"O poeta tem uma alma sublime,/ Alma que o impossível quer sonhar;/ Como um pássaro alado/ As mais altas nuvens voar". Poema: Odair José, Poeta Cacerense - Um poeta nascido às margens do Rio Paraguai expressa aqui o seu sentimento de gratidão por ser cacerense. Para todos apreciadores da eterna poesia.
quinta-feira, 19 de março de 2015
Que coisa malvada de se fazer
Alguém veio me dizer para não me entregar
De corpo e alma a esse amor que vi em seu olhar
Que era um jogo perigoso de se jogar
E estranha a sua forma de amar.
No meu coração eu nunca senti um amor tão forte assim
Eu nunca sonhei
Que poderia conhecer alguém como você
Por isso não tenho medo de viver
O que sinto no meu coração neste momento.
Disseram-me para não me apaixonar
Pois, você arrebentaria meu coração
Que você faz um jogo malvado de se jogar
Que faz-nos sonhar e depois nega este amor
Deixando apenas a saudade em seu lugar.
Mas, eu nunca senti um amor assim
Eu nunca sonhei
Que poderia conhecer alguém como você.
No meu sonho o mundo estava em chamas
E só você poderia me salvar.
E eu procurava você e chamava pelo seu nome
Na esperança de você vir me buscar.
Seus olhos lindos estavam em minha mente
E seu sorriso me dava forças para caminhar.
Eu sei o que sinto no meu coração
O quanto te quero e o quanto me faz falta
Isso é o que sei neste momento.
O resto são conjecturas,
Coisas que não sabemos.
Eu tenho certeza do amor que sinto por você.
Amor que não pede nada em troca
Que deseja você só para mim
Mas, que sabe esperar e sonhar.
Essa é a certeza que tenho.
Se você vai me amar ou não,
Se vai me fazer feliz ou sofrer
Só o tempo pode responder.
Quero deixar-me navegar no brilho do seu olhar
Sem medo de me perder na jornada.
Que coisa malvada de se fazer
Olhar para mim com esse olhar sedutor
Fazer-me sonhar com você
E negar-me o seu amor.
Poema: Odair
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Boa Noite Odair, nas relações amorosas não se antecipa resultados, para sabermos se vai dar liga ou não precisamos mergulhar na relação para vermos se as promessas haverão de se fazer cumprir ou não, parabéns pelo redundante poema, um abraço, MJ.
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