Nada importa mais
E nem mesmo ligo para o que pensam a meu respeito.
Dos meus olhos nem lágrimas escorrem
E não me preocupo com o tempo que passa lentamente.
Não há dor e nem ressentimento
Apenas uma saudade
De um tempo que passou
E marcou a minha vida.
Tudo foi maravilhoso
Os sonhos construídos e imaginados
Nas noites de solidão
Já não são lembrados por mim.
Nem posso dizer que não posso te esquecer
Porque, na verdade, nem lembro mais como você é.
Tudo faz parte de um passado tão remoto
Que não vivo a pensar.
São águas passadas
Lembranças levadas pelo vento
Uma viagem sem volta.
Deixo-me descansar da minha dor
E procuro olhar para o horizonte
Onde há uma esperança de um amor.
E assim deixo-me caminhar lentamente
Pelo caminho que me conduz ao infinito
Desse amor que ainda não conheço.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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