Ela atravessa o ar, desarruma o silêncio
E faz meu coração esquecer o próprio ritmo.
Quando você está perto,
O tempo tropeça,
E cada batida no peito é um aviso:
Algo vivo acontece aqui.
Não é alarde, é vertigem.
Um susto doce,
Como se o coração reconhecesse em você
Um lugar onde já esteve
E jamais esqueceu.
Você não toca,
Mas tudo em mim responde.
E o coração, traidor da calma,
Bate mais forte
Toda vez que sua presença existe.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

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