quarta-feira, 30 de julho de 2014

Acróstico ao Poeta Odair José...



Obs. Recebi esse acróstico de um amigo poeta e fiquei deveras feliz.

Olho a caneta que corre
Deslizando sobre o papel.
A tinta pouco a pouco se escorre
Invadindo de azul todo o céu;
Refazendo e delineando como o pincel.

Já, na memória vive, lá existe
O poema pronto e acabado.
São versos alegres, outros tristes:
É rima livre, leve de lado a lado...

Dom, dado por Deus.
Apenas a alguns dos filhos seus.

Seguirei cumprindo minha missão;
Indo e vindo sempre alegremente.
Libertando versos do coração,
Valorizando a amizade certamente;
Assim, vive-se a vida com emoção!

Roberto Jun

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Terra de gigantes



Um silêncio há entre as folhagens que me escondo
No alvorecer de um novo dia.
Os olhos procuram saber o caminho da fuga
Para não se perder na corrida
Que brevemente será preciso ser feita.
Vivo em uma terra de gigantes
Que movem o mundo a minha volta.
São pessoas que transformam a nossa sociedade
Em busca de dias melhores.
Gigantes pela própria natureza
Fazem deste planeta um lugar melhor
Com suas atitudes de transformação.
Em meio a miséria humana
E o distanciamento da criatura em relação ao seu Criador
Pessoas se agigantam diante das dificuldades
E fazem a vida de outros valerem a pena
Ser vivida.
Enquanto alguns só olham para as mazelas
Os gigantes transformam vidas
Olham para os pequenos e necessitados
E seguram em suas mãos.
Se não podem defendê-los de todo mal
Os protegem com seus escudos de fé.
Se os pequenos não conseguem enxergar a realidade
Eles os erguem e os colocam em seus ombros
Dessa forma a visão é maior.
Vivo em terra de gigantes
Personagens que aos olhos da sociedade
Pode não parecer muita coisa,
Mas conseguem transformar
Vidas que precisam de alento.
Pequenas pessoas
De gestos gigantescos
Que encontramos todos os dias
E são anjos em nossas vidas.

Poema: Odair

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Ao teu lado com muito carinho



Você despertou em mim o amor 
E enche meus sonhos de fantasia 
Desperta em mim a lucidez 
E ouvir sua voz me arrepia. 

Nos meus sonhos vejo você a sorrir 
E deito-me ao teu lado com carinho 
Olhamos as estrelas a brilhar 
E passeamos nas nuvens devagarzinho. 

Não tenho pressa em caminhar 
Pois o tempo é tão bom ao seu lado 
Que não me preocupam as outras coisas 
Seu encanto faz-me ficar calado. 

Esse amor que quero transmitir 
O tempo só faz amadurecer 
Quero carregar você em meus braços 
Até o novo dia amanhecer. 

Poema: Paulo G. Galvão 
Dedicado: Heloisa

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Alegria em teu sorriso



Busco a alegria em teu sorriso
Uma alegria que irradia de seus lábios
E ilumina meu caminhar.
Busco essa alegria
Pelo simples fato de existir
E me fazer feliz.
Ao contemplar esse sorriso
Descubro o amor
Que sai de seu coração
Em forma de canção.
Busco a alegria em teu sorriso
E transformo minha procura
Em realização:
Em você encontro a razão de amar
De viver e de sonhar.

Poema: Denner
Dedicado: Carol

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Rio Paraguai


Rio Paraguai tão bonito
Que deixa suas águas deslizar
Há muito se tornou um mito
Para todos que o vem admirar.

Poema: Odair
Fotos: Joe Bengala.
Local: Às Margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Preciso ler um bom poema



Deito em meu leito e já não sinto meus pés
Deixo-me descansar do dia longo
Das tristezas da manhã
E das alegrias da tardezinha
Quando o sol se pôs a minha vista.
Olho para o teto
E imagino tudo que aconteceu
O sonho que se foi
A esperança que renasce.
Nesta noite quero sonhar
Com seus olhos meigos
E ver seu sorriso tão singelo a alegrar-me.
Penso em você
E o sono não vem
O tempo passa lentamente
E imagino a beleza de seus olhos a me procurar.
Quero descansar das incertezas
Antes que o tempo passe.
Preciso ler um bom poema
E esquecer as lembranças
Que entristecem a alma.
Preciso ler um poema
E deixar o amor acontecer.
Fecho os olhos:
O poema é você.

