É. Outra vez aconteceu.
Outra pessoa foi embora.
Saiu pela porta, vi pela janela, cruzou a rua.
Foi embora.
Não vai mais voltar.
Desta vez não me sinto triste.
Não sinto nada.
Apenas escrevo a minha desilusão.
A tristeza depois da fuga,
Depois da última mensagem visualizada
E não respondida.
Não é a distância que machuca, é a indiferença.
É isso que entristece a alma.
Deu vontade gritar
Quem sabe abrir o portão e correr atrás.
Mas, pra quê?
Não posso sentir-me culpado.
Ou será que fiz alguma coisa errada?
Acabou.
E agora resta a dor.
Ainda dói muito.
Não vou tentar me enganar desta vez.
Claro que dói. E como dói.
Uma dor cruel sem precedentes,
Terrível.
Mas, amanhã quem sabe já passou.
É o desejo do meu coração...
Siga seu caminho em paz!
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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