"O poeta tem uma alma sublime,/ Alma que o impossível quer sonhar;/ Como um pássaro alado/ As mais altas nuvens voar". Poema: Odair José, Poeta Cacerense - Um poeta nascido às margens do Rio Paraguai expressa aqui o seu sentimento de gratidão por ser cacerense. Para todos apreciadores da eterna poesia.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Quando me banhavas em ti (Às Margens do Rio Paraguai IV)
(Às Margens do Rio Paraguai IV)
Quando me banhavas em ti
E deixava-me deslisar pelas águas
Até na areia macia parar.
Lembranças de dias tão bons
Que sinto vontade voltar
E em ti outra vez me banhar.
As águas do Rio Paraguai
Nas tardes quentes de verão
Enchia minha alma de paz
E de alegria meu coração.
Deixava-me levar pelas ondas
E na praia descansava sozinho
Não tinha tristeza comigo
Era lindo aquele caminho.
De quando era criança
Tenho muitas lembranças
Aquele por do sol tão lindo
Não me deixava perder a esperança.
Distante de ti hoje estou
Mas, contigo está meu pensamento,
Das horas que em ti me deixei cair
E ser arrastado pelo vento.
Suas águas encantadoras
Os olhos humanos faz brilhar
Pela beleza que Deus fez em ti
Para que pudéssemos admirar.
Poema: Odair
Foto: Joe (Às margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT).
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