quarta-feira, 24 de abril de 2024

Loucura que me faz sonhar

 Um turbilhão de sonhos e desejos sem fim, 
Me vejo preso por ti em uma louca paixão. 
Teu sorriso, um sol que brilha no meu céu, 
Teus olhos, estrelas que me inspira o coração . 
 
Um desejo incontido, um fogo que não se apaga, 
Por ti, minha musa, minha linda que faz sonhar. 
Teus cabelos, como seda, que o vento acaricia, 
Teu perfume, doce como a brisa a me conquistar. 
 
Loucura que me consome, loucura que me faz sonhar, 
Por ti, desejo que não consigo esconder. 
Teus lábios, promessa de um beijo que almejo, 
Teu toque, anseio que em meu peito quero viver. 
 
Ah, como é insano este amor que me consome, 
Como é louco este desejo que me atormenta. 
Por ti, minha musa, minha fonte de inspiração, 
Um desejo incontido, uma louca paixão aumenta. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Apenas um olhar e um sorriso

Quando vi o seu olhar, 
Senti como se estivesse olhando 
Para algo verdadeiramente mágico. 
Há uma profundidade nele que me fascina, 
Como se cada olhar 
Contasse uma história diferente, 
E eu não consigo deixar de me perder 
Nesse oceano de mistério e beleza. 
 
E seu sorriso... 
Ah, seu sorriso é como um raio de sol 
Em um dia nublado. 
Ele ilumina tudo ao seu redor, 
Trazendo alegria e calor 
Para todos que têm a sorte de presenciá-lo. 
É contagiante, 
E me faz sentir 
Como se o mundo fosse um lugar melhor 
Só por você estar nele. 
 
É incrível como você 
Consegue transmitir tanta emoção 
Com apenas um olhar e um sorriso. 
E é por isso 
Que não posso deixar de admirar cada detalhe seu, 
Pois em cada um deles 
Encontro algo especial e único 
Que me encanta mais e mais a cada dia. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Essa saudade que me invade

Saudade é uma palavra 
Que carrega o peso de muitas emoções e lembranças. 
Sentir saudade 
É como ter um pedaço do coração vagando por aí, 
Buscando algo que já não está presente. 
Hoje, sinto uma saudade imensa, 
Daquelas que apertam o peito 
E fazem os olhos brilharem com lágrimas, 
Porque sinto falta de você 
De uma maneira que é difícil de explicar em palavras. 
Cada momento, 
Cada riso compartilhado, 
Cada abraço dado, 
Tudo isso está aqui, 
Ecoando em minha mente e em meu coração. 
A saudade é a lembrança de algo que foi bom, 
Algo que foi especial, 
E é por isso que dói tanto. 
Então, hoje, em meio a essa saudade que me invade, 
Eu só queria dizer 
O quanto sinto falta de você 
E de tudo que vivemos juntos. 
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

domingo, 21 de abril de 2024

Tiradentes

Nas terras de Minas, um homem destemido, 
Tiradentes, firme, fez sua voz ecoar. 
Contra a opressão, ele se mobilizou 
Um mártir de uma luta, que nos faz lembrar. 

Nas minas de ouro, em céu de esplendor, 
Nasceu a coragem, a força e a determinação. 
Pela liberdade, o grito ecoou, 
Nas veias do povo, um esperança no coração. 

Com bravura e força de vontade, 
Tiradentes marchou contra os opressores. 
Com palavras, e sonhos vivos no olhar, 
Desafiou a tirania de malfeitores. 

Nas praças e ruas, sua voz ecoava, 
Os sonhos de um Brasil que se libertava. 
Em cada esquina, em cada coração 
O desejo da emancipação acalentava. 

Mas o destino, às vezes, é cruel, 
E a trama da história se fez traição. 
Tiradentes, símbolo de resistência, 
Foi tratado como líder da conspiração. 

Nas noites que se seguiram na história 
Sua causa nunca foi derrotada. 
O que ficou foi o símbolo da ousadia, 
Na alma, um chama da utopia sonhada. 

Na forca, sua vida foi interrompida, 
Mas sua mensagem, ainda mais forte ficou. 
Tiradentes, mártir da liberdade, 
Na memória do povo, mais forte ecoou. 

