quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O dia em que o filho pródigo voltou



O sol ofuscava sua visão quando olhou para o céu
O estômago revirava de fome
E desejava alimentar-se do alimento dos porcos.
Lembrou-se, então, da casa do pai
Porque deveria continuar naquele sofrimento
Se na casa do pai poderia ter uma vida melhor?
Tudo que o mundo lhe oferecera
Não passou de ilusão
E sofrimento.
Foi então que tomou a atitude
E resolveu voltar para casa.
Não sabia como seria dessa vez
Mas, sabia que só de estar em casa
Seria feliz.
Foi uma alegria imensa
Quando o velho pai viu o filho de volta ao lar.
Todos os dias ele olhava por cima dos montes
Na esperança de ver o filho voltar
E agora o têm em seus braços.
Coloque nele o melhor vestido
O anel no dedo
E sandálias em seu pés.
Esse meu filho estava morto e reviveu
Estava perdido e foi achado
Que haja festa.
Esta é a minha história.

Poema: Odair

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