terça-feira, 29 de novembro de 2016

Chapecoense



Chorei a dor da partida 
Hoje mais do que nunca 
A dor invadiu meu coração 
Pelas vidas que se foram 
Enquanto eu estava dormindo... 
Cada um que tinha um sonho 
Onde colocassem o nome na história 
Erguendo a taça da América 
Na breve trajetória de um time 
Sempre vivo em nossa memória 
Estará a Chapecoense. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Preciso que você saiba


Preciso que você saiba 
Que o amor ainda está aqui 
Que meus sonhos ainda te pertencem 
E que a vida sem você não faz sentido. 

Preciso que você saiba 
Que os dias sem você são diferentes 
Que as manhãs não brilham 
Que as tardes são sufocantes. 

Preciso que você saiba 
Que o meu sentimento é verdadeiro 
Que hoje descobri que te amo 
Por que a vida sem você não é vida. 

Preciso que você saiba 
Que sinto falta do seu sorriso 
Da sua risada gostosa 
E da sua alegria contagiante. 

Preciso que você saiba 
Que quero o seu carinho 
Que preciso do seu amor 
E que almejo contigo viver. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Pacto de mediocridade



Não! Eu não quero ser incomodado. 
Não venham tirar-me da zona de conforto. 
Não quero ler, 
Não quero estudar 
E não quero me preocupar com tudo isso. 
Reclamo sim. 
Reclamo se tem aula. 
Reclamo se o professor passa muitos textos. 
Reclamo se a professora cumpre o seu horário de aula. 
Se me solicita expandir a minha mente. 
 Se me manda ler. 
Fiz um pacto de mediocridade. 
Amo a ociosidade. 
A diversão. 
O passatempo sem futuro. 
Que me importa esse sistema educacional? 
O que quero é apenas sair desse curso. 
Não me importo se aprendi alguma coisa ou se não. 
Isso não tem a mínima importância para mim. 
Quero uma rede para descansar a minha beleza. 
Quero que o tempo passe e tudo acabe. 
Quem criou a ideia de que preciso estudar para ter conhecimento? 
Quem disse que preciso de livros? 
O que eles tem de importante para me passar? 
Não! Eu não quero ser incomodado com essa coisa chata. 
Deixe-me com minha ignorância. 
Eu prefiro a alienação. 
Eu prefiro a escuridão. 
Fiz um pacto com a mediocridade. 
Quero ser popular. 
E para ser popular é preciso ser medíocre. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Não espere eu ir embora



Caminho por uma estrada sem fim 
Na esperança de alcançar o seu olhar 
Perambulo pelas noites sombrias 
Sem ter a noção de onde está o luar. 

Dedico-te um sentimento que me domina 
Declaro-te um amor que nasceu no coração 
Uma paixão que procuras a muito tempo 
Pois não queres mais viver na ilusão. 

Falas-me de amor que tens na alma 
Da esperança em dias felizes viver 
Queres que seja o seu horizonte tão desejado 
E que te faças o medo esquecer. 

Não espere eu ir embora de sua vida 
Sem mesmo ter tentado viver essa paixão 
Não permita que seu destino seja controlado 
Por quem não sabe o que sentes no coração. 

Vem viver comigo esse amor 
Que nos mostra a felicidade 
Para que possamos caminhar juntos 
E não ficarmos sós com a saudade. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sábado, 12 de novembro de 2016

Ruptura



Nossos momentos foram únicos 
Nunca mais terão outros momentos assim 
Saber o que você pensa, sente, 
Saber a sua angústia e esperança. 
Seus olhos meigos 
Sensíveis e, ao mesmo tempo, sedutores, 
São as lembranças marcantes desses momentos. 
A alegria contagiante dos dias felizes 
Em contraste com sua fúria 
Nos dias de incertezas 
São as recordações de momentos que foram nossos. 
Levarei você no meu coração 
Durante a minha caminhada 
Agora em sentido diferente. 
Seu sorriso, doce lembrança, 
De sonhos que almejávamos 
Mas que não foram possíveis realizar. 
As incertezas que nos rondavam 
Fizeram acontecer à ruptura 
De esperanças 
Que sonhávamos na aurora de dias futuros. 
Cantarei a saudade 
Que de seus braços sentirei 
Assim como cantei o amor 
Que de ti eu desfrutei. 
A vida tem dessas coisas 
Ensina-nos a lembrar do que nos fez feliz 
E, você, durante esse tempo, 
Fez minha vida diferente. 
O que acontecerá amanhã 
Não pertence sabermos agora. 
Novos sonhos na jornada de sua vida surgirão 
Assim, como no meu caminho, 
Uma outra estrela há de brilhar. 
Nossos momentos 
Só nós podemos recordar! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A finalidade da vida