Seu nome ecoa nos ventos de Minas, 
Na voz do povo, nas páginas da história. 
Tiradentes, símbolo da liberdade da nação, 
Para sempre estará na nossa memória. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 20 de abril de 2024

Armadilhas ou ratoeiras

Não existe atraso debaixo dos seus olhos 
Se você consegue ver além das aparências 
Nem mesmo o pior dos pesadelos noturno 
Podem afastar a sua segurança interna 
Se souber cuidar da sua mente insana 
Tornar-se-á um enrijecido atalaia moderno. 

Eu digo isso com toda convicção 
Porque ninguém se importa mais com a maturidade 
São robôs controlados por mãos trêmulas 
De bêbados espalhados pelas salas vazias 
Um tempo que custa muito caro 
Para todos aqueles que esperam uma saída. 

Toda a existência sufocante perde seu sentido 
Quando descobrimos o esconderijo secreto 
Quando a alma tem seus segredos revelados 
Não se pode esconder uma luz debaixo da coberta 
Nem dos olhos perspicazes de bisbilhoteiros 
E, então, tudo vem a tona no momento errado. 

Existe nos cantos lúgubres da sociedade 
Pessoas que destilam inverdades o tempo todo 
Espalham mentiras glamourosas que corroem 
Esses são os assassinos reluzentes 
Que convivem entre nós e sorriem durante o dia 
Planejando o seu crime para o crepúsculo. 

Aqui está um fiel retrato de nossos reflexos 
Uma odisseia corriqueira de um mundo em convergência 
Não podemos saber ao certo o que há no caminho 
Se são apenas armadilhas ou ratoeiras desarmadas 
Todo dia esconde-se uma sinfonia sinistra 
E um esquartejador de calendário na escuridão. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Onde vão os velhos quando ficam velhos?

Quando o tempo tece seu manto de prata, 
E os anos deixam marcas em tua pele, 
Para onde vão os velhos, quando parece ser o fim? 
Para o reino da memória, onde o tempo é eterno, 
Onde as lembranças dançam em suave reverência, 
E os sorrisos são tesouros guardados com carinho. 
 
Para onde vão os velhos quando os passos fraquejam, 
E os olhos buscam horizontes já distantes? 
Vão para o abraço sereno do entardecer, 
Onde o sol se despede com ternura, 
E a lua os embala com sua luz cintilante, 
Na melodia suave dos sonhos que se constroem. 
 
Para onde vão os velhos quando as histórias se acumulam, 
E as páginas da vida começam a virar mais devagar? 
Vão para o jardim secreto da sabedoria, 
Onde cada flor guarda um segredo, 
E cada árvore sussurra uma lição, 
Em um eco suave que ressoa pela eternidade. 
 
Para onde vão os velhos quando o tempo os chama, 
E a jornada terrena chega ao seu ocaso? 
Vão para a imensidão do amor que os cerca, 
Onde cada lágrima é enxugada com ternura, 
E cada adeus é apenas um até breve, 
No eterno ciclo de renovação e gratidão. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Incoerência fantasiosa absurda

Tudo é uma ficha a ser preenchida 
No calor de um verão escaldante 
Ou em uma manhã gélida e tórrida 
Quando não se sabe muito bem o destino 
E a porta parece estar sempre trancada 
Para que ninguém saiba o que tem do outro lado. 

Uma civilização lá embaixo grita 
Acenam com suas mãos levantadas para que pulem 
Mas quem olha do alto parece ver apenas o abismo 
Com sua bocarra totalmente escancarada 
E não se sabe se alguém conseguiu voltar de lá 
Porque todas as almas ficaram no esquecimento. 

No alto de uma torre uma antena parabólica 
Parece estar de ouvidos abertos ao infinito 
Buscando saber as últimas informações 
Que saem das salas secretas do submundo 
Com as coordenadas das bombas atômicas 
Que haverá de varrer o planeta um dia. 

Uma moça com seu fone de ouvido e olhar fixo na tela 
Não percebem o furo no acento do ônibus 
Quando saiu para trabalhar nesta manhã 
E nem os olhares maliciosos de alguns homens 
Enquanto ela se sentava despercebidamente 
Para que pudesse chegar em seu local de trabalho. 

Pode-se perceber uma certa mediocridade cosmopolita 
Nas classes médias que perambula pela cidade 
E um coma profundo nos rostos pálidos do proletariado 
Que revela uma angústia velada nas faces felizes 
Que estão estampadas nas páginas das redes sociais 
Revelando uma incoerência fantasiosa absurda. 

