sexta-feira, 18 de março de 2016

Derradeiro suspiro de amor


No silêncio da noite 
Nas pontas dos pés 
Sorrateiro 
Adentrou o quarto escuro. 
Na esperança de encontrar 
Aquela que o desprezou 
Derradeiro 
Suspiro de amor. 
O frio que percorreu seu corpo 
Já demonstrava agonia 
Desespero 
De uma vida sofrida. 
Ela já não estava lá 
Pois havia partido 
A chave 
Havia destrancado a porta! 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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