Posso errar, mas nunca de coração. 
Posso enganar-me, jamais enganar-vos. 
Abandonai-me, se parecer que estou errado. 
Mas, se estou certo, segue-me! 
Para onde vou? 
É a pergunta que faço agora. 
A sociedade tem mais força, 
Não mais direitos do que o indivíduo. 
Isso é a guerra, 
E nós queremos a paz. 
Isso é repressão tirânica, 
E nós queremos educação. 
Se não for assim 
Formaremos homens egoístas, 
Adoradores da matéria, 
Medíocres 
E sem futuro. 
A finalidade da vida 
Não é sermos mais ou menos felizes 
Mas, tornar o mundo 
Um lugar melhor para se viver. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Cativo às amarras da saudade



Não sei por que você se foi 
Se a saudade não te deixa ir 
Pois a solidão me acompanha 
E não consigo mais sorrir. 

As noites frias de inverno 
Trazem a solidão pertinente 
Apresentam os pesadelos 
Que perturbam minha mente. 

Quero sonhar os sonhos reais 
De um tempo de felicidade 
Mas não consigo me libertar 
Das amarras dessa saudade. 

Não entendo por que você 
Um dia, na minha vida surgiu, 
Trazendo o sol do alvorecer 
E, no fim da tarde, partiu? 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Uma paixão pior do que mil mortes



Seus olhos tão serenos e perspicazes 
Transformaram o meu viver 
Meus pensamentos buscam seu coração 
E meus sonhos anseiam o teu ser. 

A paixão que arde no meu peito 
Causa-me uma tremenda dor 
Não consigo pensar direito 
E não sei sufocar esse amor. 

Preciso me libertar dessa angustia 
Que sufoca, sem piedade, meu coração. 
Quero viver livre como os pássaros 
E não mais pensar nessa paixão. 

Viver uma paixão como essa 
É pior do que mil mortes nessa vida 
Busco me libertar dessas algemas 
Que me faz ser uma alma perdida. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

É grande o meu amor por você!


Ah! Como é grande o meu amor por você! 
E por ser grande aparece os obstáculos 
Que querem impedi-lo de existir. 
Mas, podem existir mil obstáculos, 
Que isso não fará que meu amor por ti morra. 
Percorrerei as florestas tenebrosas da vida 
E vencerei as densas trevas 
Que tentam impedir que meu amor aconteça. 
Atravessarei os maiores oceanos 
E mesmo assim não existirá águas suficientes 
Que afogue o amor que sinto por você. 
Na minha busca pelos seus olhos 
Para amenizar minha solidão 
Subirei até a montanha mais alta do mundo 
Só para te ver. 
E, quando lá estiver 
Sentindo o vento meu rosto tocar, 
Gritarei o seu nome com toda força da minha alma 
Só para ver se me ouve. 
E, se me ouvires, direi apenas uma frase: 
Eu te amo! 
E o vento que toca o meu rosto 
Levará com ele as palavras que falei 
Com a sinceridade do meu coração. 
E ele vai soprar em seus ouvidos 
Na sua intimidade vai sussurrar 
E você escutará junto ao vento 
Essas palavras do meu coração para você: 
Eu te amo! 
Ah! Como é grande o meu amor por você! 
E por ser grande você vai ouvir o vento 
Toda vez soprar em seus ouvidos, 
E não será apenas o vento, 
Mas, meu coração dizendo 
Que te ama! 
Diante deste grande amor 
Não há obstáculos 
Que possa impedir que ele aconteça. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O dia em que morri


Ali estava eu 
Deitado imóvel e frio naquele caixão 
As mãos cruzadas sobre o peito 
Roupas novas e uma linda decoração. 

Indivíduos transitavam ao redor do corpo 
Falando coisas boas a meu respeito 
Outros sorriam zombeteiramente 
Porque não me conheceram direito. 

Pessoas amadas choravam 
Deixando transparecer o sentimento 
Lembrando dos belos momentos 
Em que, juntos nesta vida, caminharam. 

Era uma noite de incertezas 
Cercada de choros e canções 
Iluminando o que fiz nessa vida 
Do sentimento e das emoções. 

Quatro braços conduziram 
O esquife para o cemitério 
Lançaram terra sobre o mesmo 
E ali acabou o mistério. 

Na madrugada fria de inverno 
De choro e rosto tristonho 
Vi que não estava no inferno 
Pois, tinha acordado do sonho. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense