lágrimas nos olhos.
Tudo acabou entre nós
É o fim.

Poema: Odair

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Uma paixão pior do que mil mortes



Seus olhos tão serenos e perspicazes
Transformaram o meu viver
Meus pensamentos buscam seu coração
E meus sonhos anseiam o teu ser.

A paixão que arde no meu peito
Causa-me uma tremenda dor
Não consigo pensar direito
E não sei sufocar esse amor.

Preciso me libertar dessa angustia
Que sufoca, sem piedade, meu coração.
Quero viver livre como os pássaros
E não mais pensar nessa paixão.

Viver uma paixão como essa
É pior do que mil mortes nessa vida
Busco me libertar dessas algemas
Que me faz ser uma alma perdida.

Poema: Odair

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sobre a Mulher Traída e Insegura


A essência feminina, como forma de se proteger de seu pior vilão que é a traição, se envolve em um escudo, campo de força tão forte e eficaz, capaz de impedir a aproximação daqueles que para elas são os maus homens, aqueles que lhes fizeram sofrer.
Em seu ego, o certo esta sendo feito.
Pensa...
Não mais haverá sofrimento.
Pena!
Tal eficácia é tão plena que chega a compelir também, os homens de boa-fé ou bons homens.
Estes, bem que tentam, até conhecem a forma impenetrável e força imponente diante de seus olhos.
Elas demonstram isso.
Sapiente, sabe o bom homem que em algum momento o escudo enfraquecerá, pois não resistirá ao tempo.
Mas quem adentrará ao campo de força, hora imponente e aparentemente impenetrável? O bom homem?
O Mau homem?
Sem surpresas, diante tal vulnerabilidade gerada pelas dúvidas e incertezas, a perspicácia e insistência do mau homem, rompe a barreira e reaproxima, retoma a fragilizada essência feminina.
Mas e os homens bons, não menos perspicazes e insistentes?
Foram subjugados?
Trapaceados?
Estes fizeram o que deveriam, ao menos tentaram.
Diante uma barreira que parece ter sido feita especialmente para ele.
Uma façanha quase impossível ante uma essência feminina não tão fragilizada, mas conturbada e incerta.
O que resta aos Bons homens?
Que estes bons homens encontrem as boas essências femininas capazes de seguir em frente, de se relacionar, de se apaixonar;
Aquelas que não enganam e nem se deixam enganar.

POEMA: MARCIO LOURENÇO PEREIRA

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Amor que Sinto...A Paixão que Nego



Trago no meu peito um amor
Que transforma o meu viver
Faz com que eu te veja em sonhos
E não me deixa te esquecer.

Penso em ti durante todo dia
E, nas noites silenciosas de luar
O desejo do meu coração
É que eu possa te amar.

Esse amor é um sentimento
Que extrapola minhas emoções
Conduz-me ao paraíso
Tirando de mim as ilusões.

Mas, por onde passo não posso
Revelar o que sinto no coração
Por que o mundo não pode
Saber da minha paixão.

Mesmo sabendo que a amo
Não devo interferir na sua felicidade
A paixão que carrego comigo
Ajuda-me a matar de ti a saudade.

Preciso negar essa paixão
Que insiste em meu peito arder
Pois, você não pode ser minha
E, sem ti, devo viver.

Poema: Odair

terça-feira, 29 de março de 2011

Não Fale de Amor



Quero apenas estar em silêncio
Viver o amanhã
Sem me preocupar com as lágrimas.
O amor já não está aqui
O peito está vazio
E o medo já não existe.
Seus olhos ofuscam minha visão
E quero me libertar
Do sonho construído.
Seja o que for
Não quero mais me arriscar
Nesse amor tão complicado.
Sinto a distância tomar conta
Mesmo estando junto de ti
E meus sonhos buscarem outras formas.
Não fale de amor comigo
Já não quero nem saber
O que poderia ter sido.
Saio em busca do horizonte
Onde espero encontrar
Outras formas de prazer.
Sem arrependimento,
Sem traumas.
Que fiquem as lembranças
De seu sorriso tão lindo na primavera
E dos meigos abraços nas noites de lua.
Não fale de amor
Para não magoar o coração
E não me espere mais.

Poema: Odair

quarta-feira, 23 de março de 2011

O QUE É O AMOR?


Uma emoção indefinida
Um suspiro na alma
Um vento forte
Que tira nossa calma.

Uma sensação incrível
Um brilho no olhar
Um desejo instanâneo
Ao ver seus olhos brilhar.

Uma paixão violenta
Que desponta no coração
Um sentimento incontrolável
Que invade a emoção.

Mil poemas escreveria
Tentando definir o amor
E mais dez mil poderia desenvover
Se tivesse vigor.

O amor é indefinível
Na sua essência de ser
Fala ao coração que o certo
É o amor deixar acontecer.

Poema: Odair

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lindo olhar



Seu lindo olhar fascina-me a todo instante.
Apaixono-me todas as vezes que os vejo brilhar.
Sinto saudades quando não os contemplo.
O brilho deles ilumina meu caminhar.

Poema: Odair

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

As três faces do amor



O verdadeiro amor é aquele que sofre.
Se você diz que ama, no entanto, não sofre por ele,
Então esse sentimento não é amor.

O verdadeiro amor é aquele que perdoa.
Somos humanos e suscetíveis ao erro.
Se você diz que ama e não perdoa,
Então esse sentimento não é amor.

O verdadeiro amor é aquele que sente saudade.
Saudade das pequenas coisas,
De um olhar, de um sorriso,
Enfim, de sensibilidade da pessoa amada.
Se você diz que ama e não sente isso,
Então esse sentimento não é amor.

Quem ama sofre, perdoa e sente saudade.

Poema: Odair

domingo, 30 de janeiro de 2011

Meu Coração



Guardo dentro do peito
Um amor que me faz viver
Uma paixão que me conduz
Um fogo que arde no meu ser.

Meu coração é um lugar sagrado
Onde vive o seu olhar
Nele deposito minhas canções
Que um dia vou te entregar.

O amor que sinto por ti
É imenso e salutar
É a fonte de vida
Que me faz caminhar.

Poema: Odair