segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O cair mansinho de uma chuva fria


Nada importa na vida 
Mais do que ver o alvorecer 
De um novo dia 
Após uma noite de tristeza. 

No horizonte 
Ao esperar o sol 
Contemplamos o cair mansinho 
De uma chuva fria. 
Em cada gota a molhar 
O corpo ainda quente da cama 
Vemos a esperança 
De uma nova realidade. 

Não vou chorar dessa vez 
Não vale a pena derramar 
Minhas lágrimas 
Por quem não sabe amar. 
Lamentar não é preciso. 

A vida ensina lições preciosas 
Colhemos os frutos 
Das sementes que plantamos. 

Aos poucos meu corpo 
Vai ficando molhado. 
O frio espanta o medo 
E minha alma é lavada. 
Com isso sinto a liberdade 
De uma alma livre 
A voar silenciosamente 
Rumo ao infinito. 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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