Poema: Odair

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Me veste de amor



Eu ando tão apaixonado
Que não consigo esconder
Que a saudade me devora
E nem sei mais o que dizer.
Me veste de amor
Cubra-me com o manto da paixão.
Você me faz sorrir,
Você me faz ver a alegria
Que existe em viver.
Seu sorriso é tão meigo
Seus olhos singelos
Me conduzem ao paraíso.
Eu ando tão apaixonado
Que não consigo esconder esse amor.
Ele salta aos olhos
Não consegue ficar preso ao coração.
Você tem que saber
Que é a razão do meu viver.
Me veste de amor
Deixe-me andar em seus caminhos.
A felicidade está onde você está.
Caminhar com você
É sentir o frescor da manhã perfumada
É ouvir o cantar dos pássaros.
Não há tristeza em seu olhar
Por isso ando tão apaixonado.

Poema: Odair

terça-feira, 15 de julho de 2014

As pessoas não são sempre iguais



As pessoas não são sempre iguais, 
Ainda não foram terminadas, 
Mas que elas vão sempre mudando.
Já dizia Guimarães Rosa.
Uma afirmação que nos faz viajar no tempo
E voltarmos aos pré-socráticos.
Heráclito de Éfeso dizia que:
Ninguém entra num mesmo rio segunda vez. 
Pois, quando isso acontece, 
Já não se é o mesmo; 
Assim como as águas, que já serão outras.
O tempo que vivemos hoje
Não voltará nunca mais
E a vida que temos agora
Nunca mais será repetida.
O tempo passa,
A vida passa,
Os sonhos e as esperanças.
O que encontraremos no futuro
São outras histórias a serem contadas
Outras aventuras a serem vividas.
O tempo não para e isso é o belo da vida.
Um ciclo termina e outro começa
E seguimos a nossa jornada.
Não se apegue ao passado
Na esperança de que volte
Pois, isso não acontece.
Dele podemos ter apenas as lembranças.
Olhe para o futuro
Caminhe novos caminhos
E descubra o sentido da vida.
Nada permanece igual
E, se outra vez nos encontrarmos,
Eu serei outro e você também.
Eis a beleza da vida.

Poema: Odair

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Esse seu olhar



Perdi-me no tempo de seus olhos
Ao contemplar tamanha beleza
Não sabia como me comportar
Neles não haviam tristeza.
O mistério a envolver
O brilho do seu olhar
Faz a ilusão da vida ir embora
E, a alma ansiosa te desejar.
No seu rosto lindo
Um encanto de sorriso
Tão meigo e faceiro
Que descrevê-lo, nem preciso.
Seu olhar sereno e calmo
É uma mistura de sonho e paixão.
Seu sorriso singelo e terno
Cativa o mais profundo coração.
Sua beleza majestosa
É tema para uma melodia
Que transformo em uma prece
E escrevo essa poesia.

Poema: Odair

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Uma Seleção com Pés de Chumbo



Ainda está muito confuso o que acaba de acontecer
Parece que passou por aqui uma tempestade
Que deixou apenas destroços.
O que vimos é difícil de ser ingerido
Pela apaixonada torcida brasileira
Mas que mostra a diferença patente entre escolas de futebol.
Ao Brasil faltou humildade para reconhecer
Que não evoluímos taticamente como os adversários.
Chegar até aqui foi penoso
Mesmo enfrentando seleções inferiores.
Não se ganha uma Copa no grito
Se ganha jogando futebol
E isso é o que os alemães apresentaram.
Os jogadores brasileiros
Parecia uma seleção com pés de chumbo
E a bola queimava-lhes.
A maior derrota de todos os tempos
Talvez seja o pedido de desculpas
Para a seleção de 1950 que perdeu no maracanã por 2X1
E nunca se livrou do estigma.
Sempre que há uma queda
É preciso tirar lições para o futuro.
Que está derrota possa mostrar aos entendidos
Do futebol brasileiro que está na hora de se modernizar.
Foi se a época que só talento ganhava jogo
Hoje é preciso técnica, tática e preparo físico e emocional.
Tudo o que não vimos na seleção com os pés de chumbo.
Final da história:
A pior derrota da Seleção Brasileira em todos os tempos
Brasil 1 X 7 Alemanha.