Alguém até pensa que na próxima esquina 
Encontrará algo melhor do que o que viu até agora 
Mas tudo não passa de um ledo engano superficial 
De uma geração que já não consegue enxergar 
Nem mesmo um palmo diante dos seus narizes 
Atolados que estão nas telas de seus smartphones. 

Tecnologias que possibilita o estabelecimento 
De mentiras cotidianas para mascarar a realidade 
Tudo é fabricado para enganar e ludibriar 
Os que desejam apenas uma falsa sensação de felicidade 
E são contemplados com as propagandas comerciais 
De mentiras que possam realizar os seus sonhos. 

Esse pode ser apenas um discurso de um cara comum 
E você pode ignorar completamente 
Não me importo de jeito nenhum com isso 
Mas a realidade além das aparências 
Um dia ou outro há de ser esclarecida para todos 
Porque é assim que a vida segue o seu curso. 

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 18 de abril de 2024

A trágica paixão de Sansão

Em tempos bem antigos, 
Na terra de antigas areias, 
Uma história de amor e dor, 
Em tragédias tecidas, no espreitar da serpente 
Sansão, um herói, forte e destemido, 
Se rendeu aos encantos de um amor ardente. 
 
Seus olhos se cruzaram 
Com uma beleza divina, 
Dalila, cujo sorriso brilhava 
Como estrelas cristalinas. 
Em seu doce abraço, Sansão encontrou paz, 
Mas desconhecia o destino que lhe aguardava, tão voraz. 
 
Os laços do amor 
Os uniram em ternura, 
Mas Dalila, com astúcia, 
Escondia segredos em sua doçura. 
Seduzindo Sansão, ela descobriu seu segredo, 
O poder em sua força, que era sua maior armadura. 
 
Com traição nos lábios 
E um coração cruel, 
Dalila entregou Sansão aos inimigos, 
Esse era o seu papel. 
Cegado pela paixão, ele não viu o laço se apertar, 
E em sua queda, a tragédia veio o encontrar. 
 
Os filisteus o prenderam, 
Sua força foi debilitada, 
E seus olhos vazios 
Refletiam a jornada malograda. 
Mas em seu último suspiro, uma súplica ao céu ergueu, 
Pedindo forças para vingar o que lhe aconteceu. 
 
Na sua partida, 
Sansão encontrou redenção, 
Seu amor foi sua ruína, 
Mas também sua sincera oração. 
A paixão cega pode levar ao abismo mais profundo, 
E mesmo os mais fortes sucumbem 
Quando o coração é moribundo. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

terça-feira, 16 de abril de 2024

A parte fraca do coração

Agora nem adianta querer esconder 
Qualquer um pode ver 
Estampado em seus olhos 
A insegurança que tanto tentou camuflar 
E não conseguiu. 
 
Pode-se notar em seu olhar 
O desejo que nutre por ela 
Não consegue nem disfarçar o sentimento 
Quando a vê caminhar 
Por entre as pessoas na multidão. 
 
O coração sempre inquieto 
Se resguardando de outra ilusão 
Não conseguiu conter o desejo 
Que surgiu ao se deparar com aquele olhar 
Com aquela tentação em forma de gente. 
 
Há que convir comigo 
Que nem tudo é do jeito que pensamos 
Sempre há uma possibilidade 
De as coias acontecerem de outra forma 
Do que aquela que planejamos. 
 
Isso eu consigo perceber 
Na forma singela que balança seus cabelos 
Como se o mundo lhe pertencesse 
E pudesse invadir qualquer coração 
A hora que bem entendesse. 
 
A verdade é que ninguém 
Deveria sofrer por um amor não correspondido 
Mas ninguém consegue dominar seus impulsos 
Seus desejos mais sombrios 
Sempre serão a parte fraca do coração. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

segunda-feira, 15 de abril de 2024

O lamento do sofrer

Nos versos que tecem a dor do peito, 
O amor se desvela em pura agonia, 
Rasgando a alma, num eterno defeito, 
Como chama que arde em noite sombria. 
 
É fogo que consome sem piedade, 
Ardendo em labaredas de saudade, 
Nas veias, um rio de angústia a correr, 
Ecoando o lamento do sofrer. 
 
Ah, como é doce e amargo esse tormento, 
Que dilacera a alma num momento, 
Fazendo da paixão um doce veneno. 
 
Mas no fundo desse abismo a brilhar, 
Há uma luz, um suspiro a clamar, 
Que o amor, por mais que doa, é sempre pleno. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

O fim do mundo bate à porta

As percepções são inconstantes 
Não se sabe ao certo o que se pensar 
O fim do mundo bate à porta 
O fim de uma geração 
Que poderia ter sido diferente 
Uma só pessoa consegue destruir milhares 
Mata-se o inocente por ninharias 
E a violência é a palavra do dia 
Onde estamos na escala mundial 
E para onde foi a nossa humanidade? 

As percepções são realistas 
A ponto de confundir os pensamentos 
Não se encontra mais alguém sério 
Que possa colocar ordem na sociedade 
Apenas falsos mestres ensinam heresias 
Para um público apaixonado por mentiras 
E o que podemos fazer a respeito 
Quando ninguém quer saber de nada? 
Larga mão de ser idiota! 
Grita alguém no meio da multidão 
E ninguém quer ouvir essas asneiras 
Então seguem o seu caminho 
Como ovelhas para o matadouro. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

sábado, 13 de abril de 2024

Eu posso dizer não!

Pare de contar as horas 
Ignore todos esses minutos 
Viva como se o tempo não existisse 
Liberte-se das amarras 
Dos grilhões que te prende 
A este miserável mundo 
Ouça que o sol fala uma língua estranha 
A serpente voadora ejacula veneno 
E sua mente é devorada 
Por pensamentos indescritíveis 
Onde tudo é cinza e descascado 
Como se não bastasse a violência 
Que arranca as entranhas e vísceras 
Dos escravos da mentira. 
Tudo bem que não foi assim 
E você quase me convenceu 
Mas não acredite em mentiras 
Não, vocês jamais comprarão 
A minha massa cinzenta 
Os meus pensamentos são secretos 
Não conseguirão detectá-los 
Não mesmo 
Eu posso dizer não 
E vou falar não 
NÃO! 
Vocês não vão comprar a minha liberdade 
Não tenho medo de vocês 
Não vou me curvar a esses impropérios 
Não vou me calar diante dessas atrocidades 
NÃO! NÃO! NÃO! 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

Não era brincadeira

Parecia brincadeira 
Mas não era 
Era mais sério do que podia pensar 
O coração já se encontrava 
Outra vez sem direção 
Os olhos dela o enfeitiçou 
Roubou-lhe a paz de outrora 
E todos os seus planos 
Foram-se por água abaixo 
O sorriso dela tão sedutor 
Foi a causa de sua perdição 
E por quem deixou-se levar 
Em direção ao desconhecido 
Onde o amor reserva suas surpresas. 

 Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quinta-feira, 11 de abril de 2024

A angústia de Caim

Na sombra do crepúsculo, em terras distantes, 
Caim peregrina, alma em tormento, 
A angústia dilacera, são cruéis feridas 
Que oprimem o coração, sem alento. 
 
O fardo da inveja, semente do mal, 
Em seu peito ecoa, cruel e insano, 
A disputa interna, uma tempestade, 
Que o arrasta ao abismo, num trágico engano. 
 
Entre a luz e a sombra, sua alma debate, 
O amor fraternal, a dor que dilacera, 
A raiva voraz, a culpa que o aflige, 
Em conflito constante, a luta desespera. 
 
O olhar para o irmão, adensado em inveja, 
Semeia a semente do ódio profundo, 
E o coração, em desespero, se queixa, 
Ao destino cruel que lhe é imposto neste mundo. 
 
Caim, filho de Adão, irmão de Abel, 
Sente o peso da escolha, o peso do destino, 
Num embate de paixões, num turbilhão cruel, 
Entre o amor e o ódio, se perde no desatino. 
 
Na solidão da noite, sob as estrelas frias, 
Caim enfrenta o tormento, a angústia avassaladora, 
Na alma dilacerada, a batalha é sombria, 
E o sangue fraternal manchará a história agora. 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Fascinante

Aos poucos você sorriu 
Venceu a timidez inicial 
Abriu aquele sorriso 
Encantador 
Sedutor 
Singelo e belo 
Como a beleza do por do sol 
E mostrou 
O quanto és incrivelmente bela 
Com o sorriso mais lindo 
Que os olhos podem ver. 
Difícil é não se apaixonar 
Não ser seduzido 
Por tão fascinante sorriso 
Que faz o mundo 
Ser um lugar desejável de viver 
Porque no seu sorriso 
Vejo a esperança renascer! 
 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense