Às noites são silenciosas quando quero pensar.
Não ouço a respiração dos meus próprios medos.
Deixo-me levar pelo silêncio da minha alma
Que busca alívio para a dor interna.
De dia foram os sorrisos.
Mas, à noite trás consigo a angústia de uma solidão
Que permanece no vazio da alma.
Lá no fundo,
O que quero é ter a liberdade de deixar escapar
Pelos meus dedos as ilusões
Escondidas dentro do coração.
Lá fora as estrelas brilham
E o vento sopra as folhas.
Parece fazer frio.
Mas, eu me escondo por entre os lençóis de cetim
Na esperança de não sofrer.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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