Poema: Odair

terça-feira, 8 de julho de 2014

Oeste Barra Pesada



Hoje me veio a lembrança
Um tempo inesquecível
De leituras silenciosas
Que me faziam viajar para o Oeste selvagem.
Era criança ainda
Quando conheci os bolsilivros.
Não sei se foi as imagens de pistoleiros
Ou as paisagens das pradarias
Que me cativaram
Só sei que deixava-me descansar debaixo das árvores
E a leitura me absorvia.
Conheci o Oeste americano
Os cherokees, cheienes e siouxs
Billy The Kid e Buffalo Bill
Invadiam meu imaginário.
Quando não estava lendo
Montava um cavalo de pau
E atirava meu colt 45 de madeira.
Um rifre winchester
Também me fazia companhia.
Doce lembranças de um tempo
Que vive a povoar minha imaginação.
Era um tempo tão bom
Que não esqueço as histórias
Que lia naqueles bolsilivros.
Na minha infância li centenas deles
E imaginava-me sendo o mocinho que no duelo
Acertava o meio dos olhos do bandido
Para livrar o povoado de suas garras
E salvar a donzela em perigo.
Quando chegava na banca de um senhorzinho gente boa
Ele já sorria para mim
E eu sabia que tinha chegado novidades.
Ali deixava minhas economias da semana
E deleitava-me com novas aventuras.

Poema: Odair

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Procure olhar no horizonte



Desejaria ter o dom das palavras para expressar
O sentimento do coração;
Mas nem sempre isso acontece e as palavras,
Mesmo com o meu desejo, não são completas
E o coração não pode ser revelado em sua essência.
Quero falar de amor na sua plenitude
De amor que incomoda o coração e desejamos a pessoa amada
Ao nosso lado.
À distância e a ausência faz o coração doer muito
E você deseja voar as nuvens e ir ao encontro do amor.
Deseja esquecer todas as tristezas que sofreu por esse amor
E acreditar que dias melhores estão por vir.
Mas como falar de amor
Se não sabemos ao certo o que é esse sentimento?
Eu quero estar com você no amanhecer,
Mas não sei se quero estar no entardecer.
Há uma lacuna a ser preenchida
Um hiato que necessita resposta.
Não sei explicar esse sentimento ao certo
Só sei que sofro todos os dias.
Seus lábios são o desejo que preenche o coração
Na busca pelos seus beijos
E quero esquecer as angústias e viver esse amor.
Se seus olhos já não tem mais o mesmo encanto
O que eu posso fazer?
Sempre foram eles que me guiaram nessa jornada
E me mostraram o brilho do amor.
Ando perambulando pelas margens gélidas da vida
Na busca de resposta que preencha esse vazio.
Esquecer é a solução
Para apagar do peito a ilusão
Que me fez caminhar durante tanto tempo.
Não sei ao certo se entendes minhas palavras
Mas, procura encontrar no fundo de sua alma
Uma explicação para elas.
Por isso sempre disse que gostaria de ter as palavras
Que explicassem tudo isso.
Mas, quanto mais tento explicar
Mais complicado é entender o que acontece.
Procure olhar no horizonte e ver a esperança
Que está além dos olhos seus.

Poema: Odair

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Gratidão



Em tudo devemos ser gratos,
Eis um mandamento fundamental
Para uma vida feliz.
A gratidão de quem ama
Não coloca limites
Para os gestos de ternura.
Se existe uma lei universal
Que faz sentido na vida humana
É que a gratidão com amor
Não apenas aquece quem recebe
Mas também reconforta
Quem oferece.
Sou grato por todos os amigos
E pessoas que fazem parte da minha vida.
Mas, agradeço também,
Aqueles que me fizeram
Crescer na vida
Com suas críticas e sugestões.

Poema: Odair
Foto: Joe Bengala (Às Margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT)

terça-feira, 1 de julho de 2014

Nessa noite de inverno



Senti a brisa tocar meu rosto
Uma sensação de frescor
A invadir minha alma
Depois do silêncio do seu olhar.
Era como se o tempo
Parasse de correr
E todas as coisas ficassem imóveis
A contemplar sua beleza.
Seus olhos brilharam
E deixaram transparecer a felicidade
A alegria do encontro
Na noite singela da esperança.
Suas mãos tremeram
Talvez pela emoção
Que irradiava de seu coração
E a deixava trêmula.
Senti a brisa tocar o meu rosto
E revelar sua presença
Como se o sol fosse sair
Logo após as nuvens.
Meu coração aberto está
Para viver esse amor
Que seus olhos revelam
Nessa noite de inverno.

Poema: Odair